O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Vamos para mais um capítulo. Espero que gostem.



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Seus dias de folga se arrastaram semana afora. Ficar em casa fazia com que seus dias demorassem a passar. Não havia nada para ocupar sua mente e desejou estar trabalhando, mas precisava dos dias de folga. Nem mesmo as palavras cruzadas, os livros forenses e as corridas no parque puderam fazê-la pensar em outra coisa senão sábado. Teria de ser mais cautelosa possível. Sabia que colocariam policiais em todas as entradas, não podia dar brechas para desconfianças. E, de tanto devanear sobre, teve uma ideia.

— Sanders? - Greg atendeu do outro lado.

— Oi, Greg! É a Sara. – cumprimentou. – Muito ocupado?

— Não, Sarinha! Apenas esperando um resultado. – respondeu o rapaz. – Pode falar!

— Então... – começou a morena. – Estive pensando em irmos à Boulevard novamente. Assim teríamos mais chances de poder encontrar o bandido.

— Eu acho uma boa idéia, Sarinha.  Ainda mais sabendo que nos deixam entrar de graça. – riu Greg. – Vou falar com o resto da equipe e te digo.

— Okay, Greg. – a moça sorriu.

— Você vai conosco desta vez? - perguntou curioso.

— Sim, Greg! Não tenho compromisso nenhum. E estaríamos trabalhando, certo? - indagou a moça.

— Certo! – Greg sorriu. – Então até mais, Sara. Te ligo quando tiver uma resposta do resto da equipe.

— Obrigada, Greg! Até mais! – e desligou sorrindo de orelha a orelha.

            Seu plano daria certo, tinha que dar. E não poderiam acusá-la de nada, pois estaria com todos eles.

            E assim foi, Greg mandara uma mensagem, algumas horas mais tarde, dizendo que estava tudo certo para irem.  “Será que Grissom vai novamente?” pensou a morena diante a mensagem pouco detalhada.

~~~~♥~~~~

            Em sua sala, Grissom pensava sobre o caso. Já era fim de plantão, mas aquele caso lhe tirava o sono. Muito difícil, sem pistas e uma frequência assustadoramente semanal. Queria pegar o assassino, mas este era ardiloso e pensava em quase todos os detalhes.

             Catherine bate à porta e tira-o de seus pensamentos.

— Oi, Catherine! – cumprimentou a moça. – Alguma novidade? - perguntou retirando os óculos da face e pousando-o sobre a mesa sobre os montes de papéis burocráticos.

— Eu preciso falar contigo! – adentrou o recinto e, sem pedir licença, foi logo sentando-se em frente a Grissom.

— Prossiga! – Grissom notou o tom sério da perita.

— Eu venho desconfiando de algo há algum tempo. – revirou os olhos azuis e fez uma pausa.

— Desconfiando de quê, exatamente? - o entomologista arqueou o cenho e se empertigou na cadeira.

— De Sara! – disparou a loira sem rodeios. Grissom simplesmente franziu o cenho, sem entender. – Tenho fortes indícios de que foi ela quem matou as dançarinas. – respondeu ao desentendimento do chefe.

— Que indícios? - manteve o cenho franzido. Não sabia onde aquela conversa ia levar. Nunca sequer passara por sua cabeça que Sara fosse capaz de tal ato. Das duas, uma. Ou Catherine havia enlouquecido de vez ou Catherine havia enlouquecido de vez. Não havia outra explicação.

— Okay, Gil! – a loira cuspiu as palavras. – Sei que não vai acreditar em provas que incriminem sua subordinada favorita, mas elas são muito óbvias. Primeiro, - tomou fôlego. – Sara vem agindo estranho há semanas. – levantou o polegar indicando contagem. – Chega para trabalhar vestida de negro, como nos vídeos. – levantou o indicador. – Calça até o mesmo número de calçado que achamos na cena. – dedo do meio se ergueu. – Não estava conosco quando a vítima da semana passada foi levada. – anelar subiu. – E eu, após a vítima da semana passada, encontrei um véu verde em seu armário que eu tenho certeza que bateria com as fibras verdes encontradas na cena da 5ª moça. – o dedo mínimo se juntou aos demais. – Sem contar, Gil, que ela tem se comportado muito estranho nas cenas dos crimes das moças, parece conhecê-las. E quando Archie disse que havia encontrado algo em comum na noite do desaparecimento das moças ela se revirou na cadeira feito pipoca nó óleo quente.

— Cath... – Grissom estava boquiaberto. – Você tem noção de que consequências essa denúncia implicaria?

— Claro que tenho, Gil. Caso contrário não estaria aqui conversando contigo. – suspirou a loira e cruzou as mãos em cima da mesa. – Gil, eu gosto muito da Sara, mas se ela tem a capacidade de matar, então não quero pensar que um dia confiei nela. – Catherine se levantou e caminhou até a porta. – Deixo com você qualquer tipo de decisão! – e saiu deixando o chefe mais confuso do que já estava antes daquela conversa.


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Notas finais do capítulo

E aí, como foi?



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