Família Moderna escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
A Garçonete


Notas iniciais do capítulo

A personagem original vai ficar no lugar da Sookie.
https://youtu.be/Zxp4zjq5u3M



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P.O.V. Miranda Stackhouse

Eu sou Miranda Stackhouse, sou garçonete no bar Merlotti's. Mas, infelizmente eu não sou só uma garçonete sou telepática e telecinética.

Recentemente vampiros se revelaram, eles existem e estão por ai.

—Miranda! Tem um cliente sentado no seu setor.

—O que?

Eu olhei e vi o homem de cabelo preto sentado lá. Eu não conseguia ouvir os pensamentos dele. Não detectei a presença dele.

—Vai.

—Tá.

Eu fui até a mesa dele e fiquei tentando ouvir alguma coisa, mas nada.

—O senhor já quer pedir?

—Tem daquele sangue sintético ai?

—Tem. Que tipo senhor?

—B positivo.

Eu fui até o freezer e peguei o sangue. Servi pra ele e ia sair quando ele falou:

—Miranda?

Eu me virei e olhei pra ele chocada.

—Como você... sabe o meu nome?

—Tá escrito no crachá.

—Oh! Claro.

—Sente-se.

Eu sentei.

—Porque eu não escuto você? É algum tipo de poder mágico?

—O que?

—Como é que você tá fazendo isso? Você é um escudo que nem eu?

—Escudo?

—Não consigo ler seus pensamentos.

—Lê pensamentos?

—Leio.

—Uma humana telepata.

—É. Sou uma aberração.

Eu me levantei e sai.

—Espere eu não queria ofender você.

—Deixe pra lá.

—Miranda! Põe o lixo pra fora pra mim.

—Claro Sam.

Ele já tinha saído o vampiro, então eu fui colocar o lixo pra fora e ouvi gritos. Corri pra mata e vi o vampiro amarrado com correntes de prata. Estavam drenando ele.

—Fiquem longe dele seus malucos!

Eu os afastei e comecei a tirar as correntes. 

—Calma, vai ficar tudo bem.

—Atrás de você.

—O que? Eu não to te ouvindo.

—Ele disse atrás de você sua vadia.

Eu nem sei como eu fiz aquilo, mas eu fiz. 

—Você tá bem?

—Estou.

—Acho que não está muito satisfeito de ter sido salvo por uma garota. Acabo de salvar sua existência, não vai rolar nem um obrigado?

—Obrigado. 

—Eu não consigo te ouvir. Isso é ótimo.

—Não está com medo de estar sozinha aqui á noite com um vampiro faminto?

—Não.

—Vampiros geralmente traem aqueles que confiam neles sabia? Nós não temos valores humanos como vocês.

—Bom, humanos também traem aqueles que confiam neles. Eu não sou totalmente idiota.

Enrolei a corrente de prata em volta do pescoço.

—Oh, mais você tem outras artérias suculentas. Tem uma na sua virilha que é particularmente minha favorita.

—Ei! Você cale essa boca, você pode ser um vampiro, mas vai falar comigo como a dama que eu sou.

—Não quer beber o sangue que eles coletaram?

—Deus me livre! Não.

—Eu entendo que faça os  humanos se sentirem mais saudáveis e melhora sua vida sexual.

—Eu sou saudável como um cavalo e eu não tenho vida sexual então... pode beber de volta, ou qualquer coisa assim.

—Você pode vender.

—Eu não vou tocar nessa coisa.

Ele se aproximou de mim rápido demais.

—O que você é?

—Bem, eu sou Miranda Stackhouse e eu sou garçonete. Qual é o seu nome?

—Bill.

Eu tive que rir.

—Bill? Eu pensei que seria uma coisa mais vampiresca, mais chique. Mas, Bill? O vampiro Bill. Então, prata ein? Pensei que só funcionava em lobisomens.

—Eu agradeceria se não espalhasse por ai. Não gostamos que nossas fraquezas cheguem ao público.

—Eu não ia falar nada. Bem, te vejo por ai Bill. Tenho que voltar ao trabalho. Se eu fosse você não ficaria aqui sozinho á noite ainda mais nesse estado.

P.O.V. Bill.

Ela me salvou e não quis o meu sangue. E voltou correndo pra dentro.

—Você só tinha que tirar o lixo Miranda! Eu tava quase indo atrás de você!

—Calma Sam, teve um problema. Tive que resolver, mas eu já to aqui.

Na noite seguinte eu voltei.

—Senta ai.

—Eu vou perder meu emprego.

—Então, deixe-me levá-la a outro lugar.

—Eu tenho dezessete anos Bill. Sou menor de idade.

—Esse seu colar é lindo.

—Era da minha mãe. Maria Stackhouse. Ela deu pra mim no meu aniversário, foi o último presente que ela me deu antes... de falecer.

—Lamento sua perda.

—Tudo bem. Já faz muito tempo.

—Algumas coisas a gente nunca supera. Então, aceita sair comigo?

—Tudo bem. Mas, se eu não gostar você me deixa em paz falou?

—Certo. Quando?

—Quando é a sua folga?

—Na sexta.

—Te pego ás seis.

—Tudo bem. É um encontro.

Ela se levantou e foi servir outra mesa.


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