O segredo de Sara escrita por Carol S G


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas e meninos!
Venho por meio desta pedir desculpas. Me propus a postar todos os dias, porém, há uns 10 dias, romperam os cabos de telefone da rua devido a obras e fiquei esse tempo todo sem poder postar.
Retomo agora, tentando postar um capítulo por dia.
Espero que gostem e vamos ao 10º capítulo.



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                Na noite seguinte, com todos já reunidos na sala de reuniões aguardando Grissom chegar e distribuir novos casos.

— Com sorte não teremos nenhuma dançarina assassinada hoje! – comentou Catherine.

— Os policiais podem ter espantado o assassino. – deduziu Warrick.

— Bom, eu não pegando nenhum assalto em Henderson eu já fico feliz. – Greg fez piada.

                Grissom chegou à sala de reuniões com sua rotineira pasta cor crepe debaixo do braço.

— Boa noite, pessoal. – cumprimentou a todos. – Tenho más notícias.

— Outra garota morta? - chutou Catherine.

— Sim! – assentiu o supervisor. – Encontrada numa casa abandonada, hoje à tarde, por um guarda florestal, ao norte de Vegas, as margens do deserto. – os peritos ouviam atentos. – Bom, estamos todos designados para o mesmo caso. – informou. – Peguem suas maletas e me encontrem no estacionamento. Iremos com meu carro e a viatura de Brass.

                Todos os peritos pegaram suas maletas em seus armários e rumaram para o estacionamento. Grissom já os esperava com o porta malas aberto. Um convite a depositarem ali suas maletas e escolherem um carro para entrar.

                Sara, mais que rapidamente, colocou sua maleta no porta malas da Denalli de Grissom e entrou pela porta de trás do carro dele. Sentou-se no meio. Assim poderia vê-lo pelo espelho retrovisor. Sorriu. Nick sentou-se ao lado de Sara e Catherine ocupou o banco de passageiro ao lado do motorista. Greg e Warrick rumaram para a viatura do Capitão Brass.

                Não se demoraram muito e já estavam na estrada acima dos limites de velocidade, atrás do carro de Brass, que tinha suas sirenes ligadas para abrir caminho.

— Achei que a presença dos policiais teria assustado o assassino, mas vejo que não. – comentou a loira com Grissom.

— Era o que esperávamos, não é? - respondeu sem tirar os olhos da estrada. – Mas pelo menos, por sorte, nossa presença não fez que ele mudasse seu modus operandi. – suspirou. – Seria muito mais difícil pegá-lo se ele tivesse mudado sua forma de matar.

                Sara olhava-o pelo espelho. Os olhos azuis fixos na estrada. Queria poder estar mais perto. Queria poder ver-se refletida naquele mar azul que tanto lhe atraia. Mas não podia. Era sempre repelida. Queria poder ter uma chance de mostrar a ele o quão bom seria para os dois uma vida fora do laboratório e do trabalho. E que se nada desse certo tudo voltaria a ser como antes. Mas Grissom era turrão. Não se dava a oportunidade.

— Sara? - Nick, a sua direita, a tirou de seu devaneio e a fez desviar os olhos do espelho. – Seu braço está sangrando!

— Que? - a morena ainda estava aérea.

— Seu braço, Sara! – Nick falou mais alto o que fez Catherine se virar e Grissom olhar pelo espelho para os dois no banco de trás.

— Oh! – Sara se assustou ao olhar para seu braço. – Droga! – grunhiu. – Droga! Droga! – repetiu levantando devagar a camisa de mangas compridas que usava.

                Não sentia dor, mas o curativo que havia posto sobre seu corte não estava realizando sua função corretamente. Sua manga já estava manchada e não havia pego uma blusa reserva.

                Desvencilhou-se do cinto de segurança e, de joelhos sobre o banco virou-se para trás para alcançar sua maleta no porta-malas. Tinha gaze e esparadrapos reservas nela. Abriu-a. Pegou o que precisava e voltou a sentar enquanto Grissom ainda revezava seu olhar entre a estrada e ela, Catherine ainda a olhava de pescoço torcido e Nick não entendia o desespero dela.

— Onde foi que se machucou, Sara? - Catherine ousou perguntar.

— Hã¿ - a morena pareceu aérea.

— Como foi que fez isso no seu braço, Sara? - Nick ajudou a loira.

— Ah! – chacoalhou a cabeça. – Foi um galho de árvore. – sorriu. – Não sei bem como foi que consegui essa façanha, mas me rendeu um belo arranhão. – disse tirando o curativo.

— Isso parece feio, Sara! – comentou Nick olhando de perto. – Quer que eu te ajude¿ - ofereceu ajuda.

— Obrigada! – respondeu estendendo o branco e os componentes do curativo.

                Nick limpou a área com uma gaze e colocou outra limpa sobre o corte. Selou com esparadrapo e sorriu. Grissom ainda relanceava pelo retrovisor. Queria ele mesmo cuidar da morena. Mas não tinha intimidade para tanto. Queria ser mais amigo dela como Nick e Greg eram. Queria poder tocá-la sem se culpar. Queria poder flertar com ela sem que imaginassem besteiras. Queria ser subordinado e não supervisor. Talvez tivesse maior contato com ela. Talvez pudessem conversar mais abertamente sobre as coisas. Talvez se fosse subordinado não precisaria se preocupar tanto com o trabalho quando o assunto era Sara Sidle.

                Sara, assim que agradeceu Nick pelo cuidado, olhou novamente para o espelho e encontrou os olhos azuis de Grissom cravados nela.

— Tudo bem, Sara? - ele ousou perguntar.

— Tudo, tudo sim! – a perita respondeu sorrindo. – Foi só um corte.

                Grissom apenas meneou a cabeça e voltou seus olhos para a estrada. Logo chegariam ao destino.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?
Beijos e até amanhã!



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