Estórias De Horror - 2ª Temporada escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 37
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Já estou terminando este conto. Escrever ele está sendo uma tortura, porque odeio palavrões kkkk e odeio violência extrema, gratuita... Mas como aqui é terror então...



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HONRAR PAI E MÃE

 

Já disse que sou um psicopata? Pois bem, até para mim a companhia de amigos é necessária. Não tenho amor fraternal por Ivan e Aleksêi, mas sei que a solidão machucaria muito mais. Gosto de tê-los na compainha, pois me lembro que eu praticamente os transformei no que são agora.

Ivan era ladrão quando o conheci. Trabalhava numa oficina mecânica quando fui ajeitar o meu carro. Conversamos, bebemos, transamos com algumas garotas e nos tornamos amigos. Conheci-o na época da morte do meu irmão. Aleksêi foi mais recente, um encontro pelas redes sociais. O cara trabalhava para uma agência que prostituía adolescentes. Nunca o critiquei por isso, mas não aprovava a sua profissão.

O trio parada dura. Ficamos juntos por um ano inteiro, rodando as rodovias da Rússia ocidental. Moscou, São Petersburgo e até em Ecaterimburgo. Aplicamos golpes, assaltamos (ideia do Ivan), matamos... Foram tempos maravilhosos. No entanto, agora que começo a curtir nossa união, eles, sobretudo Ivan, começam a amolecer.

Ambos entraram no chalé depois que liguei para os seus celulares. Andavam muito distantes de mim. Levaram um susto ao ver o corpo do garoto no meio da sala, amarrado e com uma bala na cabeça.

— Que porra é essa? — indagou Ivan atordoado.

— Nossa quarta vítima. 

— Oh, Donovan, conseguiu esse revólver. Onde conseguiu? — perguntou Aleksêi.

— Se tivessem comigo, não fariam tantas perguntas. Esta arma é a mesma que Petrov se suicidou. O moleque aí raptei nas ruas.

— Don, seu louco, cê matou uma criança. Sabe o que isso significa?

— Que o cadáver é menor que os anteriores? Por favor, Ivan, somos assassinos frios. Amarelar não deveria estar nos nossos vocabulários. Pelo menos eu não tenho.

— Don, o que faremos com ele? Eu não vou limpar esse sangue no chão.

— Ivan vai filmar enquanto você arranca seus dentes. Quero colocá-los na minha coleção.

Ivan pegou um litro de conhaque e bebeu na boca. Empurrou-me até a parede e disse que eu estava lunático.

— Somos uma equipe, Ivan. Não podemos nos separar nunca. Nossa relação é inquebrável.

— Porra, Donovan. Com esse discurso de "bons amigos" pensa que vai me dissuadir? Quer saber? Estou fora. Daqui a pouco a polícia vai nos achar. Não mato crianças e ponto final.

Ivan se virou e estava para sair quando dei um tiro bem nas suas costas. Ele caiu feito pedra. Dei um outro tiro bem no meio da sua testa.

— Que fez?! Caralho, matou o Ivan? Sério isso?

— Ele amoleceu. Possivelmente nos entregaria. Agora eu vou filmar, você usa a máscara e arranca os dentes do Dmitri. Também arranque as mãos desse traidor.

— As mãos dele?

— Ele é um ladrão. Se encaixa no mandamento.

Por mais que eu gostasse do Ivan, meus interesses sempre vinham na frente.

 

NÃO ROUBAR


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Notas finais do capítulo

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