Casamento Arranjado escrita por Lillypad


Capítulo 10
Garbhavatee


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!

E ai estão gostando da história?? esse capítulo ta bem meiguinho, escrevi ele rapidinho aqui no trabalho.

Espero que gostem, Boa Leitura!



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Dois dias depois recebi o telefone da clínica informando que o exame de sangue de Maya já estava pronto. Decidi ir buscar antes do almoço para poder almoçar em casa e abrir o envelope junto com Maya.

    Quando estava prestes a sair da minha sala, Melissa apareceu em meu campo de visão. Loira, alta, bem vestida, ela me viu e sorriu abertamente e veio em minha direção.

—Danizito - Melissa me abraçou apertado e deu dois beijos em minha bochecha.

—Melissa,hã o que faz por aqui? - perguntei passando as mãos em meus cabelos, os bagunçando. Ela sorriu e ajeitou meus cabelos.

—Finalmente voltei de Milão, você nunca mais retornou minhas ligações, nem respondeu minhas mensagens - olhei em volta procurando pela minha secretária, mas o que encontrei foi um escritório vazio. Ótimo todos já haviam saído para o almoço. - Podemos almoçar juntos, o que acha gatinho?

—Adoraria Melissa, mas irei almoçar com Maya - me arrependi logo em seguida de minhas palavras, não havia comentado com Melissa que estou casado.Não queria dor de cabeça, mas pelo visto não consegui fugir.

—Maya? quem é Maya? - perguntou aumentando o tom de voz.

—Maya é minha esposa - falei tirando sua mão que passeava pelo meu braço, ela arregalou os olhos e abriu a boca.

—Esposa?como assim, Daniel? você se casou? - gritou.

—Melissa, não grita, estamos no meu local de trabalho - repreendi, ela revirou os olhos e se sentou no sofá.

—Não posso acreditar que você se casou e nós?- Melissa ficou com a voz embargada e os olhos marejados, tudo fingimento. Ela não gostava tanto de mim para ficar desse jeito.

—Não existe nós Melissa, nunca existiu, estávamos apenas nos divertido, eu falei para você que não queria algo sério.

—Não queria algo sério e acabou se casando? - revirei os olhos e olhei no relógio, meu almoço com Maya já era. - você foi obrigada a casar, Daniel?

—Claro que não - ela riu.

—É sim, você fui obrigada a casar, nunca imaginei que alguém conseguiria te forçar a casar e agora você tem que agir como casalzinho na frente dos outros.

—Não fui obrigada a casar, casei porque quis.

—Sua esposa, quero conhecê-la,deve ser uma bela de uma patricinha - continuou tagarelando - te obrigar a casa, ela quer dar o golpe do báu.

—Maya nunca faria isso, porque diferente de você, Melissa, ela não é mau caráter - Melissa arregalou os olhos assustada, mas logo sorriu.

—Olha, vejo que se apaixonou pela noivinha, Daniel, como sempre sendo bobo - ela deu um tapinha no meu rosto e saiu - não se preocupe, Danizito, eu volto - ela mandou um beijo, trinquei o maxilar irritado, não acreditava que teria que aguentar Melissa, uma dor de cabeça não necessária. Já sem paciência fui até a clínica pegar o exame de Maya. A recepcionista me atendeu rapidamente me entregando um pequeno envelope.

    Queria abri o envelope com Maya, mas não resisti e abri o envelope dentro do carro. Passei meus olhos pelo papel e encontrei a palavra POSITIVO. Não consegui mas pensar em nada, apenas no poder dessa palavra. Eu serei pai, como assim? não estou preparado, estou? fiquei mais alguns minutos encarando o papel sem saber o que fazer.

    Desci do carro rapidamente quando parei em frente a nossa casa, encontrei Maya na área de festa, jogando uma bolinha para Brad, ela me viu e sorriu.

—Oi, te esperei para o almoço - não falei nada, apenas fiquei olhando em seus olhos e logo desviei para sua barriga chapada - Dani, está tudo bem? - fui em sua direção, segurei sua cintura e beijei seus lábios. Maya arregalou os olhos quando viu o papel em minha mãos. Ela já sabia que estava grávida, consegui perceber no seu olhar.

—Porque não me contou? - segurei seu rosto, nossos olhos se encarando , antes de responder algo, selei nossos lábios - não acredito que serei pai, estou tão feliz, não sabia que ia ficar tão feliz assim.

—Você está feliz mesmo? - perguntou timidamente, confirmei com a cabeça e abracei.

—Como você descobriu?

—Eu conheço os sintomas de gravidez, tive uma amiga na índia que tive os mesmos sintomas que eu, então eu decidi ir na farmácia, fui quando eu me perdi. - agora tudo fez sentido, Maya apenas se perdeu, pois havia ido na farmacia. Beijei seus cabelos.

—Você podia ter me contado.

—Eu sei, me desculpe, mas na nossa conversa a umas semana, decidimos esperar, fiquei com medo - sorri e coloquei minhas mãos em sua barriga.

—Acho que esse bebê já estava aqui bem antes da nossa conversa. - sorrimos e nos beijamos. Brad veio até nós pulando em nossa pernas, Maya pegou ele no colo. Nossa família. Nossa pequena família. Acariciei a pequena bolinha de pelo. -Não vou trabalhar hoje, vamos comemorar, vamos jantar fora - Maya arregalou os olhos.

—Hoje? - concordei, peguei Brad dos seus braços e o carreguei para dentro de casa o deixando no sofá, tirei os sapatos e me joguei do seu lado, Maya se sentou na pontinha do sofá me analisando. - o que devo vestir?

—O que quiser, adoro todas as suas roupas.

—O que faremos hoje de tarde? - notei que Maya sorria, estava feliz por ter companhia.

—Podemos ficar aqui deitados vendo tv, agarradinhos, nós quatro - ela sorriu mas ainda quando inclui nosso bebê. Mike e Logan não vão acreditar que serei pai. Nem meus pais.

—Gostei da ideia - fui para o canto do sofá dando espaço para Maya se deitar, seus cabelos ficaram espalhados pelo sofá e seu rosto colado em meu peito, ela me olhou timidamente. FIcamos em silêncio por um tempo, até Maya começar a falar - você ficaria feliz se fosse uma menina? - a olhei confuso - nosso bebê.

—Claro que ficaria feliz, Maya-  sabia que na cultura indiana os bebês meninos eram recebidos com mais alegria do que ao bebés meninas, com meninas era gasto mas dinheiro, pois quando for idade da mulher casar, quem tem quer pagar o dote é a família da noiva. - Imagina uma mini indiana correndo pela casa - ela riu baixinho - ficarei feliz com o que vier.

—Eu também, já amo tanto esse bebê - falou baixinho, a abracei e puxei-a para mas perto.

—Também já amo, engraçado nunca vi o rosto desse serzinho, só soube da existência dela a menos de uma hora e já estou completamente e incondicionalmente apaixonado - falei imaginando nós daqui a uns anos, Maya, eu, nossos bebês e Brad, claro. - quantos filhos quer ter?

—Não sei, alguns - ri baixinho.

—Combinado então, formaremos um time de futebol.

—Mas isso é muito - reclamou, gargalhei assustando Brad que dormia tranquilamente em nossos pés.

—Ok, um time de basquete então.

—Três está bom - finalizou, bufei fingindo estara irritado.

—Ok, três filhos então.- rimos juntos. Agora nós parecíamos um casal, abraçados no sofá imaginando a quantidade de filhos queremos ter, isso sim é a vida que eu havia sonhado.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem, gosto de saber a opinião de vocês.



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