A escolha da Morte escrita por LethyNeves


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oiee gente, espero que gostem



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Little Hangleton

Uma aldeia situado entre duas colinas íngremes, ao norte da Inglaterra. Sua igreja e cemitério estavam visíveis como todo povoado Trouxa e do outro lado do vale, na encosta oposta, encontrava-se uma mansão considerável cercada por uma vasta extensão de aveludado gramado verde.

Tom, no entanto, havia aparatado nas profundezas do bosque que rodeava o povoado e com um feitiço de localização simples guiado pelo sangue, chegou ao local que procurava: A casa da família Gaunt.

Isso é, se pudesse realmente chamar aquilo de casa, estava mais para um barraco escondidos entre os troncos, o próprio lugar exalava um odor claramente fedido e por estar rodeado de arvores, elas bloqueavam a luz solar, dando um aspecto ainda mais sombrio aquele casebre.

— QUEM ESTÁ AI? – uma voz dentro da casa, Tom não tinha ficado assustado, era um bruxo excelente para dizer o mínimo ele raramente se assustava

— Ola – disse Riddle calmamente – Sou Tom. Tom Servolo Riddle

A porta se abrira com força e quase quebrara, mas Tom não olhou para a possível quebra da estrutura instável daquela casa que podia cair em sua cabeça, ele olhou para o homem em sua frente, que devia ter uns 50 anos, mas tinha uma aparência tão repugnante que o deixava la pela casa dos 70 anos.

— Servolo? – disse o homem com a voz rouca

— Sim – respondeu Tom calmamente, essa era a casa de sua família de acordo com o feitiço, então quem era aquele homem  - Esse é meio nome do meu, minha mãe quando deu a luz para mim na porta do orfanato onde vivi disse que era o nome do meu avô... o Senhor por acaso... – mas Tom nunca conseguiu terminar

— AQUELA IMPRESTÁVEL!!! – gritou o homem e Tom recuou dois passos para trás – Como ela teve a coragem de tacar mais ainda o nosso nome na lama? Se casar com um trouxa e ainda misturar o nome do nosso pai para um mestiço imundo

— O Senhor é meu tio? – Tom disse calmamente

— Meu nome é Morfino Gaunt e saia da minha casa – disse o Homem olhando para um canto da casa, quando Tom seguiu o olhar a última coisa que avistou antes de ter a porta batida em sua cara, foi um menino, com os olhos tão vermelhos como pedras de rubis.

. . .

Harry Potter acordou muito assustado, o menino se sentou ofegante em sua cama. Como aquilo era possível, ele olhou em volta ele ainda estava em seu quarto na mansão Potter, nada havia mudado. Harry correu na direção ao espelho mais próximo que ficava na porta do armário.

O moreno olhou para sua testa, sua antiga cicatriz em forma de raio não estava ali. Lord Voldemort estava morto nesse mundo, como podia então ele ter sonhado com Tom Riddle, ele não se lembrava desse memoria quando Dumbledore em seu sexto ano o mostrou, ela não existia, será que era somente um sonho ruim?

O moreno ainda estava muito nervoso ele decidiu ir ao banheiro lavar o rosto e finalmente estrear aquela banheira que ainda não tinha sido utilizada. Harry tomou um banho muito relaxante, ele finalmente tinha se acalmado, mas as coisas nunca são calma quando se mora com os Potter’s

— Harry!!! Filho!!! – disse seu pai entrando no quarto para acordar o filho – Onde você está?

— Aqui no banheiro pai!! – disse o moreno saindo do banho e enrolando uma toalha na cintura e indo para o quarto encontrar o pai

— Pelas barbas de Merlin menino!!! Você por acaso sabe que horas são?!?! Por acaso quer perder o trem no seu primeiro ano em Hogwarts?! – Disse o patriarca da família Potter indo para o armário separando uma roupa para o filho e pegando o seu malão, que graças a Merlin sua esposa tinha arrumado na noite anterior para o filho.

“Droga” – Harry pensou. Hoje era 1º de setembro, ele iria embarcar para Hogwarts hoje

— Droga papai eu esqueci!!! – disse o moreno tentando se arrumar o mais rápido possível – Quando tempo nós temos?

— 45 Minutos para o trem partir – disse Tiago – Sua mãe já estava doida porque você ainda não tomou seu café da manhã!!

— Pensei que tinha menos tempo papai – disse Harry terminando de se vestir e lembrando de todas as vezes que foi para a estação de trem com os Weasley’s

— Vai logo comer menino!!! – disse Tiago puxando o filho que ria escadas a baixo

. . .

Depois de levar uma bronca de sua mãe, Remo e por incrível que parece Sirius, apesar que seu padrinho estava mais rindo do que tentando realmente dar uma bronca nele, Harry finamente conseguiu comer o café da manhã que sua mãe havia preparado. O moreno achava que sua mãe tinha caprichado mais do que deveria pelo fato de ser seu último dia em casa, já que a ruiva ficava toda hora acariciando seus cabelos dizendo: “Meu bebe está indo embora”

Depois do incrível café da manhã que Harry fez questão de dizer isso para a mãe que sorriu satisfeita e depois de tirar a vassoura de tamanho reduzido que seu padrinho havia colocado em seu malão, sua família finalmente usou uma chave de portal para chegar a King Cross.

. . .

— Querida você está bem? – disse Tiago olhando para a ruiva que tinha o olhar cabisbaixo enquanto empurrava o malão do filho

— Não Tiago!! Eu estou com a síndrome do ninho vazio!! – disse a ruiva olhando para o marido

— Síndrome do que? Você quer aparatar para o St Mungus? – disse Tiago com olhando para a ruiva preocupado, mas Lily se contentou em abraçar o filho que correspondeu ao abraço

— Não se preocupe companheiro – disse Remo sorrindo e dando um tapinha nas costas do amigo

— Vamos logo seus molengas essa era a minha parte favorita – disse Srius quando chegaram na divisa das plataformas – Vamos comigo marotos como nos velhos tempos – disse o maroto e Harry imaginou que não viria nada bom daquela frase e por incrível que parece ele acertou 

No momento seguinte Remo havia pego o carrinho das mãos de sua mãe, enquanto seu pai e seu padrinho sentaram se cima de seu malão, prontos para serem empurrados pelo lobisomem

— Vocês nunca vão crescer não - disse Lily olhando para o trouxas, mas os marotos não responderam apenas passaram pelo portal que ligava as plataformas e a ultima coisa que Harry ouviu foi o riso alto de Sirius – Ai meu bom Merlin

— Calma mamãe – disse Harry rindo

— Sabe querido eu que devia estar dizendo isso para você – disse a ruiva

— Eu estou bem mamãe – disse o moreno. Era verdade, ele estava bem mesmo

— Ok, então – disse a ruiva abraçando o filho – Juntos?

Harry olhou para a mãe com carinho e a abraçou e os dois juntos correram em direção a parede.

Os marotos o aguardavam do outro lado da parede, sem seu malão, seu pai já devia ter o levado para o trem. A família Potter então caminhou pela plataforma, ainda faltava 15 minutos para o trem partir e só naquele momento Harry percebeu que não queria ir embora, ele tinha seus pais, Remo, seu padrinho, o moreno não queria ir embora.

— O que foi campeão? – disse Tiago abaixando para ficar na mesma altura que o filho, quando viu o olhar preocupado no rosto do pequeno

— Eu vou sentir saudades de casa papai – disse Harry tímido, não queria parecer fraco na frente de seu pai

— Deixa eu te contar um segredo filho – disse o maroto sussurrando – Nós também vamos pequeno... principalmente a sua mãe... Quem vai jogar Quadribol, ou aquele vídeo alguma coisa comigo enquanto você estiver fora? Mas hoje pequeno você está começando a sua jornada para se tornar um grande bruxo e eu não poderia estar mais orgulhoso – disse o patriarca da família Potter olhando carinhosamente para o filho que o abraçou com força

— Eu também quero!!! – Harry ouviu a voz de Sirius poucos momentos antes de sentir o abraço de seu padrinho e Remo também – Nós todos vamos sentir sua falta pequeno – disse Sirius bagunçando o cabelo do afilhando depois que soltaram do abraço

Harry sorriu para sua família antes de ouvir uma voz atrás de si que ele conhecia em todo o lugar

— HARRY

— DRACO – disse o moreno virando e abraçando o amigo, ele ficou surpreso ao ver que um pouco afastados deles encontrava-se Narcisa e Lucio Malfoy, como a mesma cara de desgosto de sempre. Algumas coisas não mudam, Harry pensou – Ansioso?

— Muito – disse o loiro e virou-se para cumprimentar a família do amigo, antes de ouvir o sinal do trem, os dois amigos se despediram da família Potter. Harry os abraçou com a maior força que podia e os dois amigos seguiram para o trem, já que Draco tinha dito que já havia se despedido de sua família.

Dentro do trem Harry pensou de novo que grupo de amigos estranhos ele possuía, eles estavam dentro de uma cabine, de um lado do banco estava ele e Draco e do outro Theo, Blaise, e Ron.

— Mas por que a Grifinoria Ron? – disse Blaise

— Sim a Sonserina é bem melhor – Disse Theo olhando para o ruivo e Harry estranhou quando viu o amigo corar

— Mas a Grifinoria... bem... eu... Harry me ajude aqui – disse o ruivo, ainda corado, olhando para o amigo

— Está no nosso sangue pessoal, é como se fosse uma tradição – disse Harry tentando ajudar o amigo

— Falou o afilhado do único membro da família Black que foi para a Grifinoria – disse Draco e todos na cabine começaram a rir, mas antes que Harry pudesse responder, a porta abriu com tudo assustando os outros.

— Um menino chamado Neville perdeu o sapo, vocês viram por ai? – Era Hermione, o moreno tinha se esquecido que ele a conheceu no expresso de Hogwarts, Harry estava com muitas saudades da melhor amiga e se levantou para cumprimenta-la.

— Não, nós não vimos – disse Harry já de pé em frente de Hermione – Sou Harry Potter muito prazer – disse o moreno sorrindo e achou graça quando viu sua melhor amiga corar.

— Her... Hermione Granger

— Quer ficar aqui com a gente? – disse o moreno ignorando o som de indignação que saiu da boca de Draco

— Ahh... não... obrigada, tenho que continuar a procurar o sapo do Neville, mas espero-lo te ver em Hogwarts – disse a menina envergonhada

— Quem sabe não ficamos na mesma casa? – disse o moreno voltando a se sentar enquanto a menina saia da cabine – O que? – disse Harry olhando para os amigos e três deles começaram a rir enquanto Draco cruzava os braços numa atitude indignada.

— Você pareceu gostar demais dessa garota!! – disse o loiro com raiva e os três amigos começara a rir mais ainda

— Draquinho está com ciúmes – disse Blaise rindo

— Calem a boca!!! – disse Draco e os três voltaram a rir

“ Francamente, estou cercado de idiotas” – pensou Draco

— Relaxa Dray – disse Harry passando o braço pelos ombros do amigo – Você sabe que eu só tenho olhos para você não é mesmo? – O moreno disse e foi a vez de Draco corar olhando com raiva para os outros três na cabine

. . .

Quando Harry entrou no Salão Principal, ele sentiu a nostalgia que havia sentido na primeira vez que esteve ali, as pessoas, as velas, os fantasmas, tudo ali era incrível. Na mesa dos professores ele avistou Dumbledore que sorriu e levantou a taça dourada para ele.

— Pronto para cair na mesa dos leões? – perguntou Draco ao seu lado

— E você na casa das serpentes? – disse o moreno, mas olhou preocupado para o amigo que tinha o olhar cabisbaixo – O que foi?

— Não vai deixar de ser meu amigo, mesmo se tornando um leão desmiolado não é? – perguntou Draco com a voz baixa

— Nunca Dray – disse o moreno dando a mão para o loiro que sorriu e antes que algum deles percebessem, havia começado a seleção

— Hermione Granger – disse a professora Minerva e a Mione sorriu ao passar por ele fazendo com que Draco bufasse irritado

—GRIFINORIA – gritou o chapéu seletor mas Draco não soltou sua mão então Harry não conseguiu bater palmas para a amiga

— Anthony Goldstein

— CORVINAL

— Draco Malfoy – o loiro soltou a mão de Harry relutante e caminhou em direção ao banquinho, mas antes que o chapéu seletor pudesse tocar sua cabeça, o chapéu já havia gritado

— SONSERINA – o loiro sorriu feliz e caminhou em direção a mesa das serpentes, depois de claro, sorrir para o amigo

— Harry Potter – Harry olhou para a professora e caminhou á frente dos colegas de turma, não antes de perceber que sua seleção já estava bem diferente da primeira, agora ninguém sabia quem ele era, Harry finalmente era só mais um estudante como outro

— Interessante – exclamou o chapéu em sua cabeça – Parece que eu já o havia selecionado antes

“Droga” – como Harry não havia pensado nisso antes

— Não se preocupe jovem Potter seu segredo está a salvo comigo, agora me responda, ainda tem o interesse de continuar na Grifinoria? Seu amigo Malfoy por um momento pensou em ir para a casa dos leões, mas ele é um sonserino da cabeça aos pés

Harry riu o chapéu tinha razão, mas ficou surpreso nunca pensou no Malfoy loiro na Grifinoria

Por que não me a acabar ajuda com uma batalha que acontece entre gerações a mais de mil anos

“Claro” – e a decisão do chapéu havia sido tomada

— GRIFINORIA – gritou o chapéu e Harry caminhou até a mesa que aplaudia e sentou de frente para a mesa das serpentes para poder olhar o loiro que tinha um sorriso nos lábios mas um olhar triste. Harry tirou o chapéu do bolso e apontou para o amigo que entendeu o recado mas logo cruzou os braços, Harry não tinha entendido até que percebeu quem havia mudado e lugar para se sentar ao seu lado

— Oi Harry – era Mione, o moreno olhou para o amigo mas este já não olhava mais para sua mesa, ao invés disso estava conversando com Pansy Parkison que havia acabo de ser selecionada para a sonserina e Harry não gostou de ver aquilo – Estamos na mesma casa afinal – Harry havia esquecido que a amiga havia falado com ele

— Sim... claro

— E nós podem... – mas Hermione nunca terminou a frase

— Harry!! – era Ron que tinha acabado de ser selecionado também e tinha se sentado em frente ao amigo – Somos Leões finalmente

Os dois amigos começaram a conversar enquanto a seleção não acabava e depois do discurso do Diretor que Harry estranhou

— E para lembrar que o corredor do terceiro andar é proibido a todos que não queiram sofrer uma morte dolorosa – Harry ficou chocado, a pedra filosofal estava em Hogwarts, mas como? E principalmente o porque? Será que Quirell...

E Harry estava certo. O professor Quirrell realmente estava na mesa dos professores ao lado do professor Snape, mas não foi ele que surpreendeu Harry e sim o moreno que tinha uma aparecia de trinta anos e conversava com o homem de turbante... Não... Simplesmente não podia ser

— Ahh Percy? – Harry chamou o ruivo que estava sentado ao lado de Ron

— Sim Harry – disse o Monitor olhando para o amigo de seu irmão

— Desculpe mas pode me dizer quem são os professores ao lado do professor Snape

— Sim Claro – disse o ruivo e começou a responder sua pergunta – O homem de turbante é o Senhor Quirrell, recém contratado, professor de Runas Antigas e ao lado dele é o o melhor professor que temos o Senhor Riddle

Harry olhou para a mesa dos professores novamente, não aquilo não podia estar certo, aquele homem era assassino de seus pais. A Morte havia prometido que Lord Voldemort estaria morto

— Riddle? – perguntou Harry novamente

— Sim – disse o ruivo novamente – Tom Riddle, professor de Defesa Contra as Artes das Trevas


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Notas finais do capítulo

Eai... o que acharam?