My Love Has Always Been You - HIATUS escrita por Danes Vaz, Vicky Parrilla


Capítulo 23
A Mark, A Tear And A Cause


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite

Oi pessoal sei que ainda estou bem em falta com você, mas to me organizando pra voltar a postar em dias fixos, não desistam de mim



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731852/chapter/23

~Narrado por Regina~

Estávamos na metade do ano, e dois meses que eu e a Emma estávamos namorando, as coisas estavam muito bem, nossas famílias se uniram e agora todas as segundas a noite a vovó fechada o restaurante e as duas famílias comiam juntas ali, rimos e conversávamos por horas. Emma tinha feito questão de pedir minha mãe oficialmente para meus pais, foi engraçado ver ela nervosa e quase pirando, quando ela começou a falar com meu pai ela se engasgou e não conseguíamos entender nada e todos riram muito, mas no final ela conseguiu falar e meu pai deu permissão para namorarmos.

Meus pais amam a Emma a Zel então nem se fala, tudo estava tranquilo em paz, a escola o pessoal estava tranquilo também, todos respeitavam a Emma, menos claro o Killian e o grupinho dele, mas nos últimos dias eles estavam quietos e isso era um alivio.

Hoje era segunda novamente era dia de as famílias jantarem juntas e hoje teria treino oficial do time de basquete então saímos dois períodos mais cedo, todos tinham que assistir o treino era quase um jogo oficial, então ia estar cheio e Emma foi chamada para fotografar e eu fiquei com as meninas sentada na arquibancada, eu não gosto muito de basquete, mas não poderia sair do colégio, então fiquei por ali mesmo.

Quando o jogo finalmente terminar eu desço até a quadra e Emma estava ali do lado guardando suas coisas.

— Vamos amor, temos um tempinho ainda antes do jantar na Granny – Beijo o rosto da Emma e ela sorri e me da um selinho –

— Vamos sim amor, eu só preciso colocar esse equipamento na sala da mídia e já vamos, você me espera lá no minion? – Rio e aceno com a cabeça, tinha chamado tantas vezes o carro assim que a Emma também chama agora

— Não quer ajuda pra levar isso?

— Não, eu vou lá rapidinho e fugimos um pouco antes do jantar

— Combinado então, não demora – Dou um selinho em Emma e vou em direção ao estacionamento.

Como havia combinado com a Emma estava no estacionamento já fazia uns 25 minutos e nada dela aparecer, e vejo um alvoroço na porta da escola, me levanto e vou até lá seguindo a bagunça e vejo que estava vindo da sala da mídia, vou passando pelas pessoas com dificuldade e quando finalmente consigo entrar na sala meu coração dispara e perco o ar por um momento e em seguida corro ate Emma.

Ela estava ensanguentada no chão quase desmaiada; meu olhos enchem de lagrimas e abaixo ao seu lado

— Emma... Emma... – Seguro sua mão e ela aperta, olho em volta – ALGUEM CHAME AJUDA, PRECISAMOS DE UM AMBULANCIA – Eu não conseguia ouvir ninguém, parecia que as vocês estavam todas distantes, me abaixo perto da Emma que tentava falar alguma coisa, mas não conseguia. Não sei exatamente quanto tempo a ajuda demorou, mas quando consegui racionar direito já estava dentro da ambulância com Emma, os paramédicos davam os primeiros socorros, mas a Emma não falava nada, não reagia a nada, os paramédicos me falavam que ela estava viva e que ia ficar bem, mas não era o que parecia, Emma estava muito machucada e se estava assim aparentemente não queria pensar como estava por dentro.

Quando chegamos ao hospital tiram ela rapidamente e a levam para a área de emergência, porém não me deixam entrar, me informam que eu teria que esperar o médico dar notícias, me encaminham para a sala e fico ali sentada inquieta suja com o sangue da Emma em minhas mãos e minha roupa, eu estava quieta mas lagrimas rolavam por meu rosto.

Volta a mim quando sinto alguém tocar em meu ombro e vejo Mary Margareth e Ruby

— Regina, aonde esta a Emma? O que houve?

— Eu não sei, estava esperando ela no estacionamento, ela estava bem, só foi guardar os equipamentos, quando entrei na escola de novo porque ela estava demorando e vi que estava um monte de gente perto da sala, quando eu consegui entrar ela já estava no chão toda machucada, eu não sei o que ouve senhora Swan, desculpa, eu deveria ter ido com ela

— Regina não se desculpe, Emma estava na escola que deveria ser um lugar seguro – Mary falava com a voz embargada e me abraça.

As próximas horas foram tensas, os médicos não vinham até nós e isso estava sendo agoniante, os pais da Emma a toda hora iam atrás de informação mais nada, a essa altura minha mãe e minha irmã estavam lá também, elas vieram o mais rápido quando Ruby ligou para Zel.

Zel e Ruby tentaram me levar algumas vezes para me limpar, mas não queria sair dali por motivo algum até eu poder ver a Emma e saber notícias dela.

Quando já começava a anoitecer o Dr. Whale aparece e todos praticamente saltam em cima dele, perguntando como estava.

— Como ela está dr.? – Pergunto de forma quase que desesperada.

— Ela teve uma concussão, a perna quebrada em dois lugares e várias costelas quebradas,  o braço esta quebrado, e algumas escoriações no rosto, ela vai dormir essa noite e vamos ficar observando estado dela e amanhã veremos como ela vai estar. – Eu fico em silencio ouvindo ele e olho para os pais da Emma que se abraçavam, o clima estava completamente tenso para dizer o mínimo – O que houve? O xerife Philips quer falar com ela e com você também senhorita Mills.

— Deixaremos isso para amanhã dr. esse não é um bom momento para isso – Minha mãe se intromete e me abraça

— Tudo bem eu vou avisar pra ele e em outro momento você fala com ele...

— Dr. eu posso vê-la?

— Pode sim, mas ela precisa descansar.

— Tudo bem eu prometo ficar em silencio – Olho para os pais de Emma eles me encorajam a entrar no quarto; sigo o dr. até aonde Emma estava, ela estava sendo monitorada, me aproximo da cama e posso ver melhor, seu rosto estava bem machucado, o lábio cortado e o nariz quebrado; mordo o lábio inferior pra conseguir conter as lagrimas, me sento do lado dela e seguro sua mão com cuidado e acaricio, penso em falar alguma coisa, mas nem sabia ao certo o que falar, fico por um tempinho ali acariciando a mão da Emma e logo uma enfermeira me avisa que tinha que sair, me levanto e dou um selinho com cuidado nos lábios de Emma e saio do quarto.

A noite foi longa pois todos estavam ansiosos por Emma acordar e ninguém saiu dali minha mãe e minha irmã tentaram me levar para casa pra eu poder trocar de roupa e me limpar, mas não sairia dali enquanto Emma estivesse ali eu não sairia daquele hospital de forma alguma, eu só sairia dali junto com a Emma bem.

Todos acabam caindo no sono, mas ninguém queria sair dali, eu não conseguia dormir então vejo que estava tudo tranquila e vou ate o quarto de Emma e entro sem que ninguém perceba, me sento na cadeira que havia por ali e seguro a mão da minha loira e fico acariciando e não sei ao certo, mas acabo dormindo por ali mesmo.

No outro dia pela manhã me mexo e ao acordar meus olhos se encontram com o da Emma, me assusto e levanto - Amor... Você... Você acordou esta bem... – Emma acena com a cabeça – Vou chamar o medico – Corro para fora do quarto e volto uns minutos depois com o dr. Whale, ele examina Emma e diz que preparariam ela para alguns exames, ele se retira e me sento do seu lado e seguro sua mão - Eu fiquei apagada por quanto tempo?

— Por uma noite, você se machucou bastante Emma, o que houve na sala da mídia?

— Eu... – Emma fica em silencio em seguida e quando vou falar algo a enfermeira entra e diz que veio preparar Emma para os exames, beijo a testa de Emma e peço licença e me retiro.

Quando chego a recepção todos ainda dormiam, vou com cuidado ate Mary e a chamo, avisando que Emma já havia acordado, que o dr. Whale havia levado ela para fazer alguns exames e que logo chamariam para conversar.

Quando dr. Whale volta quase uma hora depois ele diz que Emma estava bem, mas precisava de repouso e a recuperação dos ossos quebrados seriam lentas e que tinha que estar atento a concussão, ele informa que ela ficaria no hospital por enquanto.

Os Swans entram para vê-la, depois a Granny, e pouco a pouco todos vão entrando para ver como ela estava, apesar dela ter acordado ainda me recusaria de ir embora, então meu pai acaba trazendo roupas limpas para mim, minha mãe conversa com algumas pessoas e me permitem tomar um banho.

Quando volto só estava os pais de Emma, o resto havia ido embora para descansar, comer e tudo mais, quando me aproximo o pai de Emma avisa que ela queria me ver, peço licença para eles e sigo ate o quarto Emma estava de olhos fechados então presumo que ela estava dormindo, entro em silencio e me sento na cadeira e ela abre os olhos e eu sorrio - Oi, como você esta se sentindo?

— Como se tivesse sido atropelada por um caminhão e ele deu marcha ré também – Ela tenta se sentar mas eu a impeço e arrumo o travesseiro para ela

— Você me assustou Emma, foi aterrorizante te ver no chão toda ensanguentada, o que houve naquela sala?

— Me atacaram – Emma fica seria e seguro a mão da mesma

— Quem fez isso amor?

— Eu não sei – Agora a historia havia mudado Emma estava mentindo

— O xerife vai ficar falar conosco sobre o que houve

— Eu não sei o que houve, sei que fui atacada mas não vi nada Regina.

— Emma...

— Regina não sei o que houve – Emma estava se exaltando então fico em silencio e aceno com a cabeça - Me desculpa amor, o importante agora é sua recuperação, o dr. Whale disse que o pior já passou

— Quando vou poder ir embora?

— Não sabemos ainda, mas ele disse que a recuperação sera um pouco lenta principalmente da sua perna

— Resumindo estou presa aqui

— Presa não amor, você precisa se recuperar e precisa de cuidados

— Estou presa – Emma estava bem mal-humorada então prefiro ficar quieta, sinto ela segurar minha mão e volto meus olhos para ela

— Me desculpa não posso ficar descontando as coisas com em você, desculpa ter sido grossa – Fico ali com ela o resto da tarde, depois de um tempo ela pede para eu deitar com ela e logo Emma havia caído no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A Mark, A Tear And A Cause



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Love Has Always Been You - HIATUS" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.