O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas! Estou com problemas na internet, mas cá estou para o próximo capítulo.
Espero que apreciem.



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No fim da noite os policiais, sabendo da presença do detetive, responsável pelo caso do serial esfaqueador de dançarinas, foram até Jim Brass e relataram a presença de três suspeitos, dois deles brevemente interrogados no local e com o contato pego pelos oficiais e um que fora perdido de vista no meio da multidão.

— Dois de três?- Catherine perguntou. – Bom, espero que esse perdido não seja quem estamos procurando.

— Bom, dois de três já é alguma coisa com que se começar. – Grissom foi mais otimista.

— Espero que a presença dos policiais tenha inibido a presença do tal serial, se for um dos dois suspeitos abordados, e tomara que não faça nenhuma vítima essa noite. – comentou Brass.

                O que não sabiam é que um par de olhos castanhos envoltos por maquiagem negra carregados de adrenalina e ansiedade observava a confabulação deles de longe. Sabia que cuidavam do seu caso. Sentia-se ainda mais viva estando assim tão perto daqueles que poderiam acabar com o seu divertimento. Observara as dançarinas saírem dos palcos e elas logos iriam para suas casas, mas não sairiam por ali, não. Após se trocarem e guardar seus figurinos elas sairiam por uma porta lateral da Boulevard e entrariam em seus carros. Não haviam seguranças no estacionamento, apenas na entrada e do lado de dentro do lugar, o que era muito perigoso para as dançarinas. Não todas, claro. Uma já havia sido escolhida. Era tudo premeditado. A casa afastada do centro já fora preparada para receber mais um corpo.

                Assim que as moças saíram em bandos e rumaram para seus carros, uma mulher alta, branca, de cabelos castanhos e curtos, jaqueta com capuz, calça e tênis pretos e nenhuma característica marcante abordou a dançarina negra que dançara no palco dos peritos.

— Hey! – chamou a atenção da moça. – Desculpe o incomodo, mas posso falar contigo um minuto.

— Sim, claro. – respondeu a moça.

— Eu estive olhando sua apresentação hoje. – disse a mulher puxando-a para longe das colegas que iam embora e acenavam de longe para ela. – Eu represento uma companhia de dança e eu gostaria de fazer um convite para fazer uma audição com você. – sorriu.

— Uau! – os olhos da dançarina brilharam. Trabalhava como garçonete em um cassino na Strip. Entrar em uma companhia de dança e ganhar para fazer o que gostava seria um sonho utópico se realizando. – Eu topo! – concordou sorrindo.

— Fico feliz! – a mulher morena disse sorrindo. Seus olhos faiscando de adrenalina. – Pode vir até meu carro buscar meu cartão? - perguntou. – Assim você me liga segunda pela manhã e marcamos sua audição. O que acha?

— Vamos lá! – a morena estava feliz. Ganhara sua noite, pensava.

                A morena foi andando até o fundo do estacionamento onde não havia luz, nem câmeras. Precisava estar afastada. As colegas da dançarina já haviam ido embora e só restava ela. Isso facilitaria tudo. A dançarina esperou próximo a porta do motorista do carro enquanto a mulher se dirigia a porta de trás do carro.

                Então abriu a porta do carro. Lá dentro já estava tudo preparado. Um pano e uma garrafa com clorofórmio. Um composto químico muito tóxico e volátil, capaz de apagar alguém em segundos, se inalado. Embebeu o pano com o liquido e pegou o cartão que estava ao lado, só para enganar a vítima. O pano em uma das mãos, o cartão em outra. O cartão nem era seu. Era de uma pizzaria. Mas precisava que ela desviasse sua atenção para poder atacar. E então entregou o cartão à moça.

— Espera! – disse a dançarina baixando os olhos para o cartão. – Você se enganou. É o cartão de uma pi... – mas a frase parou por ai. Um pano molhado encostou em seu nariz e boca. Ela sentiu uma leve ardência nas vias aéreas, tendo lutar, arranhar, bater, socar, mas foi ficando fraca e então seu corpo amoleceu e tudo escureceu.

                A mulher segurou o corpo da dançarina antes que ele caísse ao chão. Com muito esforço colocou-a no porta malas. Pegou algumas abraçadeiras de plástico dentro do porta luvas e voltou até o porta malas para prender braços e pernas da dançarina. Fechou o porta-malas com força. Recolheu a bolsa com as roupas da moça, entrou no carro e passou o cinto de segurança pelo corpo. Olhou de relance seu braço. “Droga!”, pensou. A dançarina conseguira arranhar seu braço. Precisava se limpar. E precisava tirar seu DNA das unhas da moça em seu porta-malas. Mas assim que chegasse ao local ela faria isso. Por hora tinha que sair dali. Alcançou suas chaves jogadas no banco ao lado e deu partida no carro. Saiu do estacionamento e ganhou as ruas de Vegas... A noite só estava começando.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Ate o próximo e um grande beijo.



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