Cheiro de Café escrita por Lala Clark


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Feito como presente de aniversário adiantado para nosso querido e amado capitão do Seirin, Hyuuga Junpei (16/05). ♥ (E para mim mesma, já que em breve será o meu hahahahaha)



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Estava um dia frio, um dos mais frios daquele inverno. A jovem garota estava se encaminhando para seu café favorito, desatenta aos olhares que lhe eram direcionados. Ela estava feliz, era normal estar com um sorriso no rosto o tempo todo, certo?

Segurava-se para não andar saltitando até seu destino, como sempre fazia quando estava animada. Mas era normal estar se sentindo daquela forma, afinal seu time venceu a Winter Cup com muito esforço.

Era a treinadora, então tentava não mostrar o quão satisfeita e aliviada estava com aquele resultado, preferia se mostrar séria e preparada para o intercolegial do ano seguinte.

Os veteranos jogariam pela última vez no ano seguinte, ela mesma não sabia se iria continuar a treinar o time de sua escola, mas nada a preocupava naquele momento. Ela apenas estava feliz e indo comemorar sozinha a vitória. Já havia comemorado com seus garotos, mas precisava de um tempo para ela, para poder sorrir e chorar feito boba, sem precisar fingir-se de forte para os garotos não ficarem relaxados. Relaxar totalmente era a última coisa que podiam.

Entrou no café sentindo o calor do local e o cheiro inconfundível preencherem seu ser. Café e chocolate se misturavam, numa harmonia silenciosa.

Escolheu um lugar para se sentar e, com o pedido já em mente, não demorou a ser atendida. Sorria enquanto esperava, cantarolando algo improvisado.

Mal notou quando outro cliente entrou, mas quando a cadeira a sua frente foi puxada, ela abriu seus olhos curiosa. Surpreendeu-se um pouco ao ver seu capitão ali, sentando-se com ela como se tivessem marcado aquilo.

— Hyuuga-kun?

— Yo, Riko.

— O que faz por aqui?

Estava curiosa, foram poucas as vezes que ela havia ido com ele naquele lugar, não era algo do tipo: estava passando e resolvi entrar, especialmente por ele não ser muito fã de café (ou outra coisa).

— Estava passando por aqui e te vi entrando, resolvi dar um oi. 

— Ah… Certo.

Sorriu para ele, um grande sorriso feliz e orgulhoso. Ele ajeitou seus óculos e desviou seu olhar para o cardápio. Voltando a olhá-la quando ela começou a rir de leve e se surpreendeu ao vê-la tentando secar algumas lágrimas que surgiram repentinamente. Ele estendeu os guardanapos para ela, que aceitou pedindo desculpas.

— Não sei o que houve… hahahahah… desculpe por isso…

— Você só está feliz demais… Eu ficaria mais surpreso se isso não acontecesse. Afinal você ainda não tinha feito isso direito, não é? Chorar eu digo.

— Ué? Você percebeu?

— Claro que sim boba. Consigo ver você se segurando na frente do time para nos manter na linha.

— Hahahahah, esse é meu capitão, o sempre atento Hyuuga-kun.

O café dela chegou, com chocolate em calda entre o líquido e a caneca, assim como uma bela porção de chantili por cima de tudo, sendo enfeitada com raspas de chocolate. Ele aproveitou e fez seu pedido, incluindo uma fatia do doce favorito da garota a sua frente.

Riko olhou-o curiosa, será que ele finalmente iria provar? Tomou um gole de seu café após aproveitar o cheiro que vinha da caneca.

Hyuuga Junpei a observava aproveitando sua bebida, tentando não olhar muito para os lábios da garota que eram cobertos pelo chantili. Ele não precisou perguntar se podia acompanhá-la, sabia que ela estaria ali sozinha, era o refúgio dela quando algo acontecia, fosse bom ou ruim. Ele a encontrou naquele lugar pela primeira vez quando começou a chover e ele fora pego desprevenido no meio de sua corrida, um pouco depois do primeiro jogo vencido pelo Seirin. Ela estava tão sorridente que ele se sentou em outra mesa e ficou a observando, foi quando entendeu que ela preferia não mostrar sua alegria para eles, preferia ser forte para manter as mentes dos jogadores centradas.

Descobriu que ela também ia naquele lugar em momentos tristes quando, novamente após uma chuva, a viu chorar em silêncio depois das derrotas do time e do machucado de Teppei. E ele descobriu que ela a interessava mais que o normal quando teve vontade de abraçá-la naquele estado tão frágil.

Ela vinha ali com frequência, inclusive o chamou para ir com ela algumas vezes, ele foi, discutiram sobre os treinos, sobre os jogos e ele descobriu não gostar do cheiro do café daquele lugar, parando de ir lá.

O chá dele chegou, assim como o doce que pediu, ele empurrou o doce para sua treinadora e tomou o chá, como se o ato dele não fosse nada de diferente.

Ela olhou do doce empurrado em sua direção para Junpei. Ele pediu para ela? Mas…

— Com todo o chocolate e chantili que está tomando, o bolo não vai fazer diferença na sua dieta…

— Mas como?!

— ... Além disso, você não precisa de dieta…

Ela olhou ainda mais surpresa pra ele, que virou a cara apoiando o cotovelo na mesa e segurando seu queixo e cobrindo sua boca e parte do rosto, envergonhado. Ela sorriu e agradeceu, e pegou um pedaço do doce e o levou a boca, aproveitando a explosão de sabores doces e azedos. Ela sorria imensamente, feliz com o doce. Ele viu e não pode deixar de sorrir também, por debaixo de sua mão. Em seguida ela levou um pedaço do doce na direção do rosto dele, oferecendo para que ele experimentasse. Ele olhou da colher que lhe era estendida para os lábios arcados num sorriso de Riko e corou. Tentou disfarçar enquanto ajeitava os óculos com a mão que usava de apoio, mas ela percebeu e se encabulou, parecendo chateada.

— Ah, é… vou pegar outra colher… mas prove por fa-

Riko não pode terminar de falar, pois sentiu sua mão ser puxada e viu a colher que ela usava ir parar dentro da boca de Junpei.

Ela corou, disfarçando levemente, mas ele notou, como sempre notava as mudanças de humor dela.

O gosto não era ruim, realmente, era diferente, não saberia explicar se havia gostado ou não, mas sabia que ela gostava daquilo e ele com toda certeza não havia desgostado.

— É bom.

— Viu? Falei que era!

— Sim.

Junpei devolveu a colher para Riko, que o olhou um pouco vermelha antes de se servir com mais um pedaço do bolo. Se ele não via problema dividir a colher, ela não veria. Certo? Errado.

Sua mente trabalhava a mil, imaginando se ele teria aceitado a colher tão fácil por não a ver como garota, mulher, ou por outro motivo negativo em relação ao que aconteceu. Então brigou mentalmente consigo mesma, afinal eles eram amigos, mas não tinha mais nenhum sentimento extra ali. Ela tentava de enganar em vão.

Ele a viu suspirar e percebeu que aquele era o dia de cobrar a promessa dela. Não precisava que ela cumprisse para o time inteiro, ele cobraria pelo time, recebendo tudo e talvez com juros. Ele ficou sério e chamou a atenção dela.

— Riko…

— Hm?

— Podemos ir pra outro lugar depois? Preciso discutir uma coisa com você.

— Ah, claro. Esqueci que não gosta muito daqui… Já vou terminar…

— Pode comer sem pressa.

Ela aceitou a oferta e comeu aproveitando seu doce e seu café. Ele apenas ficou olhando pela janela, sem ela perceber que era encarada pelo reflexo do vidro.

Ele já sabia há um tempo, um longo tempo, o que sentia por ela. Era mais do que admiração por ela ser uma técnica tão boa mesmo tendo a mesma idade. Era mais do que carinho de amigos. Ele realmente gostava dela de uma forma mais forte.

O fato dele não gostar do cheiro daquele lugar foi ele ter percebido que com ele, ali se tornava um lugar de reuniões, de trabalho e não o lugar onde ela podia ficar a vontade. Mas o que mais o ajudou a odiar aquele lugar foi ele, numa das reuniões, ter descoberto que seu companheiro de time, amigo e rival, havia conseguido algo que ele não conseguiu. Descobriu ali que Riko e Teppei estavam namorando, assim como descobriu ali que eles haviam terminado. E aquela foi a última vez que ele entrou ali até hoje.

Riko nunca havia comentado que sempre soube das idas acidentais de Junpei ali, ou que ela sabia que ele a observava respeitando sua privacidade. Mas ela sabia, por isso o chamava para ir com ela vez ou outra naquele café. Ele não sabia que era o único que ela havia convidado a ir ali, nem mesmo que ela falou sobre os treinos com ele por não saber ao certo o que poderia falar. Soube que podia se abrir com ele pouco antes de dar a notícia do namoro com Teppei, mas a resposta que recebeu de Junpei foi tão normal - um simples 'que bom’ - que a surpresa foi quando ele parou de acompanhá-la quando deu a notícia do término, poucos meses depois do começo. Ela acreditou quando ele falou ser pelo cheiro do lugar, não percebendo os motivos ocultos.

Como ele sempre falava: “Aquele cara me irrita, mas é um bom cara”. Teppei era um rapaz legal, mas ele ser um sabichão idiota a irritava. Ele sempre estava tramando algo por trás daquele comportamento bobo e esse foi um dos motivos pelo qual terminaram. Esse é o fato de não serem compatíveis em basicamente nada além do basquete.

Mas essas coisas não foram faladas para mais ninguém, nem mesmo para o melhor amigo de ambos, Junpei.

Junpei não tinha ideia do que a levou aceitar o namoro, nem mesmo o motivo de terem terminado tão rápido quanto começaram. Ele apenas aceitava o término, e a aceitação veio de uma forma mais forte do que ele esperava, com um alívio que ele só sentia quando a bola entrava na cesta nos momentos em que ele estava sério. Foi então que percebeu que nunca reclamou sobre ter que se declarar para a pessoa que gostava no telhado da escola caso falhassem, nunca reclamou e na verdade, ele mesmo deu a ideia. Secretamente pensava naquilo como um incentivo, mas logicamente não iria aceitar perder de propósito por isso, não queria mesmo ter que se declarar nu.

Ele fez uma proposta para si mesmo, uma promessa de um homem só, onde se vencessem o Winter Cup iria se declarar. E não teria dia mais próprio para isso que este.

Ela terminou seu café e doce e sorriu satisfeita. Ele deu um leve tudo ao perceber chantili e cobertura do doce perto da boca dela, ela parecia estar provocando-o inconscientemente.

— O que foi?

Ele não respondeu, apenas esticou um braço levando sua mão aos doces no rosto dela e limpou com um dedo, levando a própria boca aquela doce mistura.

— O-o q-? Po-podia ter só me avisado! Eu mesma limpava!

Riko brigou com Junpei constrangida. Ele apenas se levantou, voltando a ficar sério e foi ao caixa. Ela o seguiu, separando o dinheiro de seu café e doce, mas Hyuuga apenas comentou “é por minha conta”. Ela sorriu e não muito tempo depois eles se encontravam caminhando por um parque.

Junpei brigou consigo mesmo, deveria ter escolhido outro lugar para falar com ela. O parque estava repleto de muitos casais, repleto de amor demais, deixando-o envergonhado e nervoso com o que estava prestes a fazer.

Andaram mais um pouco até chegarem num lugar mais afastado, quase na outra extremidade do parque. Sentaram-se num banco, ele assumiu uma postura relaxada, ela sentou ao seu lado meio tensa, sem saber o que ele queria. Ele passou os dois braços pelo encosto do banco, disfarçando a intenção de abraçá-la naquele gesto.

— Então? O que queria discutir Hyuuga-kun?

Ele suspirou, ela ficou ainda mais curiosa e impaciente. Ele estava a testando? Andar por um lugar romântico como aquele, cheio de casais, definitivamente era uma provocação e tanto. Ele queria vê-la ficar irritada, só podia ser.

Junpei tomou um pouco de fôlego e então começou a se pronunciar.

— Estava pensando na promessa que fizemos quando o clube foi formado… E na promessa que você fez naquele jogo do intercolegial…

— Hm? Promessa?

— Sim…

Ela lembrou-se e ficou muito vermelha. Sua vergonha tomou conta não apenas de seu rosto, como de suas orelhas e mãos, tudo o que estava descoberto naquele dia frio assumiu uma coloração vermelho-rosada intensa. Ele sorriu ao perceber​.

— Ah… Verdade… eu disse mesmo aquilo…

— Sim… Eu fiz uma promessa a mim mesmo quando estávamos pra jogar a final da Winter Cup também…

— Que promessa?

Ela encarou-o curiosa, ele desviou o rosto, fixando seu olhar num ponto ao horizonte, para não se perder no brilho que ela lhe mostrava e acabar diminuindo sua coragem para cumprir sua promessa.

— Ah… prometi que iria me declarar pra pessoa que gosto… e cobrar uma promessa que ela fez com exclusividade e juros de alguns meses…

Riko piscou algumas vezes tentando entender. Ele, Junpei, seu capitão, seu Hyuuga-kun, estava pedindo ajuda para se declarar para alguém? Espera, desde quando era “seu” Hyuuga-kun? Seu coração falhou, sentiu um aperto dolorido, fazia muito tempo que ela tentava esconder de si mesma aquele sentimento, mas aquela fala de Junpei a fez querer chorar, não queria precisar ajudar ele a ficar com outra garota, não iria ser tão sofrido se ele fizesse isso sozinho. Claro, ela ficaria triste por não ser ela, mas ao menos ela não se machucaria mais ainda por ter ajudado ele a não ficar com ela.

Algumas lágrimas começaram a surgir em seus olhos, Junpei a olhou intensamente e ele sentiu vontade de sorrir cima reação dela.

Ele realmente nunca tinha dado dicas de como se sentia? Ele comer a comida dela sem reclamar, só por saber do esforço dela e querer vê-la feliz, ou ele planejar as viagens com ela, fazendo os outros membros do time reclamarem deles parecerem um casal, ou mesmo ele sempre entender o que passava na mente dela sem ela falar nada, apenas dele ler os seus pequenos gestos, realmente não foram suficientes para ela perceber? Ou ela não quis perceber?

O último pensamento veio como um baque negativo. Mas antes que ele pudesse desistir de sua ideia, apenas colocou, com a mão que antes estava próxima do ombro esquerdo dela, uma mecha do cabelo castanho e macio atrás da orelha ainda vermelha dela. Ela o olhou tentando não chorar e ele aproximou seu rosto do dela, rápido o suficiente para ela se surpreender com o beijo, mas lento o suficiente para ser delicado.

Um beijo leve, rápido, delicado, suave, gentil. Muitas palavras poderiam descrever aquele beijo.

Aida Riko foi surpreendida de uma forma que ela não imaginava. As lágrimas presas em seus olhos não saíram, sumiram tamanha sua feliz surpresa.

Hyuuga Junpei se afastou, corado, dessa vez se segurando para não desviar seu olhar do olhar confuso, envergonhado, surpreso e feliz que ela lhe direcionava.

— Tsc, espero que tenha entendido...

— Hyuuga-kun? O que?

— Boba… Me chame de Junpei…

— Mas… E-eu…?

— Espero que se sinta da mesma forma… Riko…

Ele falou a última frase desviando o olhar, lutando para não abraçá-la e até beija-la novamente. Colocou a mão esquerda no bolso, apertando um pequeno envelope que estava guardando, enquanto esperava a resposta da garota.

A surpresa dessa vez foi dele, que foi abraçado de forma gentil e apertada. O rosto dela se encaixou em seu ombro e ele pode sentir um sorriso se formar nos lábios dela.

Ele sorriu e retribuiu o abraço, apoiando seu rosto no topo da cabeça dela, aspirando seu cheiro.

— Me sinto da mesma forma Hyu… Junpei…

Ele respirou aliviado, puxando o ar novamente para aproveitar o cheiro dela.

— Eu… gosto do seu cheiro Riko…

— Hm? Mas… é de café… você disse que não gostava de cheiro de café…

— … é o cheiro da Riko, eu gosto…

Ela corou mais com a declaração. Ele a soltou e se levantou, ficando de costas para ela e coçando a nuca, pensando se deveria ou não fazer a declaração seguinte. Acabou fazendo depois de um suspiro derrotado, afinal agora não tinha mais motivos para esconder. Ainda de costas para ela, falou, enquanto tentava controlar o tom rubro que tomou conta de seu rosto.

— Na verdade… não gostava de ficar naquele café sabendo que era o mesmo cheiro que o seu… Era… perigoso demais… tentador demais…

— … Bobo!

Ela se levantou e deu um tapa nas costas dele, com a mesma intensidade que deu num dos jogos.

Ela riu sem graça, ele reclamou de dor com o impacto. Aproveitou que ela estava ainda atrás dele e tirou o pequeno envelope do bolso, e em seguida a chamou, escondendo o envelope em sua mão, enquanto se virava para olhá-la.

— Riko…

— Sim?

— Posso pensar que você é mais que minha amiga de infância?

— Q-que? ... Junpei, seu bobo!

Ela novamente deu um tapa no ombro dele, balançando-o de leve. Para então sorrir e segurar a mão dele.

— Acha que teria saído ileso do b-b-b… Do que fez agora a pouco se a resposta fosse negativa?

Ele sorriu, ela ainda estava envergonhada, era muito fofa apesar da pose de forte.

— Aqui, pra você então Riko…

Ele a entregou o envelope, ainda segurando a pequena mão de sua treinadora.

Ela recebeu o envelope curiosa, abriu facilmente com apenas uma mão, afinal era uma embalagem simples, mas que se mostrou ter sido feita cuidadosamente por Junpei.

Quando abriu, pode ver uma​ delicada presilha de cabelo, com um enfeite de coração e uma flor jasmim. Era algo delicado e feminino, mas nada exagerado. Do jeito que ela gostava. Algo prático e fofo, tal como ela.

Os olhos da garota brilharam e ele tentou não sorrir ainda mais, só ela para fazê-lo sorrir tanto.

Ele pegou a presilha e colocou na franja dela, entre as presilhas pretas que ele e Teppei haviam dado a ela no ano anterior.

Ela sorriu para ele, com as bochechas um pouco coradas.

— E então​?

— Como pensei, combina bem com você...

— Haha, Convencido…

— … Apenas acertei em escolher algo fofo como você…

Ela riu sem graça e ele deu um meio sorriso, enquanto andavam em direção à saída do parque. Ele a acompanharia até sua casa e iria pedir devidamente a permissão do pai de Riko, para evitar problemas futuros. Mas apesar do pai super protetor da treinadora, Junpei estava tranquilo, havia conseguido pegar parte da cobrança da promessa que ela fizera e havia tido sucesso cumprindo sua promessa pessoal. A partir dali, o mundo poderia explodir que ele estaria satisfeito, contanto que estivesse com sua amiga de infância, sua treinadora, sua namorada.

Enquanto a alegria e tranquilidade transbordavam a mente de Junpei, a mente de Aida Riko trabalhava intensamente, a voz de seu coração dando bronca à sua razão, alívio e alegria a inundavam. O carinho sempre existiu, mas desde que passou a ser amor ela esteve inquieta, e a inquietação agora era apenas uma lembrança distante. Ela podia sorrir e chorar perto dele como antes, sem precisar disfarçar nenhum de seus sentimentos, afinal agora estavam mais ligados que nunca. Agora seu melhor amigo de infância, seu capitão, era seu namorado e nem mesmo as reclamações de seu pai iriam tirar aquela felicidade deles.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
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