Destinados ▸ Jasper Hale escrita por Woodsday


Capítulo 14
Capítulo XIV.


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas! Como vocês estão?
Eu ando sem tempo de responder os comentários, me perdoem de verdade! Eu leio todos viu? Com muito carinho, vocês são lindas!
Só tenho passado pra deixar os capítulos para vocês.
Estamos no final da história :( O que acham? Estou pensando se finalizo o enredo com um livro só ou se começo a escrever o 2°. O que vocês querem?



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Jasper foi lento, quase torturando-me com toda aquela lentidão. O vestido correndo por meu corpo foi lento, os beijos em minha pele foram lentos, as mãos subindo por minhas pernas foram lentas, tudo foi torturante e maravilhosamente bom. Nossa noite foi linda, romântica e sensual. Pela manhã, quando despertei, Jasper já estava vestido somente com uma calça cor beje que caia muito bem em seu corpo sexy. Os músculos estavam a mostra e eu me sentei sobre a cama, vendo-o se aproximar de mim com uma bandeja em mãos. Ele se sentou sobre a cama, apoiando a bandeja com maestria sobre o colchão, o tempo todo me olhando com os olhos dourados profundos e intensos.

— Bom dia, minha rainha. — Jasper beijou meus lábios.

Meu estômago roncou alto e eu revirei os olhos.

— As indelicadezas da humanidade. — Abri um sorriso. — Essa bandeja parece maravilhosa. — Eu gemi morrendo de fome. — Acho que você me esgotou noite passada, Major.

Ele riu e em seguida ficou sério, balançando a cabeça. — Acho que você me deu algum prejuízo, Cassie. Não sabia que era tão selvagem.

Meu queixo caiu quando eu vi a cabeceira da cama completamente destruída, além de alguns pontos do chão, especificamente as laterais onde Jasper se segurou quando estávamos em determinada posição. 

Eu peguei o travesseiro atrás de mim, jogando em sua direção.

— Cara de pau!

Ele gargalhou, abaixando—se para me beijar.

— Jasper! — Eu o empurrei. — Eu estou com mau hálito matinal!

— Não está nada. — Ele riu puxando-me. — Você nem dormiu.

Revirei meus olhos e sorri, abraçando-o. O lençol que cobria minha nudez escorreu para baixo e eu estremeci com meus seios tocando a pele gélida de Jasper. Ele sorriu malicioso e eu recebi uma onda terrível e atordoante de luxuria.

— Jasper... — Eu praticamente gemi seu nome, agarrando-me a ele como uma viciada, mas para minha infelicidade, ele se afastou.

— Não faça isso comigo, mulher. — Ele parecia estar sofrendo mais que eu, então ergui as mãos em rendição, minha expressão desinteressada o fez rir. — Programei um dia incrível para nós.

— Ah é? E o que vamos fazer?

Ele sorriu animado. — Já nadou com um vampiro?

— Levando em conta que você é o primeiro vampiro que já conheci... Não. — Eu arqueei a sobrancelha, sorrindo ainda mais.

Jasper deu um beijo em meus lábios e outro em minha testa. — Você vai amar. Agora coma, e se arrume, vamos nadar.

— Jasper! Eu não trouxe um biquíni.

Ele sorriu malicioso. — Querida, não há ninguém aqui. Você certamente não precisa de um.

Outra vez eu estava de queixo caído, sem esperar resposta Jasper se levantou saindo do cômodo e eu suspirei, encarando meu próprio corpo embaixo do lençol. Tudo no lugar certinho. 

Ignorando as regras de higiene, eu ataquei a bandeja de comida que estava em cima da cama, havia frutas, pães e panquecas, além de uma deliciosa geleia que me encheu ainda mais de fome. Jasper realmente havia levado embora boa parte das minhas energias.

Corei sozinha pensando na noite passada e quis me bater por isso ser tão a cara de Bella. Mas bem, Jasper foi tão gentil e atencioso. Uma mistura erótica de romantismo e sensualidade. Nenhum momento que tive com qualquer garoto antes de Jasper foi realmente uma boa experiência. Nossa noite foi tão maravilhosa, apaixonante e cheia de amor. Acho que esse é o sentido de fazer amor com alguém, não sei. Enfiei um pedaço de mamão na boca, ainda pensativa. Foi a melhor noite que eu já tive, acredito.

Um sorriso escapou dos meus lábios e quando eu já estava satisfeita, me levantei em um pulo e corri para o chuveiro. Mamãe sempre disse que faz mal comer e entrar na água, mas acho que com meu vampiro não havia problema nenhum disso. Ao invés de seguir as recomendações de Jasper — porque eu ainda tinha certa vergonha — coloquei uma lingerie que eu havia separado na mala. Não era desconfortável e nem era brega, serviria adequadamente para um passeio na água. 

Prendi meus cabelos em um em nó e sai para fora do barco. O sol estava à pino, escaldante e água azul brilhava. Jasper estava na beira do barco, apoiado sobre o corrimão de segurança. Meu queixo caiu quando eu o observei sob a luz do sol.

Sua pele brilhava.

Literalmente.

Era como se ele tivesse sido banhado em glitter. Ou como se fosse um diamante sendo balançado sob o sol. Mas mesmo imóvel, ele brilhava. Era lindo, de certa forma e diferente, quase estranho.

— Então eu namoro a tinkerbell? — Eu tentei fazer a melhor expressão de surpresa que consegui e Jasper gargalhou, levando tudo em bom humor.

— Porque eu esperava uma reação diferente de você?

Dei de ombros, me aproximando para rodear sua cintura com os braços. — Porque esquece que sua namorada é meio idiota das ideias.

Ele riu outra vez. — Muito linda. — Beijou meus lábios. — Linda demais. — Beijou minha bochecha. — E eu te amo.

Eu sorri, aconchegando-me a ele. — Eu também, querido. 

Recebi ondas dos seus sentimentos e suspirei acolhida. Jasper ficou animado de repente e me afastou com delicadeza. — Venha, vou te mostrar uma coisa linda. Coloque isto. — Ele me entregou um par de óculos e um equipamento de mergulho que não pesava quase nada.

— Porque tenho que usar isso? — Questionei meio desgostosa e ele riu.

— Porque não é vampira. 

Eu fiz um som de escárnio e ele riu mais uma vez, me estendendo a mão. Eu me agarrei ao seu corpo e Jasper saltou, puxando-me com ele. A água estava quente e deliciosa. Jasper foi nadando até o fundo e eu fui acompanhando-o. Nenhum momento sua mão soltou a minha, isso me fazia sentir mais segura.

Era muito chato que ele não precisasse de óculos ou de equipamento de ar. Ele simplesmente nadava com leveza e fluidez, me mostrava todos os cantos daquele pedaço do mar e os peixes.

Cores lindas e vibrantes de peixes e corais. Eu estava simplesmente encantada. As mãos de Jasper não soltaram a minha em momento algum e quando ele me puxou para seus braços, embaixo da água, ele se parecia com um anjo.

Uma espécie de criatura sobrenatural como os livros descrevem. Envolvente, charmoso e perigoso. Seria assustador, se eu não pudesse sentir o amor pulsando como ondas ao nosso redor. Eu tirei o suporte que me fornecia o ar e uni meus lábios aos seus rapidamente. Sorrimos juntos e Jasper voltou a me puxar, orientando-me perfeitamente naquele ambiente.

Quando subimos para a superfície, eu estava animada além da conta. Não parei de falar e nós rimos e conversamos, Jasper cozinhou novamente e nós nos amamos o resto da tarde.

Eu estava deitada sobre uma toalha, tomando o sol do fim da tarde, estava deliciosamente apoiada sob seu corpo, os dedos de Jasper faziam um carinho em minhas costas nuas e o contraste do calor com o corpo frio dele era muito bom.

—  Tenho outra sugestão para essa noite. — Ele disse depois de alguns minutos de silêncio.

— Outra? — Me surpreendi e Jasper sorriu, apreensivo. — O que foi?

Ele puxou o ar, como se precisasse. E tentei me manter calma, mesmo sentindo seu nervosismo. — Hum, bem, tem algo que eu gostaria de sugerir.

— Diga Jasper. De uma vez. — Esperei pela bomba com ansiedade.

— Esme e Carlisle gostariam de conhecê-la.

— Mas eles já me conhecem. — Eu me levanto, encarnado-o confusa.

Jasper toca minha testa e acho que surgiu uma ruguinha ali. — Mais detalhadamente e como minha namorada, querida. 

— Oh. — Eu digo realmente surpresa. — Isso é um pouco... 

— Assustador?

— Bem, é uma certa responsabilidade. Digo, eles vão me perguntar sobre a sua virgindade e minhas intenções com você?

Jasper explode em uma gargalhada e eu o acompanho, com um sorriso sincero. 

— Vou gostar de ir vê-los.

— Não está preocupada com uma casa cheia de vampiros?

— Nhá. — Eu fiz um gesto de mãos, voltando a me encostar em seu corpo. — A morte chega para todos. — O corpo de Jasper retesou imediatamente e eu quis me estapear pela frase. — Jazz.

— Tudo bem, querida. — Suas mãos seguraram a minha em silêncio. — O que acha de ir se arrumar então? Trouxe roupa?

— Quer ir direto? 

Ele sorriu. — Acho que vamos economizar algum tempo. 

— Certo! — Eu me levantei, pronta para me arrumar e acompanhá-lo. Tomei um banho demorado, pensando seriamente na asneira que havia dito. Jasper ainda estava incomodado e a sensação era tão gritante que quando eu sai do quarto, parecia que havia um elefante ali entre nós.

No entanto, eu fiquei em silêncio. Simplesmente porque não havia o que ser dito. Eu não era a melhor pessoa para ter conversas tensas e constrangedoras.

O que eu diria?

Há tantas coisas que sonho para mim, a imortalidade não tem sido uma delas. E eu o amo, profundamente e irremediavelmente. Mas tanto a ponto de abrir mão da minha vida? Literalmente dizendo. 

Não sei.

Nós descemos no porto e Jasper me guiou para o carro. Ambos estávamos em silêncio e isso era absolutamente incomodo. Mas, mais uma vez: Eu não tinha palavras para dizer a ele. Queria que ele pudesse sentir todo o meu amor, sem dúvidas ele entenderia.

Mas eu queria filhos, eu realmente tinha o desejo de ser mãe. Eu queria uma casinha bonita e almoços em família e eu queria ver minha mãe como avó. Parece tão ridículo, sempre fui tão independente, mas eu queria.

Eu olhei para Jasper e ele sorriu para mim. — Amo você. — Murmurou pegando minha mão para beijá-la.

— Também amo você.

Amo tanto que aceitaria a imortalidade? Não sei. É uma questão. Uma dúvida gritante que tem me atormentado. Bella aceitaria. É o que penso olhando para fora, as arvores passando por nós como um borrão. Será que Bella é louca ou será que é apaixonada? Não sei também.

Suspiro frustrada, recebendo a curiosidade do meu namorado, mas balanço a cabeça em silêncio.

Preciso pensar, mas por enquanto essa não é uma questão de vida ou morte. Posso pensar com calma, posso esperar e decidir. Um dia vou ter a resposta, é o que acredito. 

Nós estacionamos em frente a casa da família Cullen e eu fico tensa imediatamente.

— Tudo bem? — Ele segura minha mão, transmitindo-me a sensação boa de calma. Eu sorrio, ficando relaxada imediatamente. Assinto em silêncio e nós dois saímos do carro. O carro de Edward está em frente a casa também e me lembro que ele e Bella foram ter o seu momento igual a nós. Fico ansiosa para saber os detalhes e ansiosa para contar a Bella os meus detalhes, apesar de saber que ela não vai querer ouvir exatamente detalhes.

Quando Jasper abre a porta da casa, fico surpresa ao ver Bella lá. Ela está de mãos dadas com Edward e parece que ele está encerrando as apresentações.

— Cassie! — Esme praticamente cantarola para mim, sorrio imediatamente porque ela é tão amorosa que nem parece que só nos vimos uma única vez. — Que bom vê-la outra vez. — Os braços frios rodeiam meus ombros em um abraço carinhoso que eu retribuo rapidamente.

— Oi Esme. Tudo bem?

— Tudo ótimo, querida. — Ela abre um sorriso maior ainda. — Edward estava nos apresentando a Bella. Vocês são igualmente lindas!

— Obrigada Esme. — Ela pisca e se afasta, novamente está ao lado de Carlisle. Eu me aproximo estendendo a mão para ele e sorrio também. — Olá, Carlisle.

— Como vai, Cassie?

— Um pouco mais sã. — Faço uma piadinha e o vejo sorrir achando graça. — Talvez a gente possa conversar depois?

— É claro. — Ele assente parecendo ansioso e novamente sinto os braços de Jasper ao meu redor. 

— Querida, esta é Alice, Rosalie e Emmett. 

— Olá a todos! — Eu aceno e Alice sorri, aproximando-se de mim e dando-me um abraço contido e educado. Rosalie, a loira espetacular, somente acena com a cabeça e Emmett, monstruosamente grande me encara parecendo especulativo.

— E ai, Cassie!

— Ele não tem um apelido pra você. — Dedura Edward com uma risada.

Eu sorrio. — Você tem um para Bella?

— Bellinha.

Bells fecha a cara na hora, mas dá pra ver que está envergonhada demais para contestar.

— Nome de cachorro, Emmett. — Eu o repreendo e sorrio para Bella. Ela me encara agradecida e Emmett pouco liga para isso.

— Vou encontrar um pra você, Cassie. — Ele balança a cabeça. Edward se oferece para mostrar a casa para Bella, então eles se afastam. Carlisle disse que iria ao escritório e Esme gentilmente se oferece para fazer algo para Bella e eu comermos. Alice e Rosalie se entreterem em uma conversa calorosa sobre moda ou algo assim no sofá, enquanto Emmett começa a jogar um vídeo game.

De repente, aquela família de vampiros parece só uma família normal. 

Jasper pega minha mão e nós subimos para o andar de cima. Ele me leva diretamente ao seu quarto. Um cômodo claro e bonito, com cortinas grandes e altas, além de escuras. É um ambiente quentinho e acolhedor. Parece diferente do resto da casa que está em tons pastéis. 

Este quarto tem móveis mogno e muitos livros, além de uma cama.

— Você tem uma cama? — Eu arqueio a sobrancelha, sorrindo.

Jasper dá de ombros e sorri de volta. — Achei que talvez quisesse passar alguns momentos comigo aqui.

— Nessa casa? Cheia de vampiros? — Eu estou sinceramente incrédula e Jasper ri. Na verdade, ele gargalha. É lindo, olhando bem, posso ver todos os defeitos e todas as qualidades de seu modo de ser. Tem uma beleza tão real. É diferente de Edward ou de Carlisle. Jasper parece muito mais comum e humano que eles, e eu amo isso. Me encanta e me faz desejá-lo ainda mais.

— Na verdade, eles são muito discretos. — Ele diz quando se recupera. — Não irão nem reparar.

Eu coro só com o pensamento. — Nunca. — Eu digo indignada e ele volta a rir. Pego a almofada na cama, jogando em sua direção. — Não ria de mim!

Jasper fica sério e eu dou um pulo quando ele solta um breve rosnado. Apesar disso, não há medo em mim, só diversão.

— Meu Deus, eu namoro um cachorro? — Coloco as mãos na cintura.

— Vamos ver o cachorro. — Diz com um sorriso de lado, ele se aproxima, perigosamente. Me afasta e Jasper continua se aproximando. Quando minhas pernas batem na cama e eu caio sentada no colchão, Jasper avança sobre mim, prendendo-me abaixo do seu corpo. Eu rio e ele sorri.

— Não consigo assustar você. — Lamenta ele e eu balanço a cabeça, negando.

— Eu sei que jamais me machucaria. — Toco seu rosto com carinho e um sorriso nasce nos seus lábios. Sinto seu amor me envolver como um cobertor quente e macio. 

— Nunca. — Promete beijando-me rapidamente. — Jamais faria algo que não queira. — Jasper incita e eu suspiro, não querendo ter exatamente essa conversa.

— Jasper...

— Posso sentir sua tensão, amor. — Ele diz, saindo de cima de mim e puxando-me para seu peito. Eu toco sua mão, entrelaçando meus dedos aos dele. 

— Eu amo você. — Digo baixinho.

— Eu sei. — É sua resposta breve.

— Mas eu não quero ser uma vampira. — Minha voz é só um sussurro. Está abafada contra sua camisa e o carinho que Jasper fazia em meu cabelo com a mão livre, cessou. Posso sentir sua dor, sua confusão e sua angustia. — Jasper! — Eu ofego agarrando-me a ele, abraçando-o com o máximo de força que tenho, sei que para ele não é nada, então projeto para ele o tanto de amor que sinto. O medo e a confusão iguais que se embolam dentro de mim. — Tenho medo dessa vida.

— Eu sei. — Ele sussurra, sentando-me. Me puxa para seu colo e eu o rodeio com minhas pernas. Olhando em seus olhos posso ver o sacrifício que faz para deixar a dor para dentro de si. — Nunca te forçaria, Cassie. 

— Isso machuca você. — Eu volto a sussurrar.

— Machuca. — Ele não tenta negar. As mãos seguram meu rosto e me forçam a encará-lo. — Mas eu amo você, vou fazer o que for preciso. Se você viver cinquenta anos, é o que vou viver, se viver cem, é o que vou viver, se for uma eternidade, ótimo, é o que temos.

— Jasper, não...

— Cassie. — Ele beija meus lábios rapidamente. — Esperei mais de cem anos por você. Qualquer tempo ao seu lado será a felicidade para mim. Qualquer tempo longe de você seria o meu tormento.

— Não posso tira-lo da sua família. 

— Não vai. — Ele acaricia meu rosto. — Não pense nisso agora, temos muito tempo ainda, certo?

— Certo. — Eu assinto.

— Alice está na porta. Acho que ela pode entrar não é?

Eu sorrio. — É claro, Alice.

No momento em que disse isso, Alice abriu a porta surgindo com seu lindo cabelo por ela. Ai, essa mulher doia na auto estima. — Desculpe interromper. — ela abre um sorriso bonito. — Está vindo uma tempestade e estamos combinando de ir jogar. Vocês vem? 

Franzi o cenho, confusa. Quem joga em uma tempestade? Seriam esses vampiros seres loucos? 

Alice gargalhou, encarando-me. — Você vai ver só. — Piscou para mim. — Edward e Bella concordaram. Vocês vem? — Cobrou outra vez. 

Jasper me olhou, buscando aprovação e eu sorri, dando de ombros. — É claro. — Eu me levantei e Jasper me acompanhou. — Devo levar um guarda-chuva?

Alice gargalhou outra vez e meu namorado sorriu, como se eu tivesse contado uma piada. — Você vai ver, amor.

— Vocês são loucos. — Balanço a cabeça, saindo do quarto com Jasper. — Eu estou de chapinha, Alice. — aviso em um tom de voz normal, sabendo que ela ouviria.

— Ela disse que você não vai precisar. — Jasper diz ao meu lado e eu sorrio. No andar debaixo estão Rosalie e Emmett vestidos como jogares profissionais de basebol. Carlisle sai da cozinha junto de Esme, ela se aproxima passando os braços por meus ombros.

— Você vai adorar. — Sorri animada.

— Onde está a Bella?

— Ela e o topetudo irão depois. — Quem me responde é Emmett, ele tem um sorriso malicioso nos lábios.

— Hum. Se previnam, crianças. — Eu digo. 

— Tecnicamente, eles não precisam. Sabe, estamos meio mortos. — Emmett responde como se falasse sobre a temperatura do ar.

— Não tem nada de morto lá. — Eu digo com firmeza e Emmett explode em uma gargalhada.

— Cassie! — Me repreende meu namoro e posso sentir seu constrangimento. Sorrio, achando graça e ele passa por Emmett, dando uma tapa em sua nuca.

— Vamos crianças! — Esme nos puxa para fora. — Não demorem, Edward! — Ela grita, como se eles realmente precisassem disso.

Eu sorrio, me sentindo muito bem entre eles. 

— Cassie e Jasper vão com Rose e Emm no jipe, eu e Carlisle iremos na Mercedes. — Esme ordena e eu corro até Jazz, ele enlaça minha cintura e me ajuda a subir no enorme jipe.

Quando estamos no meio da estrada é que eu finalmente pergunto: — Porque precisam da chuva para jogar?

Emmett sorri animado. — Você vai ver, gatinha. — Pisca para mim. 

— E o que vamos jogar? 

— Baseboll. — Responde Jazz.

Eu rio um pouco, achando graça. — E eu achava que a minha família era maluca. 


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