Paris, 15 horas em ponto.
Narração
A silhueta de um homem permanece parado em frente a uma enorme janela com desenhos de mariposas, contornos delicados e brilhantes de asas iluminam seu rosto sem expressão, seus olhos fechados indicam a grande concentração em que ele está e lentamente seu sorriso se abre diferente de seus olhos que com um movimento brusco se arregalam, ele se coloca a rir e as varias borboletas prateadas brilhantes voam entorno de seu corpo, ele estende uma de suas mãos com a palma aberta e virada para cima e então uma das borboletas pousa, seria um momento delicado se não se tratasse do inicio de uma tragédia que abalaria muitos.

—Paris está ficando pequena demais para mim, voe meu pequeno Akuma, voe e comece meu império mundial. - Disse cobrindo a palma em que a borboleta repousava com sua outra mão, a energia sombria transforma aquela borboleta com cores outrora alegres em uma borboleta negra que voa para longe.
O homem observou até que a borboleta negra saisse de seu campo de visão e então se virou de costas para a janela e começou a andar para longe daquele lugar tambem, logo os frutos do que fez hoje estariam surgindo e ele estará rindo quando isso acontecer.

Nova Iorque, 01 hora e 20 minutos.
Nova Iorque é conhecida por ser a cidade que nunca dorme e existe um motivo para isso, em plena madrugada as ruas continuam cheias de movimento e cor, mas nem todos são felizes com isso, preso no transito um motorista de taxi insatisfeito bufa ao deixar um passageiro em seu destino, ele se lembra que ao chegar em casa não tera ninguem para recebe-lo e que a qualquer momento ele poderia morrer sozinho sem ninguem para chorar por ele, bateu a cabeça no volante do taxi e estava quase chorando quando uma voz penetrou em sua cabeça.
"Eu posso mudar isso, resolver seus problemas"

—O que foi isso... Quem é você? - disse o homem assustado, talvez a solidão o esteja enlouquecendo ele pensou, talvez devesse se internar.

"É só dizer que quer minha ajuda e então te darei poder para fazer quantos amigos você quiser."

—E-eu não quero, me deixe em paz por favor - O panico começou a domina-lo e então lagrimas começaram a rolar por sua face ele só queria o silencio... mas... não tinha nada a perder... tinha?

"É só dizer que quer."

—Tudo bem, eu quero... por favor me ajude. - Saiu quase como um grito e então a borboleta negra pousou sobre o volante...

Spider-Man
Eu estava dormindo quando meu comunicador me acordou, a claridade emitida pelo holograma feriu meus olhos quando atendi, olhei pela janela e adivinha? Nem estava claro, eram menos de 2AM, queria ter gritado isso para a imagem de Nick Fury que me passava as instruções, não prestei atenção no que ele dizia apenas consegui memorizar o local no qual eu deveria ir, caramba, Nova Iorque é a cidade que nunca dorme, mas acontece que EU DURMO, alguem devia dar um sonifero para essa cidade.
Quando cheguei haviam pessoas feridas e escombros, seja lá que fez isso deve bater de frente com gente como o Superman ou o Hulk, alias... por que não acordaram esses dois para vir no meu lugar? Eu ainda estou na escola, preciso de noites tranquilas e ai... um taxi veio em alta velocidade e me acertou pelas costas quando eu estava tentando analisar a situação, não me machuquei muito, quando me levantei tentei ver quem estava dirigindo, tudo que consegui ver foi como uma sombra atrás do volante, não tinha rosto, apenas o formato humano, o Taxi Fantasma...é eu sei, sou pessimo com nomes, olha o meu Homem Aranha, como eu quero ser levado a sério assim? Bem, o Taxi acelerou novamente na minha direção, juntei um pouco de força nas pernas e saltei por cima dele, atirei teias nele e em seguida nos prédios para tentar para-lo, não tive sucesso nenhum, as teias aguentaram, os prédios por outro lado começaram a despencar, felizmente os escombros cairam em cima dele e o parou... bem, podemos considerar parte do plano...né?
—Comandante...capitão... vossa alteza Fury, eu estou precisando de uma ajudinha aqui... será que pode mandar alguem? Tipo... Vingadores, Liga da Justiça...
"Não Spider-man, os Vingadores estão em uma missão no espaço e a Liga da Justiça não é filiada a S.H.I.E.L.D, vai ter que dar um jeito sozinho."

—Espera ai, e minha equipe? - Fala sério, qual a vantagem de liderar um time de super-heróis e ser um vingador se eu sempre tenho que lutar sozinho?
"Eles tem aulas amanhã, precisam dormir para manter a vida civil e a na S.H.I.E.L.D"
—E eu não tenho? - Oh sacanagem essa heim, o Taxi já conseguiu se libertar dos escombros, consegui ver pela janela a "cabeça" do motorista se mechendo a minha procura. - Olha, eu sei que a conversa está legal...mas agora tenho que pegar um taxi.
O veiculo veio em minha direção...palavra legal essa né...veiculo, enfim, ele veio em minha direção e então seu capo se abriu, não havia motor, no lugar disso compridas fileiras de dentes afiados e amarelos, é uma má hora para fazer propaganda de creme dental? uma enorme "lingua" ou seja lá o que for aquilo se esticou tentando me pegar, pulei em uma parede que não havia caido ainda e fuji da melhor forma aracnideo possivel, logo braços azuis e compridos seguraram o carro, uma bola de fogo atingiu o asfalto, o combustivel derramado dos outros carros destruidos causou uma explosão e o fogo cercou o taxi e lhe derreteu os pneus e então a Coisa grande e laranja feita de pedra caiu sobre o capo do taxi que não teve tempo de se reabrir e esmagou o carro/monstro como se fosse panqueca, o fogo foi contido por um campo de força invisivel e o Coisa sorriu para mim que despenquei da parede sendo seguirado por Reed, ou para os leigos Sr Fantastico, e para alguns, Homem Elastico Marido da Mulher invisivel.
—Não está um pouco tarde para alguem que ainda está na escola? - Perguntou Reed me colocando no chão ao lado do Tocha Humana, bem, claro que eu gosto de ficar acordado até de madrugada, mas só nos fins de semana e vendo filmes no lugar de combatendo super vilões.
—A Reed deixa ele, eu por exemplo faltava nas aulas e nem por isso me tornei morador de rua. - Disse Jhonny enquanto dava uma gargalhada, ele pode não ter virado morador de rua, mas não é todo mundo que tem um edificio inteiro e ainda por cima é uma celebridade, na verdade, acho que ele está tirando uma com a minha cara.
—Gente, eu ficaria para conversar mas, estou exausto... é melhor eu ir antes que algum de vocês me convide para dormir no Edificio Baxter... - eu disse tentando dar pinta de bacana... acho que deu certo, a Sue até riu.
—Até parece que fariamos isso.- ok, isso não me magoa Ben...um pouco, mas supero.
—hahaha, bem até logo, eu tenho Coisa para fazer. - dei risada e fui para casa onde pretendo ter o sono dos justos.
No caminho o comunicador tocou de novo, se a Mary Jane me ligasse tanto quanto Nick Fury com certeza já teriamos nos casados há muito tempo, e talvez divorciados tambem, atendi.
"Homem Aranha, venha para cá, agora."

—Oh capitão do tapa-olho, não vem não, apanhei pacas e estou com sono. - Com esse tipo de gente nós temos que ser firmes...alias, alguem sabe de algum lugar com vagas de emprego? por que depois dessa resposta eu vou precisar.
"É muito importante, Reed já trouxe o motorista que pilotava o taxi, aparentemente ele não se lembra de nada do que fez, pedimos ajuda a Chalies Xavier e mesmo com o Cérebro ele não encontrou nenhuma memória do ocorrido no homem, descobrimos uma fonte de energia compativel com a que o taxi emanava, vem de Paris na França, e você vai pra lá hoje"

—Não que eu não goste da França, eu sempre quis ir pra lá, mas... eu tenho coisas a fazer aqui, tenho escola, amigos, namorada, minha tia. - será que cola? acho que nem com SuperBonder.
"Você não tem escolha, já te transferimos de escola, sua tia acha que você vai viajar pra intercambio assim como seus amigos e namorada, achamos que será mais seguro para Mary Jane considerando o que aconteceu com Gwen Stacy"
Ele não tinha o direito, demorei muito para superar a morte de Gwen, mas acho que ele tem razão, não posso colocar Mary Jane em perigo...é melhor eu ir.

—Tudo bem...estou indo ai, espero que no avião eu consiga dormir. - foi o que eu disse antes de desligar.
Paris, 8 Horas e 30 Minutos

Ladybug
Entrei na escola e busquei Adrien com os olhos, sorri quando vi que ele estava logo a frente, infelizmente meu sorriso durou pouco e adivinha por que? Chloe, ela já chegou agarrando ele e aaaaah, que raiva, ok, respire, passou, proxima a porta da sala de aula Alya acenava para mim, corri até lá e nos abraçamos, ela me mostrou um video novo que postou no Ladyblog.
—Legal, fez quando? -Perguntei pra ela esperando todos entrarem na sala.
—Ontem, alias, fiquei sabendo que vai ter um aluno novo hoje, ouvi dizer que ele é dos Estados Unidos. - Ela disse dando uma risadinha, acho que ela tem uma quedinha por americanos.
—Não gosto de americanos, eles geralmente são exibidos. - Disse enquanto entravamos na sala. sentamos, a professora entrou sorridente e escreveu a palavra "Nome:" na lousa.
Logo que ela parou de escrever ela pediu para que entrasse um garoto, provavelmente era o aluno novo, ele era magro e usava uma camisa social, calça jeans e um sapato All Star, seus cabelos eram desorganizados, era bonito, mas acho que nunca superaria o Adrien, Alya por outro lado suspirou com um sorrisinho, acho que o Nino perdeu sua vez.
—Alunos, esse é seu novo colega de classe, gostaria de se apresentar? - Ela perguntou de forma simpatica, ele concordou com a cabeça e escreveu seu nome na lousa.
—Meu nome é Peter Parker, sou Novaiorquino, entrei na escola por meio de um programa de intercambio, espero me dar bem com todos vocês. - disse em voz baixa, provavelmente ele é timido, acho que me enganei a respeito dos americanos. Ele se sentou na frente, em quase todas as aulas ele levantava a mão para responder perguntas e complementar a aula com observações, provavelmente ele vai ser aprovado com louvor nessa escola.
Depois da aula ele permaneceu sentado enquanto a maioria ia embora, puxei Alya até junto da carteira dele, pensei em convida-lo para irmos a algum lugar.
—Oi, meu nome é Marinette e essa é minha amiga Alya. - ela sorriu um pouco timida, e ele acenou. - nós queriamos saber se você não quer ir com a gente em uma lanchonete ou algo do tipo, pra fazer amizade sabe.

—Hã, tudo bem. vamos lá. -ele disse se levantando devagar e colocando a mochila nas costas, saimos os três, não tinhamos nenhuma lanchonete em mente, apenas resolvemos andar até cansar e entrar em um lugar qualquer para comer, conversamos, foi agradavel, ele era engraçado e contou varias coisas sobre os Estados Unidos, retribuimos mostrando um pouco da França.
Sentamos em um Subway, ele pediu o maior lanche que podia comprar, uma coca-cola, eu na verdade não pedi nada, não estava com fome, alya comprou um Doritos, mas foi só, ele comia devagar, em certo momento o celular dele tocou e ele se despediu de nós, bem a tempo, não muito longe dali houve uma explosão, me despedi de Alya e sai correndo naquela direção.
Cat Noir
Logo quando achei que tinha me livrado de Chloe ela me surpreende, bom, pelo menos agora acho que realmente consegui, ela não me reconhecera como Cat Noir então devo ficar tranquilo, cheguei no local da explosão antes de Ladybug, o que me dá a vantagem de pensar em algo legal pra dizer pra ela, o vilão Akumatizado da vez, adivinha? Tem poderes referentes a granadas... GRANADAS. Nada demais, mas ok, ele começou a atirar um monte de coisas que encontrava no chão, cada uma dessas coisas explodia logo que encostava em algum objeto solido...eu sou um objeto solido então é uma boa ideia desviar. O vilão usa uma espécie de luva na mão que ele arremessa, o Akuma deve estar ali, ele atirou em mim uma lata de lixo, não tenho mais para onde correr, uma teia se prende na lata e a puxa a arremessando de volta para o atirador, a minha frente um homem vestido de azul e vermelho cai.

—Não aprendeu que é feio maltratar os animais? - Ele disse junto com uma gargalhada, tudo que era atirado contra ele era jogado de volta com um fio de teia que saia de seus pulsos, corri e saltei em uma parede e logo em seguida dei impulso na direção do inimigo para lhe dar um chute, ele desviou do meu mas não do de Ladybug que chegou se balançando em seu Ioio. - Um ioio? ioio é arma?

Demorei um pouco, mas agora reconheci, ele já salvou o mundo uma vez, como pude esquecer? Ele é o Homem Aranha... alias, esse nome é horrivel, Ladybug caiu logo ao lado dele sorrindo. O Spiderman caminhou até o vilão e lhe prendeu o pulso com um disparo de teia, logo lhe tirou a luva e arremessou para cima, disparou um grande fio de teia, um tiro certeiro, e logo puxou o fio com força para baixo, as partes mecanicas da luva se quebraram e o vilão se tornou novamente um civil.
—Puxa, achei que na França não haviam heróis, acho que vou ter ajuda afinal. -Disse ele estendendo a mão para mim, apertei tentando ser firme. - Temos o Garoto Gato e a Menina Joaninha? - Disse, Ladybug que se aproximava de nós corou.
—Eu sou Ladybug, mas pode me chamar de Lady se quiser.- Espera ai... ela está gostando dele? qual é, quer saber? tanto faz, nenhum inseto supera o gato (Spider: Na verdade aranhas são aracnideos e não insetos, insetos são divididos em tres partes que são Cabeça, Torax e Abdomen alem de serem facilmente reconhecidos por seu numero de pernas, 6, enquanto os aracn...) SAI DA MINHA NARRAÇÃO.
—Eu sou Cat Noir. -eu disse, tentei não parecer grosso, consegui? acho que não.
—Bem, acho que vamos trabalhar juntos então não é? - ele disse meio tenso, acho que ele recebeu o recado. - Estou em uma missão, acho que logo vou ter que confiar a vocês minha identidade, posso ter que depender de vocês.
Ele disse e foi embora se balançando em teias... acho que não vou gostar muito desse cara...