Amor sem Identidade. escrita por Hideki4500


Capítulo 7
Um Tempo para Descansar.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é para aliviar um pouco a tensão do ultimo.



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Ruas de Paris, 20 Horas e 05 Minutos. 

 

Cat Noir 

 

Ladybug tinha acabado de desaparecer de vista quando acenei para o Aranha indicando que eu também estava de partida. Nós passamos por uma experiencia estranha hoje, nunca pensei que um vilão me atacaria em casa, mas, por que eu e a Marinette? Poderiam ter sido quaisquer pessoas, mas parece que o Duende já sabia onde ir, sabia quais seriam suas vitimas, ele provavelmente é alguém que conhecemos. Eu comecei a correr, já estava a uma certa distancia quando ouvi o Aranha chamar meu nome. 

 

—Cat Noir espere... - Parei de correr, esperei um pouco antes de olhar em sua direção, - Com o Duende aqui eu acho que devo fazer isso... Acho que devo confiar em você para caso aconteça algo comigo. 

 

Do que ele está falando? Ele começou a andar, quando chegou próximo de mim levou as mãos até a altura do pescoço e tirou a mascara, eu não pude acreditar no que vi, por baixo daquela roupa vermelha era Peter o tempo todo. Era ele quem sempre tirava suspiros da Ladybug, quem sempre a fazia rir, eu não sei como vou encara-lo na escola. Ele sorriu para mim, parecia desconfortável. 

 

—Meu nome é Peter Parker, e no caso de eu me ferir eu quero que me leve até o endereço que vou lhe dar. - Ele disse para mim, ele fez um sinal para que eu o seguisse e então recolocou a mascara. 

 

Ele escalou a parede do prédio mais próximo e me esperou, estiquei o bastão para cima e aterrissei ao seu lado, corremos rapidamente pelos telhados da cidade, eu já sabia para onde ele ia me levar mas não poderia dizer nada ou ele descobriria quem eu sou. Acho que ele deve ter previsto que duvidas de identidade surgiriam na minha cabeça. 

 

—Olha, eu não quero que me diga quem é se não estiver preparado para isso. - Ele me falou depois de um tempo calado. - Eu realmente não me importo em esperar, mas... sei lá, achei que seria legal se fossemos amigos mesmo sem mascaras... Quando eu cheguei na França eu pensei em não fazer amizade com ninguém, não quero que mais nenhum amigo meu seja ferido por minha causa... Mas as coisas foram acontecendo,  a Marinette e a Alya vieram falar comigo, depois veio o Nino e por ultimo o Adrien, essas pessoas, eu não queria coloca-las em risco, mas agora que o Duende Verde está aqui não vejo outra escolha a não ser me afastar deles. - Está errado Peter... Tem outras escolhas. - No colégio Françoise Dupont tem quatro alunos que precisam ser protegidos, esses são meus amigos mais próximos e tem um outro ao qual deveria ficar de olho, Harry Osborn. 

  

Finalmente chegamos ao prédio azul onde Peter morava com aquela mulher ruiva que supostamente era sua mãe. Apesar de ela me reconhecer como Cat Noir, Peter não tinha ideia da minha identidade verdadeira, acho que é como ele disse, ele não quer saber se eu não quiser contar. 

 

—Por que me trouxe aqui? - Perguntei, ele olhou para mim, ele não virou a cabeça e mesmo eu não conseguindo ver por trás da mascara eu senti seu olhar. 

 

—Caso aconteça algo comigo eu quero que me traga direto para cá, Natasha vai cuidar de mim... - Ele então se virou na minha direção e acenou. - É melhor que vá para casa. 

 

Me virei na direção da Torre Eiffel e acenei antes de sair correndo, olhei para trás e ele havia desaparecido, provavelmente entrou em casa. Parei de correr, no lugar disso desci para a calçada e comecei a caminhar, algumas pessoas olhavam para mim e comentavam ou pediam autógrafos. Peter estava sendo racional, talvez ele devesse se afastar, afinal, ele não podia colocar vidas inocentes em perigo, mas as vezes a decisão mais racional nem sempre é a que deve ser levada em conta. Eu só tinha que ter mais cuidado, ficar alerta e proteger a todos, eu não ia deixar que Peter ficasse sozinho, não quando um vilão qualquer brincou com os sentimentos do meu amigo... ou melhor do amigão da vizinhança. 

 

Finalmente cheguei em casa, aparentemente ninguém notou que eu sumi, e por que notariam? Ninguém se importa comigo nessa mansão, eu não havia jantado ainda, apenas as 21 horas acontecia o jantar, entrei pela janela do meu quarto e voltei a ser apenas o Adrien. 

 

—Então, cadê meu Camembert . - Disse Plagg se atirando na cama, eu me joguei ameaçando cair em cima dele. - NÃÃÃO. - Ele gritou e saiu de lá quando eu caí entre os lençóis.  

 

—Vou pedir, apenas tenha paciência. - Peguei o telefone e apertei o botão que ligava para a cozinha da mansão, não passou muito tempo e bateram na porta do meu quarto, eu levantei em um pulo e a abri pegando a bandeja que continha aquele queijo fedorento. -Toma, vê se come logo isso ai, estou até com vontade de vomitar. 

 

Eu observei ele comer apressadamente aquele pedaço de queijo 3 vezes maior que ele, apesar de pequeno parece que tem um buraco negro no estomago desse Kwami, que bom que a comida se converte em energia e não em... vamos mudar de assunto. Me deitei na cama, estava muito cansado, acabei pegando no sono até a hora da janta. Nathalie veio me chamar, esfreguei os olhos e fui para a sala de jantar, meu pai não estava ali, como sempre. 

 

Algum lugar de Paris, 21 Horas em ponto. 

 

Narração. 

 

—Você falhou, ainda não tenho os Miraculous. - Gritou Hawk Moth aparentemente para ninguém. - E ainda fugiu da Ladybug. 

 

—Não meu amigo, como eu já havia dito, eu queria avaliar o poder de seus Akumas, nós iremos pegar herói por herói, até não sobrar nenhum. - Aquela risada repleta de insanidade ecoou pelo esconderijo, as borboletas levantaram voo como se tivesse se assustado e então de repente tudo voltou ao silencio. 

 

A janela circular se fechou lentamente e tudo se tornou mais escuro naquele lugar. 

 

Casa da Marinette, 08 Horas e 42 Minutos

 

Ladybug 

 

Levantei desesperada, olhei para o relógio e eu já estava tipo assim, muito em cima da hora, levantei correndo, fiz minha higiene pessoal o mais rápido que podia, eu sequer prendi o cabelo, me troquei mais rápido que o Flash, por falar nele, ele passou por Paris na semana passada, mas digamos que foi uma visita rápida, coisa assim de segundos, passou no jornal que alguns alarmes de carro dispararam quando ele passou. Tikki estava dormindo dentro da minha bolsa, eu peguei ela correndo e desci as escadas de uma forma não muito convencional, eu literalmente rolei por ela. Minha mãe havia acabado de por o café na mesa. 

 

—Que isso filha? Pra onde você vai com tanta pressa? - Perguntou minha mãe rindo da minha performance, meu pai subiu correndo por causa do estrondo que fiz ao cair.  

 

—Está tudo bem aqui? - Ele perguntou parecendo muito preocupado. 

 

—Ai, eu estou bem... eu estou atrasada para a escola... ai meu deus a escola. - Me levantei correndo e ia correr para a escada que levava a padaria, meu pai riu e me segurou. 

 

—Como assim escola Marinete? Hoje é sábado. - Minha mãe estendeu sua risada ao dizer isso. 

 

—Mah oi? Sábado? - Eu perguntei confusa. - Então... ontem foi sexta? 

 

—Geralmente é o que vem antes de Sábado, ou é isso ou aprendi errado minha vida toda. - Disse meu pai, ele desceu para a padaria, mesmo aos sábados as pessoas ainda compram pão.  

 

—Por que não chama seus amigos e vão no cinema ou outro lugar? A policia disse que o Duende não deve voltar tão cedo depois que ele enfrentou a Ladybug. - Disse minha mãe, sorri e concordei e corri para cima, tropecei no ultimo degrau, levantei e corri para o computador, liguei para Alya. - Amiga, chama o pessoal, vamos dar uma volta por ai. 

 

—E o que planeja fazer? - Disse Alya sorrindo. - Vai chamar o Adrien? - O sorriso dela se abriu ainda mais indo de orelha a orelha, se eu não a conhecesse bem diria que ela se veste de verde e voa por ai dando risadas maléficas. 

 

—........ Não.....- Respondi, é claro que eu não ia chamar o Adrien, eu ia chamar o Nino e o Peter e eles iam chamar o Adrien, estratégia perfeita. 

 

—COMO ASSIM NÃO? - Ela gritou, eu quase cai da cadeira com o susto. - As vezes eu não te entendo sabia? 

 

—Só chama o Nino, e eu vou chamar o Peter, as coisas simplesmente vão acontecer. - Eu respondi confiante, confiante nada, só fingimento mesmo, eu estava morrendo de medo de ver o Adrien e falar alguma coisa boba, principalmente depois de ontem, ficar algemada bem pertinho dele... que papo masoquista é esse Marinette? 

 

—Hum ok, e o que vamos fazer? Shopping? 

 

—Não, já fomos lá faz pouco tempo... Que tal o Zoológico? - Perguntei animada, até lembrar que tranquei a Alya e o Nino em uma das jaulas quando estava como Ladybug. 

 

—Lá é romântico... não pra você. - Ela respondeu. - Podíamos ir ao cinema.  

 

—Lá é legal, mas não é tããão legal para ir em grandes grupos, já sei, por que vocês não vem em casa? Cada um trás alguma coisa, um filme, uma série, jogo, vídeo, uns aperitivos, ai a gente assiste, conversa. Que tal? - Era uma ótima ideia, exceto por uma parte. 

 

—Você... conversar com o Adrien? Duvido. - Essa era a parte ruim da ideia. - Mas vou sim, só vou avisar os meninos, nos vemos mais tarde. 

 

Eu desci as escadas, pedi ao meu pai que me ajudasse a fazer algumas coisas para comermos quando eles chegassem, fizemos duas tortas, uma doce e uma salgada, vários cookies, croissants, e por ai vai, isso até me ajudou a passar o tempo, logo eu vi Alya subindo junto com Nino, acho que a relação deles está se fortalecendo e logo meu coração disparou quando eu vi Adrien subir, não vi o Peter... Ai meu deus eu esqueci de convidar ele, na correria para fazer esse monte de treco de comer. 

 

—Qual é Peter, não importa se você está com problemas, é por isso que te trouxe, pra esquecer. - gritou o Loiro loiro voltando lá para baixo e voltando enquanto puxava o outro garoto pela manga da camiseta. 

 

—Bem, aqui estamos.  - riu Adrien, meu pai ainda estava na cozinha comigo. 

 

—Que ótimo crianças, olhem só o que a Marinette fez pra vocês. - Ele riu indicando toda a comida. 

 

—Está com uma cara ótima Marinette, parece que você cozinha tão bem quanto costura. - Disse Nino sorrindo, Adrien concordou com ele. 

 

—Tem razão, estou doido pra provar. - Ele disse e em seguida foi conversar com Peter. 

 

—Ah, eu não fiz sozinha, meu pai me deu uma grande ajuda, na verdade ele fez mais do que eu. 

 

—Isso por que ele está acostumado, mas nós sabemos que você também se saiu muito bem. - Disse Alya. - Mas e ai, quando que vamos ver meus super incríveis vídeos? 

 

—Bem... acho que já podemos subir. - Eu disse, corri para a escada e abri o alçapão, todos me seguiram, liguei o computador, todos deixaram um pen-drive próximos ao monitor. Sentamos na cama para assistir e deixei a comida lá em baixo para comermos entre uma coisa e outra. - O que vamos ver primeiro?  

 

—Que tal um sorteio? - Sugeriu Peter, ele foi até o manequim que ficava no canto do meu quarto e pegou o chapéu. - Todos escrevemos nossos nomes e embaralhamos, o nome que sair será o filme ou vídeo que trouxe. - Ele disse jogando o chapéu para mim. 

 

—Ótima ideia. - Disse Adrien já pegando um papel e uma caneta e escrevendo o nome dele e rasgando o pedaço onde escreveu, e passou para Alya, fizemos isso até todos terem escrito seus nomes. 

 

—Certo, vamos tirar... - Disse Alya colocando a mão no chapéu e misturando, por fim tirou um e abriu. - Peter... o que você trouxe? - Ela perguntou olhando para o garoto. 

 

—Trouxe alguns episódios de Supaidaman... - O que que ele disse? 

 

—Hã... e o que é isso? - Perguntou Nino, acho que todos queríamos fazer aquela pergunta. 

 

—Supaidaman é uma série de Tokusatsu produzida pela Toei Company, ela é inspirada no Homem Aranha... Eu nunca assisti então pensei que seria uma boa trazer. - Ele terminou, eu só entendi apartir de Homem Aranha, não faço ideia do que é Toei ou do que é Tokusatsu.  

 

—Bem... acho que para evitar surpresas é melhor que todos digam o que trouxeram... - Falou Adrien, eu ouviria o que ele diz até se estivesse invocando o capiroto. - Eu trouxe a Mulher Gato de Halle Berry. 

 

—Você por acaso nos odeia? - Perguntou Peter completamente sério. - Espero pro seu bem que o Batman nunca descubra. 

 

—Eu trouxe alguns dos meus vídeos que fiz pro Ladyblog incluindo a luta de ontem. - Disse Alya. 

 

—Eu trouxe alguns clips musicais... E meu vídeo game. - Ok, o Nino até agora é o que se saiu melhor nessa coisa de cada um traz algo.  

 

—E eu a anfitriã aluguei o DVD de A Sociedade do Anel. - Eu posso humildemente dizer que mandei bem também.  

 

Colocamos um dos episódios de seja lá o que o Peter trouxe, não era tão ruim, lembrava um pouco uma série que meu pai assistia quando criança e me mostrou pra ver se eu ia gostar... acho que Bioman era o nome, bem, não era tão ruim para o que era possível fazer na época, teve uma parte em que apareceu um monstro gigante e o herói chamou um robô gigante chamado Leopardon. 

 

—Bem que o Aranha real poderia ter um desses né... facilitaria muito. - Disse Peter, Adrien riu. 

 

—Até imagino a cena. - Por algum motivo o Peter ficou quieto depois disso, como se tivesse se lembrado de alguma coisa triste. 

 

Ainda passou uns 5 minutos de episódio e por fim acabou e todos os problemas iniciais foram resolvidos, assistimos os créditos finais também, mas isso foi pedido do Peter, por fim retiramos o pen drive dele e sorteamos de novo, dessa vez era o Adrien, o Peter se levantou, virou-se para o Adrien, ajoelhou e implorou para que ele mudasse de ideia. 

 

—Olha cara, não se preocupe, vai dar tudo certo, o filme nem é tão longo. - Riu o loiro, meu deus que risada perfeita. 

 

—Vamos descer e comer um pouco e depois voltamos pra assistir... tudo bem assim? - eu sugeri, todos concordaram e nós descemos, comemos os croissants, conversamos um pouco e depois subimos novamente para ver o que o Peter chamava de tortura visual. 

 

Ok, eu não posso dizer que foi de todo o ruim, agora eu posso colocar algo na minha lista de NÃO assistir novamente, Peter que outrora estava calado reclamou de cada detalhe que acontecia na tela, reclamou dos efeitos especiais, da atuação, da edição, da direção, dos poderes, das acrobacias, de tudo. E posso garantir isso não tornou a experiencia melhor. 

 

Quando finalmente acabou o filme meu pai entrou no quarto trazendo a bandeja de cookies, ele estava sorridente. 

 

—E então, estão se divertindo muito? - Ele perguntou olhando para os créditos finais rolando na tela. - Pelas suas caras parece que não. 

 

—É, não nos divertimos muito mesmo. - Disse Peter. 

 

—E você melhorou muito né? - Disse Alya sarcasticamente. 

 

—Só minha presença já faz tudo melhorar. - Ele respondeu pegando um cookie e mordendo metade dele- mas ok, ainda temos que ver quem vai ser o próximo. 

 

—Se não estão animados por que não jogam um pouco de videogame? O Nino trouxe o dele e ainda temos o da sala, por que não fazem um campeonato? - Meu pai sugeriu, realmente, essa é uma ótima ideia. 

 

—Mas com cinco pessoas? - Perguntou Nino. 

 

—Eu entro e cada um de vocês pode chamar alguém... por exemplo... Marinette, escolhe alguém. 

 

—O Adrien...  

 

—Alguém que não esteja aqui Marinette. - Disse Alya. 

 

—O Max então. - Afinal eu e ele fomos campeões pela escola. - E você Peter? 

 

—... A Rose. - Ok... hã? 

 

—A Rose? - Todos perguntamos.  

 

—É... ela é pequenininha e fofinha. - Ele respondeu mostrando com a mão a altura dela. - Deixa eu ver pra quem eu quero perguntar... Adrien.  

 

—Essa é difícil... acho que vou escolher a Juleka... ela joga bem, não tanto quanto o Max ou a Marinette, mas joga bem... Nino? 

 

—Eu acho que vou chamar ou o Kim ou o Ivan... e acho que a ultima a dizer é você Alya. 

 

—Eu? Hum... eu acho que quero a... Ladybug. - Ok, não foi uma boa ideia deixar a Alya escolher. 

 

—Alguém mais realista Alya. - Eu sugeri. 

 

—Então eu quero... a dona Sabine. 

 

—Minha mãe? - Mas minha mãe não joga videogame. 

 

Quando enfim todos chegaram nós instalamos o console de Nino no meu quarto e pudemos usar duas televisões, Adrien disputou com o Nino, o Peter com a Rose (Acho que ele queria isso), a Alya comigo, a Juleka como Ivan, o Max com o meu pai, no fim o Kim deu as caras e minha mãe jogou com ele, no fim os que avançaram foram: Adrien, Peter, eu, Juleka, Max e Kim. 

Não havíamos decidido uma ordem e nem montado nenhuma chave de campeonato então tivemos que decidir nós mesmos quem enfrentaria quem, e ficou assim: Eu contra Peter, Max contra Juleka e Adrien contra Kim, como esperado Adrien venceu, eu detonei o Peter, mas tenho que dizer que ele deu certo trabalho e não acredito, Juleka venceu Max de lavada. 

 

—E agora? Temos 3 finalistas, precisamos de um jogo em que todos possam disputar ao mesmo tempo. - Kim falou, não tínhamos pensado nisso, devíamos ter feito melhor as contas de quantos participantes tinham. 

 

—Sorte de vocês que eu trouxe um comigo. - Ele disse e foi até a sua mochila tirando de lá um jogo. - Nice Speed Crazy Fucking Furious 7. 

 

—Que raio de jogo é esse? - Gritou Peter. - Bem, pelo nome é corrida... 

 

—E você está certo, nesse jogo tem suporte para até 4 jogadores, então vai ser perfeito para os três disputarem. - Ele respondeu, eu achei que ele ia pirar com a derrota, mas me enganei, acho que daquela vez foi só por causa do torneio mesmo. 

 

Colocamos o jogo, os designs dos carros eram insanos, era todo futurista, escolhi o que tinha o design mais simples e realista peguei ele na cor vermelha, o Adrien pegou um cheio de trecos decorativos na cor preta, a Juleka pegou um que parecia mais realista como o meu, ela pegou na cor preta cheio de pinturas na cor roxa. Começamos a corrida, apesar do carro do Adrien ser mais decorado ele era o mais pesado e ficou para trás fácil, o de Juleka tinha um design mais esportivo comparado ao meu que era mais circular semelhante a carros de passeio, logo ela me passou e a perdi no horizonte, não passou muito tempo e o carro do Adrien me passou, Juleka deu a volta e mim e venceu o jogo. 

 

—Hã... então eu acho que a Juleka venceu... - Disse o Kim, todos pareciam surpresos, ela riu em voz baixa e colocou o controle sobre o console. - Então, eu quero um premio... que tal um beijo do Nino. 

 

—NÃO - Gritou Alya, Juleka riu como se já fosse esperado. 

 

—Então um selinho de Rose. - Ela disse ainda rindo. 

 

Rose concordou e elas deram um selinho um pouco, digamos assim, demorado. Peter corou e pigarreou. 

 

—É... que tal lancharmos? - Ele disse, e foi para a cozinha pegando um pedaço de torta doce, deu uma mordida. - Humm... isso aqui é muito bom. 

 

Todos foram para junto dele pegaram algumas coisas, eu me perguntei por que não podia ser assim sempre, sem ter que me preocupar com o perigo eminente de ser a Ladybug ou de ter algum amigo meu ferido. Sorri e me juntei a eles, Peter observava Rose de longe e então desceu para a padaria e não voltou mais. Tentei me aproximar do Adrien e notei que a Alya fez de tudo para tentar nos deixar a sós. Só que para onde o Nino ia o Adrien seguia, sei lá, eles podiam se separar um pouco né? Mas então a limousine do loiro perfeito e maravilhoso chegou e ele teve que ir, e com ele maior parte da animação também, isso por que a maioria foi embora, quando desci para me despedir o Peter estava com um avental da padaria saindo com uma caixa. 

 

—É... eu ... hã... seus pais me pediram... hã... para entregar isso aqui... - Disse ele um pouco constrangido por causa da roupa que possuía a coloração rosa, sorri para ele. 

 

—A Rose adora essa cor, onde é que vai entregar? - Ele me mostrou o papel e eu dei uma risada. - A casa dela é no caminho, que tal passarmos lá na volta? - Ele negou com a cabeça o mais rapido que podia. - Ok então, você que sabe. 

 

Saímos juntos, andamos pelos quarteirões, se fosse pelo Peter teríamos nos perdido umas cinco ou seis vezes, por um instante me senti normal, como se não tivesse que correr sempre para salvar Paris ou até o mundo, e foi bom. Quando chegamos ele tocou a campainha, um idoso atendeu e nos pagou, ele olhou para o dinheiro por um bom tempo e me entregou junto com o avental e foi embora sem dizer nada apenas acenou de costas. O que será que está acontecendo? 

 


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Notas finais do capítulo

Achei que não teria capitulo hoje pq eu ia me alistar, mas não deu, então talvez amanhã eu não poste pq eu vou me alistar.



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