Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 12
Give me the truth.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, tudo bem?
Gente, preciso muito agradecer a todos que comentaram no capítulo passado, um comentário mais lindo que o outro, eu amei muito todos os comentários, muito obrigada! ♥
Boa leitura, e desculpa se houver erros de ortografia.
Come on.



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Você já se sentiu sendo observada? Essa era minha sensação agora. Aquilo me incomodava ao ponto de me fazer despertar do sono. Abri os olhos lentamente esfregando-os, sentei-me na cama, olhei de um lado para o outro, mas não vi ninguém.

Até que minha atenção parou na porta, que estava entreaberta, vozes que eu já conhecia muito bem, estavam no meio de uma discussão acalorada, porem baixa.

— Como você deixou isso acontecer? Já imaginou que algo muito pior podeira ter acontecido a ela? – Amelia disse.

— Não jogue a culpa nas minhas costas! Foi você que a deixou vim atrás de mim – Jensen/Andrew mantinha os braços cruzados, eu o via apenas de perfil e não consegui ver Amelia.

— Culpa das suas mentiras! Ou imaginou que ela não decobriria nunca?

— Se você tivesse mantido a boca fechada! – falou com raiva – mas nem isso você consegue fazer.

— Cala boca Andrew! Me respeite. – ela disse levemente alterada, recebendo apenas uma revirada de olhos do filho. – vou ver como ela está – falou e logo depois entrou no quarto. Nem me dei o trabalho de fingir estar dormindo, eu estava cansada de fingimentos e mentiras – já está acordada querida? – Amelia perguntou sem jeito, percebendo que eu havia ouvido sua leve discussão.

— Estou – falei forçando um sorriso.

— Como você está? – perguntou vindo até mim.

— Vou ficar bem – falei.

— Vou preparar algo para você comer! – disse mudando de assunto e me dando um sorriso carinhoso.

— Amelia... – falei atraindo sua atenção enquanto ela saía do quarto – eu quero falar com o Jensen... Andrew! – me corrigi a tempo.

— Vou chama-lo querida – disse – porque não vai tomar um banho, enquanto isso?

Fiz o que ela havia sugerido, e foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Joguei aquela lingerie fora, e tomei um belo banho, como se aquilo aliviasse o sentimento de me sentir suja, por ser tocada por aquele homem.

Sai do banheiro, encontrando Andrew sentado com um semblante impaciente.

Eu estava de toalha, meus cabelos caiam pelas minhas costas e ombro. – corei ao ver que ele me olhava descaradamente, um brilho de malicia se misturava com a habitual frieza.

— Me dê um minuto para me vestir – falei.

— Por mim – disse dando de ombros.

Fui até o closet e me troquei rapidamente. Eu estava vestindo um vestido de alcinha preto, ele era um pouco acima do joelho, meu cabelo estava penteado, mas ainda solto e molhado, e eu estava descalça.

Caminhei até o quarto, ele já estava de pé, com as mãos no bolso da calça. Assim que entrei no quarto atrai seu olhar, passei por ele sentando-me na cama, de frente para o mesmo.

— Então? – disse impaciente.

— Você não acha que me deve alguns explicações? – perguntei olhando-o diretamente nos olhos.

— Sinceramente, eu não acho – um sorrisinho irônico apareceu em seus lábios – até porque quem fugiu e foi parar em um puteiro foi você!

— Eu só fiz isso porque você mentiu pra mim! – falei irritada, eu estava cansada de joguinhos e mentiras.

— Você fez isso porque é uma garotinha mimada que não aguentaria a verdade! – Andrew falou olhando em meus olhos, eu não gostava do seu olhar sombrio.

— Então me dê a verdade! – falei cruzando os braços.

— Você aguentaria a verdade, amor? – o seu sarcasmo me irritava, e ele parecia saber disso.

— Se eu estou pedindo, é porque aguento! – falei decidida – nenhuma verdade é pior do que a mentira. – completei, ele me olhou curioso, era como se estivesse se divertindo com aquilo.

— Então tudo bem – falou – o que quer saber?

— Quem é você? – perguntei encarando-o.

— Eu achei que já soubesse meu nome...- falou indiferente.

— Eu sei os dois... mas por qual deve chama-lo?

— Pelo verdadeiro – ele sentou-se ao meu lado, me virei um pouco para olha-lo – Andrew.

— Andrew do que? – perguntei.

— Black – disse.

— Certo – era como se eu tivesse anotando tudo mentalmente. – quantos anos você tem?

— É serio? – ele perguntou com uma sobrancelha arqueada.

— Você disse que ia me dizer a verdade!

— Vinte e cinco.

— Sete anos de diferença... – deixei um pensamento escapar – desculpe-me – falei quando percebi que ele havia escutado. Andrew observava atentamente cada movimente e palavra minha – você é mesmo...? – não tive coragem de terminar a frase.

— Traficante? Sim, sou. – falou inexpressivo, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

— E você manda na cidade toda? – perguntei meio receosa.

— Não só nessa, mas em outras também – disse, mesmo seu olhar estando como sempre frio, senti uma pontinha de orgulho na sua fala. – mas você vai continuar com essas perguntas inúteis?

— É útil pra mim! – falei e ele apenas bufou. – Quem era aquela garota com você, na festa? – perguntei recordando-me da cena horrível que eu tinha visto.

— Uma prostituta – falou naturalmente.

— Então ela não é a primeira com quem me traiu? – perguntei com uma leve magoa. Tudo bem nosso casamento não é tão “real”, mas ser traída não era uma coisa boa, na verdade era horrível.

— Acho que você já sabe a resposta - disse frio.

— Então porque se casou comigo? – perguntei abaixando a cabeça.

— Já disse que é pra sua proteção... – falou irritado.

— Não é só por isso, sei que não é! – disse levantando a cabeça para olha-lo.

— Merda! – falou revirando os olhos – sua mãe me procurou, para protege-la e também porque você vale muito pra mim.

— Dinheiro? – perguntei com receio.

— Poder – falou encarando-me.

— Que tipo de “poder” minha mãe te ofereceria? – perguntei sem entender.

— Clarissa, você quer realmente saber? – perguntou aproximando-se de mim, seu rosto quase encostando no meu, pude sentir seu hálito contra o meu.

—Sim – disse baixo, quase como um sussurro.

— Sua mãe, fazia parte da máfia americana – disse sério.

Olhei-o incrédulo, até onde ele mentiria? Céus!

— Mentiroso – falei.

— Eu disse que você não aguentaria a verdade. – falou sorrindo maldoso.

— Isso não é verdade! Porque eu acreditaria em você? – perguntei alterando-me levemente.

— Porque? Eu não sei... mas analise bem as coisas Clarissa, sua mãe era tão rica pra ter um simples negocio como uma joalheria, tantos seguranças, moravam em uma casa escondida, você não podia sair nem mesmo para estudar. Isso não é suspeito?

— Essas coisas não provam nada!  – neguei.

Ele levantou-se calmamente e foi até a mesinha de cabeceira, pegando um notebook, ligou ele e trouxe até mim.

— E isso, prova alguma coisa?

Ali continha muitas ligações que foram gravadas, minha mãe aparecia em todas elas, resolvendo coisas como “trafico, roubo a bancos, prostituição...”.  Tinha também um vídeo dela com um homem, eu já o tinha visto em algum lugar.

— Quem é ele? – perguntei para Andrew, mesmo estando incrédula. Aquilo não fazia sentido, mas não tinha como negar, as imagens eram reais, as gravações também.

— Um bandido procurado pela policia, você deve ter visto esse escroto nos noticiários – falou. – quer ver mais? – olhei-o, ele estava com um olhar divertido e um sorriso cínico.

— Como ela pode mentir assim? – perguntei mais pra mim mesma, do que pra ele.

Enquanto deixei escapar uma lágrima.

Como não se sentir devastada, quando descobre que sua vida foi uma mentira?

— São o que as pessoas fazem, Clarissa – ele disse levantando-se.

— Tire isso daqui! Eu não quero mais ver.

— Eu disse que não aguentaria a verdade. – Andrew falou olhando-me chorar.

— Céus Andrew! Você não consegue deixar de ser frio por um segundo? – falei olhando-o enquanto eu chorava.

— O que você quer? Que eu tenha dó de você? – perguntou olhando sério para mim – eu não tenho, Clarissa! Todo mundo sofre, e não é só porque você descobriu que sua “mamãezinha” é uma bandida, que isso te faz sofrer mais.

— Sai daqui! – disse – você mentiu tanto quanto ela.

— Pelo menos eu não te enganei por dezoito anos!

— Sai! – gritei.

Ele apenas olhou-me por alguns segundos antes de sair e bater a porta com tanta força que achei que quebraria.

Porque você mentiu, mamãe?

Porque me jogou em um casamento forçado?

Porque me deixou?

Ainda que suas mentiras fossem reveladas, eu faria tudo para tê-la de volta!

Porque agora, eu não tinha mais ninguém. Eu não tinha ninguém além daquele homem mentiroso.

Fiquei mais um tempo deitada no quarto, pensando em quantas mentiras eu estava presa e como minha vida tinha sido pura enganação. Amelia me tirou desses pensamentos quando me chamou para almoçar.

— O que houve lá em cima? – perguntou enquanto almoçávamos, só estávamos nós duas. – o Andrew saiu daqui praticamente cuspindo fogo.

— Eu é que descubro que minha vida é uma farsa e ele que fica com raiva? – perguntei sorrindo irônica.

— Ele é meio complicado... – Amelia disse – mas você se acostuma.

— Eu honestamente não quero me acostumar – falei fazendo-a rir.

Andrew Narrando.

Eu havia acabado de descobrir que Clarissa tinha o dom de me tirar do sério! Depois de me fazer revirar a cidade atrás dela, matar vários homens e ainda quase ser estuprada por aquele porco, ela me pede a “verdade”, e eu dei a verdade a ela, resultando naquela pirralha gritando comigo me mandando sair do MEU QUARTO.

Se eu tivesse como medir meu nível de irritação, ele estaria quase no máximo.

Fui dirigindo o mais rápido que pude até meu escritório. Ele ficava em uma das minhas boates, era daqui que eu comandava – com a ajuda dos meninos.

Entrei na boate atraindo os olhares de algumas garotas que estavam por ali.

— Chefinho! – escutei o grito fino de Emilly, fechei os olhos e respirei fundo para não esgana-la.

— Emilly, qual é meu nome? – perguntei enquanto subia as escadas sendo seguido por ela.

— Andrew?! – ela respondeu sem entender.

— Então é assim que você deve me chamar! – falei seco.

— Ai, era só um apelido – lamentou enquanto entravamos na minha sala.

— Eu não gosto de apelidos, ainda mais ridículos como esse! – falei sentando-me   – você ia gostar se eu te chamasse de apelidos como “puta” ou “vadia”? – perguntei fazendo-a dizer um “não” quase inaudível.

— Eu não escutei? – falei provocando-a.

— Eu disse que não! – falou parecendo irritada, recebendo um olhar ameaçador de mim – desculpe.

— Sai e fecha a porta – falei.

— Mas, você não vai querer nada hoje? – perguntou maliciosa.

Revirei os olhos.

— Quero que você saía e feche a porta, ficou surda?

— Tá bom – disse a contragosto.

Vadia.

— Emilly – chamei-a fazendo ela se virar prontamente com um olhar malicioso.

— Sim? – perguntou atenta.

— Se alguém chegar, o que você tem que fazer? – perguntei com uma sobrancelha arqueada.

Ela pensou por alguns segundos.

— Anunciar a pessoa e depois pedir que ela entre? – perguntou receosa.

— E o que mais? – falei divertindo-me com a situação.

— Bater na porta?

— Agora você pode sair! – falei.

Fiquei por muito tempo resolvendo alguns problemas, não é fácil levar “essa” vida, ao contrário do que muitos dizem. O dinheiro não vem tão fácil assim.

A porta foi praticamente arrancada por Dave e Nick – eu odiava isso, será que eles não sabem bater nada além de punheta?

— Caralho! Bate nessa merda! – gritei.

— Já vi que tá irritadinho hoje em?! – Dave disse rindo.

— Inferno! Vocês não sabem bater nessa merda! E aquela incompetente vai pelo mesmo caminho – falei sobre Emilly.

— Incompetente, mas gostosa – Dave falou malicioso.

— Eu preferia que fosse somente competente, pra mim já estava bom – falei bufando – cadê o Harris?

— Ele esta tentando descobrir onde o Colton se escondeu, provavelmente ainda hoje vamos encontra-lo. – Nick disse sentando-se na cadeira a minha frente.

— Vou descontar toda minha raiva naquele filha da puta – falei sorrindo de forma má, pesando em quantas maneiras eu poderia tortura-lo.

— Mas qual o motivo dessa raiva toda? – Dave perguntou provocando-me. – por acaso esse motivo atende pelo nome de Clarissa e tem um cabelo ruivo? – falou rindo sendo acompanhado de Nick, que mexia em seu Notebook.

— Dave, cala essa merda de boca! – falei irritado.

— Acho que isso é uma confirmação… A garota te tira do serio mesmo, em?!

—  Verdade  – Nick apenas concordou.

—  Vocês dois não tem mais o que fazer não? Seus merdas! – falei revirando os olhos.

— Calma cara! A gente não tem culpa se você não fodeu com a sua ruivinha hoje. - Dave falou.

Nesse momento eu queria esgana-lo com as minhas mãos. Dave sempre teve esse tipo de brincadeira irritante, por isso eu relevava, mas a vontade era enfiar uma bala no cu dele.

— Dave, o que você tem haver com isso? – perguntei olhando-o – até onde eu sei, só interessa a mim se eu fodo ou não minha esposa.

— Agora ele chama ela até de esposa, Nick –  provocou.

— Caralho em! – falei irritado.

— Já já eles estão fazendo “amor” – Dave fez uma ridícula imitação de uma mulher falando.

— Dave se você não quer levar um tiro no cu, cala boca – falei ameaçadoramente.

— O Harris me mandou uma mensagem  – Nick disse olhando o visor do celular - ele e os outros homens encontraram o Colton, mas acabou rolando uma troca de tiros e o Colton morreu.

— Não acredito que o Harris matou aquele desgraçado! Eu queria mata-lo  – falei irritado, mas também aliviado em saber que o cara que praticamente sequestrou a Clarissa havia morrido.

— Pelo menos não vou ter que sujar mais minhas mãos – Nick disse dando de ombros.

—  Você não gosta de matar ninguém Nick –  Dave começou a rir.

E agora como vou aliviar minha irritação? – pensei enquanto Dave e Nick discutiam quem havia matado mais  – só tinha um único jeito. Hoje a noite vou escolher uma garota pra me ajudar com isso.

Sorri em meio a esses pensamentos.

—  Olha a cara de bobo dele Nick  – Dave apontou pra mim –  deve estar pensando na mulherzinha.

—  Porque você não vai se foder?  – falei por fim.

Clarissa Narrando.

Já era por volta de três da manhã e eu estava sozinha com exceção dos seguranças do lado de fora. Amélia disse que tinha que ir para o seu apartamento na cidade, ela ainda perguntou se eu queria que ela ficasse, mas neguei a oferta.

Com tudo o que Andrew havia me contado sobre minha mãe, eu não conseguia dormir, ficava apenas imersa aos meus pensamentos.

Era doloroso saber que a pessoa que eu mais amava, havia mentido e me enganado.

Ainda não conseguindo dormir, decidir ir toma um copo d’água na cozinha, fui descendo os degraus calmamente, entrei no cômodo, – aqui embaixo estava frio, ainda mais pra mim que usava uma simples camisola de renda roxa, ela era um pouco curta - abracei-me na tentativa de esquentar meu corpo.

Fui até a geladeira e a abri, peguei uma garrafa d'água e um copo, coloquei o liquido nele, logo depois bebendo-o.

Voltei para o quarto caminhando sem pressa, eu não estava com sono mesmo. Abri a porta sendo surpreendida por Andrew saindo do banheiro apenas de cueca. Olhei-o rapidamente mas vi o quanto seu corpo era bonito, e o quanto me atraía, mesmo eu obviamente negando, mas era impossível, Andrew tinha um corpo bem desenhado, mas nada exagerado, era exatamente na maldita medida certa.

—  O que faz aqui?  – falei corando.

—  Eu moro aqui  – falou sarcástico. Ele se aproximou de mim e parou bem na minha frente, analisando-me dos pés a cabeça, vi um sorriso malicioso formando em seus lábios. –  está com frio Clarissa? –  perguntou olhando para os meus seios. Olhei rapidamente para o local e os vi marcando na camisola.

—  Droga – xinguei baixando cruzando os braços na frente dos meus seios.

—  Não precisa tampar, eu gosto da visão – falou mordendo o lábio inferior, ele aproximou mais seu rosto do meu – eu me pergunto se você faz isso de propósito, ou é mesmo ingênua assim? – pude sentir seu hálito, cigarro e menta, lembrei-me do beijo que ele havia me dado no dia do casamento, fechei meus olhos apenas sentindo – Como resistir a você? – abri os olhos encontrando os seus me encarando, malícia estava muito mais presente do que a frieza. Ele levou uma de suas mãos até minha cintura e puxou-me de encontro ao seu corpo, pude sentir sua ereção, suspirei fechando os olhos. Seus lábios roçaram levemente nos meus.

Até minha sanidade mental gritar, eu me entregaria de novo a ele? Andrew só brincava comigo. Para ele eu era apenas uma garotinha ingênua. Eu não poderia me entregar facilmente assim, mesmo que meu corpo gritasse em silêncio por ele. Ele havia mentido, e me traído, eu não poderia.

— Andrew – falei abrindo os olhos encontrando os seus olhando-me com curiosidade por interromper aquele beijo – Boa noite – disse afastando-me agradecendo mentalmente a minha consciência e meu lado racional por funcionarem, mesmo contemplando aquela visão do seu corpo, e sentindo aquele hálito gostoso que me fazia querer perder a cabeça.

Me deitei e fechei os olhos, não demorou até que a cama afundasse ao meu lado.

Era brincadeira não é?! Desde que nos casamos, ele nunca havia dormido aqui comigo.

—  Vai ficar aqui nesse quarto? – perguntei.

— Esse quarto é meu — disse pontuando as palavras – se estiver incomodada pode se retirar! – falou grosso.

Como alguém pode mudar de humor tão rapidamente? A um minuto atrás ele estava quase me beijando e agora virou esse ogro.

Nada falei, apenas me virei e deixei que o sono viesse, finalmente.


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Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante pra mim! ♥
Eu gostei bastante de escrever esse capítulo, mesmo alterando ele algumas vezes, enfim, como eu disse, vocês iam saber algumas verdades e ai estão elas, rs.
Grande beijo ♥
tt: @sttydiazinha



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