Eu estava com mais medo do que um peru antes da ceia de natal mas eu sabia que não poderia sentir isso, não agora pelo menos, Nina sente o cheiro do medo e eu ia me foder todo, eu tinha certeza disso.

Mais pessoas saiam pelo portão do colégio e parecia que eles sentiam a bosta que eu ia fazer porque não queriam ir embora.

Quando Nina finalmente saiu com suas amigas eu tive que me lembrar de respirar porque eu estava soando frio naquele momento. Peguei o buque de rosas azuis dentro do meu jipe e fechei a porta. Assim que ela me viu eu sorri e me aproximei dela.

— Nina... – comecei.

— o que você está fazendo Mal?

— o que eu já deveria ter feito a muito tempo.

— porque eu tenho a impressão de que vou brigar com você mais tarde?

— porque você é bem inteligente. – rio fraco.

— não tenta me bajular nojento, fala logo. – mordo meu lábio inferior e sorrio me ajoelhando na frente dela sem ligar para as pessoas.

— minha Nina, a gente já tem um tempinho juntos e já fizemos tantas coisas. Eu já conheço seus pais, sua família louca e você já conhece a minha também e eu gosto tanto de você garota, tanto que até dói. Você me entende e me faz rir de um jeito só seu por mais que consiga me irritar também. E depois de tanto pensar não sobre mim mas sobre nós, eu tomei uma decisão. Você quer namorar comigo? – abro a caixinha mostrando o anel que fiz especialmente pra ela.

— ahh não. – ela faz uma pausa e eu começo a rir junto com ela enquanto as outras pessoas ficam sem entender nada. – é claro que eu aceito seu idiota. – ela dá de ombros como se fosse uma coisa normal mas eu sei que ela está feliz. Me levanto e coloco o anel no dedo dela, beijo seus lábios sorrio pra ela. – amo você garota. – sussurro em seu ouvido.

— amo você também moço bonito. – ela sussurra pra mim.