Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 21
I lost him?


Notas iniciais do capítulo

Olá amores ♥
Não tenho muito a dizer além de: não me matem por causa desse capítulo.
Boa leitura, desculpe se houver erros de ortografia.
Come on!



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Andrew Narrando.

Era divertido brincar com a Clarissa, mas toda brincadeira tem limite. Eu sempre deixava bem claro minhas intenções para com ela, mas a garota era teimosa e eu sabia que ela estava se apaixonando por mim.

Responder aos meus desejos talvez fosse perigoso, mas eu estava disposto a ver até onde ela iria.

Há muito tempo ninguém despertava minha curiosidade assim, desde quando a vi eu sabia que ela poderia ser muito mais do que uma garotinha mimada.

Ouvi um carro buzinar assim que atravessei o sinal vermelho – quase causando um acidente – o filho da puta ainda me xingou.

— Demorou em! – Nick falou assim que me viu entrar pela porta do escritório.

— Estava ocupado com a sua esposa? – Dave começou com suas brincadeiras de péssimo gosto, apenas fuzilei-o.

— Não – falei indo sentar na minha cadeira – estava comendo a sua mãe.

— Que isso cara! Você não ia gostar se eu falasse assim da tia Amélia. – falou.

— Se a tia Amélia te desse mole, você não pensaria duas vezes Dave. – Nick falou e eu olhei mortalmente para Dave esperando sua resposta.

— Nunca, mano! – ele falou e começou a rir.

— Vamos ao que interessa? – falei.

— Temos que esperar o Harris chegar também – Nick falou.

— Aquele merda! – disse irritado.

— Se controla em! Não vou separar a briga de ninguém. – Dave disse.

— Foda-se. – falei por fim.

Esperamos por mais trinta minutos até que Harris chegasse, eu o olhei insatisfeito, não só pela demora, mas também pela Clarissa.

Eu ainda não tinha esquecido isso, e estava de olho nele.

— Podemos agora? – falei interrompendo uma conversa irrelevante entre Nick e Dave.

Nick passou a maior parte do tempo explicando o esquema de segurança do banco e como ele funcionava, o número de funcionários e os seguranças.

— A melhor escolha sem dúvidas e fazermos o assalto assim que o banco abrir – Dave constatou o obvio.

— E isso vai acontecer quando? – Harris perguntou, eu o olhava perigosamente, meu ódio por ele era crescente.

— Amanhã. – falei.

— Porque não me avisaram? – ele perguntou olhando para todos nós.

— Nós ainda não tínhamos decidido o dia! – Nick olhou-me.

— O quanto mais cedo melhor. – falei – nós já temos todas as informações, do que mais precisamos?

— De um plano! – Nick rebateu parecendo levemente irritado.

— Eu posso elaborar um plano, você sabe disso! – falei no mesmo tom de irritação que ele.

— Então é realmente amanhã?! – Dave perguntou.

— Sim. – falei decidido.

— Eu concordo – Harris falou.

— Eu também. – Dave também concordou.

— Não tem outro jeito. – Nick resmungou.

— Se preparem garotos, vamos fazer a festa amanhã! – sorri perverso.

— Não vejo a hora! – Dave sorriu. – a conversa tá boa, mas tem uma boate aqui em baixo cheia de mulheres a minha espera, então...

— Pode ir. – falei.

— Não precisa falar duas vezes! E vocês? – Dave perguntou.

— Eu vou. – Harris sorriu malicioso – não posso perder a noite!

— Eu vou ficar para elaborar um plano com o Andrew. – Nick disse mexendo em seu notebook.

— Então divirtam-se. – Dave falou irônico.

Passamos o resto da noite trabalhando nesse plano – eu estava ficando irritado com a música alta que vinha da boate, mas nem isso tirou minha concentração.

— Você entra com o Dave e o Harris dá cobertura... – Nick falou.

— Não, eu entro com o Harris, ele é melhor de mira. – falei pensativo – Dave nos dá cobertura.

— Tá bom – ele deu de ombros – eu fico na van passando todas as informações.

— Sim, assim está ótimo! – falei.

— Nosso ponto de encontro vai ser aqui mesmo, certo?

— Sim. – confirmei.

— Acho que terminamos então. – ele se levantou da cadeira. – você vem? – Nick andou até a porta.

— Acho que não. – joguei a cabeça para trás fechando os olhos.

— Não acredito que você está recusando uma noitada!

Voltei a olha-lo somente para revirar os olhos.

— Nick vai logo. – falei com cara de tédio.

— Isso é um evento histórico, Andrew recusando uma noitada! – ele começou a rir.

— Qual o problema? – perguntei irritado.

— Nenhum! – ele levantou as mãos em sinal de rendição, mas ainda mantinha o sorriso. – só estamos nós dois aqui, pode falar...

— Falar o que? – perguntei bufando.

— Você está apaixonado pela Clary?!

— Eu já ouvi muitas merdas hoje, mas essa foi a pior de todas! – comecei a rir debochado.

— Eu vou encarar isso como um não, apesar de te conhecer muito bem! – ele sorriu vitorioso.

— O que quer dizer? – estreitei os olhos analisando-o, eu sabia muito bem onde ele queria chegar.

— Nada – disse por fim – você vem?

— Vou. – falei me levantando.

Andamos pelo longo corredor até chegarmos nas escadas, descemos e já saímos na área vip. Andamos um pouco por ali atraindo a atenção de muitas garotas, elas olhavam maliciosamente e sem pudor algum.

Retribuir o olhar de algumas delas, as que mais me chamavam a atenção.

— Olha só quem nos deu o ar da graça – Dave disse assim que chegamos perto dele.

— Cadê o Harris? – Nick perguntou.

— Advinha? Já está comendo alguma por ai – Dave disse rindo.

Ficamos por ali bebendo e conversando, algumas garotas vinham dançar para nós vez ou outra.

Ainda sim as vezes minha mente me traía e meus pensamentos iam em direção a Clarissa – dei mais um longo gole na minha bebida tentando afasta-la da minha cabeça.

Olhei na direção oposta e vi uma garota que chamou muito minha atenção – ela estava encostada no balcão do bar, ainda não havia percebido meu olhar.

O que mais me chamou atenção nela eram os cabelos extremamente vermelhos – não era natural como o da Clarissa – mas aquilo me chamou atenção, talvez por lembra-la.

Inferno!

Continuei olhando-a até ver uma outra garota dizer algo no ouvido dela, assim que a outra terminou ela olhou na minha direção.

Sustentei seu olhar e sorri malicioso pra ela que sorriu de volta.

— Você é um cara casado! – Dave falou percebendo a troca de olhares.

— Vai se foder! – falei sem olha-lo.

Continuei olhando-a até vê-la vindo em minha direção, enquanto caminhava ela ainda me olhava.

— Com licença. – ela chegou até onde eu estava com os garotos, mas seu olhar era fixo em mim.

— Achei que não viria até mim. – falei sorrindo malicioso.

— Achei que o cavalheiro tinha que ir até a dama. – ela falou divertida, olhando-a mais de perto notei que em nada se parecia com a Clarissa. Sua boca era muito menor do que a dela, seus olhos não eram tão penetrantes quanto os dela.

— Nós estamos no século vinte e um e também eu mando aqui. – falei – podemos ir para um lugar mais reservado? – perguntei me aproximando bem de seu ouvido, a vi estremecer levemente.

— Claro. – confirmou sorrindo.

Fomos até uma parte mais afastada, onde ficava alguns sofás – assim que cheguei os que estavam ali se retiraram.

Me sentei e a garota se sentou ao meu lado.

— Acho que você pode fazer melhor do que isso, não é?! – provoquei-a maliciosamente.

— Com certeza! – ela mordeu o lábio inferior de forma sensual.

Em seguida, sem nenhuma vergonha, ela se sentou no meu colo.

— Assim está melhor? – perguntou chegando bem perto do meu rosto.

— Muito! – respondi olhando-a fixamente nos olhos, levei minhas mãos até sua nuca e puxei seu cabelo só para me dar acesso a seu pescoço.

Comecei a beijar o local sem delicadeza – ela gemia baixo perto do meu ouvido – mordi-a com força e a mesma cravou suas unhas em meu braço. Comecei a subir os beijos, eu estava beijando perto de sua bochecha – até que me lembrei de como a Clarissa poderia ser quente e provocativa, como beijar aquela boca carnuda era excitante. – Parei os beijos e levantei minha cabeça olhando-a, vi Clarissa sorrindo tímida – balancei a cabeça como forma de colocar as ideias no lugar e voltei a ver a garota.

— Você não é ela. – falei ainda confuso.

— O que? Eu não escutei, a musica está alta demais. – a garota disse alto.

— Eu preciso ir. – falei tirando-a do meu colo, saí do local tão rapidamente que quando vi já estava dentro do meu carro. – CARALHO! – gritei socando o volante – Inferno! Inferno!

Essa garota não saía da minha mente, e eu sabia que enquanto eu não fodesse ela, isso não passaria.

Dirigi rapidamente até chegar em casa, olhei no relógio, era uma e quarenta e cinco – espero que ela já esteja dormindo.

Fui diretamente para o quarto, assim que entrei a vi sentada na cama lendo um livro.

Cacete!

— Oi – ela disse meio receosa.

Olhei-a fixamente e respirei pesadamente – essa garota estava me atrapalhando mais do que eu pensei, não imaginei que as coisas chegariam a esse ponto.

Fui até o banheiro e bati a porta com força, tentando descontar minha irritação.

Ela me deixava irritado, perdi uma noite por culpa dela, Clarissa estava invadindo até meus pensamentos.

Eu tinha que da um jeito nisso.

Voltei para o quarto somente de cueca, ela ainda estava sentada na cama, seu olhar pairou sobre mim, mas ela me olhava confusa.

Ignorei seu olhar e fui até a cama me deitando.

Clarissa Narrando.

Eu lia um bom livro que Amélia havia me emprestado, estava totalmente concentrada na história, até Andrew chegar praticamente derrubando a porta.

Ele parecia muito irritado, me ignorou, bateu a porta. Eu estava confusa, até onde me lembro, não fiz nada a ele, pelo contrário, ele que já fez muita coisa a mim.

Eu sabia que o melhor a ser feito era me deitar e tentar dormir, mas como eu nunca faço o melhor pra mim, fiz o oposto disso.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntei com receio, ele estava deitado ao meu lado.

— Cala essa boca, caralho! – Andrew falou irritado, de forma grosseira.

Eu juro que não estava entendendo nada, porque tudo com ele era tão difícil? Meu Deus!

— O que eu te fiz? – perguntei confusa e irritada.

— Eu não posso ter paz nem na minha própria casa! – Andrew se levantou e foi em direção a porta, sem ao menos me responder.

— Andrew! – gritei seu nome quando ele abriu a porta. – qual o seu problema?

— Eu já disse que a porra do meu problema é você! – falou grosseiramente.

— Eu não te fiz nada! – falei um pouco alto.

— Você é um problema que eu não consigo resolver! – disse e saiu fechando a porta com força.

Céus! Até quando eu ia ficar nesse labirinto? Eu não sabia como me aproximar dele e quando achava que estava próxima, ele me afastava.

Porque eu tinha que estar gostando de alguém como ele?! Se eu pudesse reprimir tudo isso.

Suspirei cansada – estava cada dia mais difícil, eu não queria desistir dos meus sentimentos, e eu também nem sei se consigo fazer isso.

Deitei minha cabeça no travesseiro pensando em um milhão de coisas, pensando em como minha vida mudou até aqui. Acabei pegando no sono em meio a esses pensamentos, nem vi quando literalmente “apaguei”.

Eu achei que o dia seguinte pelo menos amanheceria em clima de paz – uma coisa que não sei mais o que é a muitos meses – mas a paz não reina por aqui.

Fui acordada sem nenhuma delicadeza por Megan, ela entrou no quarto quase derrubando a porta e fazendo o maior barulho. – Me sentei na cama esfregando os olhos e tentando entender o que estava acontecendo.

— Meu Deus Clary você ainda está dormindo? Como consegue? Eu estou morrendo de preocupação e olha que não tenho nada com aquele imprestável do Dave! – ela praticamente gritou.

Eu ainda estava processando suas palavras. Do que exatamente ela falava?

— Eu não estou entendendo... – falei confusa.

Ela me olhou em um misto de confusão e incredulidade.

— Ah não... ele não te contou? – Megan perguntou sentando-se na cama.

— Contou o que? – perguntei ainda mais confusa.

— O Andrew não te falou do assalto? – Megan olhava-me aflita.

— Que? – falei um pouco alto, eu estava confusa – que assalto?

— Ai meu Deus! Porque ele faz essas coisas?! – Megan bufou frustrada – eles iam fazer um grande assalto ao banco hoje, Dave me contou ontem a noite.

— Céus! – falei preocupada – porque ele não me contou? – perguntei mais para mim do que pra ela.

— Vai entender o que se passa na cabeça do Andrew! – Megan revirou os olhos.

Agora a aflição e preocupação tomavam conta de mim – e se algo acontecesse a ele? Andrew não parecia querer preservar a própria vida – eu não poderia perde-lo, ele era tudo o que eu tinha agora, eu não aguentaria mais uma morte.

Sem que eu percebesse uma lágrima escorreu por minha bochecha – levei o dorso da mão até o local e limpei-a.

— Você está chorando? – Megan olhou-me preocupada.

— Não... – virei o rosto tentando disfarçar.

— Está sim!

— Não estou, Megan! – falei irritada voltando a olha-la. – desculpa.

— Tudo bem, eu entendo, você gosta dele – ela tocou minha mão de forma compreensiva.

— Não é só isso... – falei olhando em seus olhos – eu não tenho mais ninguém além dele.

— Você tem a mim! – ela sorriu e me abraçou – sei que não sou muita coisa, mas estou aqui.

— Obrigada, Megan – retribui seu abraço carinhosamente.

Tomei um banho – mas meus pensamentos ainda viajavam para ele, eu estava muito aflita – Megan queria me fazer comer, mas eu estava sem fome.

— Você tem que comer! – ela insistiu.

— Você também não está comendo nada. – falei – aposto que está preocupada com o Dave.

— Eu? – ela ficou levemente vermelha, foi a primeira vez que a vi com vergonha – só estou um pouco preocupada porque somos amigos também.

— Sei... – falei e ela bufou.

— Clary! – escutei Amélia chamar-me alto, levantei rapidamente da cadeira da cozinha e fui até a sala onde ela estava.

— Amélia. – disse olhando-a, ela parecia muito preocupada, seus olhos estavam levemente vermelhos como se ela tivesse acabado de chorar.

— Você já sabe? – perguntou.

— A Megan me contou. – fui até ela.

— Ele só me avisou hoje de manhã. – ela soltou a respiração pesada – eu estou muito preocupada!

— Eu também. – falei, fui até o sofá e me sentei, Amélia me seguiu e logo Megan se juntou a nós.

— Eu odeio quando ele faz isso! Não sei até quando o Andrew vai continuar nessa vida! – Amélia falou triste – sei que errei com ele, mas se arrependimento matasse...

— Errou? Como assim? – perguntei confusa.

Megan olhou para Amélia com uma expressão de desconforto – era obvio que ela sabia do que se tratava.

— O pai dele também era bandido, Clary – falou – ele morreu, já faz muito tempo, mas eu não consegui afastar meu filho dessa vida! Dessa herança maldita! – disse com amargura.

— Eu entendo ele, minha mãe também não era uma pessoa honesta... – falei.

— Mas você não se deixou corromper! – Amélia olhava-me triste e amargurada.

— Não me deixei corromper porque eu não sabia a verdade, mas isso não quer dizer que eu não o faria – falei – não estou defendendo ele só estou tentando entender! Há muitas coisas sobre o Andrew que eu não sei.

— É verdade, querida. – ela suspirou cansada.

— Ele é um mistério pra mim! – passei a mão pelo meu cabelo nervosa.

— Você é boa demais pra estar envolvida nisso tudo! – Amélia olhava-me nos olhos.

— É tarde demais pra voltar atrás. – falei.

A campainha tocou interrompendo nossa conversa e deixando o nervosismo no ar.

— Eu atendo. – levantei-me apressada e abri a porta com o coração disparado – Nick?

— Clary... – o braço dele sangrava, Nick tentava estancar o machucado com a mão, seu rosto estava pálido, um dos seguranças estava ajudando ele a andar.

— Ah meu Deus Nick! – fui até ele – entra! Coloca ele no sofá, por favor.

— Você levou um tiro? – Megan perguntou assustada.

— Sim... – confirmou de forma cansada – eu não poderia ir para o hospital... – Nick olhou para Amélia e ela sustentou o olhar dele.

— Tudo bem, eu vou remover a bala. – ela falou.

— Você? – perguntei assustada – ele precisa de um médico...

— Anos de experiência, Clary. – disse – vou buscar as coisas necessárias, vou retira-la o mais rápido o possível.

— Nick eu sei que você está mal – falei preocupada – mas e o Andrew?

— Eu não sei onde ele está, a última vez que o vi, ele voltou para o banco. – falou, olhei-o ainda mais aflita – O Andrew me salvou.

— Ele salvou você? – Megan perguntou incrédula.

— Se não fosse o Andrew, eu estaria morto!

— Leva ele para o quarto de hospedes – Amélia falou para o segurança que ainda estava presente e seguiu-o para o quarto.

Algo na TV me chamou atenção, peguei o controle e aumentei o volume, vi que era uma perseguição – cinco carros de policia perseguiam um carro preto, não dava pra ver quem o dirigia, mas eu já tinha um grande palpite.

— É o carro dele – falei. Megan me olhava nervosa.

A perseguição continuou, vi Andrew fazer três dos cinco carros baterem, sobrando dois que ainda o seguia.

Minha garganta fechou e meus olhos ardiam, o medo tomava conta de mim – o medo de perde-lo.

E como se ele tivesse perdido o controle do carro, Andrew entrou na contra mão, um caminhão vinha em sua direção – eu olhava aflita para TV, meu coração batia tão forte, lágrimas começavam a escapar pelos meus olhos – e com esses mesmos olhos, vi o carro colidir com o caminhão em alta velocidade, o veiculo explodiu em chamas.

— NÃO! – gritei, minhas pernas amoleceram e só não cai porque Megan me segurou e sentou-me no sofá. – Eu o perdi?!  – sussurrei.

— Clary, calma! – foi as últimas palavras que escutei, porque depois disso somente as lágrimas silenciosas que escorriam por todo meu rosto falavam por mim.

Era como se somente meu corpo estivesse ali – eu não escutava o que ela dizia, mesmo sabendo que ela falava comigo.

Lembranças do dia em que minha mãe morreu me inundaram, a cena do acidente do Andrew passava repetidas vezes na minha frente – mesmo eu estando de olhos abertos.

A única coisa que eu sentia era um grande vazio, que parecia me consumir de dentro pra fora.


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Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante pra mim xuxu! ♥
Obs: Achei importante mostrar esse lado mais "criminoso" do Andrew, afinal, é isso que ele é.
Não me matem por causa desse capítulo, juro que terá explicações no próximo, até lá, fiquem morrendo de curiosidade, haha.
Vamos ser amigos no Twitter? @sttydiazinha
Grande beijo ♥



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