Viúva negra- Parte 1 escrita por Laura Araujo


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

O desespero de Antônio e de Abraham foi grande. Antônio fica tão preocupado com Karen que não percebe que o seu sentimento por ela só aumenta. Porém, algo de inesperado ocorreu com Karen, distanciando ela de Antônio.



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Antônio e Abraham se olham por alguns segundos, felizes por terem sobrevivido e assustados com tudo que aconteceu.
Antônio olha para Karen e vê que há algo errado, corre para socorre -lá e vê sangue em sua cabeça, Abraham também vê e fica desesperado, imediatamente chama a ambulância. Antônio chora de nervoso e desespero, Abraham também se aproxima e grita várias vezes o nome de Karen, e nenhuma reação dela. A ambulância chega, junto com ela a polícia Antônio, Abraham e Karen são levados para o hospital. Os outros capangas de Avozani que estavam baleados foram levados para a delegacia, o corpo de Avozani foi retirado por outra ambulância, que veio logo depois.
No hospital, Antônio está sala da enfermaria, com a enfermeira terminando de fazer os curativo nos dois braços. Abraham, que não sofreu nenhum dano, chega na sala e fica olhando para Antônio, com o intuito de intimida-lo
—Quem é você?
—Me chamo Antônio Lopes.
—O que estava fazendo lá com ela?
—Eu estava no mesmo local que ela.Quando os bandidos vieram, tentei protege-lá ,quando a pegaram, também tentei protege-lá e me leveram junto.
— O que você é dela?
—Apenas um amigo.
—"Amigo"?
—Sim
—A Todo momento você se propos a protege-lá.
— É o que os amigos fazem.
—Para um "amigo", você a protege muito. Acontece que, minha irmã não tem amigos.
Os dois se encaram novamente, e um clima de antipatia prevalece entre eles. Abraham olha fixadamente para Antônio.
—Foi um prazer lhe conhecer, senhor Lopes.
—O mesmo.
Quando Abraham vira as costas e chega perto da porta, Antônio, com a intenção de provoca-ló diz;
—Ah! me mande notícias de sua irmã.
Abraham para, e pausadamente olha para Antônio, e logo depois vira e vai embora.

No corredor, e chamado pela enfermeira que cuida de Karen.
—Senhor Abraham?
—Enfermeira! Tudo bem? E então,como está minha irmã?
—O estado dela é grave.O imapcto da cabeça dela com a pedra, causou um pequeno corte, mas já fizemos os pontos. Essa pancada foi na região do cérebro aonde guardamos a memória. As chances dela ter perdido toda memória ou as mais recentes e grande. Sem contar com os outros ferimentos que ela já estava e a falta de se alimentar.
Abraham respira bem fundo, impactado com a notícia.
—E como ela está agora?
—Dormindo senhor.
—Quanto tempo ela vai ficar aqui?
—Até ela se recuperar totalmente, quando ela sair do CTI, teremos que fazer alguns exames. E ela tera que fazer algumas consultas com o terapeuta, psicologo e psiquiatra daqui do hospital. Para vermos como está o seu estado mental.
—Então ela não tem previsão de alta?
—Não senhor.
—Posso vê- la?
—Senhor, poder até pode. Mas não á acorde, por favor.
—Tudo bem.
Abraham vai até sala, senta numa poltrona ao lado da maca, e fica olhando para ela por alguns minutos. Vendo o estado fisíco em que ela se encontra, pensa nas deversas vezes que a avisou o quanto essa vida era arriscada e o quanto ele era contra. Ele abaixa a cabeça e tenta segurar o choro. Karen acorda e, bastante abatida, vira o rosto com dificuldade e fica olhando para Abraham por alguns segundos. Ela percebe o quão disperso ele está, e meche o dedo para chamar a atenção dele, e consegue. Abraham se assusta e a fica olhando, para ver se ela o reconhece, e Karen, ainda fraca, sussurra o seu nome.
—Abraham.
—Karen! que bom que acordou! Lembrou do meu nome.
—Sim, mais, por quê não lembraria?
—Depois eu explico,como está?
—Meu corpo todo doi, minha cabeça parece que vai explodir.
—Vai ficar tudo bem irmã. É... Qual é a sua última lembrança?
—Eu estava numa sala escura, o Avozani tinha me sequestrado. Eu estava muito machucada, os policias entraram, e depois vi um clarão. Mais nada.
—Não tinha ninguém nessa sala?
—Não... Eu estava sozinha.
—Ok...
—Você está estranho.
—Eu só estou retribuindo tudo o que você fez por mim durante todos esses anos. Tenho que ir agora, se não me atraso para a faculdade. Lhe garanto que vai ficar tudo bem.
Abraham beija a mão de Karen e sai da sala. E se depara com Antônio no corredor.
—Como ela está?
—Você já recebeu alta?
—Sim. E ela?
—Repito, para um amigo, você está muito preucupado com ela.
—Você pode ter a educação de me responder ou vou ter que perguntar a alguma enfermeira?
Abraham olhar fixadamente para Antônio, o clima entre eles dois novamente não fica bom.
—Fica loge da minha irmã, se bem que isso vai ser facíl, ela não lembra de você!
Abraham esbarra em Antônio de propósito e vai embora. Antônio fica assustado com o que Abraham falou e vai até a sala que Karen está.
—Karen?
—Oi
—Que bom que acordou. Como está se sentindo?
— Bem, desculpe mais... quem é você?
Antônio fica assustado com a pergunta. Pois teme que ela realmente o tenha esquecido.
—Não se lembra de mim?
—Sinto muito mais, não lembro de você.
—Não... Não pode ser, o bar, a sorveteria, a cela em que ficamos... Tudo isso... Você não lembra?
Karen se assusta com a reação de Antônio, mais não responde. Antônio não se contém e começa a chorar, desesperado com a situação de gostar de alguém, mais a pessoa não se lembra da sua existência.
—Você tem que lembrar de mim!
—Enfermeira!
A enfermeira entra assustada e se depara com Antônio aos prantos.
—Enfermeira, por favor tire esse homem daqui, ele insiste em dizer que eu o conheço.
A enfermeira então tira Antônio de la e conversa com ele no corredor.


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Notas finais do capítulo

Karen não se lembra de Antônio, Abraham não quer ele perto da irmã. Será que Antônio vai respeitar essa decisão? ou vai lutar pelo seu amor?



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