I'm the Last - Ruínas de Akhalen escrita por LinePhanie


Capítulo 5
Cicatrizes do Tempo


Notas iniciais do capítulo

HELLOW AMORAS *Q*
Eu tive probleminhas de saúde nos últimos dias por isso atrassei o capítulo ç uç Não me matem-q
Sim esse capítulo tem mais palavrs, pra compensar o tempo perdido. Pode parecer que deu uma parada mas ai que vem o foco ta u .u
Demorei também pra responder os comentários ç .ç aaah desculpa 3
Não desistam desta história ela ainda vai apresentar muita coisa interessante :3



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"Não é apenas de máscaras que vivemos, ou das sombras que corremos. Mas sim de sonhos que a muito se apagaram..."

— Que lugar...é Akhalen?

Observador o homem era quanto ao lado exterior de sua velha nave, seu olhar confuso explorava toda a paisagem que lhe era possível ver diante de si na cabine de decolagem. Via o que antes não tinha visto com mais atenção, o solo era rochoso, negro e partido tendo fendas que pareciam levar ao núcleo ou bolsas terrestres que queimavam em lava quente pois nelas se emitiam fumaças densas. O céu era recoberto por um manto negro que parecia impenetrável, tanto que sua vinda fora turbulenta mesmo que não tenha lhe causado tantos danos.

Ele notou algo, nesta fenubre visão, não sabia se era apenas sua imaginação pois esta era sempre bem fértil ou se tratava do que realmente via.

— Six, faça uma varredura da área por favor. Diga-me se encontrar qualquer coisa. E...mande um sinal de rastreamento...

Sua voz parecia perder o entusiasmo que lhe tinha a primeiro momento assim que finalizada a sua frase.

Novamente Senhor?

A interface de seu monitor emitiu a pergunta, em seu som robótico de fremes.

— Sim, novamente. Qualquer coisa...se movendo na escuridão. Siga Six.

Com o comando dado então deu as costas ao monitor. Caminhando como se tivesse um fardo em suas costas.

Sim Senhor.

Após a resposta logo o monitor acionou o dispositivo e começo a abaixar o protetor central do vidro. Sem antes que algo inusitado invadice seu campo de visão como um vulto negro, que se aproximou e fremeu bem a frente do vidro mas em uma fração de segundos desaparecerá completamente quando finalmente o visor fora coberto.

O sensor notificará esta movimentação estranha que ocorreu no lado de fora logo após isso, mas o astronauta parecia exausto e ignorou o chamado.

"Apenas pesadelos"

Sua nave era pequena, natural para três ou quatro tripulantes a bordo. Formato e estruturas básicas mas muito resistente a radiação assim como com a pressão, direcionadas às laterais. Sua aparência simples camuflava seu modo de controle, rebuscado de operacionais. Ótima para missões de expedição, programada com uma Interface de voz que o homem tomará liberdade de personalizar a seu gosto.

Ao sentar-se em sua cadeira, a qual era presa ao chão, pôde relaxar seus ombros e recostar a cabeça na mesma. Seus músculos doiam, sua mente parecia que ia explodir e nem em longos suspiros era capaz de acalmar-se. Depois de tanto tempo finalmente conseguirá adentrar neste planeta inóspito e nunca achou que esta experiência lhe seria tão incômoda quanto as outras que viverá.

Logo a sua frente havia uma mesa de vidro retangular, também presa ao chão, ela porém não servia apenas para os serviços comuns de tal mas como demonstração de uma mapa aéreo do exterior, esta nave lhe proporcionava a gravidade necessária para não surtar no espaço e ambiente que lhe era apresentado.

Ele então permanecendo de olhos fechados começou a apalpar e vasculhar rapidamente seus bolsos que possuiam lacre, por um momento teve um certo desespero. Até por fim encontrar em um deles o que tanto procurava.

Ah. Achei que te tinha perdido naquela explosão...nunca mais...

Observou os detalhes do pequeno e prateado relógio de bolso que tinha em suas mãos, ela algo velho ao mesmo tempo que novo, o segurando como se fosse algo de extrema importância e que transmitia a ele uma sensação de segurança. Perdido em suas memórias tinha agora um sorriso no rosto, mesmo que este fosse coberto pelo olhar embarcado em lamentações.

"Nunca mais..."

O extrerior nunca parecerá tão ameaçador quanto antes, sua atmosfera era agora mais violenta, rugindo de raiva ao intensificar suas tempestades, deixando o negro véu ainda mais denso. O ar em ventos fortes lhe seriam cortantes caso te fosse atingido por uma rajada e o frio trazido destes causaria pesadelos intermináveis a quem não estivesse preparado emocionalmente para enfrentar a solidão.

Nada disso parecia atormentar o guardião daquelas terras, perdido e sozinho ainda permanecia firme em seu objetivo. Acima das grandes rochas ela agora observava o fim do horizonte que lhe era permitido a sua visão turva. O vento não a amedrontava e ela o enfrentava com cada passo que dava, pois logo descendo dali ele iria cessar a força de seu oponente.

Em certo ponto, não muito longe de onde estava, podia notar a luz emitida pela nave espacial do astronauta. Isso a incomodava, não a luz mas sim a falta de medo que ele esboçou ao enfrentar as sombras e aproximar-se dela, um ser desconhecido de outro planeta. Mas ele não despertava seu interesse, apenas o queria bem longe. Pensar nisso a deixava um tanto confusa, não era normal, como alguém poderia ter ultrapassado tão facilmente a barreira imposta pelos Antigos, não apresentando nenhum arranham físico e psicológico?
De certa forma, ele a intrigava sim e muito.

"Incomum, alguém que não tem medo do escuro como ele certamente não deve ter medo da morte."

Pensava nisso durante caminhava, tão longe esse era o real motivo que a perturbava e lhe causava tantas perguntas.
Aos poucos, em passos finos e cautelosos, foi retirando de sua cinta um opúsculo onde em folhas velhas havia pequenas anotações sobre o pouco de informações daquele lugar que conseguia lembrar. O universo lhe fora cruel ao apagar sua existência, registros e emoções antes vividas eram dela retiradas sem nem um pingo de consideração, nenhum remorso.

"Ele é incomum, sua voz e estranha, veio em uma máquina estranha, fala de um jeito estranho. É algo diferente. Algo velho e ao mesmo tempo novo."

O que sabia estava ali escrito, e por algum motivo, ela queria se lembrar do Astronauta e sua nave. Tinha isso como a única coisa que lhe restará dos tempos antigos em que tinha consciência da existência. Era a única coisa que tinha ganho de alguém importante e que não fora arrancado de si.

"Não estou mais sozinha, isso me da uma sensação de medo..."

Seus pensamentos eram resumidos ao máximo, havia pouco espaço para ser gasto com coisas fúteis. Mesmo rodeada pela morte iminente, ela ainda tinha a esperança que naquele pequeno livro, poderia escrever seu final bom. Se assim pudesse ter um, pelo menos um final estava ótimo para ela, que nada parecia ter.

"Luz no fim do túnel...?"

 


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Notas finais do capítulo

A cada uma resposta eu solto mais cinco perguntas aaahh meu Deus ç wç
É muita informação, eu prefiro entrega-las devagar mas sem ficar enrolando vocês, tudo dito tem um motivo que vai ser levando em conta no futuro u .u
Deste capítulo em diante é que o Arco se inicia completamente então vamos que o fim ainda está longe ¬w¬



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