Família Moderna escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
O Encontro


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/kAil_SicCMM



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P.O.V. Miranda.

Deu seis horas ele estava lá pra me pegar. Ele me levou a um bar.

—Vamtasia? Bill, eu sou menor de idade.

—Não é mais. Fez dezoito ontem.

—Como sabe?

—Eu sei. Á propósito parabéns.

—Obrigado.

—Podemos?

—Claro.

Ele colocou o braço em volta da minha cintura.

—Com licença.

Nós entramos no bar.

—Oi Bill, é bom ver você de novo. Quem é a boneca?

—Miranda essa é a Pam, Pam essa é a Miranda.

—Prazer em conhecê-la.

Eu estendi a mão pra ela e sorri. Ela nem ligou.

—Eu preciso ver sua identidade.

—Oh, claro.

Tirei a identidade da bolsa e mostrei a ela.

—Dezoito ein? Primeira vez num bar eu aposto. Que doce.

Ela devolveu a minha identidade e nós entramos.

—Esse parece um bar de vampiros da Disneylândia.

—Não fique muito confortável. Tende a ficar mais autêntico com o decorrer da noite.

—Tá.

—Você quer beber alguma coisa?

—Algo sem álcool por favor.

—Claro.

Eu me sentei e ele comigo.

—Olá Bill.

—Olá. Esse é o Long Shadow.

—Muito prazer.

—Essa é sua refeição para a noite?

Fiquei chocada.

—Essa é minha amiga Miranda.

Ele ficava me encarando.

—Eu quero um refrigerante por favor.

—E eu quero uma garrafa de O negativo.

Nós sentamos numa mesa e eu ouvi o pensamento de um cara.

Oh Meu Deus! Ele é tão bonito, tão poderoso, quanto mais perto eu chego mais bonito ele fica. Eu vou até lá e vou me oferecer.

—Como está sua bebida?

—Um refrigerante é um refrigerante em qualquer lugar.

—Sei exatamente o que quer dizer.

Eu vi o homem loiro sentado num trono.

—Isso vai acabar mal. 

—O que?

—Quem é aquela figura?

—Aquele é o Eric. Ele é a coisa mais velha desse bar.

—Não devia falar isso, não é educado.

Vi aquele homem chutar a cara do homem cujos pensamentos eu li.

—Meu Deus!

—Ainda acha que está na Disneylândia?

—Não.

Eu me levante e fui correndo ajudar o homem.

—Tu é leso é? Tá querendo se matar? Vem, vou levar você lá pra fora.

Eu tava tão concentrada em ajudar o homem que nem notei que o vampiro velho tava me encarando.

Depois de levar o homem pra fora e colocar ele num táxi eu voltei para o Bill, mas os pensamentos daquela gente estavam me incomodando.

—Ta conseguindo captar alguma coisa?

—Eu consigo ouvir tudo. E tudo o que essa gente pensa é sexo, sexo, sexo.

—Não precisa ser telepata para perceber isso.

Eu dei um sorriso e abaixei a cabeça sentindo meu rosto ficar vermelho.

—Oou.

—Não diga oou, vampiros não dizem oou.

—É o Eric. Ele já te encarou duas vezes, vai chamar a gente.

—Ele pode fazer isso?

—Pode.

Ele mexeu a mão e nós fomos até lá.

—Bill Compton. Já faz um tempo.

—É, bem... eu estive...

—Poupe a saliva, eu já ouvi.

—Claro, me desculpe... Eric essa é minha amiga...

—Miranda Stackhouse.

—Como sabe o meu nome?

A tal Pam respondeu:

—Eu nunca esqueço um rosto bonito. Você está na minha memória.

—Ótimo. Isso é ótimo. É um prazer conhecê-lo.

—Você não é um doce?

—Não muito.

Bill me apertou.

—Ai.

Eles falavam Gaélico antigo.

—Senhorita Stackhouse você tem feito perguntas sobre os meus clientes.

—Sim. Eu fiz.

—Se tem algo pra perguntar deveria perguntar pra mim.

—Tudo bem.

Tirei as fotos da bolsa e perguntei:

—Reconhece alguma dessas garotas?

Ele pegou as fotos.

—Essa aqui se ofereceu pra mim, mas eu a achei muito patética pro meu gosto. Essa aqui no entanto, eu experimentei.

—Eu me lembro das duas.

—Elas estão nas suas memórias também?

Bill apertou a minha mão.

—Ai! Para de fazer isso!

—Nunca tive nenhuma das duas. Elas não faziam meu tipo.

—Bem, obrigado. Era só o que eu queria.

Peguei as fotos de volta.

—Eu ainda não terminei com você.

Ele sorriu e falou:

—Por favor, sente-se.

Olhei para o Bill e ele me encorajou. Eu sentei.

—Então... Bill, você é bem apegada a sua amiga?

—Ela é minha.

—É. Eu sou dele.

—Que pena. Pra mim.

—Sente-se conosco. Temos que colocar o assunto em dia, já faz muito tempo.

Bill se sentou.

Então eu ouvi os pensamentos de um cara.

—O que foi?

—Temos que sair daqui!

—Miranda...

—Bill, a polícia está vindo. Vão dar uma batida.

—Presumo que você não seja dedo duro.

—Eu não, mas aquele homem de boné é!

—Se você estiver certa, não fazemos nada de ilegal aqui.

Então eu vi a mulher no banheiro...

—Tem uma vampira chamada Tara, com aquele homem que eu salvei de você. Estão no banheiro feminino e ela está se alimentando dele.

—Como sabe disso?

—Não é da sua conta.

A polícia veio.

—Sigam-me.

Nós fomos para a saída de emergência.

—Foi um prazer senhorita Stackhouse. Nos veremos de novo.

Os outros dois saíram correndo e o Bill teve que me carregar.

—Você tá bem? Tá machucada?

—To bem.

P.O.V. Eric.

Ela é a cópia fiel da minha amada esposa e tem algo especial nela.

—Você está bem Eric?

—Estou.

—Não. Não está. É a humana não é?

—Ela me intriga. Quando a vi não pude acreditar em tamanha semelhança. Viu o que ela fez lá dentro?

—É. Ela falou com você de um jeito muito... desrespeitoso.

—Aquela garota tem fogo nas veias. Eu senti. Eu vi.


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