Anastácia Steele

        Em frente a empresa de advocacia da família Grey caminhava em passos lentos  me perguntando  sobre o homem que amava queria falar comigo, eu sei....eu sei  estou namorando um cara maravilhoso, muito gato  mas meu coração ainda pertencia a Christian, sou apaixonada desde os doze   e o coração não escolhe. Ao  entrar vi a recepcionista que fez uma ligação a secretária dele. Ela manda eu subir ao, se aproximar do corredor vejo Elliot  com o senhor Grey apressados.- Olha pai é a Anastácia. -Ele se aproximou.

—Oi...Como vai senhores Grey? –Perguntei ajeitando a mochila.

—Muito bem querida, fique  a vontade- O senhor Grey disse educado.

—Obrigada. -Logo vejo o pai de Elliot  dar um tapa sobre os ombros dele dizendo que devem ir a uma reunião, assim que somem da minha vista me aproximo da sala de Christian, encontro a secretária concentrada no computador.- Oi...-Disse tímida.

—Oi...Você deve ser Anastácia.- Ela disse sorridente.

—Sim...

—Então pode entrar o chefinho disse quando viesse é pra ir rapidamente a sua sala e detalhe ele cancelou todas as reuniões para isso. -Ela sussurrou como se estivesse me contando um segredo.

—Tá bom...-Olhei para as portas e não sabia qual era a dele. Ela com certeza percebeu.

—É essa do meio pode ir.- Ela me disse.

—Obrigada.- Usava um all star,  e uma calça  com uma camiseta e casaco jeans- Assim que  toco a porta ouço um entre. -Mas confesso que meu coração nunca teve tão acelerado quanto ontem por ter tido a sensação de ouvir o coração do homem que tanto amava. Ao abrir a maçaneta da porta eu o vejo de costa  olhando pela janela , e eu nem queria saber a altura em que eu estava ,afinal  tinha pavor disso. Mas meu leve  jeito desastrado fez que eu tropeçasse com meus próprios pés  no carpete  e denunciei um leve barulho. Logo meus olhos se encontram com a do Christian que ficou preocupado.- Anastácia por Deus, está bem?- Ele se aproximou estendendo suas mãos para mim.

Christian Grey

Havia cancelado todas a minhas reuniões e compromissos hoje meu dia teria com Anastácia, dependendo da sua resposta, alias a convenceria , iriamos buscar a Angel e passear com ela , e Anastácia me ajudaria na decoração do apartamento,  aquele apartamento mesmo que ela não soubesse seria dela. Pedi que a  recepcionista ligasse para minha secretária se fosse ela mandasse a entrar rapidamente em minha sala e não queria ser interrompido por ninguém.

Mesmo  não me concentrando com casos a resolver ,joguei todos os papeis na mesa que  já estava uma bagunça. Fui para a janela espairecer e tudo que via da janela do  centésimo andar era prédios e mais prédios , se olhasse um pouco para baixo , as pessoas ali parecia pequenos operários formiguinhas, dou um leve sorriso e meu relógio de pulso me deixava mais ansioso pela chegada da mulher que havia roubado meu coração desde que ela completou doze anos de idade, e a vi naquela cozinha sentada no balcão. Me lembrei do seu olhar inocente e de quanto fui idiota por não me declarado em sua festa de quinze anos. -Sou despeça com  três batidas na porta, cogitei ser ela minha Anastácia pôs minhas mãos no bolso e tudo que saiu  foi – Pode entrar! . Quando  ouço o barulho da porta , percebo que algo estranho acontecer ao me virar vejo Anastácia caída no chão, deduzi que tropeçou no carpete , eu tiraria aquilo dali. Preocupado me aproximei e estendi as minhas mãos para ela .- Anastácia por Deus, está bem?- Ela segurou em minha mão direita e ali a ajudei a se levantar. Mas assim que a levantei acabamos nos aproximamos um pouco de mais e ela segurou sobre meus peitos. E seus olhos que estavam me hipnotizando. Antes que eu dissesse algo ela mordeu os lábios e me soltou :

—M...Me desculpa senhor Grey , você me conhece vivo caindo.- Ela falou de um jeito descontraindo.

—Tudo bem e lembre-se me chame de Christian.-Eu disse.

—É o costume senhor. -Ela me encarou.

—Bem...Não viemos falar de formalidade, mas sim de  um outro assunto.- Eu disse apontando uma das cadeiras  a ela.

—Realmente senhor Grey fiquei curiosa quando sua  mãe e irmã me disseram que queria falar comigo.-Ela pôs sua mochila  na outra cadeira.

—Não tem que ficar curiosa mas sim , vim te propor algo.- Eu disse me sentando  em meu lugar.

—Como assim?- Ela franziu suas sobrancelhas.

—Suponho que agora  brigada com seus  pais , e  praticamente se demitiu  lá de casa, está sem emprego e te conhecendo não vai querer ser sustentada por aquele idiota do seu namorado. -Disse frio.

—Hey! vai com calma  Grey.- Ela balançou a cabeça negativamente.

—Me desculpa, mas  acho que fez uma péssima escolha em ter saído de casa daquela forma e ainda por cima morar com um cara que nem sequer completou uns seis meses de namoro.-Eu disse pegando em uns dos meus mini bonecos que havia ali.

—Olha quem fala o senhor dos sermões que casou com uma roqueira   três semanas depois de um namoro. -Ela disse emburrada.

—Chega! ...- Disse pondo meu boneco no lugar- O que eu quero propor é algo simples e prático mas que tenha três condições.- Eu disse a ela.

—Do que está falando ?- Ela colocou seu celular sobre a mesa.

—Anastácia eu te deixei  praticamente  nesses meses sem conhecer a minha Angel, por isso quero te recompensar quero que fique mais tempo com ela, sendo sua babá.- Eu disse com todo o  meu coração e  vi seus olhos lacrimejar.

—O ....O que está dizendo?- Ela abriu um sorriso.

—Quero te contratar para ser a babá da minha filha.-Eu disse me encostando na cadeira.

—Isso é sério?- Ela perguntou.

—Mais sério do que se imagina mas para isso terá que aceitar a minhas três condições.-Eu disse sério.

—O que eu tenho que fazer?- Ela perguntou empolgada e  seu jeito parecia disposta.

—Primeiro não quero que saia da escola onde estuda, afinal é a melhor da Inglaterra e minha mãe pagou por esses anos pensando em seu futuro, aliás sua dedicação sempre foi elogiada por todos mesmo acreditando ser bolsista, é a primeira  de todo colégio a ganhar prêmios em suas pesquisas tecnológicas.- Eu falei de um modo orgulhoso via que a mulher da minha vida era inteligente demais e não merecia sair de  um colégio por acreditar ser peso na minha família.

—Isso...Isso não sei afinal sua família gastou uma grana comigo e a Mia disse que...-Ela iria completar algo, não deixaria que a minha irmã atrapalhasse seu último ano naquele colégio.

—Nem ouse continuar, eu quero você estudando naquele colégio para  ser babá da minha filha , então o que  me diz?

—Eu ...Eu topo...- Ela pôs as mãos na mesa e deu um leve sorriso e continuou...- Quais seria as duas últimas condições?- Ela fechou os olhos  e dei um leve sorriso e mal sabia que seria tão simples quanto a primeira. Mas precisaria  que ela confiasse em mim.