Chéri escrita por AnneWitter


Capítulo 6
Janeiro


Notas iniciais do capítulo

- Cap Não betado.
— Cap curtinho, mas é somente para mostrar como anda os sentimentos do nosso loirinho, e mostrar que o cenário agora vai mudar ^.^
—Espero que gostem, e obrigadaaaaa pelas reviews *-*



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Janeiro

Ele sorriu para a morena diante de si, Isadore. Ela continuava a mesma, não que ele esperasse que depois dos feriados algo mudasse, mas o fato dela continuar sendo a Isadore que ele sempre conheceu, era um grande e reconfortante alivio, principalmente para seu ego ferido.

Era desta forma que Scorpius se sentia, ferido. E tudo por causa daquele dia, quando viu certa mulher sair acompanhada por um homem aparentemente mais charmoso e atraente que ele, e que sem dúvida tinha chances realmente reais com ela, o feriu profundamente. Havia deixado ele totalmente sem chão, e sem falar da inquietude dentro de si, tão forte, tão presente. Ele teve vontade naquele dia de socar aquele cara, teve vontade de puxar ela para perto de si, e mandar aquele homem que estava ao lado dela para o inferno. E o que ele fez? O que era certo, lógico, ir embora.

Agora ficava somente se remoendo. Isadore o olhou, quando seus olhos se encontraram com os dele, Scorpius entendeu que estava visível a sua nova fase. Qual fosse essa. Ele próprio não entendia o que estava passando dentro dele, contudo compreendia que era algo inquietante e doloroso.

-Tudo bem? - perguntou ela acompanhada com aquele seu doce sorriso.

-Sim. - mentiu sorrindo.

Para facilitar aquela mentira ele desviou o olhar, a estação nove e meia estava lotada como todos os anos, com pais, alunos, parentes... Seus pais não mais lhe acompanhava até a estação, afinal era de maior, embora sua mãe quisesse fazer isso, seu pai a impedira. O que era diferente na família Weasley, já que parecia que todos estavam presentes na estação, embora não todos juntos, mais para onde se olhava era possível ver um membro daquela fabulosa família.

Ele logo avistou Lily, mas deixou de lado sua vontade de chamá-la ao ver Hugo ao seu lado. Alvus estava mais a atrás conversando com Moly e seu pai. Noutro ponto estava os irmãos perigosos, Roxane e Fred Weasley, ao lado deles Angelina. Mais á frente estavam Katheren, Louis e Dominique. Na outra ponta, mais perto dele, estavam James, Victorie, Giny, Rony, Ted e Lucy... Então seu coração acelerou, logo atrás desses estavam George e ela. Hermione.

O primeiro impulso foi ir até ela, com a desculpa de falar com George, o que não seria de todo o ruim, contudo assim que deu o primeiro passo na direção dela, aquele mesmo homem, o que havia levado ela dele naquele ultimo dia do ano, se colocou ao lado dela. Agora sua vontade era de avançar nele, socar ele até que aquele charme dele se desfigurasse... 'Socar?' Ele levou a mão até a cabeça, estava perdendo completamente o senso. 'Deste de quando eu penso nisto? Não seria o certo pensar em feitiços?'

Era irônico isso para Scorpius, e incrivelmente novo. Ele já vira alguns nascidos trouxas, principalmente nos primeiros dias de aula, ás vezes sair no tapa com outros alunos, mas isso porque era da cultura desses, anos e anos sem usar varinha era "normal" agirem assim, mas ele não. Afinal era é um Malfoy, sangue puro, sabia de sua origem antes de nascer, sabia que era bruxo, e como era precioso isso, saber usar magia. E agora estava se entregando para aquilo, ao fato de querer usar brutalmente suas mãos?

Ele deve que sorrir com aquilo, tão irônico, certamente se o pai dele pudesse ler seus pensamentos, já estaria aos gritos, enlouquecido pelo fato de ver como seu filho estava se comportando tão igual aos trouxas, e pior, como estava caidinho pela mulher que um dia foi sua inimiga.

Oh! Sim, Agora Scorpius sabia mais sobre Hermione e seu pai, sabia como ele a odiava no tempo de escola, o tapa que ela havia lhe dado, as provocações... E o dia infortúnio do casamento de Ronald Weasley, apesar deste dia não ter sido claramente esclarecido pelo pai. 'Apenas saiba que não foi um dos meus melhores dias'. disse ele simplesmente ' Somente se afaste dela, ok? Ela sabe ser perigosa quando quer.'

Ele devia ter dito ao pai que por causa disso ele não pode mais esquecer dela, e que depois disso começou a ir até o caldeirão furado esperando ela sair do gemealidades Weasley somente para vê-la. ' A culpa e sua pai' disse em pensamento ' E A culpa dessa queimação infernal dentro de mim, dessa raiva, é dele' pensava enquanto olhava fixamente para o moreno ao lado de Hermione, com quem ela agora conversava, enquanto George se aproximava do grupo onde estava James e os demais.

Ele deu mais um passo.

-Scorpius?

O loiro olhou para o lado, Isadore estava segurando seu braço o olhando confusa.

-Tudo Bem? Estou falando com você faz tempo, e nada de me responder. O que tem lá afinal de contas? - disse ela colando seu corpo ao lado dele, e olhando para direção que outrora ele olhava.

Neste instante, os olhos castanhos os mirou. Scorpius primeiro sentiu suas pernas ficarem moles, depois seu coração acelerar e por ultimo seus lábios formar o mais afáveis dos sorrisos. A castanha por sua vez correspondeu, não com a mesma intensidade, mas aquele sorriso carregava uma mistério tão provocante que Scorpius se sentiu completamente perdido, como que arrastado pela onda do mar, sendo puxado para mais fundo, para então se afogar. E ele se afogaria com prazer naquele mar.

Então os cabelos volumosos tomaram lugar dos olhos, quando ele deu por si, ela estava de costas saindo dali ao lado daquele homem, o enlouquecendo ainda mais.

-Quem era aquela mulher? - perguntou-lhe Isadore com aquela voz inocente, que tinha, como somente ela conseguia fazer, uma segunda intenção impregnada.

-Uma conhecida.

-Para de enrolação, diga logo quem é ela.

O trem habitou avisando que estava de partida, sorrindo Scorpius olhou para Isadore e seguiu para dentro do trem, sendo seguida por ela, que lhe dizia que não escaparia. Mas ele conseguiu escapar, já que a cabine que escolheu era a mesma de Alvus, James e Lucas, Enquanto ela ficou na mesma de Katheren e as demais meninas da turma delas. Contudo ele escapara das perguntas de Isadore, mas não de seus pensamentos consumidores, que estava a cada minuto o enlouquecendo, e talvez por isso que ele agradeceu profundamente quando o assunto quadribol finalmente entrou dentro da cabine, o tirando por aqueles momentos daqueles pensamentos perturbadores.

'Eu preciso dela' era isso que ele havia descoberto com tudo aquilo, embora era algo já bastante visível dentro de si, mas somente com tudo que acontecera que ele percebeu isso. Que ele precisava dela...


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