My Love Has Always Been You - HIATUS escrita por Danes Vaz, Vicky Parrilla


Capítulo 12
When The Past Comes Back?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal, capitulo de hoje ta aqui, anda meio difícil de eu conseguir postar porque meu note anda cheio de graças então to aproveitando hoje que ele ta bonzinho e vou posta



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~Narrado por Regina~

Eu estava consideravelmente insuportável nos últimos dias, a Emma não me atendia de forma alguma nem respondia minhas mensagens, as duas vezes que fui até a casa dela não consegui vê-la, nem mesmo a Ruby estava vendo ela, a escola estava um inferno, todos riam e faziam piadas do assunto, já tinha arrumado briga com um grupo de meninas e já estava quase explodindo, quando finalmente o ultimo sinal toca saio da escola rápido deixando Tinker e Ruby pra trás, desvio me caminho de casa e sigo até a prefeitura na esperança que minha mãe pudesse esclarecer algo que estava gritando em minha mente.

Chego na prefeitura uns minutos depois e adentro indo em direção a sala da minha mãe, vendo que a secretaria não estava em seu posto me aproximo da porta e bato

— Posso entrar mamãe? – Abro a porta e coloco a cabeça pra dentro da sala e a vejo concentrada, e quando escuta minha voz, sobe à cabeça e tirar os óculos

— Claro filha entre – Adentro na sala e ela se levanta vindo ao meu encontro – Não sabia que vinha, aconteceu algo?

— Queria conversar com a senhora, podemos?

— Claro querida, vem cá filha, o que aconteceu? – Minha mãe me puxa até o sofá mais próximo e nós duas sentamos eu a olho suave e ela me olha preocupada.

— Não precisa se preocupar mãe eu estou bem, só preciso ver se a senhora lembra de uma coisa.

— Ah filha menos mal, mas o que é? – A voz da minha mãe se torna mais suave e me recosto no sofá.

— Lembra quando eu tinha uns seis ou sete anos e eu tinha uma amiguinha que foi embora?

— Lembro claro filha, vocês duas eram grudadas não se separavam por nada o nome dela ela...

— Emma? – Pergunto apreensiva, precisava saber se a Emma era quem eu me lembrava – O nome dela era Emma?

— Isso filha, ela é a neta da Granny, aquela mocinha loira que vimos lá no restaurante, nossa ela cresceu muito, vocês eram tão unidas.

— É ela mesmo mãe? A Emma era aquela Emma que brincava comigo que éramos amiga? – Minha mãe acena com a cabeça e minha mente trabalhava a mil – Mãe a senhora se lembra o por que eles foram embora?

— Filha a Granny nunca me contou o porquê o que se dizia por ai é que o David tinha conseguido uma boa oportunidade de trabalho e eles decidiram se mudar, e pelo o que me lembro Emma precisava de um tratamento médico para algo que não me lembro bem o que era. – Quando minha mãe diz aquilo sorrio doce e levanto e pego minha mochila e saio correndo da prefeitura e escuto ela me chamando mas não tinha a intenção de retornar mais tarde explicaria para ela, corro algumas quadras ate a casa dos Swan e quando chego lá toco a campainha e logo a mãe da Emma vem atender a porta.

— Oi posso ajudar? – Tomo folego e sorrio educado.

— Boa tarde sra. Swan eu sou a Regina, sou filha da prefeita, nos conhecemos lá na Granny’s – Fico ligeiramente envergonhada e sorrio um pouco nervosa.

— Claro, me lembro, como vai Regina?

— Eu vou bem e a senhora?

— Estou muito bem, mas pode me chamar de Mary, em que posso te ajudar?

— Eu... – Penso no que poderia falar, se falasse que queria ver a Emma não ia conseguir entrar, se a Emma não estava respondendo nem mensagens não ia querer me ver – Eu vim trazer o dever de casa da Emma

— Ahh claro, entra por favor – Ela abre espaço pra eu poder entrar e peço licença e a espero.

— Bom Regina, vou aproveitar que está aqui e vou tentar fazer a Emma sair daquele quarto ou pelo menos deixar alguém entrar, você pode me ajudar?

— Claro, como vamos fazer?

— Bom vou falar com ela e depois você entra e aconteça o que acontecer não deixa ela te expulsar do quarto

— Pode deixar eu não vou ceder fácil – Enquanto vou subindo com Mary confesso que estava nervosa, mas respirei fundo e tentava me controlar, precisava ajudar a Emma e por isso tinha que manter a calma, quando chegamos em frente a porta do quarto da Emma acabo sorrindo de leve, na porta do quarto havia várias fotos de um montão de lugares lindo, era bem a cara dela mesmo.

— Ta pronta? – Mary fala um pouco baixo e aceno com a  kkk, ela bate na porta – Filha eu vim trazer seu almoço

— Pode entrar mamãe – Escuto a voz dela e respiro fundo novamente, Mary me olha e aceno com a cabeça pra mim, ela abre um pouco a porta e me da espaço para entrar, eu entro e fecho a porta atrás de mim – Mãe.... – Ela finalmente se vira e olho pra mim e fica seria em seguida.

— Oi Emma eu vim...

— Vai embora, não era para você estar aqui – Emma estava quase sem expressão e falo com a voz fria, um arrepio passa por toda a minha espinha mas fico firme.

— Eu vim trazer seu dever de casa e te ver, ver como você está.

— Eu to bem, pode ir embora já.

— Larga a mão de ser Emma, eu não vou embora, eu vim trazer a matéria do colégio pra você e principalmente para saber como você está.

— Eu não quero a pena de ninguém Regina

— Larga a mão de ser babaca Emma – Perco a cabeça e as palavras saltam da minha boca.

— O que você disse?

— Larga a mão de ser babaca Emma, eu não tenho porque sentir pena de você e nem você por que sentir pena de si mesma, você está se isolando sem motivo

— Sem motivos? Eu fui exposta para todo mundo do colégio e sou motivos de piadas

— E por isso vai se isolar aqui, seu corpo não define quem você é Emma, levante a cabeça e siga em frente, se estão rindo de você mostre que você não se importa e mostre quem você é de verdade

— Não é tão simples assim – Ela estava visivelmente chateada e eu me aproximo, com um pouco de receio com medo que ela me repelisse, mas não o fez então ouso a tocar sua mão.

— A Emma que eu conheci anos atrás não tinha medo de ser quem ela era de verdade.

— Eu... – Ela me olha completamente confusa – Do que você está falando?

— Ué você não tinha medo quando era criança, e quando me contou que era uma menina diferente tinha toda a confiança do mundo.

— Acho que você está me confundindo Regina.

— Estou mesmo?

~ Flash back ~

Eu andava muito chateada ultimamente, minha amiguinha Emma que sempre vinha brincar comigo, não queria mais brincar comigo, e eu não sei o porquê, não tinha feito nada de mal pra ela, deixava ela brincar com as minhas bonecas e com a minha bicicleta nova também, mas quando ia brincar agora com a Emma ela nunca queria, eu tava triste porque não tinha mais minha amiga pra brincar.

— Filha vamos ate o parque?

— Não que mamãe – Falo chateada e com os olhos cheio de lagrimas.

— Oh minha princesa o que foi? – Minha mãe me pega no colo e escondo o rosto em seu pescoço.

— Mamãe a Emma não quer mais brincar comigo, ela não gosta mais de mim mamãe

— Claro que gosta filha, deve ter acontecido alguma coisa, ela pode estar doente

— Não ta mamãe, eu vi ela no parquinho ontem e quando fui brincar com ela, e ela não deixou mamãe

— Que tal irmos lá na casa da Granny e vemos o que está acontecendo?

— Ta bom mamãe, mas ela não gosta mais de mim

— Gosta sim filha, deve ter uma explicação para tudo isso.

Minha mãe me leva até a casa da Grannys, quando chegamos lá ela pergunta se a Emma estava, ela diz que estava sim e nos convida pra entrar, nos acomodamos na sala e eu me sento do lado da minha mãe e fico balançando as pernas que não alcançava o chão

— Mas que prazer vocês terem vindo aqui – Granny fala com aquele sorriso doce.

— Viemos porque a Regina queria brincar um pouquinho com a Emma.

— Ela está lá em cima querida pode subir até lá

— Posso mamãe? – Pergunto baixinho só pra ela ouvir

— Claro filha, vai lá, eu vou ficar aqui conversando com a Granny – Quando minha mãe me dá permissão desço do sofá e corro até o andar de cima e abro a porta e vejo Emma brincando distraída e me aproximo.

— Oi Emma, minha mamãe me trouxe pra brinca

— Regina – Emma me olha e fica quietinha depois e abaixa a cabeça e eu fico triste.

— Você não quer ser mais minha amiga não é? Foi alguma coisa que eu fiz? – Sento no chão perto da Emma.

— Quero mas eu não posso?

— Mas por que não? Sempre brincamos juntos e somos melhores amigas lembra

— Eu sei Regina, mas a mamãe falou que agora não podemos mais brincar juntas e eu não posso dormir na sua casa

— Mas por quê? – Agora estava realmente triste perdi minha amiga – Tínhamos combinado de ser melhores amigas pra sempre, você mentiu Emma, não é minha amiga

— Eu sou sim, mas minha mamãe disse que eu não posso

— Mas me fala o porquê?

— Eu não posso fala

— Ta Emma, você não é minha amiga, vou pedir pra minha mamãe me leva pra casa – Levanto e arrumo meu vestido e vou saindo.

— Re não vai por favor – Emma estava triste e eu viro e a olho.

— Me conta então

— Você promete não contar pra ninguém?

— Prometo Emma

— Ta então eu te conto – Emma se levanta e vai ate a portar e encosta a mesma – Minha mamãe disse que eu sou diferente.

— Diferente como? Só porque você é loirinha, todo mundo é diferente

— Não é por causa disso, é lá embaixo

— La embaixo onde?

— Lá

— Emma eu não entendi nada – Emma levanta e levanta o vestido e me mostra, eu me aproximo e olho – Você não pode brincar comigo por causa disso?

— É minha mamãe falou que eu sou diferente de outras meninas, por isso não posso brincar com outras meninas

— Mas você não vai ser minha amiga só por causa disso?

— Mas eu sou diferente Re

— Mas e dai? Você é minha amiga e eu não vou deixar de brincar com você por causa disso

— Não?

— Emma você é minha amiga, minha melhor amiga.

~ Fim do Flash ~

— Como você sabe disso? Quem te contou isso? – Emma estava visivelmente confusa e eu seguro o riso –

— Eu não preciso que ninguém me conte porque aquela menininha era eu – Emma endurece o rosto novamente e eu retraio os ombros levemente -

— Eu não sei quem são essas meninas você está me confundindo com outra pessoa Regina, esta maluca – Reviro os olhos e minha vontade é bater na Emma –

— Não adianta tentar negar, eu sei quem é a você a algumas semanas

— Semanas? Mas como? Ninguem sabia que eu já tinha morado aqui – Emma se senta na cama e sento do lado dela e a olho nos olhos -

— A algumas semanas, eu tinha me trocado no vestiário e acabei esquecendo celular dentro do meu armário e quando eu entrei estava vazio mas você estava lá e bom quando você se virou...

— Você me viu...

— Exatamente, eu fiquei com aquilo na cabeça e me lembrei de quando éramos crianças, porque não me disse que era você Emma

— Não queria que tivesse pena de mim Regina

— Se você falar com isso de pena de novo eu juro que vou te dar um soco

— Nossa essa Regina ai que eu conheci quando voltei para a cidade

— Não seja boba Emma, eu não estou aqui por pena, somos amigas lembra, amigas para sempre – Vejo Emma sorrio e relaxo meu corpo e sorrio também –

— Eu me lembro sim

— Então você tem que ouvir sua melhor amiga, você não pode se trancar aqui Emma, tem que enfrentar, você tem sua família, tem eu a Tinker, tem seus amigos da equipe de mídia que todos os dias perguntam de você e vamos estar do seu lado, o resto Emma é só resta não valem a pena ser levado em conta

— O Killian me expos na frente de todo o colégio Regina, isso não foi brincadeira

— Eu sei disso, mas é isso que ele quer te colocar pra baixo, o Killian é um sem noção e se acha e se ele fez isso é porque como raras as vezes que isso acontece ele levou um não na cara e se sente ameaçado – Pego minha mochila e entrego meus cadernos para você – Vou te ajudar com o dever de casa e amanhã vamos para a escola juntas

— Mas...

— Não tem mais nem menos, vamos pro colégio juntas e vamos enfrentar isso juntas certo? – Olho serio para Emma e levanto a sobrancelha –

— Ta bom vossa majestade

— Assim que eu gosto, e agora vamos estudar – Me levanto e sento no chão e olho pra Emma que em seguida vem e senta do meu lado e abrimos os cadernos e logo começamos a estudar, passamos a tarde inteira estudando, a mãe da Emma entra algumas vezes para ver como estávamos e vejo que Emma estava mais tranquila e rimos de algumas coisas, parece que finalmente as coisas estavam se ajeitando entre nós duas, quando já estava começando a anoitecer – Emma eu preciso ir esta tarde

— Nossa nem vi a hora passando – Vejo que ela se levanta e me levanto juntamente começando a guardar minhas coisas – Eu te levo ate em casa pra você não ir sozinha

— Não precisa Emma, eu vou pra casa rapidinho

— Não tem discussão eu vou com você, afinal de contas você mesma disse que eu preciso sair de casa, então eu vou te acompanhar sim e não temos discussão

— Olha só usando minhas palavras contra mim – Um sorriso maroto nasce no rosto de Emma e eu acabo rindo – Ta certo eu aceito.

Desço com Emma e me despeço da família dela e logo saímos e vamos caminhando pela cidade conversando sobre o passado e algumas novidades que ainda não tínhamos tido a oportunidade de contar uma pra outra.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem ate a proxima pessoal



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