O estilete saiu rasgando a carne fina do pescoço de Chevchenko. Sua jugular explodiu em sangue, permitindo todo aquele líquido escarlate sair em jatos. O moreno caiu de joelhos e morreu poucos segundos após o ataque. Petrov, por sua vez, foi banhado com o líquido quente. O cheiro de carne o fez ter água na boca.

O loiro jogou o estilete longe e foi beber do sangue da vítima. Recebeu mais jatos no rosto. Se banhou naquilo. Seu corpo estava como o da Carrie A Estranha depois do banho de sangue. 

— Que delícia!

Teve uma ereção ali mesmo. Melou a mão de sangue e segurou o seu pênis. Dali em diante masturbou-se da maneira mais original possível. Aquele líquido vermelho serviu como creme lubrificante. Sorriu. Fez movimentos de abrir e fechar braços e pernas. Era o seu momento de diversão, sobretudo depois do orgasmo.

Levantou-se. Caminhou para o banheiro e tomou um banho. Limpou-se devidamente antes de iniciar o serviço com o cadáver. Arrastou o corpo de Vladmir até o banheiro e o lavou durante alguns minutos. Limpou o chão da sala.

"Perfeito... Que comece a melhor parte"

A boca do canibal se encheu de água. Queria mastigar cada pedaço de carne, cada nervo; chupar cada osso.

Colocou o cadáver pendurado num gancho. A machete serviu para arrancar fora a cabeça da vítima, que foi guardada num vidro com vodca. Era o momento de preparar o melhor jantar da sua vida. Salada com picadinho do pênis do morto. Ficou comendo aquela coisa nojenta e bebendo a vodca.

— Obrigado pela comida.

A faca serviu para terminar de abrir um corte profundo, do pescoço até a altura da virilha. Retirou todas as vísceras... Dava para ver os ossos da costela e a coluna espinhal. Partiu em dois.

Uma mesa de madeira serviu para colocar as pernas e braços esquartejados. O tronco foi desossado como caça. Tudo isso durando horas e horas. O loiro levou a madrugada inteira para cometer aquele ato horroroso. Tudo foi cortado em pedaços médios para depois serem guardados no freezer do chalé.

Durante dias ele fritava a carne do Vladmir, cozinhava, misturava com outros temperos e bebia o sangue que havia juntado. 

A polícia buscava o tal Vladmir por dias. Descobriram seu contato pela Deep Web e rastrearam o chalé. Várias viaturas pararam em frente à residência.

Milos Petrov começou a ter alucinações. De tanto comer a carne humana, o canibal desenvolveu a mesma doença que havia pesquisado antes. Sua mente estava causando fortes alucinações. Numa delas, ele viu a personificação do mal: uma criatura toda de preto, um vulto. Esse vulto se aproximou da oreha dele e disse:

"Chegou o momento"

Petrov pegou o revólver, colocou o cano na boca e puxou o gatilho. Os miolos do canibal explodiram pela parede atrás.

Em seguida, a polícia entrou. A cena bizarra que encontraram ali era indescritível.