Casamento Arranjado escrita por Lillypad


Capítulo 5
Saty


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii!!!

Desculpa a demora para postar, mas estou no final do semestre da faculdade, então estou cheia de trabalho e prova e pouco tempo para escrever, mas minhas aulas terminam semana que vem dai vai ter muito capítulo!!!

Esse ficou legal, não era o que queria, mas era um capítulo de conversa dos personagens que vão dar inicio realmente a história(deu para entender? skoaksoa)

Espero que gostem. Boa Leitura!



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Nos dias que se passaram eu e maya estávamos mais próximos. Não agíamos como casados e sim como amigos,pois maya ainda ficava muito tímida ao meu lado, quando eu tentava chegar para beijá-la ou algo do gênero.

Nossa rotina era monótona, eu trabalhava o dia todo, chegava às 18:00 horas,maya ficava o dia inteiro em casa fazendo sabe lá o que. Toda noite ela faz o jantar e jantamos juntos e conversamos.

Nessas conversas, descobri que Maya tem 22 anos, é muito inteligente e nunca tinha assistido seriados, nunca tinha viajado e nunca time square, nem mesmo na tv.

—Nós vamos lá - falei enquanto saboreava o maravilhoso macarrão que ela havia feito pra mim -  isso está perfeito - me referi ao macarrão, Maya sorriu corada.

—Obrigada.

—Você sabe que não precisa fazer janta todo dia, podemos pedir comida a hora que quisermos.

—Gosto de cozinhar -  falou mexendo na comida. -passa meu dia - fiquei a olhando. Nunca sabia o que Maya fazia durante o dia.

—O que você faz o dia todo? - perguntei curioso, ela engoliu em seco e me olhou apreensiva.

—Não faço muita coisa, limpo a casa, faço comida e te espero chegar - falou baixinho, sorri e segurei sua mão.

—-Você quer trabalhar fora? - ela me olhou surpresa.

—Eu? trabalhar fora? - afirmei - não, não sei fazer nada. - soltei sua mão e continuei comendo o macarrão dos deuses.

—Você poderia trabalhar comigo - fiquei pensando no quanto Maya era organizada, eu teria como colocar ela dentro da empresa com uma vaga de emprego de meio período. - você é bem organizada - ela sorriu com o elogio - Tenho uma sala na empresa que está abarrotada de documentos antigos, tá tudo uma bagunça, você poderia organizar e depois cuidar da parte de arquivo quando um funcionário precisar de determinado documento, é bem fácil., o que você acha? - terminei de falar esperando sua resposta, ela ficou em silêncio por um tempo e depois me olhou.

—Não sei interagir com pessoas desse país - respirou fundo e continuou - é tudo tão diferente, ainda estou me acostumando, parece que só agora depois de uns dias estou percebendo a cultura totalmente diferente de vocês.

— Vamos falar disso, o que você está achando estranho aqui em casa?.

—Sua casa é perfeita - falou rapidamente, fui então quer eu percebi que Maya estava com medo de me falar a verdade, será que ela achava que ia brigar com ela por falar a verdade.

—Quero a verdade Maya - falei sem parecer rude, ela respirou fundo.

— Sua casa é cor, eu me sinto sozinha o dia inteiro, quero ter um cachorro, e não queria que agíssemos como amigos. - abri a boca e fiquei em silêncio assimilando.

—Vamos por partes - falei devagar. - primeiro, não é minha casa, é nossa casa - falei apontando de mim para ela - segundo, sem cor? como assim?.

—Lá na minha casa na índia, nossa casa era toda colorida - deu de ombros- não estou julgando nem reclamando, só estou dizendo que é bem diferente da onde morava. - me encostei na cadeira e a olhei atentamente. Havia notado quer Maya sempre se vestia com roupas coloridas, mas nunca imaginei que ela queria uma casa colorida.

—Maya - chamei - você pode fazer o que quiser com essa casa, decorar da maneira que quiser, é sua casa, nossa casa - falei pegando em sua mãe  e depositando um beijo, ela corou. - entendeu? - acenou com a cabeça. - beleza, próximo item - se sentir sozinha.

—Não me sentirei mas sozinha se ter uma cachorro - falou rapidamente. Ri baixinho do seu desespero de ter uma animalzinho.

—Ok, vou providenciar um filhote para você - falei rindo - mas por que esse interesse em ter um cachorro - ela desviou os olhos dos meus e respirou fundo.

—Tenho que falar a verdade? - afirmei - mesmo que você não goste? - abri a boca e afirmei novamente.

—Porque se tivermos uma cachorro você não ia querer ter um bebê agora - engasguei e comecei a tossir desesperadamente.

—Bebê?

—Na índia, geralmente as mulheres já ficam grávidas na noite de núpcias, mas não queria ter um bebê agora, não estou pronta, mas se você quiser eu..eu, aceito - falou rapidamente. Ela não quer ter um bebê,mas teria um se eu dissesse que queria. Seria Egoísmo. E eu quero um bebê?

—Maya, calma - me aproximei dela e levantei seu queixo - nós vamos ter uma bebê, quando tiver que acontecer, não precisamos nos apressar -  ela assentiu - o cachorro está ótimo - falei divertido - e para ajudar na sua solidão, podes ir trabalhar comigo.

—Você acha que eu consigo?

—Claro que consegue, você consegue tudo - sorri  - e nosso último item - ela corou. - não precisa se envergonhar, nós podemos agir como casados, fazer tudo que marido e mulher fazem, você quer?

—Aham -  ela ficou vermelha - eu gosto de fazer aquilo que fizemos depois do casamento - falou baixinho, mas mesmo assim eu escutei. E eu tinha gostado também. Muito.

—Eu também - falei acariciando sua bochecha - mas você precisa parar de se afastar quando tento chegar perto de você

—Desculpa, tenho medo de estar fazendo algo errado. - me levantei e a puxei deixando-a na minha frente.

—Você não está fazendo nada errado - passei minha mão por seus cabelos, tão sedosos e macios. - vocês está fazendo tudo certinho - falei antes de puxar delicadamente seu rosto encostando meus lábios nos seus, dando início ao tímido beijo.

Nos afastamos e sorrimos, beijei sua testa e a abracei.

—Viu? não fui tão ruim - falei rindo, ela riu baixinho encostada no meu peito.  - agora que você está mas relaxa, podemos ir para o quarto, você disse que queria repetir a dose da noite de núpcias, não disse? - perguntei me fazendo de inocente, ela sorriu corada e para minha surpresa afirmou com a cabeça. Sorri.

—Então vamos minha indiana gata - a abracei por trás e levei em direção ao quarto. - e um dia você vai dançar para mim, né? - perguntei a apertando, ela me olhou por cima do ombro e sorriu concordando. A imagem de Maya dançando sensualmente para mim não saia da minha cabeça. Eu estava completamente ferrado.


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Notas finais do capítulo

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