O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço sem fim às meninas que estão acompanhando e dispondo de alguns minutos de seu tempo para deixar seus cometários.
Sem eles seria muito mais difícil.
Um beijo bem grande para vocês e aqui vai o próximo capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731058/chapter/4

Estavam todos esperando que Archie trouxesse o resultado das fitas da Boulevard. Sara, impaciente, levantou-se e foi ao vestiário. Precisava jogar água no rosto para desacelerar. Ela não queria ser pega. Pensava em maneiras de como não ser pega. Queria correr até a sala de Archie e quebrar todas as fitas. Mas sabia que se fizesse isso estaria se denunciando. Tinha que pensar em um plano. E tinha que pensar rápido.

— Algum problema, Sara? - Catherine entra no banheiro e se encosta no batente fechando a passagem. Braços cruzados frente ao corpo como quem espera uma confissão.

— Problema? - responde Sara num salto. – Por que haveria algum problema, Cath?

— Você esteve estranha a reunião toda. – incitou Catherine.

— Eu? - pensou. – Não! Não. Eu só estava cansada de corrermos atrás desse cara e não chegarmos a lugar nenhum.

— Aham! – a loira não acreditou.

— Eu preciso voltar agora, Cath! – disse e se virou para sair. A cabeça ainda martelando. Precisava rápido de alguma ideia para que não descobrissem.

                Catherine desobstruiu a porta e deixou com que a colega passasse. Mas não ficaria só por isso, ah, não!

— Nesse mato tem coelho! – Catherine falou consigo mesma assim que Sara saiu. – Ah, tem!

                E então a loira teve uma ideia. Foi até o armário de Sara. Abriu-o com a destreza de uma perita observadora. Sabia a senha numérica dos armários dos colegas. Analisou o que viu. “Droga!” pensou. Sara já devia ter levado para casa o tal lenço verde. Bateu a porta do armário com força e voltou para a sala de reunião.

— Bom! Archie já está trazendo os resultados da pesquisa. – informou Grissom assim que as peritas se acomodaram.

                Sara batia os dedos na mesa impacientemente. Era a hora da verdade. Sentia-se sem chão. Como se tudo fosse desabar a qualquer momento. E então Archie chegou à sala com uma pasta na mão. Sara sentiu-se gelada e dura. Seu estomago revirou-se dentro de seu ventre. E Catherine, que não era nada boba, percebeu o nervosismo quase palpável da amiga ao seu lado.  

— Oi, gente! – cumprimentou o técnico de Áudio e Vídeo.

— Espero ter boas notícias, Archie! – respondeu Warrick.

— E tenho sim. – disse abrindo a pasta. Seus olhos encontraram os de Sara e se demoraram um pouco. Sara sentia que seria descoberta agora. – As outras cinco meninas também frequentaram a tal Boulevard Dream. – disse Archie espalhando as fotos retiradas das câmeras pela mesa. – O mais assustador é que sempre aparece no canto do vídeo, no dia da morte das garotas, essa pessoa. – e apontou para as fotos das garotas. – Calça, coturno, jaqueta e boné. Tudo preto. – olhou para Sara novamente. – Em algumas das garotas a pessoa aparece usando óculos. Mas não consegui nenhuma imagem fácil para fazer identificação. – olha novamente para Sara.

                Catherine começa a juntar as pistas mentalmente. Há semanas Sara chega tarde, e também há algumas semanas começaram a aparecer os corpos, veste-se de maneira sombria, usa maquiagem, o que não é de seu feitio. Sem contar as fibras verdes que apareceram na roupa da última vítima que, Catherine tinha certeza, combinariam com as fibras do lenço verde que Sara deixara no armário. Seu evidente desconforto de Sara frente ao caso e Archie que não parava de olhar para Sara. Ele com certeza desconfiava de algo. Não deveria ter descoberto nada nas fitas, caso contrário teria dito a Grissom e Brass. Mas sem provas concretas Catherine não podia acusar ninguém. Achou melhor ficar quieta. Descobriria isso sozinha.

— Okay, gente. Já que descobrimos a ligação do caso à tal Boulevard, vamos deixar alguns policiais à paisana por lá perto da próxima data provável do ataque. – disse Grissom. – Já que sabemos que nosso serial killer faz uma vítima por semana e que a última foi há dois dias, deduz-se que a próxima será neste fim de semana.

“O que é que eu faço agora?” era a única coisa que passava pela mente de Sara Sidle.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam desse medo da Sara de ser descoberta?
Beijos! Até amanhã!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O segredo de Sara" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.