Narrador.

Ali por alguns segundos ele ficou a observar com seus pensamentos até que ele percebe que Anastácia não estava mais cantando e ouviu uma frase- O que eu faço? -Assim ele a vê tirando o pano branco e se levantar na qual ela passa a mão no rosto com a cabeça baixa e não percebe a sua presença. Assim que o seu rosto se ergue seus olhos vão a direção de Christian na qual fica surpresa. -Você estava aqui a quanto tempo senhor Christian? - Anastácia se levantou arrumando o vestido que ainda estava exposto suas pernas.

—O tempo suficiente para ver que não cumpre o que havia dito, a sujeira vai continuar lá fora? Veio brincar na recreação? Ele se aproximou.

—Me desculpe, eu só tive um contratempo mas vou voltar ao meu serviço senhor Grey. Ela enrolou os fones em seu celular e guardou no bolso. Christian trancou a porta.- Daqui você não sai sem antes me ouvir.

Christian Grey

Foi o que eu disse:

— Daqui você não sai sem antes me ouvir. Poderia muito bem a beijar sem pensar nas consequências e em seguida levar uma bofetada em meu rosto e ela me denunciar. Não tiraria nenhuma razão e tudo que eu queria era tirar esse vestido dela e a levar em minha cama e fazer amor na qual ela nunca esqueceria. Eu a amo, mas agora é o momento de a machucar afastar essa menina de mim, nunca poderia ter um relacionamento com ela. Por isso achei mais viável a diminuir e daqui para a frente deixar claro que as coisas mudaram. - Pode se sentar Anastácia agora isso é uma ordem.- Disse em tom ameaçador.

—Sim senhor estou te ouvindo.- Ela me olhava atentamente.

—Antes quero deixar claro que não somente em eventos como esse, pode me chamar assim de Senhor como faz, esquece que agora você não é mais uma garotinha que pode me chamar pelo meu nome, agora as coisas mudaram, compreendido? - Perguntei.

—Sim senhor, mas alguma coisa? - Ela perguntou.

—Não venha fazer essa cara de coitada agora, sou o mesmo de antes mas agora eu amadureci sou um homem com responsabilidades, muitas coisas mudaram a nossa relação será extremamente profissional, nada de piadas, brincadeiras ou mesmo de fatos pessoais. Nada da sua vida não me cabe mais para mim seus pais estando bem ou não me interessam e vise e versa. Agora será apenas o que convém nos assuntos da mansão, entendido? - As palavras me machucaram é claro que tinha várias perguntas suas cartas me diziam sobre suas notas, sua irmã que estava grávida, o time de futebol de seu pai, ou mesmo o bolo que sua mãe errara a receita, era tudo que eu admirava nela. Conhecer Anastácia, mas agora isso não poderia mais voltar, em relação a carta tinha que dar um fim nisso:

— Entendido Anastácia, até mesmo aquela carta não me mande, não sei quanto tempo ficarei aqui, não quero mais cartinhas infantis com aqueles corações aquilo era idiota.- Disse em tom frio, mas por dentro me odiando por ser um animal com essa menina.

—Sim senhor, está tudo esclarecido a partir de hoje tudo que vai sair da minha boca será apenas ordens a cumprir e assuntos serão extremamente profissional, se me permite tenho um serviço para terminar.

—Pode ir, mas antes que eu me esqueça se eu ver uma sujeira qualquer terá que limpar novamente quero aquele chão branco como estava me ouviu? - Disse com voz autoritário, mas não pude deixar de notar que seus olhos estavam marejados, estava a ponto de chorar? Sei o que eu disse, mas não tinha volta. Então abri a porta para que ela passasse e a fechei novamente na qual sussurrei pra mim mesmo.-IDIOTA MIL VEZES IDIOTA!

Anastácia Steele

Estava tão atenta à minha imaginação perfeita me pegando a sonhar com um Christian desastrado, um pouco desafinado, mas um ótimo dançarino e romântico. Assim que minha música acaba sei que a realidade me chama - O que eu faço? -Eu tiro meu pano branco e me levanto e passo a mão em meu rosto permanecendo com cabeça baixa criando coragem para limpar aquele chão branco. Mas assim que meu rosto se levanta meus olhos encontram um Christian com um terno gravata borboleta, literalmente ele estava encantador com aquele smoking, mas não era para ele estar aqui. Então disse:

 -Você estava aqui a quanto tempo senhor Christian? - Me levantei arrumando o meu vestido, agora tinha me tocado o meu vestido estava curta, por conta que estava justo, quase até a calcinha. Agora estava morrendo de vergonha. Mas meus ouvidos ficaram atento aquela voz seca e frio.

—O tempo suficiente para ver que não cumpre o que havia dito, a sujeira vai continuar lá fora? Veio brincar na recreação? Ele se aproximou. Naquele momento que senti sua aproximação senti seu perfume era uma colônia masculina estava cheiroso se desse mais um passo seria capaz de agarrar em seu pescoço para o sentir de mais perto.-Me desculpe, eu só tive um contratempo mas vou voltar ao meu serviço senhor Grey. Então enrolei os meus fones de ouvido para guardar. –Então vi Christian trancar a porta e já imaginei coisas. Desse homem se aproximar e me agarrar –Eu te amo, quero cometer uma loucura nada me importa mais quero transar com você sem me arrepender. Esse homem vem e diz que contribui para o meu imaginário:

— Daqui você não sai sem antes me ouvir. Pode se sentar Anastácia agora isso é uma ordem.- Disse em tom ameaçador.

—Sim senhor estou te ouvindo.- Eu olhei para ele atentamente despeça imaginando ele com aquela roupa tão encantador, mas o jeito dele era sério não era uma brincadeira. Por isso tinha que ficar atenta as suas palavras. -Antes quero deixar claro que não somente em eventos como esse, pode me chamar assim de Senhor como faz, esquece que agora você não é mais uma garotinha que pode me chamar pelo meu nome, agora as coisas mudaram, compreendido? - Onde está aquele Christian de antes? Voltou frio e pelo visto as coisas mudariam, estou começando a cogitar o fato pela sua esposa ter morrido de uma forma lamentável ele poderia ama-la muito, por isso está descontando e eu sou a sortuda. Em fim mal sabia que me esperava.

—Sim senhor, mas alguma coisa? - Perguntei temendo o que vinha.

—Não venha fazer essa cara de coitada agora, sou o mesmo de antes, mas agora eu amadureci sou um homem com responsabilidades, muitas coisas mudaram a nossa relação será extremamente profissional, nada de piadas, brincadeiras ou mesmo de fatos pessoais. Nada da sua vida não me cabe mais para mim seus pais estando bem ou não me interessam e vise e versa. Agora será apenas o que convém nos assuntos da mansão, entendido? -Por aquilo não esperava, não mais depois que eu ouvi – Entendido Anastácia, até mesmo aquela carta não me mande, não sei quanto tempo ficarei aqui, não quero mais cartinhas infantis com aqueles corações aquilo era idiota.

Aquelas palavras foram ao fim, todas eu venho como um tijolo em tonelada, estou passando um natal tão maravilhoso, que legal longe dos meus pais, da minha irmã e de presente ganho grosserias então todas aquelas cartas que eu escrevia para ele não significa nada? Como fui burra em acreditar que Christian Grey se preocupava com a tampinha aqui? Todos os anos ele parecia estar preocupado ele mesmo me insistiu para enviar as cartas. Agora ele vem me dizendo as palavras horríveis. O que me doeu foi saber que tudo que a gente costumava fazer juntos de piadas, brincadeiras do um saber do outro como sonhos, medos expectativas não poderia existir mais. Será que Andrea viu algumas dessas cartas, os dois poderiam me achar idiota com certeza. -Sim senhor, está tudo esclarecido a partir de hoje tudo que vai sair da minha boca será apenas ordens a cumprir e uma profissão profissional, se me permite tenho um serviço para terminar. Foi o que eu disse. Apenas queria sair o mais depressa e fazer meu serviço e ir para o meu quarto chorar, somente isso por conta de tudo que aconteceu em pleno dia de natal. Se isso era o suficiente ganhei a noite dele dizendo se não limpasse direito me mandaria limpar outra vez. Faria aquele chão branquinho nem que ficasse madrugada, esse idiota não verá nenhuma sujeira eu só queria meu amigo de volta será que é pedir muito? Então sai às pressas mas as minhas lágrimas queriam sair.

Narrador

Christian foi até o jardim e lá viu Anastácia, limpando o chão enquanto os outros convidados estavam atentos as suas conversas ele sentou em uns dos bancos e com um copo de vinho em mãos observava ela fazendo o seu serviço. Por hora e outros seus olhares se cruzavam, mas nada que pudesse expressar o que havia acontecido na sala de armário. Ali ele vê seu irmão Elliot e sua amiga sorridentes.- Mano por que você não me disse da sua amiga? Já peguei os contatos dela porque quero a conhecer melhor.

—Então resolveu dar moral ao meu irmão? - Perguntei em tom de brincadeira.

—Sim claro, porque não ...- Amiga disse.

—Se é assim me façam companhia.

—Claro.- Ali pegaram uma rodada de vinho, e Elliot viu Anastácia - Hey Anastácia já chega pode soltar esse rodo é natal guria pode ir curtir.- Elliot disse em voz alta, despertando atenção de todos.

—Boa noite senhor Elliot assim que acabar vou pedir a senhora Grace para que me deixe descansar.

—Tudo bem, seu presente vou te entregar amanhã se não se importar.

—Não precisa senhor, om já acabei os deixarei feliz natal.

—Feliz natal.- Christian  e Rebeca observava.- O que foi isso Elliot flertando essa ,menina na minha frente?- Rebeca disse em tom de brincadeira porque queria ver a cara de um certo amigo para quebrar suas suspeitas e não demorou para ver ele se levantar e bufar de raiva.- Já chega ninguém está flertado ninguém ,se me der licença vou ver minha filha.- Então ele colocou a taça  em cima da mesa e só queria ver a filha. Mas antes que subisse as escadas ouviu duas vozes na cozinha era sua mãe e Anastácia.- Senhora tem mais alguma coisa que eu possa fazer?

—Não querida eu que te peço desculpas era pra você ficar livre hoje era sua folga mas precisava de mais ajuda.

—Fiz de bom coração é o seu natal senhora.

—Que Graça Anastácia você é uma funcionária intriga e seus pais devem sentir muito orgulho de você. Por isso eu tenho meu presente há você.

—Presente? Senhora já disse que não precisa.- Então ela pôs a mão no rosto.- Assim que abre a caixa se encanta era um celular de última geração, não era aquele simples que ela tinha.- Senhora esse celular é uma fortuna.

—Nada disso seu iphone é seu e já vem com todos os aplicativos que vocês adolescentes usam, com certeza seus amigos da escola querem conversar com você por WhatsApp e não consegue agora não tem desculpas e você pode usar wi-fi aqui sem se preocupar.

—Não senhora ...

—É seu...pode ir agora.- Então Anastácia abraçou Grace, e guardou o presente na pequena sacola e saiu pelas portas do fundo. Assim que ouço a porta se fechar entro e vejo a mamãe sorridente.- Mamãe.

Christian Grey

—Filho você nos viu? - Ela perguntou.

—Mamãe você deu um celular caríssimo a ela?- Claro que Anastácia merecia isso e muito mais se pudesse lhe daria o mundo. Mas tinha que fingir que não me importo.

—Sim filho, vamos ver Angel.

—Você e suas maluquices, então vamos logo.