Amor sem Identidade. escrita por Hideki4500


Capítulo 5
A Chegada do Duende.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo eu achei que ficou menor do que os outros, não sei o por que... Mas ai está pessoal, espero que gostem muito por que eu particularmente gostei muito de escrever esse capitulo.



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Algum lugar de Paris, 07 horas e 04 minutos.
A janela redonda com contornos de asas de borboleta estava aberta, a luz dos primeiros raios de sol da manhã entravam por ali e as borboleta prateadas voavam ao entorno de Hawk Moth, ele observava Paris, aquela cidade que um dia seria o inicio de seu império que se expandiria por todo o mundo, ele já havia mostrado seu poder, já havia causado o panico e o caos, ele só precisava cuidar de três pequenos obstaculos que o impediam de conseguir o que queria e com esse pensamento que procurou uma mente fraca, perturbada por sentimentos negativos para dominar usando mais um de seus Akumas, a borboleta prateada então pousou em sua mão e se corrompeu com a energia sombria do mascarado. Uma risada sombria e maniaca tirou aquele homem de seus desvaneios, ele olhou em volta por precaoção, sabia que ninguem jamais encontraria seu esconderijo. Sua imaginação estava lhe pregando peças, foi o que pensou e então novamente a risada.
—Quem está ai? - Gritou Hawk Moth tendo em resposta novamente aquela risada e em seguida uma voz que parecia vir de todos os lados.
—Guarde seu Akuma para mais tarde Hawk Moth. - Disse aquela voz seguida pela risada novamente. - Eu sei o que você quer, eu sei que quer destruir Ladybug e Cat Noir para lhe roubar os Miraculous, eu sei, eu sei de tudo isso...
—Vou perguntar de novo, quem é você? - Novamente gritou aquele que se auto denominava o novo governante mundial.
—Mas acontece que você cometeu um erro... - Disse sem dar importancia as ordens de se identificar. - Cometeu o erro de se meter com o Homem Aranha, esse é meu território...
—E o que você quer que eu faça? - Respondeu o mascarado que ainda continha em mãos o Akuma.
—Eu lhe avisarei, e quando isso acontecer, solte o Akuma e provoque o panico nessa cidade e deixe que eu me encarrego do Homem Aranha. - E então a risada ecoou pela ultima vez até tudo voltar ao silencio.
Ruas de Paris, 4 Horas em ponto do dia seguinte.
Spiderman
Você deve estar se perguntando o que estou fazendo vestido de aranha me balançando em plena madrugada, pois é, eu tambem estou. A verdade é que não consegui dormir, desde alguns dias atrás quando eu quase Hibernei eu tenho tido dificuldades para dormir, quer dizer, na minha cama, por que em todo lugar que tenho ido eu caio no sono, na aula, na sala do diretor, no banco da praça em quanto penso nela... Mas nesse ultimo as vezes um guarda vem pra me acordar na hora H do meu sonho. Parei meu passeio quando cheguei a um playground, subi no escorregador e bem... escorreguei né, o que mais eu faria? Dançaria gangnam Style? bem... eu fiz isso tambem... Por fim me sentei no balanço e comecei a balançar... que bom que é madrugada e não tem ninguem para me ver vestido com roupas colantes balançando em um brinquedo para crianças.
As vezes não tenho certeza se minha insonia é medo de apagar de novo ou se é por causa dos sonhos que tenho todas as noites, é dificil ser eu, o principal motivo é que se formou uma mitologia a minha volta, é sério, não é zoeira, para de rir. Não sabe de que mitologia estou falando? Bem, é aquela que diz que todos que se envolvem comigo acabam vestindo o terno de madeira, batendo as botas, morrendo, indo para um lugar melhor, descobrindo se no céu tem pão. Mas ok, eu já me acostumei, me levantei do balanço e pulei voltando a me balançar, fui até o centro comercial, lá tinha uma loja de eletrodomesticos e móveis, alguns ladrões quebraram o vidro com uma marreta e estavam saindo de lá com uma televisão de tela plana. Me prendi a parede e pulei para o poste de luz me pendurando em uma teia de cabeça pra baixo, um dos ladrões que ia distraido com sua "Recompensa" da noite acabou dando de cara comigo.
—Oi, tudo bem? Vai querer pagar a vista ou a prazo? - Perguntei, imediatamemte ele puxou uma arma, suas mãos estavam tremendo tanto que não conseguiu engatilhar a tempo de eu prender uma teia nela e puxar para mim. - Queira me desculpar não aceitamos balas só dinheiro.
Ele gritou e correu para dentro da loja de novo para avisar os amiguinhos dele, eu estou até sentindo nostalgia, faz tempo que não saio para caçar como eu fazia antigamente quando ganhei meus poderes, eu só tenho lutado contra super-vilões ultimamente, e isso cança as vezes. Eles voltaram, um deles tinha uma pistola igual a que eu acabei de tomar, mas era a unica arma de fogo que tinham, ele atirou contra mim, fui mais rapido e puxei aquela pistola tambem, eles vieram para cima, o maior deles carregava a marreta que usaram para quebrar a vitrine, os dois menores vieram ao mesmo tempo, eu pulei e acertei ambos com um chute duplo, eles cairam com o nariz sangrando, o maior veio pronto para me marretar, eu pulei por cima dele e agarrei em sua marreta...Parem de ser pervertidos, vocês entenderam o que eu quis dizer, girei o homem e o joguei contra o poste, prendi todos com a teia e os pendurei a mais de dois metros do chão junto com um bilhete para a policia me identificar. " Uma cortezia do amigão da vizinhaça o Homem Aranha."
Eu acho que essa madrugada vai ser mais longa do que eu esperava...
Escola, 08 horas e 30 minutos.
Eu ia entrar na sala quando notei uma garota que eu nunca tinha visto, seus cabelos curtos e loiros arrumados em uma franja simples me fez lembrar de Gwen mesmo que só por alguns instantes antes de Adrien cutucar meu ombro, ele estava sorrindo com Nino ao seu lado.
—Peter... Oh Peter, eu acho super legal que goste de admirar a paisagem da sala, mas se a professora pega a gente aqui fora não vai ser muito divertido. - Então caiu a ficha e me lembrei de que eu estava na escola, eu dei uma risada sem graça e juntos eu, Nino e Adrien entramos, eles se sentaram juntos e eu logo na frente deles, assim poderiamos manter a comunicação.
Logo Alya e Marinette chegaram juntas e se sentaram atrás de Nino e Adrien, eu estou fazendo amigos mais rapido do que o esperado, isso é bom, eu acho, logo a sala estava cheia e barulhenta e então a professora entrou, ela trazia consigo um grande sorriso no rosto e por algum motivo tive um mal pressentimento.
—Alunos - Começou ela, sei lá, talvez o mal pressentimento fosse algo da minha cabeça. - E principalmente Peter e Adrien, nos proximos dias está prevista a chegada de um aluno novo, ele é da alta sociedade de Nova Iorque. Então quando ele chegar seremos todos recectivos. - Ela terminou a frase e olhou para mim sorrindo- E você finalmente vai parar de se sentar sozinho, não é ótimo? - Ela perguntou para mim, eu não tenho muita certeza disso.
—Ah, claro... ótimo. - Respondi desanimado.
—Não é ótimo cara? Outra pessoa do seu pais, na nossa classe, você vai se sentir em casa. - Disse Adrien animado se inclinando sobre a mesa para falar melhor comigo.
—Ah claro... eu acho que sim... Vou tentar ser otimista quanto a isso. - disse forçando um sorrisinho minimo, eu não tenho culpa, minha vida escolar em Nova Iorque não era das melhores.
—Minha mãe convidou vocês para almoçarem em casa, estão a fim? - Marinette perguntou de trás do Adrien.
—Eu até iria mas... meu pai não ia ficar muito feliz, eu vou ter que ir a uma sessão de fotos na hora do almoço. - O sorriso de a poucos minutos de Adrien desapareceu deixando-o apenas com a expressão triste.
—Seu coroa é o maior chato heim cara. - Nino disse logo em seguida, Nino é legal, é otimista e sempre companheiro, não consigo imaginar ele como inimigo de ninguem. - Pode deixar Marinette, eu vou aparecer lá com certeza.
—Eu tambem, pode contar comigo. - Eu dei risada ao dizer isso, quando fui me virar para a professora meus olhos passaram novamente pela garota loira... quem é ela?
Casa da Marinette, Hora do Almoço.
Eu cheguei na porta e quem me atendeu foi o pai da Marinette e por um instante, por um mizero instante eu pensei em sair correndo dali, mas ele sorriu e foi muito simpatico, disse-me que os outros estavam lá em cima no quarto e que logo o almoço ficaria pronto, eu agradeci por medo dele esmagar meu cranio e subi, logo que abri a porta todos olharam para mim, olhei em volta e Adrien realmente não conseguiu ir.
—Caramba Marinette, seu pai é enorme. - Pai, eu disse pai.
—Ah é, todo mundo diz isso, ficam com medo dele na primeira vez que o veem. - Ela riu e apontou a cadeira vazia do computador.
— Pode se sentar ali se quiser. - Eu sentei, vi que o média player estava aberto tocando uma playlist;- Musicas muito boas... quem escolheu?
—Euzinho aqui ó, o melhor DJ que vai encontrar por ai, eu fiz até o prefeito dançar.
—Coçar o pescoço pelo que me lembro. - Riu Alya, estava tudo muito animado.
—Desculpe, mas quem venceu o desafio foi eu ou você? - Respondeu ele rindo.
—O Almoço está pronto crianças. - Disse o pai da Marinette abrindo a porta, eu acho que eu nunca vou me acostumar com o tamanho desse cara.
Ladybug.
Após meu pai chamar todos nós decemos, minha mãe e meu pai estavam arrumando a mesa, nos oferecemos para terminar o serviço, Peter tentava a todo custo manter uma certa distancia do meu pai, como eu disse, todo mundo fica com medo dele quando o veem pela primeira vez.
Meu pai ligou a televisão no noticiario, fiquei atenta para caso de algum akumatizado ser reportado destruindo alguma coisa, mas nada, apenas um nome que me soou familiar foi dito "Majestia é novamente condecorada por salvar as vitimas de um desastre natural que poderia ter matado milhares, essa tarde a super-heroina numero um da frança recebeu a medalha de honra essa tarde, foi entregue a ela pelo Presidente Emmanuel Macron em pessoa."
—Sorte nós termos heróis assim para manter nossa sociedade segura. - Comentou meu pai para minha mãe. - Eles se põe em risco pelo bem dos outros.
—É, a familia deve ficar bem orgulhosa, mas eu não suportaria caso a Marinette por exemplo seguisse esse caminho perigoso. - Ah se ela soubesse.
Terminamos de arrumar a mesa e então minha mãe colocou uma assadeira bem grande de lasanha bem no centro, todos nos sentamos e nos servimos, meu pai olhou para Peter, ele estava interessado em saber mais sobre sua nacionalidade.
—Então você é novo na escola da Marinette, ela me contou que você veio dos Estados Unidos. - Ele disse em um tom bem simpatico, acho que o plano de evitar meu pai foi por agua a baixo.
—Bem... sim. - Ele respondeu sem graça, meu pai riu e lhe deu uns tapinhas nas costas, mas para um garoto magro que nem o Peter deve ter tido a mesma intensidade de um atropelamento.
—E está gostando de morar aqui? - Ele disse mais animado.
—Na verdade estou sim, estou até pensando em não voltar mais pra casa. - Ele disse um pouco mais confiante sobre meu pai.
—Ora Tom, deixe o menino comer, a mesa não é lugar para conversar. - E assim foi o almoço, todos em silencio, e depois começamos a colocar o papo em dia.
Quando estavamos voltando para a escola, é, por aqui é assim, nós acordamos, vamos para a escola, almoçamos e voltamos pra tortura. Fomos conversando, Peter não parava de dizer que achou meu pai simpatico, é, meu pai pode dar medo, mas ganha o coração de todo mundo. A limousine de Adrien passou por nós e ele acenou da janela, isso foi a ultima coisa que vi antes da explosão e então alguem com algo parecido com uma armadura e uma mascara de duende passou voando por nós, pensei em me transformar mas não poderia deixar meus amigos sozinhos naquela loucura. O planador da criatura subiu até o topo da Torre Eiffel e de lá pudemos ouvir sua voz ecoando por toda a Paris.
—Escutem bem cidadãos de Paris, o Duende chegou, e se achavam que estava ruim com o Hawk Moth eu lhes garanto, logo vão sentir muito a falta dele. - Ele riu e então se foi.
Escola, 13 em ponto.
Cat Noir
Eu havia ouvido a mensagem, mas não pude fazer nada de dentro da limousine, só espero que consigamos segurar as pontas por aqui enquanto esse visitante indesejado estiver na cidade, na escola eu fui o primeiro a chegar depois do almoço, todos os outros alunos estavam apavorados e pude ouvir comentarios sobre esse tal de Duende, meus amigos foram os ultimos a chegar e se sentarem, Alya e Nino conversavam entre si sobre quem ou o que poderia ser o Duende, Peter e Marinette estavam calados.
A professora entrou e acalmou a turma, logo em seguida escreveu na lousa em silencio, todos estavam bem tensos e apenas começaram a copiar, a unica que não mostrava diferença nenhuma era Chloe que se admirava no espelho e retocava a maquiagem, fui tudo muito tranquilo até mais ou menos a segunda aula daquele periodo quando a professora olhou para a porta.
—Parece que aquele aluno que falei chegou mais cedo do que o previsto, pode entrar.- disse ela e então um garoto entrou, tinha cabelos ruivos e era mais alto que Peter, quando olhei em seus olhos eu notei, não eram como os dos outros, os olhos dele tinham insanidade.
—Meu nome é Harry Osborn, sou o dono da Oscorp, já devem conhecer por seus avanços tecnologicos e na area da saude. - Ele olhou toda a sala e por fim parou em Peter que estava a minha frente. - É muito bom ve-lo novamente... velho amigo.


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Notas finais do capítulo

Devem ter notado que não teve luta contra akumatizado nesse capitulo né? É por que na verdade essa capitulo é de apresentação, mas aguarde, pq vai vir coisa por ai. Comentem ok? Tipo por favozinho?



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