Unchained escrita por LouisPhellyppe


Capítulo 19
Secret Couple


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal :D

Eis aqui o primeiro capítulo do segundo ato. Como disse, todos os capítulos a partir daqui terão mais de 3000 palavras então acho que dá pra aproveitar bastante u.u

Boa leitura meu povo ♥



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Duas semanas se passaram após o combate no Reino Unido. Foi o tempo suficiente para eu me recuperar de meus ferimentos externos e internos. Quer dizer, apenas os físicos.

Algumas horas após o confronto, uma equipe das Forças Unidas chegaram de Helicóptero para resgatar Fernando e apreender Drogoz. Eles disseram que sabiam nossa localização por um sinal que Barik havia mandado, só não sabemos como.

Androxus e Skye fugiram antes que chegassem, para não ter mais problemas. Prometi que ainda iria encontra-lo para recompensa-lo por ter salvo minha vida, mesmo ele dizendo que não merecia isso, pelo que aconteceu a Fernando. Ele estava se culpando sobre isso.

Voltei para minha casa e encontro as coisas bem organizadas e até o Sr. Capitão com o pelo mais brilhoso do que eu o deixei. Aparentemente eles cuidaram bem de tudo.

Recebo uma carta das Forças Unidas em que eles revelam não ter encontrado o corpo de Barik e nem o núcleo de I.A do Rei Bomba. Nesse momento começo a me perguntar o que realmente aconteceu com o engenheiro.

No dia seguinte viajo para a Espanha para me reencontrar com Fernando e ver como estava sua recuperação. Mas ao vê-lo fui surpreendida por uma terrível notícia. Ele ficou paraplégico.

Bolt estava junto dele esse tempo todo o dando apoio, ajudando em sua recuperação física e tentando na recuperação psicológica, o que parecia impossível. Então era hora de eu tomar alguma atitude.

Espanha - 9 de Dezembro de 2022

— Olá senhorita Maeve. Veio visitar o senhor Fernando, certo? - Dizia a recepcionista do hospital.

— Sim. Ele teve alguma evolução nesses quatro dias que não apareci? - Pergunto estando pensativa.

— Se está se referindo as pernas...não. - Ela expressa preocupação em seu olhar.

— Eu imaginei. - Digo pegando o crachá de visitante e seguindo para o corredor.

— Mas em compensação... - Ela começa e me faz parar antes de entrar no corredor. - ...ele aparenta estar um pouco mais entusiasmado nesses dias. Aparentemente recebeu uma visita inesperada. - Ela diz abrindo um pequeno sorriso no rosto.

— Uma visita? - Arregalo os olhos e me pergunto falando baixo. - Obrigado, vou conversar com ele. - Respondo seguindo para o corredor até a porta de seu quarto. - Seu pai talvez? Não acho possível que seja sua irmã e ninguém mais passava por minha cabeça.

Chego a porta do quarto com a chave e a destranco. A luzes estavam apagadas, mas o quarto estava sendo iluminado pelo sol de fim de tarde que invadia pela janela.

— Maeve. Você veio! - Comemora Bolt voando em minha direção.

— Demorei muito? - Digo entrando sorrindo no quarto e olhando para a pequena esfera flutuante.

— Você não vai acreditar quem veio nos visitar. - Diz Bolt seguindo para trás das cortinas que ficavam a esquerda da cama de Fernando, ela cobria a visão de quem abrisse a porta.

Mas o que mais me surpreendeu nesse momento, era a mesa de canto do quarto ter um lindo vaso com lindas flores. Vou seguindo até passar da cortina e vejo Fernando sentado na cama enquanto conversava com ela. A princípio fiquei um pouco assustada pela surpresa, mas imaginava qual era a intenção da visita.

Ela estava sentada em uma poltrona do lado de sua cama, enquanto conversava distraída com ele. Os dois tinham um pequeno sorriso no rosto. Ao me ver, ela cora imediatamente e levanta com a cabeça baixa. Estava vestindo um sobretudo fechado que iam até os joelho, junto de uma calça jeans e botas de couro.

— Hm...Bom...Olá? - Diz Skye demonstrando estar muito envergonhada ou não preparada para me encontrar.

— Olá. - Respondo com um olhar surpreso. Nesse momento Bolt volta para o colo de Fernando.

— Eu...não sei se deveria me encontrar com você aqui. Acho que não é o momento certo para nos vermos. Você ainda deve me odiar por tudo o que fiz. - Ela responde com o olhar e o tom de voz baixo. Ela parecia ser o tipo de pessoa que não pediria desculpas nem se soubesse que tinha culpa de algo.

— Então é você que vem o visitando esses dias? - Pergunto olhando para seu rosto ainda surpresa, enquanto Fernando apenas assistia esse reencontro.

— Sim. Eu...eu...já estava de saída, sabe? Não queria arrumar mais problemas. - Ela diz enquanto voltava o olhar para mim e coloca uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

— Mas não faz muito tempo que você chegou. - Diz Fernando com o sorriso desaparecendo do rosto, me deixando mais surpresa ainda. - Maeve, você se importaria se ela pudesse ficar com a gente por mais um tempo? - Ele me pergunta abrindo novamente um pequeno sorriso no rosto.

O que me surpreendeu mais ainda, não era o fato dele estar insistindo pela presença dela ali. E sim que ele aparentava estar feliz por isso.

— Claro que não. Eu cheguei apenas agora, não queria interromper os dois. - Digo inocentemente me referindo ao encontro dos dois. Mas claramente eles se entre-olharam com vergonha por imaginar que eu estava me referindo a eles estarem ocupados de outra forma.

— Viu? Eu disse que ela entenderia. - Ele cochicha para ela quando eu viro as costas para ir em direção a mesa com uma bandeja de torradas.

— Eu ouvi isso. - Levanto a mão ainda de costas com uma torrada já na boca. Em seguida abro o frigobar e pego um suco de caixinha. Puxo outra poltrona que ficava do outro lado da sala para a frente de sua cama e sento olhando para a janela assistindo o por do sol. A visão de seu quarto era linda.

Noto que por alguns segundos eles apenas ficam se encarando envergonhados sem dizer nada. Como se eu tivesse interrompido uma conversa pessoal.

— Está realmente bem entre vocês? Eu interrompi algo? - Digo com a boca ainda cheia.

A garota fica mais rosa de vergonha que meu cabelo. Ele apenas vira o rosto para ou outro lado também com vergonha.

— Nã...não...claro que nao. Ela responde sinalizando não com as duas mãos.

— Bolt? - Serro o olhar para o pequeno robô. Que me ignora começando​ a tocar as músicas que costumava colocar das outras vezes.

Apenas a música se ouve durante alguns segundos e não aguentando esse clima, aceito mudar de assunto.

— O que te fez querer visitar ele? - Pergunto a olhando nos olhos, sem pensar que soou rude.

Ela abaixa a cabeça e começa. - Eu não devia ter tratado os dois como tratei durante esse tempo. Tentei te matar 2 vezes e despista-lo durante 6 meses. Fui ambiciosa demais em busca de Bolt que acabei me deixando levar pelo ódio e acabei descontando em pessoas que poderiam me ajudar. - Ela aperta as mãos entre suas pernas.

— Para que precisava de Bolt? - Questionei duvidosa.

— Pouco antes de encontrar com vocês no trem, descobri que o suposto engenheiro havia criado uma máquina capaz de encontrar qualquer pessoa no mundo. - Ela diz olhando para Bolt.

— E você queria encontrar seu irmão. - Completo olhando em seus olhos. Ela parecia um pouco intimidada sempre que me via a fitando com os brilhantes olhos azuis.

— O dragão havia me dito que ele morreu, mas não consegui aceitar aquilo. Fiz tudo o que pude para encontra-lo novamente. Mas quando cheguei perto, ele que me encontrou. - Ela termina pensativa com um pequeno sorriso no rosto.

— Aonde ele está agora? - Pergunto colocando na boca mais uma torrada e o canudo do suco.

— A uns dias ele me disse ter algumas contas a acertar com o Reino Unido. Desde então não tenho o visto.

— Entendo. - Digo olhando para janela enquanto penso. - Quando os conheci, tive raiva de você e medo de seu irmão. - Ao ouvir, ela engoliu em seco. - Mas hoje eu fico feliz por estarem bem e terem se encontrado novamente. - Todo aquele mal sentimento que tinha por ela, realmente estava passando.

— Eu passei essas duas semanas me esforçando para ter coragem de olhar para você novamente. Não por medo, mas por tudo o que fiz a você. Me arrependo de tudo. Eu sinto muito. - Ela diz falando baixo e abaixando a cabeça.

Ao sentir a sinceridade em suas palavras, levanto de minha poltrona e vou até a dela. Ela levanta o rosto e me olha nos olhos. Conseguia notar que ela estava segurando lágrimas. Em seguida estico a mão direita para ela e abro um pequeno sorriso.

Ao ver isso, noto que ela começa a lacrimejar e pega em minha mão. Mesmo ela estando sentada, a puxo para ficar em pé e a abraço. Sinto bem devagar suas mãos também se envolvendo em minhas costas.

— Eu te perdoo! - Digo de olhos fechados durante o abraço.

Ela me aperta um pouco e apóia seu queixo em meu ombro. - Obrigada. - Responde enquanto sinto suas lágrimas caindo em meu ombro.

Em seguida a solto e olho novamente em seus olhos. - Fico feliz por estar do nosso lado agora.

— Estarei. - Ela responde secando as lágrimas.

Em seguida olho para Fernando que está com um sorriso no rosto. Isso me deixa bem feliz, por não ter o visto sorrir durante essas duas semanas. Volto para minha poltrona e sento. Ela também se senta e eu começo a ver que a noite havia caído e as estrelas surgiam bem poucas ao céu.

— Eu amo o céu no Inverno. - Digo para eles.

— Ah, já ia me esquecendo. - Começa Fernando. - Um dos agentes das Forças Unidas veio me visitar a dois dias e disse que devemos nos apresentar no quartel general na França, para fazermos o relatório da missão. - Ele completa abaixando um pouco a cabeça. Não parecia muito feliz em relação as Forças Unidas por conta de sua nova deficiência.

— Fer, como você está se sentindo? - Puxo a poltrona para seu outro lado e apoio meus cotovelos em sua cama.

— Não sei dizer. Fisicamente posso dizer que meus ferimentos já foram estabilizados por conta da regeneração do soro. A não ser por esse único detalhe. - Ele se referia as pernas.

— Você já deve saber né? - Pergunto para Skye.

— Sim. - Ela responde olhando para ele e pegando em sua mão. Ele cora imediatamente. Mais uma vez reparo mas não comento.

— Eles também me avisaram. E eu fiz um pedido para eles. Quando se sentir melhor, vamos juntos nos apresentar para o relatório, certo? - Digo sorrindo para ele.

— Tudo bem. - Ele sorri de volta.

— É muito bom ver você feliz. Você não tem ideia o como isso também me anima. - Digo me encostando novamente na poltrona e olhando em seus olhos.

— Obrigado, acredito que as coisas vão melhorar. - Ele responde me olhando mas ao mesmo tempo, noto que ele segura firme a mão de Skye, como ela havia feito.

Ao ver isso, meu sorriso fofo se passa para um sorriso indiscreto e não resisto mais em não perguntar. - Mas então. O que realmente está havendo entre vocês dois? - Entrelaço os dedos embaixo de meu queixo, querendo parecer inocente.

Os dois ficam totalmente rosados de vergonha, mais uma vez. Se entre-olham e parecem estar pensando em respostas, mas sem conseguir dizer nada.

Para minha enorme frustração sobre conseguir essa resposta, a porta do quarto abre e uma enfermeira entra indo em nossa direção.

— Garotas, sinto muito em interromper, mas fui pedida para avisar que o horário de visita foi encerrado por hoje. Mas podem voltar amanhã cedo se quiserem. - Ela diz com um sorriso simpático no rosto. Eu olho desapontada para ela e em seguida serro o olhar em direção aos dois, como quem estivesse dizendo: "Vocês deram sorte dessa vez!"

— Entendemos. Muito obrigado pelo aviso. - Diz Skye levantando da poltrona sem soltar a mão dele.

A enfermeira sai do quarto deixando nós 3 e Bolt a sós novamente.

— Então... - Começa Fernando.

— ...por hoje é só. - Completa Skye. Soltando sua mão e seguindo em minha direção. - Vamos? Ela diz olhando para mim.

Já estava ficando chato eles querendo esconder algo que estava na cara. Começo a me irritar aos poucos, cruzo os braços e olho em seus olhos seriamente. Ela engole em seco e mais uma vez fica rosa.

— Sério isso? Vocês querem que eu vire de costas por acaso? - Digo calmamente olhando em seus olhos séria porém decepcionada.

— Do...do que você está falando? - Ela me pergunta entre gaguejos.

Olho para os dois e descruzo os braços. - Eu sei que tenho 16 anos, mas não sou tão inocente assim. Acha que não reparei em todo carinho que estão tendo um com o outro? - Fico de cara emburrada como uma criancinha.

Eles não sabiam aonde enfiar a cara de vergonha.

— Uou. Plot Twist! - Diz Bolt aparentemente surpreso.

— O...o que...quer dizer? - Skye gagueja mais ainda.

— Vocês não vão se beijar? - Coloco a minha maior dúvida para fora. A sensação era de ter me livrado de um elefante nas costas, mesmo sendo apenas uma "pulga atrás da orelha".

Em seguida vou até o frigobar novamente e pego mais dois sucos de caixinha, guardando um no bolso. Me encosto no balcão e cruzo as pernas esperando a novela deles acabar. Eles voltam a se encarar sem dizer nada.

— Temos que ir embora. - Digo para ela com o canudo do suco na boca.

De uma vez ela vai em direção a ele e segura seu rosto com a mão esquerda. Em seguida fecha os olhos e o da um beijo rápido, porém terno. Enquanto isso eu assistia, de alguma forma satisfeita por saber que devia ser isso que o estava deixando bem por esses dias. Eles separam as bocas se olhando e eu interrompo.

— Ta, agora já deu. Precisamos ir. - Digo indo em sua direção e o dando um abraço e um beijo na bochecha. - Amanhã vocês podem aproveitar mais disso. E Bolt, amanhã quero uma lista com gráficos sobre os batimentos cardíacos de Fernando nos últimos 4 dias incluindo com hoje. - Digo com autoridade deixando eles mais uma vez corados.

— Pode deixar. - Ele responde.

— Até amanhã meus fofos. - Digo com certo tom de ironia.

— Tchau. - Diz Skye acenando com as mãos para Fernando enquanto vou a empurrando pelas costas até a porta. Fecho a porta e respiro fundo.

Fomos seguindo juntas pelo corredor até a recepção. Ao sairmos do hospital, vamos indo em direção a estação de trem que não ficava muito longe e vejo que ela ainda aparenta estar no mundo da lua, como ficou quando o beijou.

— Para onde você vai? - Pergunto a tirando do transe.

— Bom, vou procurar alguma estalagem que eu consiga passar a noite com... - Ela enfia a mão no bolso e tira duas notas amassadas e algumas moedas. -...algumas moedas talvez. - Ela completa abrindo um pequeno sorriso com vergonha.

— Sério? - Olho para ela como se não acreditasse.

— Eu meio que tô hospedada pelas redondezas desde que ele foi encaminhado para esse hospital. - Ela revela abaixando a cabeça.

— Hmm. Nesse caso, hoje é seu dia de sorte. Conheço um lugar não muito perto daqui, mas que pode passar a noite de graça. - Digo tendo uma ideia.

— Sério? E onde seria? - Ela pergunta curiosa.

— Em minha casa, é claro. - Digo sorrindo para ela.

— Mesmo? - Ela me olha tentando esconder um sorriso no rosto.

— Sim, temos que ir logo se não vamos perder o trem. - Digo pegando em sua mão e apertando o passo. Vendo por esse lado, também estava feliz por ter alguém com quem dividir a casa pela noite.

Ao entrarmos no trem, vamos procurando algum lugar para sentar. Ela aparentemente também está feliz com a ideia, por mais que ainda não totalmente confortável.

Ela ainda não me conhecia bem ou sabia de meu passado. Nada que não pudéssemos resolver com uma noite das garotas.

Vamos seguindo até um dos últimos vagões que está quase vazio. Ao entrarmos no vagão, noto uma garota ruiva de olhos verdes e tranças com uma jaqueta verde, calça jeans e uma bota marrom que ia até o meio da canela, que segurava um grande pássaro vermelho em seu colo. Ela parecia calma enquanto passava os dedos sobre as penas do pássaro.

De frente para ela, tinha outra garota, de cabelo azul claro preso em pigtails, um suéter da mesma cor, com algumas renas e estrelas bordadas, uma calça jeans como a da amiga e uma bota marrom que ia até os joelhos. Usava maquiagem e batom azul escuro até que forte que realçava seus olhos azuis cintilantes como os meus e suas unhas pintadas da mesma cor. Ela parecia emburrada, como se estivesse entediada. Em sua mão esquerda segurava uma espécie de cajado com uma estrela na ponta. Que por acaso, estava em nosso caminho.

Quando fui passar por elas, por acidente tropecei no cajado que caiu ao chão.

— Ei rosinha, olha por onde anda! - Resmungou a garota de olhos azuis ficando em pé frente a frente comigo. Ela surpreendentemente tinha minha altura, mesmo aparentando ser um pouco mais velha.

— Perdão, eu não o vi. - Respondo calmamente abaixando e pegando seu cajado. A princípio me assusto por ele estar muito gelado, grudando em minha luva quando o peguei.

— Claro que não viu. Parece que todos combinaram essa resposta. - Ela diz emburrada tomando seu cajado de minha mão. Aparentemente eu não era a primeira a tropeçar em seu cajado no meio do corredor do trem.

— Ei, ela pediu desculpas. Você não ouviu? - Disse Skye colocando uma mão em meu ombro.

— Você falou comigo? - A garota aponta a parte que continha a estrela para o rosto de Skye.

No mesmo momento a ruiva levanta e puxa o cajado da azulada.

— Senta de uma vez e faz o favor de tirar essa varinha do meio do corredor. Estou cansada de ter de assumir todas as encrencas que você cria. - Ela diz em bom tom para a azulada que em seguida se joga de volta ao banco cruzando os braços, as pernas e ficando com uma expressão de insatisfação enorme em seu rosto.

— E você acha que é a mamãe né? - Resmunga a azulada olhando pela janela enquanto o trem começa a se mover e a neve começa a cair devagar do lado de fora.

— Eu não sou, mas você é minha responsabilidade, entendeu? - A ruiva completou ainda olhando séria para a azulada que a evitava olhando para fora.

Eu e Skye nos entre-olhamos sem saber o que dizer e apenas seguimos em frente.

— Olha, desculpe minha irmã por favor. Ela não está tendo um bom dia. - Diz a ruiva olhando para mim e para Skye.

— Sem problemas. - Afirmo enquanto Skye somente assente com a cabeça.

Em seguida sentamos em dois bancos livres frente a frente. Skye também começa a olhar pela janela e a admirar a neve caindo. Porém para mim, a azulada me encarava e fazia caretas, como quem quisesse chamar minha atenção. Aparentemente, essa seria uma looonga viagem!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse recomeço. Já notaram que novos personagens estão por vir né?

Comentários sempre inspiram o autor. Comentem.

O próximo capítulo vem Quinta-Feira.

Obrigado por todo o apoio, pessoal :D



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