You are not alone... escrita por TheStarOfDavid


Capítulo 38
We are not alone.


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse capítulo não está tão pesado quanto o anterior, mas também está forte. Recebi comentários de pessoas que nunca comentaram ou que comentam só de vez em quando e fiquei bem feliz com todos. Acho que responder os comentários é a melhor parte de escrever, mas também, a mais difícil.
Reescrevi esse capítulo umas cinquenta vezes, até ficar do meu agrado, espero que gostem.
Sei que iremos bater 100 comentários nesse capítulo, mas será que conseguimos 20 favoritos? Sério gente, muito obrigada por tudo! Vocês estão fazendo essa pessoinha muito feliz com os seus comentários e favoritadas!



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TRÊS DIAS ATRÁS

—Como está tudo na mansão?- Alycia queria falar, mas nada saía.- Ally, está tudo bem?

—Sim...- Olhou para baixo.- Tink, eu preciso falar com você.

—Por que está chorando?- Limpou as lágrimas de seus olhos, com o cenho franzido.

—Eu preciso fazer uma coisa e sei que você nunca permitiria.- Colocou uma mecha do cabelo loiro atrás de sua orelha.- Você é tão linda...

—Para de me assustar.- Pegou seu braço e a levou para a parte externa da tenda, em um lugar seguro.- O que está acontecendo? O que você tem que fazer?

—Sabia que eu tinha uma queda por você quando nos conhecemos?- Ignorou a pergunta.- Eu pensava que você tinha o sorriso mais lindo do mundo. Eu tinha razão.

—O que você vai fazer Ally?- Perguntou com lágrimas em seus olhos. Ela sabia exatamente o que Alycia planejava fazer.- Eu não vou deixar.

—Eu sei.- A olhou no fundo dos olhos.- Eu te amo fadinha.- A beijou. Um beijo cheio de carinho misturado com suas lágrimas.- Desculpe por isso.- Disse ao se afastar. A loira a olhou com o cenho franzido antes de receber um pequeno choque na cabeça, forte o suficiente para apenas a nocautear. Alycia a segurou em seus braços e a botou sentada em um canto seguro e beijou sua cabeça.- Eu te amo.

—Tinker-

Ela encarava o copo de café em sua frente, sem nenhuma vontade de bebe-lo. Quanto mais o tempo passava, menos atraente ele ficava. Não fazia a menor ideia do porquê havia o pedido. Olhou em volta, vendo todos os habitantes cabisbaixos. Eles tinham uma semana para seguir com a sua normal rotina, mas isso era algo que nenhum deles havia conseguido fazer. Granny e Ruby tentavam se manter fortes, atendendo a todos.

Tink respirou fundo e jogou algumas notas amassadas na mesa, saindo rapidamente da lanchonete. Andou até o lugar que sentia que ficaria segura.

As ondas eram calmas. Dava para ver o estrago que a guerra havia feito na cidade dali. Estava tão hipnotizada pelo horizonte que não percebeu quando a morena de mexas vermelhas se aproximou, sentando ao seu lado.

—Pensei que você estaria aqui.-  A loirinha não se assustou, apenas continuou olhando para o mar.

—Sou tão previsível assim?

—Só um pouco.- Soltou uma fraca risada, mas a feição de Tink continuou a mesma.

—Como você está?- Perguntou, finalmente a olhando.

—Eu não sei...Você?

—Ela disse que me amava.- Falou de repente, fazendo Ruby franzir o cenho.- Antes de... de tudo aquilo acontecer. Eu não pude dizer de volta.- Seus olhos estavam marejados.- Eu amava ela. Ainda amo e nunca vou poder dizer isso.

—Ela sabia.- Botou uma mão em seu ombro. A menina a olhou, tentando conter suas lágrimas.- Ela sabe que você também a ama.

—Do que isso importa agora? Ela está morta Ruby!- Se levantou, deixando as lágrimas rolarem.- Ela está morta.

Ruby não sabia o que dizer, ficou ali, parada, a olhando. Tink enxugou as lágrimas e começou a andar para longe daquele lugar. Ruby não a impediu. Sabia que a loira precisava de um tempo.

Mas ela também amava Alycia como uma irmã. Cuidou dela por anos, desde que ela havia chegado em Storybrooke com três anos de idade. Ela também estava sofrendo. Limpou a única lágrima que caía e se levantou, andando de volta para o Granny's. 

Tink abriu a porta e se maravilhou com a vista. Entendia o porquê aquele era o lugar favorito de Alycia. O telhado do hospital a permitia ver a cidade inteira e o por do sol fazia aquela vista ficar ainda mais linda.

Se sentou na beirada e ficou encarando o horizonte.

Alycia iria leva-la ali quando a guerra acabasse. Foi uma promessa. Agora, não passava de uma lembrança.

—Hey.- Falou olhando para o nada.- Você provavelmente não pode me ouvir, mas não custa tentar.- Riu baixinho. Ela precisava fazer aquilo.- Acho que esse é o meu jeito de me despedir. Eu sei que você tinha que fazer aquilo. Eu entendo e não te culpo... Mas dói. Dói muito.- Dessa vez, ela não hesitou ao deixar as lágrimas saírem.- Nós estamos quebrados Ally.  Você conseguiu quebrar uma cidade inteira... Nós sentimos sua falta. Ontem... Ontem foi bem ruim. Nem a Violet conseguiu falar direito com o seu irmão.- Respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos.- Eu cheguei a sonhar com o nosso futuro, sabia disso? Eu sonhei com duas meninas e um menino. Podia ter sido um pouco precipitado, mas naquele dia, acordei com um sorriso no rosto.- Fez uma pausa.- Eu espero que você consiga ouvir porque... Eu te amo raiozinho. Eu te amo tanto que parece que o meu peito poderia explodir. E você me deixou... Eu só queria que esse não fosse o fim.

                                                                           ***

—Quatro dias para voltarmos a guerra...- Falou Henry, deitado no sofá.

—Sim... O inverno está chegando.

—Sério Leonia?- Riram baixinho.

Os dois, Violet, Pozzato e Emma, estavam deitados na sala da mansão. Regina estava na cozinha com a sua irmã e Ruby. Estavam tentando relaxar um pouco depois de tudo que havia acontecido recentemente. 

—Eu lembro quando nos conhecemos...- Começou Leonia.- Alycia tinha acabado de entrar na escola e nós não nos demos muito bem...

—Sim. Você deu um soco nela.- Falou Pozzato. Henry levantou a cabeça e a olhou com o senho franzido.

—Ei!- Exclamou Leonia.- Foi um tapa.

—Ah sim, desculpe pelo meu erro.- Riu.

—Então foi por isso que ela chegou em casa naquele dia com o rosto vermelho.- Ponderou Henry, fazendo Emma rir.

Continuaram conversando sobre Alycia. Regina, Ruby e Zelena se juntaram a elas minutos depois. Quando Regina ia sentar a campainha toca.

—Deixa que eu atendo.- Disse Ruby, fazendo sinal para que ela sentasse.

Foi até a porta e deu um pequeno sorriso quando a abriu.

—Eu não queria ficar sozinha...- Disse Tink.

Ruby não pensou duas vezes e a abraçou fortemente, sendo abraçada de volta pelos braços da loira. Se separaram do abraço e entraram na mansão. Tink se sentou ao lado de Leonia, que estava sentada no chão, com a cabeça deitada no ombro de seu namorado. 

—Eu lembro quando ela precisou começar a usar óculos.- Começou Henry.- Ela não tinha gostado muito da ideia.

—Quase bateu a cabeça umas quatro vezes por não querer usa-los.- Riram.- Depois de um tempo ela aprendeu a gostar deles.

—Eu sinto falta dela.- Falou Leonia, de repente, com os olhos marejados.

Ficaram em silêncio. Não estava desconfortável, muito pelo contrário.

Aquela noite não foi tão triste.

E no final, Henry conseguiu sorrir. Ele tinha uma ideia de como vencer a guerra e sabia que teria a ajuda de sua irmã. Algo lhe dizia que ela não os deixaria sozinhos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? O próximo capítulo não será o último, ainda mais que eu vou, provavelmente, dividi-lo em dois. Amanhã eu volto a estudar, mas o boletim só sai dia 08! Ótima noticia para mim! Kkkkk
Então, faz um bom tempo que eu não indico fics, então indicarei uma todos os capítulos até essa fanfic acabar: Sinto que muitas pessoas já leram essa história, mas vale a pena recomendar. A Bailarina está na minha lista de favoritos e também deveria estar na sua!
Até a próxima!
A Bailarina: https://fanfiction.com.br/historia/686472/A_Bailarina/



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