My Love Has Always Been You - HIATUS escrita por Danes Vaz, Vicky Parrilla


Capítulo 2
Rabbit Hole


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde pessoal.



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~ Narrado por Regina ~

Eu achando que dormiria até mais tarde naquele domingo doce engano meu, levanto quando começo a escutar a briga da minha mãe e da minha irmã, isso era quase uma rotina, minha irmã tinha o gênio tão forte quanto da nossa mãe e isso gerava vários conflitos entre as duas.

Como dormir estava fora de questão levanto e desço até a sala de jantar e vejo meu pai lendo o jornal dele como sempre, me aproximo e beijo seu rosto

— Bom dia papai – Me sento e coloco um pouco de suco

— Bom dia querida, achei que ia dormir até mais tarde, ontem você ficou estudando até bem tarde

— Era meu plano principal papai mas quem dorme com a Dona Cora e a mini cora brigando logo cedo – Meu pai ri e me olha – Por que elas estão brigando?

— Se você adivinhar faço o que você quiser?

— Mesmo? O que eu quiser?

— O que você quiser filha

— Ta bom – Penso por alguns minutos e rio – Já sei, Zelena chegou de madrugada novamente e a mamãe pegou ela, e agora a mamãe ta dando a maior lição de moral porque a Zel não deve ficar até de madrugada na rua e blá blá blá

— Eu não deveria ter apostado sobre isso, elas sempre brigam por isso não é mesmo – Rindo e vejo ele dobrar o jornal e colocando de lado –

— Não é verdade papai, elas brigam também porque a mamãe não quer que a Zel vá estudar em Boston – Olho pra ele todo animado – Agora a minha recompensa

— Certo, foi uma aposta justa, mas vê lá o que vai pedir, se não a próxima briga vai ser com você

— Ta bem, eu sei o que eu quero – Com os olhos brilhando e falo animada – Quero poder sair com o meu carro, ir pro colégio com ele, desde que eu ganhei ele a mamãe só me deixou sair uma vez com ele e ainda foi com ela do lado brigando comigo cada vez que passava dos 15 km/h

— Rsrs tudo bem filha, você pode ir pro colégio com seu carro, e sair com ele – Fico toda animada e vou até ele e encho o rosto dele de beijos.

— Você é o melhor pai do mundo sabia – Antes que meu pai pudesse falar alguma coisa vejo minha irmã descendo toda emburrada

— Oi maninha – Ela beija meu rosto e senta e pega uma maçã.

— Oi Zel, como ta sendo a manhã?

— O mesmo de sempre nada de novidades, mamãe surtando, eu me divertindo um pouco – Eu e meu pai acabamos rindo, Zel era a única pessoa no mundo que conseguia tirar minha mãe do sério, com certeza ela tinha o dom pra isso.

— Você prometeu que ia chegar mais cedo ontem filha

— Não deu papai a festa estava muito animada, e como hoje era domingo achei que poderia ficar até mais tarde – Ela faz uma carinha de anjo.

— Ela sossegou já?

— Você acha? Ela estará aqui novamente em 3... 2... 1... – Zel Olha pra o pulso como se olhasse para um relógio, e dito e feito minha mãe estava na sala e volta a falar.

— Ainda não tínhamos terminado Zelena, você está cada dia mais impossível, não quer saber de nada na vida, só de gandaias e festas, e sua faculdade?

— Eu faria faculdade, se a senhora não se lembra eu fui aceita em três diferentes, mas por que será que eu não fui? Ah é mesmo você quer me prender aqui nessa cidade pra sempre

— Não vamos começar novamente, você passou na faculdade da cidade

— Mas a faculdade daqui não tem o curso que eu quero, só tem o curso que a senhora quer

— Porque é o melhor curso pra você

— você não sabe o que é o melhor pra mim mamãe, fazer faculdade de moda é meu sonho, e não ser uma advogada chata – Zel estava ficando emburrada, esse assunto de faculdade sempre saia do controle, olho pro meu pai.

— Já chega Zel, filha chega dessa história certo.

— Sempre que falamos disso, alguém sempre acaba abafando, quer saber esquece, não vou fazer faculdade na cidade – Zel levanta abruptamente e sai da sala subindo.

— Zelena volta...

— Mãe deixa que eu falo com ela – Beijo o rosto do meu pai e subo a tempo de ver a Zel batendo a porta do quarto, me aproximo e bato na porta – Zel deixa eu entrar

— Vai embora Re, não quero falar com ninguém

— Deixa eu entrar você sabe que eu não vou sair daqui enquanto não entrar – Escuto um suspiro alto dela e rio baixo.

— Pode entrar está aberta – Abro a porta e vejo ela deitada na cama com um travesseiro no rosto, me aproximo e tiro o travesseiro.

— Se matar não é uma alternativa, a mamãe te mataria você sabe – Rio e ela ri comigo – Olha só consegui uma risada

— Mas eu ainda estou brava – Me deito do lado dela e fico olhando pro teto.

— Eu sei que está, mas não adianta ficar discutindo, você sabe que ela sempre vence

— Re isso não é justo, eu sempre fui uma boa aluna, sempre chegava na hora, e a única coisa que eu queria era poder estudar o que eu sempre sonhei e o que eu ganho um grande não, que eu preciso ser advogada, eu não quero estudar direito, que droga

— Eu sei disso Zel, mas ficar cutucando a mamãe não vai ajudar, se esforça pra convencer ela com bons argumentos.

— Você sabe que isso não adianta Re, eu já conversei de todos os jeitos e nada adianta, o papai aceita e a mamãe não – Zel coloca o travesseiro no rosto pra abafar um grito, tiro o travesseiro e olho pra ela.

— Tudo bem, então eu vou te ajudar

— Vai mesmo?

— Vou sim eu prometo, vou me juntar a sua rebeldia

— Então quero te fazer uma proposta

— Ai lá vem – Me sento e olho pra ela que sorria – Fala em que encrenca você vai me meter?

— Não é encrenca é uma festa Re, o Rabbit Hole vai inaugurar hoje e eu tenho duas entradas VIP, quer ir comigo?

— Zel eu tenho 17 anos não posso entrar nesses lugares

— Ai que você se engana mocinha, as alegrias de ser um Mills nessa cidade, eles nunca barram um Mills em nada, e nós duas vamos, hoje a noite.

— A mamãe não vai nos deixar ir...

— Não vou deixar vocês irem aonde? – Escuto a mamãe da porta e paraliso.

— Fomos convidada pra ir em uma festa e eu quero levar a Re pra se divertir um pouco

— Nem pensar, Regina tem aula amanhã cedo – Vejo Zelena revirando os olhos e quando ela vai abrir a boca pra falar algo seguro seu braço e interrompo.

— Tudo bem mãe, eu e a Zel vamos ficar em casa

— Não vam... – Fecho a boca dela

— Vamos sim

— Certo meninas, eu e seu pai vamos precisar dar uma saída mas voltamos pra almoçar com vocês – Ela se aproxima e beija meu rosto e o da Zel – Se comportem, amo vocês

— Te amo mamãe, divirtam-se – soltando Zel.

— Tchau mãe – Quando a mamãe sai Zel me olha fuzilando – Não acredito que você fez isso, é uma super festa e vamos ter que ficar em casa a noite inteira.

— Eu disse que ia te ajudar, e nós vamos na festa, você foge sempre, porque não pode fugir hoje novamente

— Regina Mills vindo pro lado negro da força – Zel fingi estar emocionada – Minha menininha está crescendo, que orgulho.

— Zel como você é boba – Rio.

O resto do dia passa tranquilo, almoçamos com nossos pais e eu e meu pai conseguimos mediar as coisas sem grandes brigas o resto do dia, meus pais eram um tipo casal de cidades pequenas, eles dormiam cedo, tinham uma rotina bem certa, todos os dias dormiam o mesmo horário o que deixava o espaço de fugir bem mais fácil, Zel achou que eu não conseguiria fugir, mas provei pra ela que faria aquilo, saímos por volta das 23:30 de casa, Zel não queria ir a pé porque estava de salto, então ajudo a empurrar o carro até a rua para não fazer barulho.

Por incrível que pareça da tudo certo agora sei porque a Zel sempre conseguia fugir, alguns minutos depois estávamos dentro da boate e como ela havia me falado, não tivemos dificuldade nenhuma de entrar na boate, incrível o que um sobrenome fazia em uma cidade pequena como a nossa.

— Re se solta ta, mas por favor nada de beber

— Que beber o que Zel, eu só quero dançar e me divertir

— Que bom assim você pode voltar dirigindo

— Você é esperta Zelena – Rindo e a olho – Mas nada de se embebedar por favor.

— Tudo bem eu não vou beber eu prometo – Zel logo se junta no meio da multidão dançando com alguns caras, ela não tinha jeito esse jeito dela super descontraído e todo único dela.

Vou até o bar e peço um refrigerante e me aproximo do palco para ouvir a banda tocar, ate que sinto minha roupa toda molhada e me viro.

— Mas que merda é essa, olha o que você fez garota

— Me desculpa foi sem querer, eu...

— Você estragou minha roupa, você não presta atenção por onde anda garota – Falo indignada.

— Calma é só uma blusinha – Ela tenta se defender me deixando mais brava.

— É uma blusinha que você acabou de manchar de vinho, agora vou ficar cheirando a álcool... – Me viro e caminho em direção ao banheiro irada.


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