O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Hey, meninas! Como estão? Olha eu aqui de novo.
Lá vai o próximo capítulo para vocês! Aproveitem...



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Sara se levantou vagarosamente de sua cama. A janela, atrás de sua cama, mostrava a rua que cruzava a entrada principal do hospital. O sol já estava alto. Sentia fome. Logo trariam o café da manhã, deduziu. Seu corpo parecia não ter o seu tônus habitual. Seus músculos pareciam fracos, instáveis. Apoiou-se sobre as barras que rodeavam o quarto. Precisava ir ao banheiro, urgentemente. Abriu a porta com dificuldade. Arrastar a haste com o soro também não era de todo muito fácil dadas as circunstâncias. Sentia-se desconfortável usando aquelas roupas. Olhou seu rosto no espelho. Somente uma escoriação em sua mandíbula pairava sobre sua face. A essa hora todos já teriam descoberto que estava dançando. Sentia vergonha. Era para ser algo só seu, mas acabou tornando-se público.

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         Grissom entrou em seu carro rapidamente. Queria ver Sara. Suas últimas palavras para ele não lhe saíam da cabeça. Queria estar lá segurando sua mão. Cruzou as ruas rumo ao hospital.

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         Assim que esvaziou sua bexiga, a perita caminhou com dificuldade de volta à sua cama. Sentou-se confortavelmente e ligou a televisão à sua frente. Por que nos hospitais só haviam canais monótonos e desinteressantes?Nenhum canal de documentários. Somente sobre futilidades e telejornais anunciando tragédias atrás de tragédias. Já não bastavam as que via todos os dias no trabalho? Desligou a TV e olhou pela janela. Queria sair dali. Ir para sua casa, mas seus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta. Seguidos pela entrada de uma mulher, com lenço na cabeça, óculos escuros e roupas negras. Sara estranhou.

— Olá? - ela chamou atenção da moça. – Está perdida? - sua voz rouca não saía clara, tampouco alta.

— Oh, não querida. – a moça despiu-se do lenço e dos óculos. – Era aqui mesmo onde eu queria estar. – revelou seu rosto para Sara.

— Você! – sibilou acuando-se na cama.

— Eu! – sorriu Megan diante da reação de Sara. – Vim lhe fazer uma visita... – deu uma breve inspirada. – Que eu lhe diria ser a última.

— Por que você quer a mim? - tentou ganhar tempo. Mas sua voz hesitava por si só. Fraquejava.

— Não a você em específico. – a mulher sentou-se na cadeira ao lado de Sara.

— Então? - Sara afastou-se ligeiramente.

— Então que você foi escolhida ao acaso. Sabe, Sara... Odeio dançarinas. Mas não vou lhe explicar minhas razões. Só o que tem que saber é que não deixo testemunhas. – torceu ligeiramente a boca. – E você não será a primeira. Não abrirei exceções.

— Eu não lhe fiz nada! – defendeu-se. Sua voz travando a cada sílaba. – Tampouco aquelas meninas. – indignou-se. – Elas só queriam dançar.

— Ah, Sara. Não seja tão certinha.  – riu a assassina. – Não percebe que tem que existir o mal para que haja o bem?

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       Grissom estacionou seu carro em frente ao hospital. E cruzou a sala de espera até a recepção.

— Olá, bom dia! – cumprimentou a recepcionista. – Eu queria ver uma amiga.

— Bom dia! – a moça respondeu educadamente. – Qual o nome da paciente?

— Sara Sidle! – Grissom informou.

— Manhã movimentada para ela! – a moça sorriu.

— Como assim? - o perito assustou-se.

— O senhor já é sua segunda visita. – sorriu. – Ela deve ser muito querida.

         Grissom abriu seu colete rapidamente e retirou a fotografia da assassina. Quem poderia visitar Sara se estavam todos os amigos e conhecidos dela junto com ele momentos antes na reunião? Mostrou-a a recepcionista e lhe indagou se havia sido ela quem havia entrado no quarto da perita.

— Sim! – confirmou. – Foi ela. Entrou há uns 5 minutos.

— Mande a segurança para o quarto dela. – Grissom ordenou. – Foi essa mulher quem fez a Sara vir parar aqui. – o queixo da moça caiu e tomou o telefone em mãos rapidamente. Grissom correu escadas acima. Não teria paciência para esperar o elevador.

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       Megan se levantou da cadeira e se posicionou habilmente ao lado de Sara.

— Será quase indolor. – sorriu malvadamente a assassina enquanto suas mãos envolviam imediatamente o pescoço de Sara.

       As mãos de Sara faziam força contra as mãos da assassina, mas era em vão. Ela estava sã, saudável. Mas Sara estava dopada, fraca e não conseguia gritar por dois motivos. O primeiro porquê seu pescoço estava sendo estrangulado pela mulher a sua frente e o segundo porquê sua voz não estava mais tão forte. Levaria um tempo para melhorar.

      Sara juntou todas as suas forças e rolou para o outro lado da cama, para longe das mãos de Megan, caindo no chão com baque surdo. Sentiu suas costas arderem e rapidamente suas roupas azuis foram tingidas de vermelho. O sangue quente lavando suas costas. Seus pontos haviam rompido. Virou-se rapidamente, tinha que chegar a porta rapidamente.

       Mas Megan foi mais rápida e já estava parada entre a porta e Sara. Agarrou Sara pelo braço e a levantou com força do chão e a atirou de costas sobre a cama. Segurando-lhe o pescoço ela sacou uma faca do bolso do sobretudo e insinuou-a sobre o pescoço da perita.

       Grissom chegou a porta do quarto de Sara correndo. Olhou rapidamente pela pequena janelinha da porta e viu Sara sobre a cama, com Megan lhe atentando contra a vida com uma faca. Abriu a porta devagar. Não queria assustar Megan e provocar, assim, uma reação indesejada.

— Megan! – ele chamou da porta. Os olhos de Sara já lacrimejando se voltaram para Grissom.

— Você de novo! – aborreceu-se a moça. – Não pode nos deixar a sós um minuto? Estávamos terminando uma conversa. – riu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Beijos nos corações de todas. ♥
Até o próximo...



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