Destinados ▸ Jasper Hale escrita por Woodsday


Capítulo 6
Capítulo VI.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, esse capítulo foi o maior até agora. Eu tento fazer eles pequenos, mas meus dedos tem vida própria, não consigo finalizar. E acreditem, esse ainda tinha muito mais coisas a serem colocadas. sakoasksaok Não dá. ô vida.
Quero agradecer aos lindos comentários, eu vou responder todos, prometo. É que fico tão ansiosa pra trazer o capítulo que acabo deixando pra responder vocês depois. E ai eu me enrolo toda. ô vida hahaha.
Gente, mudei uma coisa em todos os capítulos. São cartas da Cassie do passado para o nosso Jasper Whitlock (humano) então se quiserem voltar e ler, estão todas lá no começo das notas. Vai sr uma histórinha paralela. Quem sabe um dia eu não crio um capítulo especial sobre eles?
Esse capítulo trás muitas revelações, espero que vocês gostem. De verdade.
Tô seguindo a ordem cronológica do primeiro livro da saga, mas alguns dias serão diferentes, tipo este exatamente, pelas contas a Bella já almoçou e passou alguns momentos com o Edward e no próximo capítulo vai descobrir sobre as lendas de La Push, mas com a Cassie vai ser diferente, já que além de descobrir o que ele é, ela descobre sobre o passado dos dois. E o Jasper é diferente do Edward, certo? Então agora em diante, a história vai desviar um pouco do livro.
Enfim, deixem suas opiniões! Beijos amores!



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|Capítulo 6.|
 

— Começaram quando eu tinha quatorze anos, os meus sonhos eram como uma história, doutor Cullen. — Comecei lembrando da primeira vez que vi os olhos verdes e profundos que me encaravam sempre que eu me entregava ao sono. — Eu sabia que ele era muito jovem mas já tinha tantas responsabilidades. Eu via muito pouco da sua expressão, mas eu lembrava dos olhos verdes e dos cabelos loiros que caiam nos olhos com tanta frequência, que ele estava sempre lá, tirando-os em um gesto repetitivo. — Eu sorri, porque era inevitável, eu me sentia ligada ao rapaz e a moça das minhas visões e não conseguia odiá-los, independente da minha loucura.   — Eu sabia que só tinha quinze anos, eu sabia disso e ele era só um ano mais velho, mas eu podia sentir minha pele esquentar em vergonha sempre que ele me lançava aqueles olhares. Ele estava sempre me olhando como se eu fosse especial. — Eu olhei brevemente para Carlisle, ele parecia fascinado. — Isso faz sentido? Era como se fosse eu ali, mas não era eu. Eu nunca usei vestidos longos e nunca tive uma criada e eu nunca fui ao Texas. — Dei um risinho — Acho que estou mesmo louca, não é? — Eu murchei na cadeira.

— Continue, Cassie. 

— Bem, os sonhos sempre se tratavam de momentos curtos, às vezes íamos em uma praça muito bonita, outra vezes em uma fonte, eu o ouvi tocar e ainda posso me lembrar da melodia. — Suspirei. — Seria uma história linda, se fosse real, entende? Ele e ela — eu — pareciam perfeitos um para o outro. Eu tive sonhos com esse casal por cerca de dois anos, até o ano passado quando comecei a ter visões...

— E como foram?

— Horríveis. A primeira aconteceu quando eu estava descendo as escadas da minha outra casa, em uma hora eu estava em casa e na hora eu estava simplesmente no meio de uma multidão. Era como se eu — ela — estivesse procurando por alguém, era como se eu não tivesse controle das minhas ações, e era tão real que eu me assustei e acabei caindo da escada. — Tirei os olhos dos dedos que eu mexia nervosamente em meu colo e encarei a Carlisle, ele parecia pensativo mas não parecia assustado, o que era bom. Quando contei tudo a Eleonor, ela parecia desesperada e por ela, provavelmente eu já estaria em algum sanatório esquisito. 

— Teve mais?

— Frequentes. Eu via muitas mortes, acho que ela era enfermeira, acho que estava em uma guerra. Eu não entendo, eu via muitos feridos e eu via ele, ele estava sempre ferido e acho que eles estavam no mesmo lugar com pouca frequência... Ela escrevia muitas cartas... Acho que ela não queria que ele fosse para a guerra, sabe? Uma vez, eles discutiram e eu sentia em mim a tristeza, fiquei triste por semanas por causa daquele sentimento que não era meu de verdade.

— Porque eles brigaram Cassie? — Carlisle se aproximou um pouco como se quisesse ouvir melhor e não perder nenhum detalhe. Não me preocupei mais com a forma como estava relatando tudo, ele precisava saber meu nível de insanidade. O quanto eu me sentia ligada à moça das minhas visões e o quanto eu me sentia como se fosse parte dela. 

— Porque ele queria se alistar. — Murmurei baixinho. — Era horrível, ela via tantas mortes, não queria ver a dele também, mas ele insistia e ele até mentiu a idade para parecer mais velho. Ele disse a ela que ela também estava lá, contra as regras, mas ela insistia que não iria morrer e sim salvar... Mas ele não entendia. — Meu coração se apertou enquanto eu me lembrava com detalhes perfeitos daquele momento. Um momento que aconteceu só na minha cabeça. — E ele foi. Acho que ele foi por ela... Porque ela estava lá...

De repente, por algum motivo, me senti culpada.

— E ele não voltou. — Carlisle completou.

Eu me sentia triste de pensar a respeito. — Não houveram mais visões românticas, depois disso foi só horror. 

— Como assim, Cassie? 

— Eu não sei explicar. Eu gostava das visões com esse casal, eu lia tantos livros que pensava que talvez eu fosse como uma personagem de livro e tivesse uma ancestral incrível... Mas as próximas, eram horrorosas, cheia de sangue e gritos de agonia. Muita tortura em pessoas desconhecidas e eu nunca entendi. A última dessa visão foi a qual quase me fez bater o carro, eu vi um homem simplesmente arrancando a cabeça de outro, foi muito assustador Carlisle. 

Ele assentiu silenciosamente. — Desde então não houve mais nenhuma?

Neguei com a cabeça, omitindo de Carlisle a ultima alucinação que tive com seu filho, isso seria sem dúvida um nível astronômico de vergonhoso, mas quando os olhos sérios e confiantes me encararam, eu soube que Carlisle não engoliu minha mentira, então eu contei. Meio envergonhada e receosa, detalhei para ele o que acontecera quando eu estava correndo naquela madrugada, ele ouviu tudo sem fazer objeções e sem opiniões, o que eu agradeci imensamente. 

Quando eu percebi já que era quase o horário de almoço e havia três mensagens de Bella em meu celular. 

— Tudo bem, Cassie. Continuamos na próxima semana, pode ser? — Eu assenti e Carlisle se levantou junto comigo me acompanhando até a saída da casa. Quando eu atravessei o corredor não encontrei a senhora Cullen, então pedi para Carlisle despedir-se dela por mim. Eu entrei no meu carro sob o olhar atento do patriarca, mas em um lampejo rápido, vi os olhos dourados me observando do andar de cima, foi tão rápido que ao olhar outra vez, só havia a varanda.

Chegando em casa, encontrei Bella fazendo algum tempero diferente, e me surpreendi com o cheirinho bom. Ela era realmente boa nessas coisas de cozinha e estava amassando os tomates com tanta vontade que o balcão até balançava.

— Ual, a cabeça de quem você está imaginando ai? — Me sentei na mesa, deixando a bolsa de lado.

— Do Edward. — Resmungou com as bochechas quentes. Acho que Bella estava realmente nervosa ou ela não dividiria a informação com tanta facilidade.

— O que topete ruivo fez, hein? — Peguei um biscoito, mordiscando-o. — Aposto que você foi confrontar ele de novo não é?

Bella me fuzilou com o olhar. — Não! — Suspirou. — É, eu fui. Acabei dizendo a ele que ele se arrependia de ter me salvado. 

— Ah Bella, isso foi grosseiro.

Ela colocou as mãos no balcão, virando-se completamente para mim. A blusa branca a fazia parecer ainda mais branca e me preocupei com que Forks estava causando nela. Sei lá, Bella parecia paranoica com a história de Edward.

Mais do que eu, que era a louca de verdade.

— Eu sei! — Murmurou baixinho. — Mas eu estava tão irritada por ele estar me ignorando quando eu estou mentindo por ele... Quero dizer, eu mereço uma explicação, ele não devia agir como se eu tivesse enlouquecido. Eu não sei como você não está pirando com isso.

— Talvez ele não esteja pronto para contar, Bella. — Eu a repreendi. — Não é assim que as coisas funcionam. Você gosta dele e deve esperar.

— Eu não...

Eu a olhei com a sobrancelha arqueada. 

— É só curiosidade. — Resmungou vermelha. — É por isso que você não questionou? Porque você gosta do Jasper?

— Jasper Hale tem namorada! — Eu praticamente guinchei e podia jurar que ia corar. A coisa de Bella estava pegando em mim. Credo. — E eu não gosto dele, Bella. Eu nem conheço ele.

— Não foi o que pareceu. — Ela disse judiando de um frango. — Você até chamou ele durante a noite.

Certo, agora eu estava com vergonha.

— Bella! Você fica chamando o Edward e eu não falo isso para você. É indelicado! — Bella corou ainda mais e eu ri. — Pelo menos Edward é solteiro. — Eu me levantei para levar a bolsa para o quarto a tempo de ver Bella assentir meio pesarosa. Dei de ombros, decidida a não pensar sobre Jasper Hale, ele confundia minha mente mais do que eu gostaria e era vergonhoso saber que eu havia chamado por ele.

Qual era o meu problema, afinal?

O resto da tarde passou muito bem e por volta das seis horas, resolvi ir fazer minha corrida do dia, o sol já havia se posto e o tempo estava muito bom. Eu avisei a Bella que estava saindo para correr e ela fez uma careta, pedindo-me para ter cuidado. Então coloquei os fones, deixando meus pés deslizarem pelas ruas molhadas de Forks, fazia somente um friozinho de leve que já estava sumindo com o calor da corrida. 

Levei um susto quando choquei-me contra algo duro, mas antes que eu pudesse cair mãos geladas e firmes seguraram-me pelos braços. Em minha frente estava Jasper Hale, o motivo dos meus pensamentos loucos.

— Jasper! — Exclamei surpresa e logo fiquei constrangida porque pareci animada demais.

— Oi Cassie. Você estava distraída. — Ele sorriu e eu me senti meio boba encarando-o. — Cassie?

— Hum? Oi? Ah sim, claro. — Pisquei. — Eu meio que... viajei, sabe? — Mudei o peso da perna, tentando agir normalmente enquanto cruzava os braços. Será que eu tava parecendo durona? Tomara que sim. — Mas e ai? O que você faz aqui... — Eu olhei ao redor, estava na rua de trás da casa de Charlie — Perto da minha casa?

Quanta prepotência, Cassie.

— Caminhando. — Jasper sorriu outra vez. Eu achava o sorriso dele tão sexy que até me hipnotizava. Eu o observei de cima a baixo, na maior cara dura e Jasper trajava uma calça jeans e camisa social, além de um sapato também social bastante chique. Ele estava com um casaco por cima, parecia mais velho do que um adolescente e me senti um pouco menina demais perto dele.

— De social? — Sorri um pouco, vendo-o se constranger. — Tudo bem, eu estava indo pra casa já, mas você pode me acompanhar. Se quiser.

Jasper lançou um olhar para trás e em seguida para direção da casa de Charlie, então para mim. — Tudo bem, até Charlie chegar.

— Como sabe que ele não está em casa? — Pisquei confusa. — É tipo, um dos super poderes de super-homem? 

Jasper riu e fez um gesto para que eu me aproximasse. Curiosa dei um passo inclinando-me em sua direção, minha cabeça vergonhosamente batia no queixo de Jasper e ele se abaixou um pouco também, ficando a altura dos meus olhos. — Não pode contar a ninguém, é um segredo.

— Okay. — Murmurei lentamente, bastante confusa e atraida por seus lábios tão perto dos meus. Lembrei a mim mesma que Jasper tinha uma namorada linda e que parecia muito simpática e que era absolutamente errado estar tão perto dele e que eu não era esse tipo de garota, mas só de olhar para ele, eu sentia como cordas puxando-me, deixando-me lenta e tonta e borbulhando para esticar meus dedos e tocar sua pele. Fechei as mãos em punho, refreando a sensação e ele fechou os olhos, puxando o ar. Eu o observei atentamente, curiosa com sua reação. Será que ele se sentia como eu? Será que éramos pessoas horríveis que não pensavam na terceira pessoa da equação?

— A viatura de Charlie não está na garagem. — Ele disse abrindo os olhos com um sorrisinho maroto. Eu demorei um momento para entender do que ele estava falando e bufei, indignada. 

Jasper riu da minha cara e eu revirei meus olhos.

— Você é um idiota Jasper Hale.

Ele teve a decência de parecer envergonhado. — Desculpe Cassie, você parecia tão engraçada. 

— Certo, engraçadinho. — Resmunguei começando a andar. — Venha, vamos. Podemos conversar um pouco e depois eu te despacho embora. — Começamos a andar lado a lado lentamente e eu resolvi soltar a pergunta que me atormentava. — Jasper?

— Sim? — Os olhos dourados estavam presos nos meus. Atentos e cheios de expectativa. Eu parei, estralando os dedos em um gesto nervoso. — Cassie?

— E a sua namorada? — Disparei. — Quero dizer, eu não imaginei esse momento agora não é? Eu sei que tenho problemas, mas por favor, se for tudo coisa da minha cabeça, me diga agora.

— Alice entende. — Ele disse somente.

— Entende o que?

Ele soltou o ar como se estivesse cansado. 

— O que ela entende Jasper? Que eu estou, sei lá, jogando-me para cima de você? Porque eu não estou, eu não sei o que é isso, mas eu juro que...

— Cassie! — Ele me calou, colocando as mãos em meus ombros de forma gentil. — Alice é incrível, muito generosa e é uma ótima amiga. Mas nós não estamos mais juntos, ela entende que eu preciso de algum tempo.

— Para que?

— Para entender também.

Franzi as sobrancelhas. — Entender o que, Jasper?

— Entender sobre algumas coisas. — Foi sua resposta sem sentido. Eu o encarei, querendo fazer com que ele soltasse todas as informações. Pensei em fazer como Bella e simplesmente jogá-lo contra a parede e pressionar por respostas mas vi que seria inútil, então assenti silenciosa e voltei a caminhar. O clima entre nós ficou estranho, então Jasper me acompanhou até a porta de casa decidido a não entrar.

— Onde está o seu carro? — Olhei ao redor confusa. — Ou você veio voando? — Tentei aliviar o clima e pareceu funcionar, porque sua expressão se iluminou e ele riu um pouco.

— Talvez. — Piscou.

— Te vejo amanhã? — Questionei um pouco ansiosa. — Talvez pudéssemos dar uma volta... 

Jasper vacilou. — Acho que não, amanhã vai fazer um pouco de sol e a família planejava acampar. 

— Ah! — Tentei não parecer tão decepcionada e Jasper sorriu um pouco, como se copiasse meu sentimento. Sua mão tocou minha bochecha direita e eu fechei os olhos, confusa com sua aproximação mas apreciando cada segundo dela.

Eu estava tão, tão ferrada. 

— Mas eu vou estar por perto. 

— Coisa de super-homem? — Abri os olhos e ele assentiu, ainda sorrindo. — Será que eu devo parar de me trocar no quarto?

Jasper arregalou os olhos e então riu, jogando a cabeça para trás. Achei-o lindo rindo assim. 

— É, acho que sim. — Revirei meus olhos, apesar de não sentir vergonha alguma, por algum motivo estranho. — Vai me contar sobre tudo isso?

— Sim, um dia. — Prometeu afastando-me. Eu observei ele atravessar a rua e fazer um gesto, mandando-me entrar. O dia já havia ido embora e assim que entrei, encontrei Charlie sentado no sofá, olhando-me de rabo de olho e meio desconfiado. 

— Oi pai. — Me sentei ao seu lado, apoiando minha cabeça em seu ombro. 

— Namorado novo? — Charlie parecia meio rabugento e eu ri um pouco, ele passou o braço por cima do meu ombro e eu me aconcheguei contra seu corpo. 

— É só o Jasper Hale.

— Dos Cullens?

— Uhum.

Charlie não disse mais nada depois disso e depois de algum tempo, eu me levantei e fui tomar um banho. Peguei todas as peças de roupa e me troquei no banheiro mesmo, eu sabia que Jasper estava brincando, mas achava melhor prevenir. Quando cheguei no quarto, Bella parecia ansiosa. 

— Tudo bem, eu não te contei tudo. — Murmurou puxando-me para sentar-se ao seu lado. E começou a contar toda a conversa com Edward, como ele mudou para uma mesa longe da família e como a convidou para ir a Seattle com ele, contou sobre ele não querer ir a La Push e todas as sensações que ele a fazia sentir. Eu a ouvi atentamente, surpresa sem dúvidas por Bella estar se abrindo, mas acho que ela se sentia confiante pelo fato de estarmos quase no mesmo barco. Dessa forma, também relatei minha conversa com Jasper e descobri que era bom conversar com Bella. Ela era calma e tinha bons conselhos, enquanto meus conselhos eram sempre duplo sentido, os de Bella eram cheios de prudência e sabedoria. 

Fazíamos uma dupla e tanto, no final das contas.

Como eu não estava em casa no jantar, Bella contou que Charlie pareceu animado demais com a ideia dela ir até La Push com os amigos, e que ele ordenou que eu deveria ir também, já que era a minha primeira semana em Forks e eu tinha que me socializar. 

A conversa não durou muito, estávamos as duas cansadas e às nove, já estávamos prontas para dormir.

— Charlie disse que a montanha é cheia de ursos. — Contou ela, quando já estávamos deitadas na escuridão.

Eu me virei de lado, observando os olhos castanhos iluminados pela luzinha pequena da tela do computador. 

— O que você acha? — Questionei baixinho.

— Não sei. — Pude ouvir o som do suspiro de Bella. — E você?

Eu pensei por um momento. — Acho que eles não nos farão mal, independente do que sejam. — Murmurei e por algum motivo, pensei que talvez Jasper pudesse ouvir isso. — E acho que podem confiar em nós.

Foi a última coisa que disse, antes de cair no sono completo. E eu tinha certeza de ter sentido uma espécie de gratidão e carinho invadir meu coração, dormi confortável como se o sentimento me abraçasse. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu tô in love por Jasper e Cassie. ♥