Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 45
Be ready to survive.


Notas iniciais do capítulo

Olá ♡

Me perdoem pela demora! O trabalho e os estudos tem me consumido bastante.

Espero que aproveitem esse capítulo, boa leitura!

Agradeço imensamente a mais uma linda recomendação que recebi, Daniely Quintela muito obrigada minha leitora maravilhosa! ♡

PS: leiam as notas finais, tenho um assunto importante a tratar.



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Julie? – minha voz sai quase inaudível.

A cena a minha frente é quase um delírio. – Não consigo acreditar que ela tenha matado a Samantha. – Julie ainda segura a arma enquanto me olha.

Estou tão assustada que não tenho forças para levantar do chão. – Ela guarda a arma e caminha até mim.

— Para! – grito. Estou confusa, não sei quem ela é. Não sei se posso confiar nela.

Na minha própria amiga. A pessoa que eu achei que não estava envolvida nessa sujeira.

— Clary, não vou machucar você… – Julie fala com calma. – Eu juro!

— Não chega perto de mim! – Me encolho mais perto da cama. – Você… Você matou ela. – digo baixo.

— Ela ia matar você!

— Você sabia disso tudo? – indago sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

— Não… Não no começo. – Ela me olha. – Só soube de tudo depois do seu casamento… Depois que sua mãe morreu, meu pai me contou a verdade. – Ela faz uma pausa. – Contou sobre a máfia que sua mãe comandava, sobre seu casamento por proteção… E ele começou a me treinar para ajudá-lo, sabia que mais cedo ou mais tarde os Acionistas viriam atrás de você.

As palavras dela demoram para fazer sentindo. – Sinto como se fosse vomitar a qualquer momento. – Toda aquela situação me tira o ar.

— Eu prometo que não vou machucar você. – Julie estende a mão pra mim e eu demoro alguns segundos até pegar em sua mão.

Ela me ajuda a levantar. – Julie se abaixa e pega a arma da Samantha.

— Vou contar tudo o que quiser saber, mas vamos sair daqui primeiro… – diz. Assim que passamos pela porta vemos os dois corpos dos seguranças. A maldita da Samantha os matou.

Caminhamos pelo corredor em silêncio, tomo uma certa distância dela. – Minha mente está exausta e ainda tento digerir tudo o que está acontecendo.

A porta do elevador se abre no fim do corredor e Julie se coloca na minha frente, aponta a arma naquela direção. – Andrew sai de lá com o revólver em punho também, ambos estão apontando a arma um para o outro.

— Não sou uma ameaça! – Julie diz pra ele abaixando a arma.

— Eu sei… Seu pai está lá embaixo. – Ele abaixa a sua também.

Ele olha pra mim com intensidade e eu sustento seu olhar. – Caminho até onde ele está e sem pensar o abraço. – o corpo dele está tenso, não me importo se ele vai retribuir, preciso me agarrar na única coisa que acho que é real na minha vida. – Alguns segundos depois sinto os braços dele me envolverem.

Minhas lágrimas molham a blusa dele, se misturando com os respingos de sangue que sujam o tecido.

— Clarissa? – Andrew desfaz o abraço.

Levanto o rosto olhando em seus olhos. – Estão azuis tão escuros, frios.

— Me leva embora daqui… – peço quase inaudível.

— Nós vamos embora! Clarissa, você está machucada? – indaga com preocupação.

— Não. – balanço a cabeça negando. Fisicamente estou bem, mas por dentro estou um caos.

— Vamos. – diz caminhando até o elevador. Julie nos segue.

O silêncio não me incomoda enquanto descemos até o saguão do hotel. – Só quero ir embora daqui.

Quando a porta do elevador é aberta, a cena a minha frente me faz ficar paralisada. – Corpos caídos pela recepção  do hotel e o sangue vermelho suja o chão que outrora era um branco cristalino.

Minhas pernas perdem as forças e se Andrew não fosse rápido o suficiente meu corpo teria caído no chão.

— Clary? – Julie me olha assustada e preocupada.

Andrew me vira de frente pra ele enquanto segura minha cintura com firmeza. – A outra mão dele pega na lateral do meu rosto e ele me faz olhar em seus olhos.

— Clarissa… – Meu nome saí da boca dele em tom baixo.

— Vocês mataram todos eles? – indago sentindo meu rosto molhado pelas lágrimas. – Por minha causa? – sinto a culpa me atingir.

— Não! – diz em repreensão. – Nós matamos eles porque eles iam nos matar… Presta atenção, Clarissa. Eles escolheram entrar aqui e nos caçar, isso é sobrevivência!

Puxo a ar com força tentando me acalmar. – Quero acreditar nas palavras dele e tirar qualquer peso de mim.

— Andrew, é melhor tirar ela daqui rápido. – Julie diz.

— Vem. – Ele me pega no colo. Encosto minha cabeça em seu peito e fecho os olhos.

As batidas do coração dele me acalmam de alguma forma.

Abro os olhos quando escuto alguém abrir a porta do carro. – Estamos no lado de fora do hotel, ao que parece saímos pelo fundo. – Nick abriu a porta e vejo dois seguranças ao lado dele. – Andrew me coloca no banco de trás do carro e entra fechando a porta.

Os seguranças entram – Um deles dirige enquanto o outro está sentado no banco do carona.

Encosto a cabeça no vidro da janela e permaneço de olhos fechados. – Assim que o carro para e olho através do vidro, estranho o local onde estamos.

— Aeroporto? Mas é madrugada… – indago.

— Suborno. – Isso é tudo o que Andrew responde antes de sair do veículo.

Me deixando totalmente surpresa, ele da a volta no carro e abre a porta pra mim. – Não tenho tempo para pensar se isso é um gesto de cavalheirismo.

— Se recuperou? Consegue andar? – indaga impaciente.

Saio do carro e ele fecha a porta. – Caminhamos para dentro do local. – Noto que Nick caminha ajudando um dos nossos seguranças que foi baleado, enquanto os outros três estão perto de mim e Andrew. – Julie e seu pai também adentram o aeroporto conosco.

David vai na frente e no meio do local vazio vejo um homem de pé – o reconheço, vi Nick falando com ele, deve ser o homem que aceita o suborno por aqui.

— O avião vai demorar alguns minutos… – David diz voltando pra onde estamos. – Se importa se ficarmos com vocês?! Toda segurança é necessária… assim que embarcarem para Nova Orleans, nós vamos embora. – Ele lança olhares estranhos a Andrew, que apenas confirma com a cabeça o pedido de David.

Olho rapidamente para Julie, e ela me parece exausta. – A cena dela atirando em Samantha se passa repetidamente na minha mente quando olho pra ela.

— Clary, a gente pode conversar? – Ela indaga apreensiva.

— Sim… – confirmo baixo.

Nos afastamos apenas um pouco para termos privacidade.

— Sei que você deve estar decepcionada comigo… Na verdade, até eu estou um pouco. – Ela começa – Mas tem que acreditar que minha intenção nunca foi magoar você… – olho nos olhos dela. Pelo o que conheço Julie, sei que está sendo sincera. – Eu não sabia de nada disso antes do seu casamento, acredite que se eu soubesse, a primeira coisa que teria feito era te contar… Meu pai só me disse tudo depois que você já tinha ido embora, e eu até quis te contar, mas entendi que sua segurança era prioridade. Ele me treinou pois sabia que no meio dos Acionistas ninguém era confiável… – Ela prossegue. – Na verdade ele sempre quis ter um filho homem para poder treina-lo, mas bem… – Ela da um sorriso. – Um pouco machista! – Ela faz uma pausa e pega em minha mão. – Sei que pode escolher nunca mais ser minha amiga… Mas se eu fiz o que fiz, foi para te proteger. Você é como uma irmã pra mim, e eu faria tudo novamente se fosse pra te salvar! – Julie fita meus olhos e suas palavras me fazem querer chorar.

— Não a julgo por ter matado aquela mulher… – digo enfim. – Eu faria o mesmo por você, por alguém que amo.

— Você me perdoa? – indaga e vejo seus olhos brilharem, pequenas lágrimas se formam ali.

— Sim… – A abraço de uma vez, aperto seu corpo enquanto fecho meus olhos. Julie retribuiu na mesma hora. – Mas terá que me contar tudo o que sabe. – sussurro baixo enquanto estávamos abraçadas.

— Contarei. – diz. – Só não conto agora, por que você precisa ir… Mas vou visita-la em breve e prometo contar. – desfazemos o abraço. – Meu pai não me disse muita coisa, mas o que sei, você irá saber.

Ficamos só mais alguns breves minutos juntas. – Até vieram avisar que o jatinho estava pronto para decolar.

Vejo Julie se despedir de Nick sem jeito e antes de embarcar a abraço mais uma vez.

Embarcamos no jatinho. – Não demoro muito pra ir para o quarto que tem aqui. – Preciso ficar sozinha e pensar em tudo.

Como eu vim parar aqui? – Meu mundo virou de cabeça pra baixo, estou tão confusa.

Tudo mudou em tão pouco tempo. – Minha mãe não é quem eu pensava que fosse, minha melhor amiga matou alguém para me proteger. – E ainda sou perseguida por meramente existir.

Me deito na cama e fecho os olhos. – Não quero chorar, não vou. – Pelo menos eu saí viva dessa noite.

Só percebo que peguei no sono quando ouço batidas na porta. – Me levanto e sento na cama, murmuro um – Pode entrar – e Andrew adentra o local.

Olho pra ele. – Andrew trocou a blusa que estava suja de sangue, seu cabelo está bagunçado e pela sua expressão vejo que está cansado.

— Como você está? – indaga cruzando os braços e me olhando analítico.

— Bom eu quase morri hoje, então… – dou um sorriso forçado.

Ele se aproxima de mim e se senta na cama.

— Precisa estar pronta para esse tipo de situação… – diz impassível.

— Acho que eu nunca estaria pronta pra ver minha melhor amiga matar alguém. – digo engolindo em seco. – Isso não é pra mim, Andrew…

— Você não tem escolha. – Ele continua. – As pessoas são cruéis, e elas não se importam em matar. Esteja pronta para sobreviver.

— Não sei se consigo… – desvio meu olhar do dele.

— Vai conseguir! – volto a olhar pra ele. – Você não tem culpa disso. Você nem ao menos sabia quem sua mãe era, ou que haveriam pessoas querendo te matar. Clarissa, não foi escolha sua ter essa vida. – seus olhos estão sobre os meus.

Agora o azul está claro, como o céu limpo. – Mal noto quando nossos rostos se aproximam. – Não penso em mais nada que não seja ele.

— Acho que você precisa descansar… – Andrew diz enquanto olha para a minha boca.

Confirmo que sim com a cabeça, e com muito custo o vejo se afastar de mim. – Ele levanta e sai do pequeno comodo. – Acabo por pegar no sono pelo restante da viagem.

Assim que chegamos em casa Amélia vem ao nosso encontro. – Ela me abraça tão forte que dói.

— Clary, meu amor… Eu fiquei tão preocupada com vocês! – diz enquanto ainda me envolve em seus braços. – Ah Meu Deus!

— Ela tá bem, Amélia. – Andrew fala com impaciência.

Ela me solta e vai até ele. – A expressão dela é de fúria.

— E você?! Não imagina o quanto eu fiquei aflita, inferno! – Penso que ela vai bater nele, mas o abraça.

Sorrio enquanto os vejo juntos. – É tão explícito que Amélia ama o filho de todo coração. – Mas Andrew logo acaba com o momento se desvencilhando do abraço da mãe.

— Preciso de um banho… – Ele diz e logo vai em direção ao quarto.

Me sento no sofá com Amélia, enquanto ouço ela dizer o quanto esteve preocupada.

— Andrew me disse sobre o que aconteceu lá… – diz.

— Ele disse? – indago surpresa.

— Sim. Ele me ligou avisando… Sei que ele detesta me contar sobre a vida dele, mas como você estava junto, Andrew sabia que se não me contasse, eu o mataria quando chegasse aqui.

— Foi horrível, Amélia. – digo me lembrando da noite passada.

— Eu imagino querida… Sei bem como são esses momentos. – o olhar dela fica distante, parece se recordar de algo.

— Sabe?! – indago.

— Sim… O pai do Andrew também era como ele, entende?! – Amélia se remexe desconfortável no sofá. Sei que ela não gosta de falar sobre o passado, isso Andrew deve ter herdado dela.

— Eu sei… Como ele era com o Andrew?

— Ele amava muito o filho… – Ela sorri, mas parece desconfortável. – Vou fazer alguma coisa pra vocês comerem. – diz e se levanta indo para cozinha.

Ajudo Amélia com algumas coisas na cozinha, mesmo ela insistindo que não precisa. – Depois de um tempo vou até o quarto, espero que o Andrew já tenha terminado o banho.

Entro no cômodo e me sinto extremamente confortável – De alguma maneira me sinto em casa, como nunca me senti nem mesmo morando com a minha mãe.

A porta do banheiro está aberta, então presumo que Andrew não está lá. – Vou até o closet e o vejo terminar de colocar a camisa.

Entro no local e pego algumas coisas, sinto que ele me olha e tenho a plena certeza quando me viro em sua direção para poder pegar uma peça de roupa.

Me sinto constrangida com o olhar de malícia dele. – Saio do closet e vou até o banheiro tomar meu tão esperado banho.

A água morna cai confortavelmente sobre meu corpo despido, fecho os olhos enquanto relaxo. – Não quero pensar em absolutamente nada.

Andrew Narrando.

Depois daquela maldita viagem eu ainda precisava resolver muitos negócios na minha cidade. – Justamente por isso tive uma pequena conversa séria com David. – Era responsabilidade dele cuidar de parte dos negócios da Clarissa. – Deixei claro que se ele tentasse me enganar, iria morrer igualmente aos outros Acionistas.

Assim que chegamos em casa tomei um banho e me arrumei pra sair. – os negócios não param por  aqui.

Encontrei Clarissa ainda no closet – Por que ela sempre parece tão irresistível? – Penso em tê-la pra mim agora mesmo, mas meus compromissos infelizmente me esperam e ela também precisa descansar. – Até porque a noite pretendo não deixa-la dormir.

Saio de casa com pressa, dirigo com rapidez pelas ruas da cidade.

— Drew! – Dave vem até mim com um largo sorriso. – Sentiu minha falta? – indaga sorrindo com convencimento.

— Claro Dave, não parei de pensar em você nem por um segundo! – ironizo.

Nick entra logo depois de mim no escritório – nos cumprimentamos e começamos a resolver alguns negócios.

— Não vão nem falar como foi a viagem? – Dave indaga para nós dois.

— Tiros e mortes. – Nick responde tirando os olhos do notebook por um segundo.

— Exatamente. – concordo – Matamos os Acionistas, está resolvido.

— Gosto da forma como resolvemos os problemas por aqui. – Dave sorri satisfeito.

— Mas uma das maiores surpresas foi a amiguinha inocente da Clarissa matando uma das nossas inimigas… – digo atraindo a atenção do Nick.

— Qual? – Dave pergunta surpreso. – Aquela que você disse que o Nick ficou de quatro por ela? – Nick nos olha constrangido e Dave rir.

— Essa mesmo… – confirmo com um sorriso provocador.

— Não fiquei de quatro por ninguém! Seus fodidos. – ele rebate xingando e Dave cai na gargalhada.

Ele so para de rir quando seu celular toca.

— Deve ser alguma puta. – digo.

— Sou muito requisitado por elas, você sabe. – diz rindo antes de atender.

Analiso sua estranha expressão ao atender o telefone. – Dave está prestando muita atenção em cada palavra que a outra pessoa diz.

— Andrew… – Dave olha estranhamente serio pra mim depois de desligar o aparelho.

— O que aconteceu?

— Lembra que você me pediu pra investigar algumas coisas antes de viajar?

— Sim! – me recordo perfeitamente do que pedi para ele investigar.

— O Marcelus… – só de escutar esse nome meu sangue ferve e o ódio percorre minha corrente sanguínea. – Ele realmente esteve na cidade, como suspeitávamos.

— Aquele filho da puta! – digo alto e com todo meu ódio.

— O nosso informante que desapareceu foi pego por ele. Achamos o corpo. – Dave informa. – Não contei antes porque precisava ter certeza que era realmente ele.

— Eu vou matar aquele pedaço de merda!

— Pelo jeito ele também quer matar você. – Nick finalmente fala. – Esse é o único motivo que traria ele de volta a Nova Orleans.

— Então veremos quem vai cair primeiro! – declaro com raiva.

— Só tem um detalhe importante… – Nick volta a falar. – A Clarissa.

— Se ele tentar fazer qualquer coisa com ela, não vou pensar duas vezes antes de mandar ele pro lugar mais profundo do inferno! – me levando da cadeira com os punhos cerrados de raiva. – Já não basta eu ter que protege-la daquele homem que a mãe dela fez negócios, ainda tem o Marcelus?!

— Ao que tudo indica ele ainda não sabe dela… ou do seu “casamento”. – Nick diz tentando me tranquilizar.

Terminamos mas alguns negócios – Mas não consegui mais me concentrar em qualquer outra coisa pelo resto do dia.

— Vamos descer um pouco pra boate, Drew… – Dave me chama e eu acabo indo sem pensar muito.

Peço uma bebida assim que entramos no local. – Algumas garotas me olham com malicia enquanto vou até um sofá mais isolado no canto da boate.

Uma delas começa uma dança sensual na minha frente. – Bebo meu whisky enquanto a vejo dançar. – é frustrante. Porque só consigo pensar na Clarissa, nas curvas dela, no corpo… – Ela se aproxima de onde estou e se senta ao meu lado – sem nenhuma vergonha a garota pousa a mão sobre minha coxa.

Pego em seu pulso e a afasto de mim. – Ela me olha sem entender, mas volta a sorrir maliciosamente.

— Me deixa te ajudar a esquecer os problemas… – ela morde o lábio inferior.

— Como sabe que tenho problemas? – indago.

— Já te ajudei antes a esquecer… conheço essa expressão no seu rosto. – diz ainda me olhando. – É um pouco ofensivo você não lembrar de mim. – ela sorri com descontração.

— Eu já conheci muitas damas como você, me perdoe não lembrar. – digo com deboche.

— Me deixar mostrar que dessa vez posso ser inesquecível… – ela provoca.

Penso que em outro momento eu não pensaria duas vezes antes de transar com essa garota, mas agora… – Não consigo parar de pensar na Clarissa, por mais que eu não queira. O corpo completamente nu dela vem na minha mente.

— Vou ter que recusar. – termino minha bebida e sorrio provocativo pra ela.

Me levanto e antes que eu possa sair dali a garota me diz algo que chama a atenção.

— Ela deve ser inesquecível… – me viro e a vejo sorrindo.

— O que?! – indago.

— A garota que está na sua mente. Deve ser inesquecível.

Saio dali sem responde-la. – Que caralho ela acha que sabe sobre mim?! – Por que necessariamente tinha que ter alguém na minha mente?! – Pensei que ela fosse prostituta, não psicóloga.

Dirijo sem rumo por um tempo até ir pra casa. – Olho no relógio e é quase meia noite. – Abro a porta do quarto e adentro o comodo.

Vejo Clarissa de pé falando no telefone. – Ela está de costas para onde estou e olha distraidamente pela janela.

— Megan… – fala enquanto gargalha. – Você não presta! – reparo no seu robe preto de seda, imagino qual a camisola ela deve estar usando, só de pensar em arrancar essas peças do corpo dela meu pau endurece.

Vou ate ela discretamente. – Toco as duas laterais das suas coxas subindo meus dedos pela pele dela. – Finalmente ela nota minha presença e se vira bruscamente de frente pra mim.

— Andrew…! – seu tom é um misto de susto e gemido. – Megan, preciso desligar. – ela se despede da outra e desliga o celular. – Você me assustou! – Clarissa se afasta de mim enquanto amarra o cabelo.

Tiro minha camisa enquanto a vejo sentar na cama. – Noto seus olhos passearem pelo meu corpo e sorrio com malicia pra ela.

— Vou tomar um banho… Espero que esteja bem descansada. – aviso indo em direção ao banheiro.

— Por que diz isso?

— Porque você vai ser minha a noite toda.


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Notas finais do capítulo

Faça uma autora feliz e motivada, comente! ♡

ATENÇÃO.

PAPO SÉRIO AQUI, LEAIM POR FAVOR!

Gente, queria muito a opinião de vocês pra uma coisa. É o seguinte... eu sempre tive vontade de fazer uma trilogia e quero muito fazer isso aqui na Unsolved. - Então o que vocês acham melhor? Três livros ou somente esse e concluo a história aqui?!

Vocês leriam? Me digam por favor nos comentários.

Beijos ♡



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