Viúva negra- Parte 1 escrita por Laura Araujo


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Abraham está desastradamente apaixonado por Luzia. Karen recebe alta do hospital e finalmente volta para casa.



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—E então?  O que disse a ela?

—Apenas a convidei para sair. E quando estivermos a sóis,  eu conto.

—Não gostei da ideia.

 

 

—Você não acha que está grandinho demais para bancar o irmão protetor não? —contesta Joseph, irritado.

 

 

—Não é só porquê você foi criado com a gente que vou entrega lá nas suas mãos. Você não sabe o que passamos enquanto achamos que você estava morto. Então não sabe o real motivo de eu estar agindo assim, retribuindo tudo o que ela me fez. —Explica Abraham, irritado.

—Tudo bem, no seu lugar, também estaria protegendo ela. E é errado da minha parte querer que você entenda tudo de imediato. Me desculpe caçulinha.

 

 

—Caçulinha... Faz tempo que não me chamam assim.— Reflete Abraham.

 

 

—Que tal tomarmos um café?  Irei te contar tudo o que aconteceu comigo, e como vim parar aqui.

 

 

—Beleza.

 

 

Os dois saem juntos. Depois de um abraço ombro a ombro.

O tempo passa e falta apenas poucas horas para Karen receber alta. Abraham está na faculdade,  no seu horário de almoço, ansioso para que a manhã termine logo. Ele então vai para o laboratório, ainda na esperança de conquistar Luzia.

 

 

—Olá.

 

 

—Não sabia que gostava de ficar no laboratório.

 

 

—Adoro ficar em qualquer lugar, contanto que esteja com você.

 

 

—Sua comida está caindo senhor.

 

 

Abraham, desastradamente tenta segurar o que restou do seu almoço.

 

 

—Ah! Que. Que desastrado eu. Bom, deixa eu colocar aqui no balcão para não cair de novo. E você?  Como tem passado?

 

 

—Bem. E você?

 

 

—Feliz. Minha irmã recebe alta hoje.

 

 

—Jura?! Que bela notícia!

 

 

—Você acha? —Questiona Abraham, radiante com a reação de Luzia.

 

 

—Eh... Sim, pelo o que diz, sua irmã merece ir para casa.

—Sim...

 

 

Abraham se aproxima de Luzia.

 

 

—Luzia... Você, você nunca me contou sobre sua vida. De onde veio, o que faz nas horas vagas.

 

 

—Eu...Eu sou filha de um empresário e moro no centro da cidade. Não preciso trabalhar,  tenho dinheiro.

 

 

—Suas roupas não diz isso.

 

 

—Está me ofendendo Abraham.

 

Luzia começa a se irritar.

 

—O que eu estou fazendo aqui conversando com um cara como você?  Hump, vou para a sala de aula que e a melhor coisa que faço.

 

 

—Agora e a senhorita que está me ofendendo! O que quer dizer com isso?

 

 

—Você é um cafageste mesmo! Fica bancando o rapaz romântico mas pega todas as meninas dessa faculdade.

 

 

—É mentira! Eu não peguei todas, so a metade. E não foi só dessa faculdade.

 

 

Luzia vai embora enfurecida mas consigo mesma por ter se encantado por Abraham. Do que pela real situação.

 

 

—Espera! Luzia!

 

 

Abraham larga seu almoço e vai correndo atrás dela. Encurralando a no corredor.

 

 

—Luzia. Me perdoe, eu... Minha vida ta de cabeça para baixo. E... Quando estou com você, parece que tudo se encaixa. E quanto mais você dificulta para mim, mais linda você fica. Eu nunca senti por ninguém o que eu sinto por você. Você... Você é diferente de todas que já conheci. E eu não quero te perder... Eu seria o homem mais infeliz do mundo se não tivesse ao meu lado uma mulher que realmente se valoriza.

 

 

—Já ouvi muita coisa sobre você. E não quero ser mais uma. Por exemplo,  enquanto está aqui falando comigo, ja passaram 5 meninas me olhando de cara feia. Mude, Abraham. Agora tenho que ir.

 

 

Luzia vai embora, deixando completamente desolado. Ao sentir uma vibração no seu bolso, vê que era o seu telefone tocando.

 

 

—Alô?

 

 

—Senhor Abraham? E a médica responsável pela Karen.

 

 

—Ah,sim. Como Karen está?

 

 

—Ansiosa. Ja pode vir buscar lá.

 

 

—Muito obrigado doutora .

 

 

Abraham vai imediatamente para o hospital. Ao chegar lá vê sua irmã  arrumada. Conversando com a médica e com algumas bolsas.

 

 

—Karen!

 

 

Os dois se abraçam. Abraham percebe que Karen está bem magra. Mas prefere não comentar.

 

 

—Nem acredito que iremos para casa.

 

 

Abraham olha para ela, radiante.

 

 

—Senhor Abraham. Cuide bem dela, lembrando que ela não pode fazer nenhum esforço físico. Passar por fortes emoções é, principalmente, sem colisões na região da cabeça até o ombro. Se não o risco de perder toda a memória ou adquirir outras lesões cerebrais e grande.

 

 

—Sim senhora.

 

 

—Karen, me de um abraço. E que seja de despedida.

 

 

Karen abraça forte e carinhosamente a médica.

 

 

—Obrigada por tudo doutora.

 

 

—De nada,  minha querida.

 

 

Abraham pega as bolsas e vai embora com Karen para casa.

 

 

Ao chegar em casa, Karen se emociona com tamanha alegria em voltar para o seu querido lar, e ter vencido mais uma luta.

 

 

—Abraham! Jantar hoje por minha conta!

 

 

—Não obrigado, prefiro viver. —responde Abraham enquanto ri.

 

— Seu bobo! Eu cozinho bem.

 

 

—Tão bem que nem me recordo da última vez... Mais você não pode fazer esforços, lembra? então tem que descansar.

 

 

—Eu ja descansei por meses! Quero fazer alguma coisa. 

 

 

—Humm... Topa jantar em um restaurante?

 

 

—Topo! Vou me arrumar.

 

 

—Eu vou no quarto.

 

 

Abraham vai no quarto e deixa sua bolsa jogada e aberta. Dentro dela continha os documentos que comprovam que Antônio na verdade é Joseph.

 

 Karen e Abraham saem para jantar, e ficam felizes por tudo ter ocorrido bem. Voltam para casa, Abraham vai para seu quarto dormir, deixando a bolsa com os papeis no mesmo lugar, jogada do lado da sua cama.  

Amanhece e, Karen se aproxima do quarto de Abraham, o que não é de costume.

 

 


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Notas finais do capítulo

Karen finalmente descobre quem realmente é Antônio. E vai tirar satisfação com ele, pessoalmente.



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