You are not alone... escrita por TheStarOfDavid


Capítulo 39
I Can't Believe...


Notas iniciais do capítulo

Tentei postar ontem, mas o sono bateu e eu não consegui terninar de escrever. Meu professor saiu mais cedo, então aproveitei para termina-lo e o postar.
Faltam o que? Uns... três capítulos pra acabar? Acho que é isso mesmo.
Pessoal que lê a minha outra fic, Life Is Better With You! Eu to com um bloqueio fudido pra essa história. Tenho a primeira parte do capítulo pronta, mas não consigo escrever o resto. Então irei fazer assim: irei terminar You are not alone e depois irei me dedicar completamente à outra. Mas não vai ficar assim por muito tempo, porque eu já tenho ideia para uma outra fic, só falta começar a escrever. Hehehe
Boa leitura!



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O dia estava lindo.

Parecia ser primavera.

Ele se viu no quintal atrás da mansão. Não fazia ideia de como tinha chegado lá. O vento derrubava as folhas da macieira no chão, fazendo tudo parecer mais sereno.

Uma menina sentava em baixo da árvore, aproveitando a sombra que a mesma fazia.

O menino sorriu e foi até ela.

—Eu pensei que nunca mais iria te ver.- Falou, sentando ao seu lado.
Ela vira o rosto para ele e sorri.

—Não vai se livrar de mim assim tão fácil.

Ele não se contém e pula em seus braços, fazendo a menina quase cair para trás.

—Eu senti sua falta Ally.- Disse com o rosto enterrado em seu pescoço.

—Também senti a sua, pirralho.

Quando se separaram, Alycia notou uma lágrima no canto do olho de seu irmão. Levou seu dedo até o mesmo, secando a lágrima.

—Isso não é real.- Afirmou Henry. Alycia abriu um pequeno sorriso.

—Não, não é...- Respondeu simplesmente.

Ele abaixa a cabeça.

—O que está fazendo aqui?

—Me diga você. Estamos dentro da sua cabeça.

—Eu não sei o que fazer.- Suspirou.

—Claro que sabe.

O chão treme, logo depois que Alycia termina de falar.

—Isto também não é um sonho.- Ela nega com a cabeça.

—Você tem que acordar Henry.

—Não!- Exclamou assustado.- Você não pode me deixar novamente!

—Henry.- O chão treme novamente.- Eu nunca te deixei e nunca irei.

—Eu não sei o que fazer!- Disse mais uma vez, dessa vez, gritando.

—Henry Daniel Swan-Mills, você sabe o que fazer! Só precisa entender o que é!- Olhou dentro de seus olhos.- Eu acredito em você. Agora acorde Henry.

Ele negava com a cabeça, vendo o mundo a sua volta desmoronar.

—Você tem que acordar agora!- Sacudiu o menino pelos ombros.- Acorda!

Acordou em um salto.

Tossiu como nunca, cuspindo sangue.

Ele lembrava de pouca coisa. Sabia que a guerra estava acontecendo... Explosão.

Não conseguia ouvir direito e seu corpo estava todo dolorido. Com esforço, levantou a cabeça, olhando em volta. Viu Tink correndo em sua direção. Quando ficou próxima dele, falou algo que Henry não conseguiu entender. Ela o ajudou a levantar e o levou para uma das tendas de enfermagem.

Perdeu a consciência.

Abriu os olhos lentamente, horas depois. Olhou para o lado e viu sua mãe morena o encarando com um sorriso no rosto.

—Finalmente...- Brincou, beijando a testa do menino.

—O que aconteceu?- Perguntou confuso.

—Houve uma explosão... Você estava perto demais.- Suspirou com os olhos marejados.- Nunca mais nos assuste assim.

Ele deu um pequeno sorriso.

—E a minha mãe?

—Ela está nas tendas, ajudando os feridos.

O menino olhou em volta e percebeu que estava na mansão. Se sentou com dificuldade.

—Já amanheceu?- Perguntou olhando pela janela. A mulher assentiu com a cabeça.

—Mesmo estando em guerra, precisamos dormir e comer.- Sorriu de canto.

—E ir no banheiro.- Brincou Henry, tirando um sorriso de sua mãe.

—Como está se sentindo?- Perguntou preocupada.

—Dolorido... Eu cuspi sangue...

—Você tinha um sangramento interno.- Disse cabisbaixa.- A Tink te deixou estável até eu conseguir te curar.

—Me lembre de agradece-la.- Respirou fundo.- Nós temos alguma chance de ganhar essa guerra mãe?

—Henry, nós vamos ganhar essa guerra.- Falou convicta.

Passaram o dia bolando estratégias de ataque e defesa, enquanto Henry tentava achar um jeito de acabar com tudo aquilo.

Você sabe o que fazer. Só precisa entender o que é.

As palavras da Alycia do mundo dos sonhos ecoava em sua cabeça. Ele sabia o que fazer e ao mesmo tempo, não fazia a mínima ideia do que ele tinha que fazer.

Sua mãe havia melhorado suas dores, então ele conseguia se mover normalmente, ou seja, ficou andando de um lado para o outro, tentando entender as palavras de sua irmã. Depois de um tempo, se sentou no chão, deitando logo em seguida. Tentou espairecer um pouco e sorriu com a primeira lembrança que veio em sua cabeça ao pensar em sua irmã.

O dia em que ela contou a história de sua mãe.

Ele estava no hospital, doente e ela julgando suas meias dos Padrinhos Mágicos. Ela nunca admitiu, mas adorava aquelas meias e ele sabia disso.

De repente, uma ideia surgiu em sua cabeça. Será que...

Começou a pesquisar nos livros de Belle. Ele tinha que ter certeza que aquilo iria funcionar.

(POV Regina)

Emma falava algo, mas eu não a escutava mais. Juro que tentei voltar a prestar atenção, mas apenas o meu corpo estava ali, pois os meus pensamentos estavam bem longes. Eles iam de Alycia para Henry, de Henry para Zelena e de Zelena de volta para Alycia. Quando percebi, Emma estava com um olhar sereno. Havia parado de falar e estava com o cotovelo apoiado no sofá da sala de guerra, vulgo meu escritório. Consegui perceber um sorriso discreto em seus lábios.

—Desculpa.- Pedi desviando o olhar.

—Não se preocupe.- Me fez a encarar.- As vezes eu também começo a pensar nela e não consigo parar.

Respirei fundo e deitei minha cabeça no ombro da minha loira.

—Eu quero contar para o Rust.- Disse em voz baixa.- Depois da guerra, quero ir falar com ele.

Ela suspirou.

—Eu sei. Nós iremos.

Emma colocou seu braço em volta dos meus ombros, me abraçando e beijando o topo da minha cabeça. Eu estava no local mais seguro do mundo, nos braços da minha amada. E admito que, sem a armadura, era bem mais fácil ficar confortável.

Ainda não tinha acabado. Ainda tinha uma guerra acontecendo e eu não sabia quanto tempo iria durar. Tivemos o nosso tempo para ficar de luto, apesar de saber que eu ficaria de luto pelo resto da minha vida. Eu já havia chorado o que eu tinha para chorar, apesar de querer chorar um pouco mais toda noite. Eu queria gritar, chorar, me esgoelar, mas não era hora para aquilo.

Olhei para a aliança em meu dedo.

Não tivemos uma real chance de contar para todos. Sei que eles já tinham visto os anéis e pelo menos Snow já sabia, mas Alycia nunca chegou a saber. Ou pelo menos, nunca contamos.

Olhei novamente para Emma, que encarava um ponto qualquer na parede. Ela só percebeu que eu a encarava minutos depois. Sorriu amavelmente quando voltou seu olhar para mim. Aproximei meu rosto do seu e lhe dei um selinho. Um beijo casto e nada mais. Era só isso que eu precisava no momento, um beijo daquela loira irritante e o aconchego de seus braços.

Depois que o beijo acabou, voltamos para as nossas posições iniciais.

—Sobre o que você estava falando antes?- Perguntei, voltando para o momento em que eu não prestei atenção.

—Era apenas algumas estratégias de guerra. Estava dizendo que meu pai não fez muitas mudanças.- Deu de ombros.

Quando abri a minha boca para falar, o sino de emergência tocou.

Nos olhamos assustadas e corremos para o lado de fora.

Ainda não era noite, mas estávamos sendo atacados mais a frente.

A Fada tinha atacado antes do que elas tinham combinado. Que bela surpresa... Ironizou meu cérebro.

Coloquei minha armadura magicamente, assim como Emma que havia aprendido isso a pouco tempo. Antes que ela corresse para lutar, a puxei pelo braço a beijei apaixonadamente.

—Eu te amo loira.- Ela abriu um grande sorriso.

—Eu te amo morena.- Me deu mais um selinho e saiu correndo em direção às explosões.

Respirei fundo, vendo a minha noiva indo diretamente na direção do perigo. Suspirei e corri para a minha posição.

Se era guerra o que aquela fada queria, era isso que ela iria ter.

(POV Emma)

Estava uma bagunça.

A Black Fairy atacou duas horas mais cedo do que o combinado. Admito que eu deveria ter visto aquilo vindo.

O campo de batalha já estava cheio de soldados, tanto do meu exército, quanto o do exército inimigo. Havia uma parte mais afastada, onde a guerra estava realmente acontecendo.

Levei um pequeno susto quando Ruby apareceu ao meu lado, em sua forma de lobo. Eu nunca irei me acostumar com isso.

Ela fez um sinal com a cabeça como quem dizia "Sobe aí". A sorte dela é que eu não tinha muita escolha.

Meio hesitante, agarrei em seus pelos e subi em suas costas. O "passeio" foi mais agradável do que eu pensei que seria. Ela ia correndo entre os soldados e eu ia os atingindo com a minha espada. Um brutamontes quase nos derrubou, mas Elsa jogou uma enorme pedra de gelo nele. Me impressionei por ela estar no campo de batalha e, é claro, pelo tamanho da pedra, que era realmente enorme. Percebi que Mulan lutava ao seu lado e Zelena dava um apoio aéreo (Saber pilotar uma vassoura tem suas vantagens). Eu não via Regina em lugar nenhum, o que me acalmou um pouco, pois ela, provavelmente, havia acatado a minha sugestão que dei mais cedo de ficar na defesa da enfermaria, já que com magia era melhor de os proteger e de curar alguém se necessário.

Avistei um aglomerado de soldados mais a frente. Ruby pareceu ler a minha mente, pois segundos depois, correu ao encontro deles. Quando chegamos perto o suficiente, pulei de suas costas e feri a maior quantidade de soldados possível. Dei um sinal para que a loba fosse ajudar outras pessoas, eu estava bem.

Eu não queria matar.

Eu ainda tinha raiva o suficiente dentro de mim para não me importar com a contagem de corpos, mas algo me fez controlar os meus impulsos. O meu objetivo era ferir gravemente a maior parte dos soldados, mas as vezes, a matança era inevitável.

Me encurralaram.

Seis soldados fizeram uma rodinha e eu estava no meio. Eles me olhavam como algum tipo de troféu. Me olhavam como quem não quer matar, mas sim torturar e aproveitar ao máximo esse momento. Acho que tenho sorte de ter amigos.

A cena que presenciei e participei foi melhor do que qualquer cena de filme de ação. Foi aí que entendi o porquê muitos atores não utilizam dublês nas cenas de luta.

Uma espada atravessou o peito de um dos homens da minha frente e logo depois, descobri a quem ela pertencia. Mulan corria até ele, comprovando o fato de que havia jogado a espada. A retirou do corpo que ainda caía, pulando em cima das suas costas e perfurando a espada no olho direito de outro soldado. Aproveitei e ataquei um deles com a minha espada, fazendo um corte em seu estômago.

Mulan se movia muito mais habilidosamente do que no filme.

Lutamos uma de costas para a outra. Protegíamos a retaguarda uma da outra, trocando de posições as vezes. Mais três soldados partiram pata cima de nós e dessa vez, não conseguimos aguentar.

Mulan foi levada para longe, me deixando sozinha com dois inimigos. Olhei para ela, que parecia estar bem, mas sua perna direita estava quase totalmente destruída. A vi se arrastar até um canto, gemendo de dor. Eu precisava tirar ela dali, mas os doia gigantes não me permitiam sair.

Fiz o que eu pude. Lutei até cansar contra aqueles dois, mas não foi o suficiente. Acabamos nos afastando bastante da área de batalha, aonde havia maior concentração de neve. Pude apenas rezar para que Mulan estivesse bem. Feri os dois seriamente, mas no final, que acabou no chão, com o nariz quebrado, um olho roxo e uma possível quebra de costela, fui eu.

Minha espada tinha caído longe, não havia como eu me defender. Percebi que o meu braço também estava, no mínimo, fraturado. Deitei minha cabeça na neve e esperei. Pensei em Alycia, Henry, meus pais, Ruby... Regina. Fechei os olhos quando um doa soldados ergueu sua espada e esperei.

Esperei por algo que nunca veio.

Abri os olhos novamente e não vi os soldados. Ergui minha cabeça e vi alguém espancando os homens. Minha visão estava turva, não consegui ver quem era.

Mas mesmo se não estivesse, a pessoa estava com um capacete.

Percebi que ele não usava espadas, mas sim, dois bastões que emitiam uma luz. Ele acertava as partes não protegidas dos soldados, os fazendo gemer de dor.
Segundos depois, eles estavam no chão.

Ele me olhou e guardou os bastões. Correu até mim tirando o capacete. Demorou para eu perceber quem era e quando a minha visão voltou ao normal, não pude acreditar na imagem que meus olhos estavam captando.

—Ally?


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Notas finais do capítulo

AMC'S The Walking Dead... kkkkkkk
Será que ela voltou mesmo?
Gente, The Stranger Girl foi apagada! Estou chocada. O autor disse que esta rescrevendo ela, mas ta demorando! Eu ia recomendar ela, mas já que ela está inexistente no momento, irei recomendar O preço da traição, da suprema. É aquela fic curtinha que tem um twist plot fudido e você fica pensando, depois que acaba, "What the fuck...?" Muito bom!
Até a próxima lindinhos!

O preço da traição: https://fanfiction.com.br/historia/660602/O_Preco_da_Traicao



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