O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas!! Como estão?
Aqui vai o 12º... Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731058/chapter/12

Grissom voltou para a cena do crime e começou a procurar evidências. Tinha que pegar esse assassino. Caso contrário, no sábado seguinte, ele faria outra vítima. As evidências antigas não levaram a nada. Tinha esperanças de que, por descuido, ele tivesse deixado outras pistas.

— Gil! – Catherine chamou-o junto ao corpo da moça no chão da cozinha. – Achei algo interessante. – Gil se aproximou. – Ela teve a mão mergulhada em água sanitária. – disse. – Precisamos analisar, mas pelo cheiro eu tenho quase certeza. – levantou a mão da moça à altura do rosto do supervisor.

— Coletou amostras das unhas? - Grissom indagou.

— Sim! Mas se a mão foi lavada com água sanitária vai ser muito difícil encontrar alguma amostra de DNA. – Catherine concluiu. – Podemos atestar que haja presença de sangue, mas a água sanitária destruiria quaisquer chances de se conseguir uma amostra.

— Bom, vamos ter que levar tudo ao laboratório e esperar os resultados. – passou a mão pela barba.

— Grissom! – Brass chegou e chamou sua atenção. – Nenhuma câmera por perto. Ninguém viu nada, nem ouviram nada.

— Lei do silêncio, talvez? - Catherine arriscou.

— Mas se o assassino tivesse ameaçado a vizinhança toda estariam todos em pânico agindo como idiotas! – Nick disse se escorando no batente da porta.

— Concordo com Nick. – Grissom olhou para Brass. – Talvez não tenham visto nem ouvido nada mesmo. Só nos resta esperar.

— E temos que analisar as câmeras de segurança da Boulevard de ontem. – Nick emendou. – Talvez consigamos alguma imagem melhor do nosso cara.

— Deixa que eu ligo pro Archie e peço para ele pegar as fitas do lugar. – Warrick se prontificou.

— E Sara como está? - Greg perguntou.

— Está melhor. – comentou Grissom. – Só precisava descansar.  Ficou no carro deitada.

                No carro Sara, deitada no banco do motorista, ligava para Tyler.

— Oi, Ty! – cumprimentou o homem. – Sim, sim. Está tudo bem. – fez uma pausa. – Eu acho que não consigo mais. É demais pra mim. – ela soluçou. – Eu a conhecia, Ty! Fica muito mais difícil quando se conhece a vítima. – ela suspirou. Lágrimas saltaram dos olhos da morena. – Ty, me desculpe. Mas eu tenho que parar com isso. – olhou para fora. Nuvens negras cercavam o lugar. O vento forte castigava as árvores. Logo cairia um temporal. – Tudo bem Tyler! – concordou com o que o amigo disse. – Mas semana que vem será a última vez, okay¿ - fechou os olhos. – Tchau, Ty. Até semana que vem.

                Sara desceu do carro. Sua camisa fina não barrava o vento forte. Há dias Não se alimentava direito. Sentia-se fraca. A cena da moça caída lá dentro ainda gravada em sua mente. Seu corpo, já fraco, abalado, caiu ao chão. A chuva não demorou a cair sobre ele. Deitada no chão de terra e pedras a chuva encharcou sua roupa, seu cabelo, sapatos, mas lavou sua alma e levou consigo suas lágrimas. Era reconfortante ser tocada, mesmo que pela chuva. Mesmo o abraço de Grissom momentos antes não fora de todo restaurador. Sentia que só o fizera mecanicamente e não por empatia. Queria ficar ali para sempre. A chuva tocando seu corpo, o vento levando suas tristezas embora.

— Bom, acho que já acabamos aqui, certo? - Grissom encerrou ainda dentro da casa. – Super David já está chegando para levar a moça para a autópsia. – olhou pela janela. – E acho que deveríamos ir antes que esse temporal piore.

— Bom, não havia nenhuma pista lá fora e em nenhum outro cômodo. – Nick ajudou a concluir.

— Aqui, dessa vez, não havia nenhuma pegada, nenhuma fibra estranha. – Grissom complementou.

— Mas a mão da moça cheirava a água sanitária. O que nos leva a crer que a mão foi lavada antes de chegarem aqui. – disse a loira.

— E não há nenhuma câmera de segurança na rua. – Brass continuou. – Só temos que averiguar as câmeras da Boulevard. Mas tirando isso, nenhuma pista nova. – terminou.

— Bom, então vamos? - Grissom pegou sua maleta e rumou para a porta da frente.

                O supervisor abriu a porta e se deparou com Sara, ao lado de seu carro, deitada no chão, encharcada. Correu até ela.

— Sara! – gritou. – Sara!

                A morena apenas abriu os olhos. Grissom chegou correndo junto a ela no chão e analisou o corpo passando a mão por trás da nuca da morena. Nenhum ferimento. Aliviou-se um pouco.

— Está tudo bem? - segurou a cabeça da moça entre suas mãos.

— Sim! – ela sussurrou. – Já estamos indo?

— Sara... – ele ignorou a pergunta da moça. – você vai acabar doente. – ajudou a levantar a moça. – Nick, pegue a coberta no meu porta-malas, por favor.

                Nick correu até lá e levou a coberta até os dois e ajudou a cobrir a moça. Os outros peritos olhavam confusos a cena.

— Acho que Sara deveria conversar com um psicólogo. – comentou Greg com Catherine, Brass e Warrick.

— Vamos? - Grissom gritou em meio ao vento após colocar Sara no banco de trás, já agasalhada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos!! Até o próximo. ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O segredo de Sara" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.