Opostos Equivalentes escrita por nina heilige


Capítulo 11
Estou com medo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731180/chapter/11

— porque acha que eu faria isso?

— porque eu deveria achar que não faria?

— sério? Eu já achei que estava bem claro que eu nunca machucaria você. Porque é tão difícil assim você acreditar em mim? Por causa daqueles montes de merda com que você se envolveu? Com aquelas garotas idiotas com que eu me envolvi? Sua família me conhece, todas as partes dela. Eles sabem que eu protejo você, sabem que sou um cara bom, mas porque você não consegue ver isso?

— porque eu estou com medo! Estou com medo droga. Medo de que alguém tire você de mim, medo de me machucar novamente por ter te machucado, medo de que vá embora. Eu juro, eu acredito em você, eu vejo, mas o meu medo fala mais alto. Eu queria, queria mesmo fazer com que tudo isso desse certo mas...

— porque quer que isso der certo se somos errados? – me aproximo dela e coloco minhas mãos em seu rosto. - Nina, nos somos errados, e não tem o certo em nossas vidas, então porque transformar isso em algo...perfeito, se não somos assim?

— porque...porque...eu não sei o porque! Eu estou perdida, eu estou confusa, eu não sei mais o que fazer droga.

— fica comigo. So fica comigo, confia em mim, me deixa cuidar de você. – beijo os lábios dela e volto a olha-la. – so confia em mim.

— eu confio em você. Desde sempre. – sorrio pra ela.

— vai pra casa, e chora na cama, ou assisti um filme, conversa com as meninas ou sei la.

— mas e o que acabou de acontecer?

— olha, vai ter que confiar em mim. Eu tenho que fazer uma coisa e você precisa ir pra casa.

— ta, ta bom. – ela fica me olhando. – você ta estranho, muito estranho. – fico rindo e ela pega a bolsa em cima da minha cama saindo do quarto em seguida.

Saio atrás dela e pego a chave da minha moto e os dois capacetes. Subo na minha moto do lado de fora e ajudo ela a subir e coloca o capacete. Ligo a moto e saio pilotando pela saúde ate a casa dela. Quando chego a ajudo a tirar o capacete e agarro sua cintura.

— eu amo você garota. – acaricio sua bochecha e me inclino um pouco beijando ela. Me afasto sorrindo enquanto ela permanece parada e coloco meu capacete. Ligo a moto outra vez e saio em disparada pela rua.

Bem, talvez ela queira me matar depois do que vou fazer, mas eu preciso disso, preciso mostrar que gosto dela a ponto de deixa-la constrangida na frente das pessoas mas eu preciso, preciso disso, preciso do sim.

Mas, acho que minhas preces não foram ouvidas la em cima, porque a diaba da escola, em plena cinco e vinte estava mais cheia do que as festas em família la de casa e olha que a família era grande e agitada. E ai eu soube, Nina, com toda a certeza do mundo, vai me matar, mas eu posso evitar? Não! Então coragem e, vamos la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Opostos Equivalentes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.