Viúva negra- Parte 1 escrita por Laura Araujo


Capítulo 2
capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Antônio impede que Karen sofra um ato de violência, e a leva para casa, e desse dia em diante, os dois não param de pensar um no outro. Mais algo inesperado acontece.



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Karen sai do estabelecimento, andando sozinha no esplendor de uma noite.
Um grupo de homens sai de um beco e começa a segui-la, dizendo palavras um tanto ofensivas.
—Que isso em, dama de vermelho.
—Que delícia de mulher.
—Gostosa.
—Aí galera, carne fresca. A dama de vermelho está indefesa.- diziam os rapazes, debochando e rindo da Karen, até
que um deles a pega pelo braço. Karen se assusta.
—Me solta!
—Somos 5 e você é so 1. Será melhor nem resistir, agora fica quetinha ta.- dizia um dos rapazes, preste a beija-lá.
Os outros rapazes passavam a mão em Karen, ela relutava e gritava:
—Me soltaa!! SOCORRO!!!
De repente Karen e jogada no chão. Se encolhe e tenta se proteger, percebe que não tem mas ninguém perto dela,
se sente suja, mais não estava tanto. Quando abre os olhos se depara com quem estava ali.
—Antônio?
—Está tudo bem com você? vem, levanta.
—Agora esta sim... Como sabia que eu estava aqui? Me seguiu?
—Não, moro a algumas quadras daqui. Está perigoso anda por aqui sozinha, quer que eu a leve para casa?
—Tenho escolha?- diz Karen rindo levemente.
—Pelo visto não.
Ao chegar no condomínio onde Karen mora, se impressionou com o luxo e o conforto do local. Antônio levou
Karen ate a sua porta, sem perceber, ficou admirando-a por alguns instantes e pensando:
—Nossa, como ela é linda... Resita Antônio, você não pode se deixar levar pelos encantos dessa mulher. Esse não e
o seu objetivo.
—Antônio, ta tudo bem?
—Sim, já esta entregue.
—Então e isso... Boa noite.
—É... Boa noite.
—Obrigada por me deixar em casa.
—De nada.. Tchau!- diz Antônio, bastante constrangido.
—Tchau.- diz Karen, também constrangida.
Ao fechar a porta, o coração de Karen batia mais forte que bateria de escola de samba. Nem ela entendia o que estava
acontecendo. Seu irmão a vê parada na porta olhando pro nada.
—Karen? ta tudo bem?
—Irmão! Eu não sei- diz Karen sorrindo.
—Não vejo esse rostinho alegre há alguns anos.
—Eu não me sinto assim desde há última vez que vi Joseph.
A noite passou e Karen não ficou um instante sequer sem pensar em Antônio, e ele, o mesmo. Até que um ruído
atrapalha seus sonhos, era o telefone de Karen.
—Alô?
—Karen? quero você na minha sala em 15 minutos.- E desliga o telefone.
20 Minutos depois, Karen chega ao escritório de seu chefe, um pouco desarrumada.
—Está atrasada.
—Adam, me poupe, você me acordou.
—Pegou ele?
—Como assim?
—Will me disse que você se fez de difícil e ele foi atrás ,belo truque eim, esse é infalível.
—Ta.. ta.. Adam você sabe mais do que ninguém que não e do dia para noite.
—Você tem uma semana Karen.
—O que!? Perai você nunca me pressionou a nada Adam.
—Acontece que ele esta NÓS INVESTIGANDO!! Não quero perder mas funcionários.
—Adam, se ele for esperto, vai passar por cima de todos. Até chegar no chefe, inclusive passar por mim.
Um clima de tensão fica no ar.
—Uma semana, você tem uma semana.
Karen sai enfurecida do escritório, decide ir para uma sorveteria perto do local.
—Olá, um sorvete de casquinha por favor.
Um rapaz entra na loja e vai até Karen.
—Karen?
—Antônio? o que esta fazendo aqui?
—Eu estava passando na rua e te vi pela vitrine, e vim te ver.
—Veio me ver? - diz Karen, demonstrando alegria com a atitude de Antônio.
—Eh...
De repente um grupo de homens encapuzados e bem armados entra, e um deles dispara duas vezez para o teto e grita;
—PRO CHÃO ISSO AQUI E UM ASSALTO!
Todos aqueles que estavam no local entraram em desespero, havia dois bandidos na porta, logo, ninguém saiu.
Antônio rapidamente puxa Karen para debaixo do balcão, tentando protege- lá, o clima de medo e tensão se espalha.
Um dos bandidos, deixa bem claro o que querem naquele local.
—Olhem aqui!, nós não queremos o dinheiro de vocês, não hoje. Queremos alguém que está aqui dentro, á pedido do chefe...
Enquanto o bandido falava, Karen sussurava para Antônio;
—Eles estão atrás de mim.
—O que? eles estão atrás de você??
—É, preciso sair daqui.
—Como você sabe que eles querem você?
—Por algum acaso e hora de interrogatório? anda, me ajuda a sair daqui.
—Ue, você não mata com facilidade, acaba com eles então.
Karen olha para ele demonstrando bastante raiva, a ponto de explodir ,ficando cada vez mais vermelha.
—O que foi que você disse?
Antônio percebe que falou o que não devia,teme a reação que Karen pode ter.Mas Karen sem perceber, deixa seu
pé aparecer do lado de fora do balcão, fazendo com que o bandido a veja.
—TE PEGUEI!
O bandido a pega pelo braço, ao ponto de tira la do chão. Antônio se assusta e automaticamente, levanta e tanta defende la
—Ei! solta ela!!
—Tu ta com ela?
Karen, um pouco desarrumada pela forma que o bandido a segurava, tenta fazer sinais para ele dizer que não.
—Eu ja disse, solta ela.
—Ai brother, leva ele também. E bom que ganhamos um bônus.
—Me solta!
Os dois são levados para um carro preto que estava parado de frente para a sorveteria, e são obrigados a respirar um
produto que estava em dois pedaços de pano, ate desmaiarem.
Antônio acorda, um pouco zonzo, se vê numa sala bem umida e com uma pequena janela sendo unico meio de iluminação. Percebe que está com suas mãos amarradas numa corda, e que essa corda está bem fincada na parede, lhe dando um pequeno espaço para se locomover dentro da sala.De longe escuta gritos, conforme os seus sentidos vão voltando, percebe que os gritos era de Karen, fica alvoroçado e tentando se soltar.
—Karen!!!! Karen!!!
Em outra sala mais longe, Karen está amarra em uma cadeira. Com o rosto bastante machucado ,já perdendo os sentidos e cuspindo muito sangue. De cabeça baixa, tentando respirar. Ao seu redor, um grupo de pessoas, as mesmas que a machuram tanto. Karen, tenta falar;
—Por favor, me deixem sair daqui, me joguem numa cela, mas parem de me bater.
A única mulher do grupo, diz;
—Agora você é a mocinha? isso que esta sentindo não chega aos pés da nossa dor. Deveria sofre muito mais!
Quando a única mulher do grupo levanta a mão para bate- lá , um homem baixo, com um charuto entra na sala.
—Deixe ela, Nancir.
—Senhor Avozani?
Sim, o mesmo, deixe essa jovem moça recuperar a única que lhe resta, a esperança. Ao menos, enquanto vive.
O homem, se aproxima e joga a fumaça do charuto no rosto de Karen.
—Acho que o rostinho lindo está começando a ficar danificado, deixa eu dar um toque final, para deixar marcado em sua memória.
Avozani quebra o nariz de Karen, com suas próprias mãos. Fazendo ela gritar tão alto, que Antônio ouve e se desespera.
Alguns minutos depois, a porta da sala aonde Antônio está, e aberta, e jogam Karen la dentro, desacordada. Antônio se apavora em ver o estado em que Karen se encontra, consegue pega -lá, poe ela em seu colo, rasga uma das mangas de sua blusa para estancar o sangue em seu rosto. As horas se passaram e Karen começa a se debruçar e sussurrar, acordando Antônio.


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Notas finais do capítulo

Karen acorda, e Antônio conversa com ela conforme as horas vão se passando, até que o autor do sequestro entra, e mostra o que realmente quer fazer com ela, e com quem a ama.



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