Amor sem Identidade. escrita por Hideki4500


Capítulo 6
Comigo por Perto Ninguem Morre.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, desculpe a demora, mas é que hoje eu escrevi um capitulo novo para minha outra história que se passa nesse universo ( Tudo Muda - https://fanfiction.com.br/historia/699303/Tudo_Muda/ ) e se quiserem tambem podem dar uma olhada no meu primeiro OneShot que tambem se passa nesse universo ( O Elemento X - https://fanfiction.com.br/historia/733337/O_Elemento_X/ ), Obrigado a todos que comentaram, amanhã talvez eu não poste por que vou me alistar.



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Escola, 13 Horas e 05 minutos. 

Cat Noir 

Harry e Peter se encararam por um bom tempo, não sei o por que mas acho que sei o que se passava pela cabeça do meu amigo, o clima de tensão era esmagador e eu quase pedi para sair da sala, foi quando a professora pediu para Harry se sentar, foi o que ele fez. Como agora ele era a dupla de Peter espero que a tensão abaixe nos próximos dias, ou que eu me acostume com ela. A professora então começou a ditar o que deveríamos escrever, terminei assim que ela parou de ler, olhei em volta e Peter havia acabado também. Ele se virou para mim. 

—Eu e ele estudamos juntos, fomos melhores amigos. - Ele disse em voz baixa, a professora olhou para ele e perguntou se nós já havíamos terminado para estarmos conversando, levamos nossas coisas até ela e nos sentamos novamente. 

—E por que não são mais? - Perguntei, apesar de ser obvio que estávamos conversando não dava para ouvir sobre o que, e isso era bom, principalmente quando se fala sobre alguém. 

—Digamos que ele acha que fiz algo que eu não fiz, e para se vingar ele fez uma coisa imperdoável. - Ele respondeu e então a professora pigarreou e depois paramos de nos falar. 

A aula seguiu normalmente depois disso, nenhuma explosão, gritos, correria, nada que fizesse eu sair correndo dali para lutar com alguém, talvez esse Duende não seja tão bom quanto eu pensei que fosse, ou ele só está brincando com a gente, fazendo nós pensarmos nele, ficarmos pensando em quando ele vai atacar, nos corroer de dentro para fora. Mas isso não vai funcionar comigo, não vai mesmo. Só espero que Ladybug esteja bem, estou preocupado com ela, não conhecemos esse Duende, tomara que ela não tente lutar sozinha, contra inimigos que não conhecemos é melhor ter toda a ajuda possível, até a do Homem Aranha...  

Quando a aula acabou Peter foi o primeiro a sair, ele foi completamente apressado e não deu tempo de segui-lo, Marinette acabou derrubando o material dela quando se assustou com o sinal, a maioria já havia saído, exceto eu, a Marinette que tentava achar alguma coisa que derrubou, o Nino e a Alya que provavelmente esperava a amiga. Me enganei quanto a Alya, ela saiu puxando Nino para fora, quando Marinette finalmente encontrou o que procurava ela se levantou e viu que estávamos sozinhos, ela corou na hora. 

—Sozinhos... nós ... Adrien... Eu... - Ela começou a tentar falar alguma coisa, não entendi nada e apenas ri. 

—Respira, tente se acalmar. - Eu disse para ela antes de ouvir a buzina da limousine. - Bem, eu tenho que ir agora, até amanhã. - Eu disse e saí. 

Eu andei devagar até a escada que dava no pátio, não havia ninguém e Marinette ainda estava sozinha na sala, parei e fiquei olhando para a porta de longe, Plagg saiu voando da minha mochila e flutuou até ficar de frente para o meu rosto, ele parecia um pouco zangado. 

—O que está fazendo Adrien? Vamos logo, eu estou com fome. - Ele gritou comigo, espero que Marinette não tenha ouvido. 

—Conte-me uma novidade. Na verdade eu não quero deixar ela sozinha aqui, é perigoso com esse novo inimigo a solta. - Ela saiu da sala e Plagg foi rápido em se esconder de novo, ela me viu e acenou timida. - Vai começar a chover, então achei que seria uma boa ideia se você fosse comigo na limousine. - Ela concordou com a cabeça, esperei que ela chegasse até mim e juntos descemos a escada. 

No pátio nós caminhamos lado a lado até sair pela porta da escola e avistarmos o carro que me levava todos os dias para casa, eu entrei primeiro e convenci meu motorista e também segurança a levar Marinette para casa antes de voltarmos para a mansão, quando ele concordou eu saí novamente do automóvel e segurei na mão da garota que abaixou a cabeça, a ajudei a entrar e sentei ao seu lado logo em seguida. Durante o percurso ela permaneceu bem calada, achei que eu tinha feito algo que a incomodou, talvez ela estivesse chateada comigo. 

—Algum problema Marinette? - Perguntei cautelosamente, espero que eu não tenha feito nada. 

—Problema? Eu... não... é... você... ótimo... estar... Não. - Pelo visto é a mesma Marinette de sempre, dei uma risada curta e ela riu junto, isso é bom. 

Logo já havíamos chegado na casa dela, ela agradeceu e desceu, acenou da porta e em seguida entrou, logo após isso o carro começou a se mover novamente, dessa vez em direção a mansão, acho que meu pai vai questionar o por que da demora, ele sempre faz isso quando algo sai diferente do que ele planeja, eu queria poder ser como os outros garotos. E então entramos nas propriedades da mansão do meu pai, quando o veiculo parou eu desci, subi os degraus que levavam a porta da frente e entrei, meu pai estava no alto da escada e Nathalie em pé logo nos primeiros degraus. 

—Por que a demora? - Ele perguntou autoritário, não gosto quando ele fala assim comigo. 

—Eu, eu dei carona para uma amiga. - Respondi em voz baixa, era melhor assim do que iniciar uma discussão. 

—Você não tem a obrigação de levar ninguém, entendeu? A Limousine é para o seu uso e o de mais ninguém. - Ele disse gritando comigo, Nathalie não dizia nada, apenas ficava me olhando. 

—Mas, será que você não tem coração? - Eu não me aguentei, comecei a gritar com ele também. - Ia chover, além disso tem esse maluco que pode machucar as pessoas, será que você só pensa em você e no seu dinheiro? - Ele me ouviu, ficou calado durante alguns instantes. 

—Não quero saber de você chegando atrasado, este assunto acabou. - ele disse antes de se virar e sair, Nathalie foi atrás dele me deixando sozinho no Hall.  

—Lógico que acabou... por que te convém... - Disse para mim mesmo antes de subir para o meu quarto.  

Algum lugar de Paris, 17 horas em ponto. 

Narração 

O homem mascarado estava em pé diante da janela que estava se abrindo lentamente, as borboletas então levantaram voo, na ponta de seu cetro uma borboleta negra repousava esperando sua chance de voar para causar o pânico nos cidadãos daquela cidade. Novamente ouviu-se a risada naquele local, vinda de todos os lados e sem autor aparente, Hawk Moth nem sequer se esforçou para identifica-la dessa vez, apenas a ouviu se extinguir. 

—Então... Essa é a hora? - Perguntou o mascarado sem se mexer, apenas fechando os olhos para escutar. 

—Não, ainda não, mas solte o Akuma, eu quero ver do que ele é capaz. - Novamente aquela voz riu de forma insana, a diferença é que dessa vez Hawk Moth o acompanhou. 

Casa da Marinette, 17 em Ponto. 

Ladybug 

Eu ainda não acredito que eu fiquei tão próxima do Adrien durante 10 minutos e não disse nada util, estou me sentindo uma idiota, meus pais estavam cozinhando quando subi da padaria para a sala, cumprimentei os dois e subi para o meu quarto, peguei algumas roupas limpas e fui para o banheiro, me olhei no espelho por alguns minutos, não sei por que mas me assustei quando Tikki foi refletida ali. 

—O que foi Marinette? - Ela me perguntou, seus olhinhos estavam arregalados e ela estava sorrindo. - Parece meio estranha. 

—Não  é nada Tikki, só tenho muita coisa para processar. - Respondi em voz baixa para os meus pais não pensarem que falo sozinha. - Eu não consigo falar com o Adrien e ainda tem esse vilão novo sabe. - falei, eu não me sinto segura quanto a enfrenta-lo, nunca o vimos antes, não sabemos o que ele pode fazer. 

—Não se preocupe com isso, tenho certeza de que vocês vão dar conta, apenas relaxe. - Eu acho que ela está certa, me despi lentamente enquanto pensava e liguei o chuveiro. 

Senti a agua escorrer da minha cabeça para todo o resto do meu corpo, precisava relaxar assim como Tikki disse, comecei a pensar nas coisas ruins que poderiam acontecer. Depois do banho eu desci para jantar com os meus pais, minha mãe havia preparado uma sopa de cebola, como era noite um alimento leve realmente ia cair bem, e meu pai subiu com uma baguette da padaria. Todos nos sentamos, a televisão estava ligada, porem nada de útil passava, eu queria saber o que poderia acontecer de agora em diante mas nada me dava uma luz. 

—Marinette... - Começou meu pai, minha mãe ficou em pé e colocou a mão no ombro dele. - Nós achamos melhor que comece a ter aulas em casa... só até... só até o perigo passar. 

—Mas queríamos conversar com você sobre isso... é que... não queremos te obrigar a nada, se decidir que quer ir a escola, nós daremos um jeito. - Disse minha mãe, ela estava sendo cautelosa com as palavras. 

—Então é isso, eu quero ir a escola. - Eu respondi rápido, meus amigos estavam naquela escola, eu não poderia deixar de ir. - É só isso? - Eu não queria ter parecido tão... malcriada... mas não consegui segurar.  

—Não esperávamos que decidisse agora... por que não pensa um pouco mais? - Perguntou meu pai tentando me convencer. 

—Não pai, eu já me decidi, eu quero ir a escola... agora se não tem mais nada para me falar eu estou subindo. - Subi para o meu quarto e acendi a luz. 

Olhei para a janela, estava aberta, mas eu não me lembrava de ter aberto, foi então que uma mão aparentemente metálica foi posta sobre minha boca enquanto outra me imobilizava, tentei me soltar, em vão, e então ouvi aquela risada horrível de novo. O planador dele apareceu na janela, de sua luva metálica saiu um gás, estou com sono... 

Quando eu acordei estava algemada de costas para o Adrien que ainda estava desacordado, provavelmente por causa do mesmo gás que o vilão usou em mim. Olhei para os lados e não vi ninguém, tentei me soltar mas a algema estava muito apertada. 

—Onde... eu estou? - Adrien disse acordando aos poucos, senti ele tentar se soltar das algemas assim como eu. 

—Não adianta... eu já tentei. - Respondi, ele parou, ficamos em silencio por um tempo, tentei olhar em volta novamente. Estávamos em um dos telhados da cidade. 

O Duende então veio voando de longe, seu planador então parou há poucos metros de nós, ele riu e passou a mão em meu rosto, me senti enojada, ele riu novamente. 

—O que quer da gente, por que nos trouxe aqui? - Adrien gritou para o homem que flutuava ali. 

—Ora... para atrair alguém muito, muito especial para mim. - Ele disse rindo, eu não falei nada, logo o Homem Aranha aterrissou na rua, ele olhou para o Duende e em seguida para nós. 

—Solta eles Duende, essas pessoas não tem nada haver. - Ele gritou apontando para o vilão que por sua vez riu o mais alto e escandalosamente possível. 

—Sim elas tem, a partir do momento em que resolver vir para Paris você envolveu todas essas pessoas e elas vão pagar, mas não se preocupe eu não contei para eles, quem fará isso é você? - Riu novamente o vilão. 

—Como assim... Contar o que? - Eu gritei olhando para o Duende e em seguida para o Aranha – Do que ele está falando?  

—Nada, ele só está tentando assustar vocês. - Gritou o Homem Aranha. 

—A estou? - Riu o homem naquela armadura verde e metálica. - Conte para eles como você é um fracasso, conte como não conseguiu evitar que eu matasse sua namorada, como sempre falha em salvar os outros.  - Ele então armou uma flecha na pequena besta que carregava no pulso e mirou para mim e para o Adrien. - Escolha quem vai morrer por você dessa vez Aranha, a bonitinha ali ou o Riquinho Rico?  

—Eu fiz uma promessa Duende, quando eu estiver por perto ninguém morre... - Ele respondeu e o Duende atirou. 

Quando a flecha saiu da besta ela atingiu uma borboleta negra, pensei que fosse morrer, mas não, a flecha foi puxada pelo Homem Aranha através de uma Teia, ele puxou a flecha até que ela parasse em suas mãos. 

Algum Lugar de Paris, 19 Horas e 30 Minutos. 

Narração. 

—Meu nome é Hawk Moth e Tarântula agora é o seu. - Disse o homem dando um sorriso vitorioso por ter finalmente achado um adversário que pudesse ser a altura de Ladybug e Cat Noir. - Eu posso lhe ajudar a esquecer memórias dolorosas, mas você também tem que me ajudar em uma coisa, preciso que ajude o Duende Verde a pegar os Miraculous da Ladybug e do Cat Noir. Acha que pode fazer isso? - Perguntou ele e logo veio a resposta "Claro, Hawk Moth." 

Ruas de Paris, 19 Horas e 30 Minutos. 

Ladybug 

Vimos então o uniforme do Spider se tornar negro como a noite, pernas enormes de aranha então começaram a sair de suas costas, ele e o Duende foram em direção a área mais movimentada de Paris, se eles queriam chamar heróis tinham primeiro que causar o pânico. 

—Marinette. - Disse o Adrien para mim, eu queria ter podido falar algumas coisas para ele, mas agora não era a hora, não enquanto estávamos algemados no telhado de alguém. - No bolso da minha calça tem um canivete suíço... consegue pegar? - Concordei e em seguida tive que me esticar toda para alcançar o bolso dele, quando peguei a ferramenta o entreguei e depois de algum tempo ele abriu minha algema. 

—Obrigada... Me diz como fazer para que eu abra a sua também. - Eu perguntei, esperei que ele me dissesse mas no lugar disso parecia pensar. 

—Não, eu espero aqui, tente descer e buscar ajuda. - Ele disse, concordei com a cabeça e corri, desci pela escada de incêndio, tinha que correr para casa pois Tikki ainda estava lá. 

Comecei a correr, usei a Torre Eiffel como referencia, ao longe pude ouvir gritos de pânico, me desculpa Spider, eu não pude fazer nada para te ajudar...  

Sinto que estou chegando, acho que tem algo haver com minha ligação Kwami/Usuário, finalmente avistei a padaria, corri para a escada de incêndio, meus pais não poderiam saber que eu não estava no quarto, entrei pela janela, Tikki imediatamente voou ao meu encontro. 

—Marinette onde você estava? - Ela começou preocupada, tenho que ser rápida. 

—Agora não Tikki... Transformar. - Finalmente, agora resgatar o Adrien vai ser fácil.  

Voltei lá me balançando com o ioiô. Ele estava tentando se soltar quando cheguei, lancei o ioiô ali e quebrei as algemas, ele se levantou e se aproximou de mim corando um pouco. 

—Obrigado Ladybug... Agora vai ajudar o Spiderman, eu me viro daqui. - Concordei com a cabeça e fui. 

Espero que ele não tenha ferido ninguém, quando estava quase chegando varias pessoas que corriam comemoraram ao me ver, elas tem muita fé em mim, acho que desapontaria esses cidadãos caso soubessem que eu estava com medo, ali o Duende atirava varias aboboras explosivas e o Homem Aranha atirava teia pela ponta de suas recém adquiridas patas para prender os cidadãos. 

—Pare Spiderman, você não é assim. - Gritei, ele parou e olhou para mim e apontou na minha direção.  

—Eu não sou mais o Spiderman, Ladybug, agora eu sou Tarântula, entregue-me seu miraculous. - Eu já esperava essa resposta, mas sempre me magoa muito ver um amigo dominado por Hawk Moth. 

—Você o ouviu Ladybug, entregue. - Riu o Duende ao terminar aquela frase. 

—Não, eu não vou entregar, no lugar disso eu vou livra-lo disso Spiderman. - Eu respondi para os dois. 

—Eu mandei entregar. - o Duende gritou e lançou  uma de suas bombas na minha direção, eu não esperava e estávamos muito próximos. Novamente achei que fosse morrer. 

       ( A partir daqui leiam escutando essa musica: https://www.youtube.com/watch?v=K6zwfxv8Ao0 ) 

A bomba foi rebatida pelo bastão de Cat Noir que girava mais rápido que nunca em suas mãos, a explosão foi contida pela defesa magica que aquele giro proporcionava. 

—Jamais tente machucar My Lady de novo, você está me ouvindo? - Gritou Cat a todos pulmões a minha frente, logo após isso ele se virou para mim sorrindo. - Vamos My Lady, temos que ajudar um amigo. - Concordei com minha cabeça. 

—Obrigada Cat... - Eu disse para mim mesma. 

Nós avançamos, mandei meu Ioiô para o planador e fui puxada para perto do Duende, ele acelerou, fui sendo levada por toda a Paris, subi pelo barbante até que conseguisse ficar em pé junto com o vilão, ali nós lutamos, parecia que a aeronave era estabilizada automaticamente, trocamos socos, eu me defendi como podia naquele espaço pequeno, tentei lhe passar uma rasteira, ele levantou a perna que seria afetada e girou para me acertar um chute no rosto, segurei em seus ombros e dei uma cambalhota como se ele fosse uma barra esportiva, quando aterrissei sobre a superfície do planador eu estava as costas do inimigo, antes que ele pudesse se virar lhe dei um chute nas costas, ele perdeu o equilíbrio por alguns instantes e quase caiu, porem suas botas se colaram na aeronave como se fossem imãs.  

—Se entregue Duende. - Gritei, o vento se locomovendo rápido entre nós exigia isso. - Não tem para onde você fugir.  

—Tem razão, não tem para onde eu fugir. - Ele disse de costas para mim, Paris continuava passando rapidamente sob nossos pés, achei que ele fosse se entregar e me aproximei. - Mas acontece que você está errada. - O golpe de surpresa me derrubou do planador e ele fugiu, eu estava caindo muito rápido, usei o ioiô para me prender em um poste de energia antes que eu me espatifasse. 

Precisava ajudar Cat a conter o Spider, fui me balançando até lá, eles travavam uma luta difícil, todos os ataques feitos pelo loiro eram defendidos pelas pernas compridas de Tarântula, quando aquelas patas peludas eram usadas Cat desviava rapidamente, agora eu precisava mesmo ajuda-lo, a força contida naquelas pernas de aranha eram o suficiente para perfurar o asfalto, mandei o ioiô para se enrolar em uma das 8 pernas de aranha dele, chamei a atenção agora ele estava vindo atrás de mim, corri o mais rápido que podia, mas duas pernas curtas contra 8 enormes era difícil. Olhei para ele que ainda mantinha a flecha em sua mão. 

Chamei meu Talismã, em minhas mãos caiu um imã, olhei para ele, e em seguida para a ponta metálica da flecha e em seguida para meu ioiô, amarrei o imã no ioiô e atirei contra a flecha, quando puxei duas das pernas ele vieram na minha direção, Cat as deteve e então parti a flecha no meio, o Akuma saiu voando quando o fiz. 

—Segura só mais um pouquinho Cat... - Girei meu ioiô e arremessei contra o Akuma, capturei-o e o devolvi como uma borboleta branca.  

(Pode parar de escutar agora) 

As pernas gigantes desapareceram e o uniforme do Aranha voltou as cores normais, ele caiu, Cat correu e o segurou até que tivesse forças para ficar pé sozinho, joguei o imã para cima e as coisas voltaram ao normal, corri até os dois e os abracei, espero que mais nenhum amigo meu seja akumatizado, nunca mais. Cat Noir deu um soco nele e o derrubou de costas. 

—... Ai. - Gritou ele com o rosto para cima. - Por que isso? 

—Por deixar seus sentimentos a mostra pro Hawk Moth. - Respondeu o gato, meus brincos apitaram. - é melhor você ir... - Disse ele olhando para mim, concordei com a cabeça e parti. 

Spiderman 

Me levantei e olhei para Ladybug até que ela desaparecesse de vista, Cat Noir olhou para mim e acenou como se estivesse se despedindo de mim e começou a correr. 

—Cat Noir espere... - Gritei e ele parou antes de me olhar. - Com o Duende aqui eu acho que devo fazer isso... acho que devo confiar em você para caso aconteça algo comigo. 

Caminhei até ele e coloquei minhas mãos na barra da mascara e a retirei, ele pareceu se chocar com aquilo, tentei dar meu melhor sorriso. 

—Meu nome é Peter Parker, e no caso de eu me ferir eu quero que me leve até o endereço que vou lhe dar. 

 


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Notas finais do capítulo

Desculpem a falta de piadas, mas acho que vai ser assim até acabar a saga do Duende. comentem plz



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