Black escrita por Day


Capítulo 3
Capítulo 3 — Narcissa Black


Notas iniciais do capítulo

aeeeeeeeeeee a minha Black favorita!!!!!!!!! ♥

se tiver algum erro, me avisem.



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Ela sempre sentiu como se fosse a deslocada, a diferente, a anormal. Não entendia como, em uma família cuja característica mais forte era a cor sempre negra nos cabelos, ela podia ter nascido e permanecido loira por toda a vida. Por isso, precisou se acostumar, desde muito cedo, a receber olhares tortos ou ser alvo de murmúrios onde quer que fosse acompanhada de sua mãe ou irmãs.

Apesar de tais coisas, ser a mais nova, mais jovem, a caçula lhe rendeu algumas boas vantagens ao longo da vida. Talvez seus pais devessem ter percebido isso antes que fosse tarde demais; ser sempre privilegiada acabou tornando-a mimada demais. No auge da infância, naquela idade em que nada parece ser bom, ela era capaz de escândalos terríveis para ter suas vontades atendidas.

Tinha aprendido, antes de qualquer outra coisa, a valorizar o sangue que tinha. Ouvia sempre sua mãe falar do quão puro era, do quão poderoso era e de como poderia fazer parte do mais alto escalão da sociedade bruxa por simplesmente ter o sangue que tinha. Além, era claro, de todas as mordomias que seu nome lhe dava sem que ela precisasse pedir, ou até mesmo sem que ela entendesse.

Ser a última de três filhas sempre a colocou frente a frente com cuidados, atenção, proteção de todos que a cercavam. Não podiam deixa-la cair, se cortar, se machucar; precisavam ensiná-la a controlar sua magia para não ferir a si mesma ou aos outros; ela não podia ficar sozinha ou sabe-se lá o que era possível de acontecer. Todo esse excesso de cautela, que vinha de todos os lados, acabou, inevitavelmente, tornando-a a pessoa mais protetora da família — desde que se entendia por gente.

Gostava das flores que tinha no quintal de casa. Cuidava de cada uma delas com toda a dedicação que sua pouca idade poderia lhe permitir ter. Não era incomum encontrá-la no jardim, depositando toda a cota de carinho que tinha nas plantas, por horas e horas a fio. Às vezes, em sua inocência infantil, acabava por preferir a companhia das flores de sua mãe do que dos próprios familiares.

Ao contrário do que muitos achavam, e até mesmo comentavam, ela era uma pessoa sozinha. Era uma pessoa solitária demais, embora estivesse sempre rodeada de muitas pessoas o tempo todo; e costumava gostar mais dos momentos em que não havia mais ninguém por perto, assim, podia  pensar e falar o que quisesse sem que lhe julgassem por isso. Oh, sim, o tal julgamento, o terrível, odioso e desprezível julgamento acontecia mais vezes do que podiam notar, ou antes do que pudessem evitar.

Pertencer àquela família tinha suas glórias, era claro que tinha; conseguir algumas coisas pareciam incrivelmente mais fáceis quando seu nome era trazido à tona. Mas, assim como as tais glórias, tinha seu inferno particular. Todos sempre esperavam demais dela, de suas atitudes, de suas escolhas, de suas notas, de tudo. Talvez por ser a mais nova, toda a responsabilidade de ser perfeita tivesse caído sobre seus ombros.

E, se tinha uma coisa que ela não era, tal coisa era perfeita. Tinha muitos defeitos, mais do que podia contar nos dedos. Porém, um dos ensinamentos mais grandiosos que havia recebido era de jamais se deixar mostrar ser fraca, incapaz, frágil ou falha. Mesmo que a situação estivesse além de qualquer coisa que pudesse fazer, ela precisava agir como se desse conta de tudo. E isso a cansava, a esgotava até que não restasse ânimo algum.

Colocada na Sonserina, como não podia deixar de ser, descobriu-se extremamente ambiciosa enquanto conviveu com os colegas de casa. Percebeu que, para alcançar qualquer coisa na vida, era necessário mais do que um rosto bonito com a pele bem cuidada, e uma dose ou outra de palavras bonitas e frases bem montadas. Era preciso ser esperta, engenhosa, confiante em si mesma e, sobretudo, dispor da mais pura ambição possível.

Não era do tipo que aceitava desaforos, embora fosse totalmente do tipo que não os revidava. Ela preferia, ao contrário de sua irmã mais velha, provar-se como uma pessoa superior e se mostrar como alguém acima de qualquer coisa que pudesse derrubá-la. Era uma pessoa muito segura de si, que não se deixava abalar por pouca coisa, afinal, para que alguém pudesse derrubá-la, era preciso ser muito mais venenoso.

Diferente das irmãs, ela não podia dizer que era uma pessoa fácil de ser interpretada ou entendida. A mais velha era a típica filha que todos esperavam que fosse, era previsível e não parecia dispor de nenhuma atitude que já não fosse esperada vir de alguém como ela; a primogênita não era perfeita, e estava muito longe disso, mas preenchia todos os padrões da família. Já a irmã do meio era tudo o que passaram a repudiar; havia levado o nome que carregava para a sarjeta e era a maior e mais pura vergonha que já tiveram. Mas, antes disso, sempre tinha sido fácil de ser lida.

Mas, ela não era e não seria assim. Não era uma escolha própria, era um lado involuntário de sua personalidade. Acabava por ser assim numa tentativa de ser diferente das outras; até porque, sendo a última de três, era extremamente difícil se destacar em alguma coisa. Não importava o que fizesse, uma das suas irmãs já teria feito antes, dito antes, pensado antes, sido antes. Por isso, preferiu criar aquela parte da personalidade em que tentava ao máximo manter-se ininteligível. Era melhor assim.

Sua busca em não ser como as outras — busca era uma palavra que ela achava forte demais, talvez não passasse de vontade ou desejo — parecia não surtir tanto efeito assim com seus pais. Ao que tudo indicava, a sua hora de se casar também tinha chegado, mesmo que parecesse cedo demais para juntá-la com algum bruxo também influente, poderoso e rico. Era um atributo importante, que sua mãe valorizava bastante quando escolhia um pretendente para a filha mais nova.

Ela tinha uma personalidade mista demais, repleta de coisas boas, e ainda mais repleta de coisas ruins. Era indecifrável à primeira vista, e levava mais tempo do que o normal para que pudessem entendê-la por completo.

Narcissa Black era um mistério que poucos tinham a chance de decifrar.

×××

Acabou se casando com Lucius Malfoy, por quem não nutria nenhum sentimento positivo. Já o tinha visto antes, pelos corredores de Hogwarts, com toda sua prepotência e arrogância — que superava a de qualquer Black — e isso só a fazia revirar os olhos e desejar manter a maior distância possível. Mas, como nem sempre conseguia tudo o que queria, lá estava ela: casada com o Malfoy.

Toda a aversão que sentia por seu — agora — marido diminuiu pouco a pouco, conforme dava uma chance para que tivessem uma convivência mais pacífica; e, principalmente, que fosse mais do que posar como um casal feliz e pleno fora de casa, enquanto, dentro dela, o maior número de palavras que trocavam era enquanto transavam sem qualquer sentimento.

Saíra de uma família de enorme influência e poder, para outra com qualidades igualmente grandiosas, se não fossem maiores. Perpetuaria a pureza de ambos os sangues em uma criança que seria, talvez, a detentora do sangue mais puro da sociedade bruxa. Narcissa carregava no ventre o fruto de um casamento indesejado, e não tinha nada que pudesse fazer a esse respeito.

— Um dia você vai perceber como eu sou a melhor pessoa que poderiam ter escolhido para você. Acredite em mim quando digo que ninguém vai te dar uma vida melhor do que essa — ele dizia, certo de cada uma de suas palavras. Sua voz quase sempre soava como se precisasse se sobressair a alguém, mas não existia e não iria existir outra pessoa que não fosse ele na vida dela.

A única resposta que ela conseguia dar àquelas frases era uma revirada de olhos forte o bastante para causar dor de cabeça. Preferia não arriscar dizer alguma coisa e acabar por entrar em uma discussão que, provavelmente, levaria mais tempo do que o necessário e esgotaria sua saúde mental. Não valia a pena, no fim das contas.

Seu casamento já tinha começado da maneira errada, ou, pelo menos, fora dos padrões esperados. Ao invés de darem-se a chance de se conhecer — como a maioria dos bruxos que se casavam daquela mesma forma, ou seja, por arranjo —, os dois passavam mais tempo calados, sem dizer qualquer coisa, ou trocando pequenos insultos ao longo do dia. A cada dia que passava, parecia mais errado que continuassem casados.

Mas, seria extremamente mal visto, além de um desgosto incalculável para sua família — muito maior do que sua irmã fugindo com um nascido trouxa — se ela se divorciasse. Por isso, e por acreditar, bem no fundo, que, talvez, as coisas passassem a dar certo, que ela continuou casada com a pessoa mais arrogante que poderia existir.

E, de fato, melhoraram no momento em que a criança do sangue mais puro que já existiu nasceu. Quando a Primeira Guerra Bruxa estourou, e Lucius assumiu seu posto de Comensal da Morte, passando a seguir Voldemort, Narcissa encontrou no filho a calmaria, a paz e a tranquilidade que a situação em que viviam não era capaz de lhe oferecer.

Ela passou a pensar que, se não fosse por seu casamento, talvez nunca teria a chance de sentir algo tão puro e verdadeiro como o que sentia pela criança loira que carregava nos braços. Pouco a pouco, seguindo esse pensamento, acabou por mudar sua visão a respeito do Malfoy, até que estivesse completamente fora do campo negativo e mudada o suficiente para que ela sorrisse com veracidade toda vez que o via voltar para casa de alguma missão.

Bastou alguns meses, alguns massacres daqueles que não tinham o sangue puro, e a queda do Lorde das Trevas para que ela já não o encarasse mais como a arrogância e a prepotência personificadas. Agora, já podia dizer que, de todas as irmãs, com certeza, era ela a que detinha maior sucesso em uma vida pós Black; afinal, tinha um herdeiro, reconhecimento na alta sociedade bruxa e não era casada com um trouxa.

×××

Narcissa podia ter muitos defeitos, e realmente tinha. Um pouco de desapego, insensibilidade e falta de empatia estavam entre eles. Mas, acima disso tudo, estava sua maior e mais forte qualidade. Além de cuidadosa e atenciosa — com o que lhe dizia respeito —, ela também era capaz de ser a pessoa mais leal que existia. Talvez até mais do que sua irmã mais velha.

Ela conseguia ser muitas coisas mais do que suas irmãs, só não achava que fosse necessário mostrar esse seu lado a todos. Contudo, havia exceções, sempre havia. E se apresentar como Comensal da Morte — mesmo que não fosse de seu total agrado — apenas para mostrar quão leal podia ser, era uma prova de tal capacidade. O olhar de surpresa de sua irmã quando a viu ia de surpresa a encanto.

Mesmo que não tivesse a Marca Negra no pulso, e agradecesse por isso todos os dias, ela havia passado a ser conhecida e reconhecida como uma legítima Comensal. Só pôde entender qual era o tal prazer que seu marido sentia quando ia a missões para Voldemort quando teve a chance de ir, pela primeira vez, à procura de sangue-ruins e traidores do sangue. Saber que, agora, existiam menos pessoas manchando o mundo bruxo lhe dava um sentimento de superioridade inigualável.

A Primeira Guerra acabou tão de repente quanto tinha começado. Voldemort caiu com a mesma rapidez com a qual tinha ascendido, e, em pouco tempo, já tinha caído no esquecimento que, alguns meses antes, ele estivera por ali em pessoa. No entanto, o medo que o Lorde causava nas pessoas parecia permanecer mesmo depois de sua queda.

Queda essa causada por uma criança da mesma idade de seu filho. Ele, o Menino que Sobreviveu, tinha o sangue mestiço e, a partir de então, a adoração por todos aqueles que não eram puros. Narcissa conhecia a família do pai do garoto, os Potter. Eram de uma linhagem de renome e conhecidos na sociedade, mas bastou que o filho único caísse de joelhos por uma sangue-ruim para que todo reconhecimento desaparecesse.

Ela não conseguia definir ao certo o que sentia quando soube da notícia. Tinha certo alívio ao saber que, bem ou mal, uma criança tinha sobrevivido — desde que se tornara mãe, um lado mais piedoso de si se aflorou. Mas, em contrapartida, era quase inacreditável que o Lorde, o bruxo mais poderoso que existia, fora capaz de ser derrotado por alguém incapaz até mesmo de falar.

— Pelo menos agora podemos viver em paz — ela dizia, com sua eterna mania de procurar qualquer coisa minimamente boa em qualquer situação. E se havia algo bom naquilo, por menor que fosse, era o fato de que não precisaria mais sair em missões potencialmente suicidas ao lado de seu marido.

Talvez não cem por cento em paz, afinal, ter uma de suas irmãs presa em Azkaban não era exatamente a coisa mais pacífica de sua realidade pós-Voldemort. Mas, de novo, com sua mania de ver o lado bom das coisas, ela agradecia que, mesmo presa, sua irmã ainda continuava viva — diferente de tantos Comensais que perderam a vida ao longo da Guerra.

De repente, pouco mais de uma década depois, lá estavam todos eles de novo: reunidos na presença do Lorde. Voldemort conseguira uma segunda ascensão, talvez mais forte e poderosa do que a primeira, e agora, além de querer aniquilar os que não possuíam pureza de sangue, sua vontade era de acabar com aquele que, um dia antes, o destruíra. Narcissa viu seu próprio filho seguindo os passos do pai e tornando-se um Comensal. Não era o exato futuro que planejava para ele, mas, ao menos, estaria sempre por perto.

A Batalha de Hogwarts causou a ela uma avalanche de coisas entre sentimentos e memórias. Já não pisava naqueles corredores há muitos anos, e precisou tomar um tempo para se recordar como era estar ali todos os dias. Tudo parecia igual, sem que nada tivesse mudado mesmo depois de algumas décadas; a imutabilidade do castelo era, de fato, invejável.

E, naquela mesma fatídica Batalha, Narcissa precisou provar para si mesma que era forte, talvez mais forte do que acreditava ser. Assistiu, com privilégio, à morte de sua irmã mais velha, pela varinha de uma traidora do sangue. E, mesmo que desejasse mais do que tudo retribuir o feitiço da morte, precisou colocar a si mesma em primeiro lugar. Pelo menos naquele momento.

Não era do tipo de pessoa que gostava de mentiras; na verdade, sempre repudiou tal ato e quem o cometesse. Mas, para tudo na vida existia a primeira vez, inclusive para que ela precisasse mentir. Diante da ameaça de ter sua família enviada a Azkaban — o que significava seu marido e filho —, ela não hesitara em dizer uma só palavra.

Morto — sua voz não falhou ao falar aquilo. Uma vez dito, sua ida à prisão já não era mais uma possibilidade. Mais uma vez, sua lealdade era provada. Com apenas uma palavra, mas com um peso imensurável.

×××

Com a Segunda Guerra Bruxa terminada, e Voldemort mais uma vez sendo derrotado — agora para sempre — todo aquele apreço por uma sociedade elitizada no que dizia respeito ao status de sangue parecia um pouco... desnecessário. E ela sabia disso, mas os anos e anos que passou pensando o contrário ainda comandavam seu modo de agir. Narcissa ainda era elitista, mesmo que desejasse não ser. Ela era falha, como todo ser humano.

Talvez esse pensamento já estivesse enraizado em seu subconsciente desde muito cedo, desde antes de seu casamento e das Guerras. Desde que sua irmã havia fugido com um nascido trouxa e renunciado toda a mordomia que a família Black tinha para oferecer. Ela vivenciou aquilo sem ter ideia de que, muitos anos à frente, o ato de rebeldia teria algum efeito.

E tal efeito era sair um pouco de sua vida regada ao luxo, à mordomia e a tudo de bom e melhor que o dinheiro podia lhe comprar. Era pensar um pouco além da boa vida que tinha ao ter se casado com Lucius, e melhor ainda por ter dado a ele um herdeiro. Com toda certeza, era muito mais do que o pensamento de superioridade que tinha cultivado por anos.

No entanto, não era como se ela, de uma hora para a outra, passasse a aprovar a miscigenação bruxa. Jamais aceitaria ver seu filho casado com uma sangue-ruim, não enquanto vivesse.

Uma coisa sempre foi muito clara e verdadeira sobre os Black. Eram orgulhosos demais para se renderem aos outros, em qualquer situação. Tinham um orgulho muito maior do que sua reputação, se fosse possível. Nem ela, e nem ninguém de sua família, jamais pediram perdão ou favores a alguém; eram autossuficientes o bastante para lidarem com as situações sempre sozinhos.

Mas, lá estava ela de novo: tendo uma primeira vez para alguma coisa. Não sabia bem como agir, ou o que deveria falar, por uma total falta de experiência; o fato de saber que aquilo era necessário bastava como início. E, como tinha aprendido com o tempo, se tinha alguma coisa que servisse de começo, já era suficiente.

Narcissa sabia que não teria uma reação imediata assim que a porta abrisse, mas não imaginava que perderia por completo as ações do corpo. Era como se tivesse voltado dez, quinze anos no tempo e não estivesse completamente preparada para isso como achou que estaria. Afinal, não era todo dia que tinha a chance de estar frente a frente com quem jamais imaginou que veria de novo.

— Eu não vou lhe pedir que me convide para entrar — começou seu discurso, que já tinha ensaiado tantas vezes antes de sair de casa, quando as palavras voltaram à sua mente. — Mas, já que estou aqui, não vou desperdiçar o meu tempo, que tive de vir, tampouco o seu — ela precisava admitir a si mesma que não soava tão rude enquanto falava aquilo de frente ao espelho. — Eu já perdi uma irmã, na Guerra, nós perdemos, e não quero perder a outra...

Antes que terminasse de falar, ela foi envolvida em um abraço com o qual não sabia lidar. Nunca antes, enquanto conviveram juntas, tinham se abraçado. Suas duas irmãs mais velhas não eram do tipo afetuosa, ou que demonstravam muito o que sentiam. Por isso, talvez, ela tenha demorado alguns segundos antes de abraçá-la em resposta.

— Por favor, perdoe todos esses anos de acontecimentos horríveis que nós, e muitos outros, te causamos — voltou a falar, separando-se. Tinha o olhar baixo, fixo nos próprios pés, pois tinha medo de levantar os olhos e desistir das poucas coisas que ainda tinha para falar. — Você sabe que eu, mais do que ninguém, não sou do tipo de pessoa que diz por favor.

A resposta veio em um aceno afirmativo, o que provavelmente colocava fim àquela separação dolorosa e terrível que durou por muito mais tempo do que precisava.

Narcissa tinha sido a primeira Black a pedir perdão.


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Notas finais do capítulo

comentem o que acharam, não só do capítulo, mas da fanfic toda.
beijosss!



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