Revenge escrita por ACLFerreira


Capítulo 16
Batalha Final


Notas iniciais do capítulo

Finalmente chegamos ao fim da linha. O que espera por nossos heróis



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De repente, ele desenrolou a atadura que protegia o olho direito, revelando um outro Sharingan que rodou se tornando um Mangekiou.

— O olho de Shisui – disse Itachi, rangendo os dentes. – Então, foi assim que ele conseguiu convencer todos a seguirem suas ordens.

— Como assim?

— A habilidade especial do Mangekiou de Shisui era o poder de criar um poderosíssimo genjutsu, capaz de unir todos os Uchihas em uma única realidade regida a sua vontade. O plano dele era usar essa habilidade para impedir a Guerra Civil, mas nunca teve a oportunidade de usá-lo. Porque para isso precisaria dos dois olhos.

— E Danzou roubou um deles – completou Naruto, preparando seu ataque.

Sabia que, com o Izanagi, a chance de conseguir chegar perto o suficiente para descobrir onde estava o contrato era zero.

— Naruto… – chamou-o Sasuke, fazendo-o se voltar. – Ele não pode usar o Sharingan indefinidamente, quem dirá o Mangekiou. A menos que você seja um Uchiha, ele suga completamente seu chakra e o esgota rapidamente.

— Basicamente, ele quer dizer que você tem muito mais tempo do que ele – disse Sakura, de costas para o Uchiha.

— Então, ele vai tentar terminar essa batalha agora.

— Elemento Vento: Derrames Sucessivos de Lâminas de Chakra…

Vários projeteis foram disparadas em direção a Naruto que não fez menção de desviar. Atingido, ele foi jogado longe, atingindo a parede de concreto e deslizando até o chão.

Rindo diabolicamente, Danzou aproximou-se do jovem caído:

— Eu te avisei. Você tem muito o que aprender para me derrotar, moleque! Achou mesmo que conseguiria me derrotar com nível de poder tão baixo?

Mas, de repente, em uma pequena explosão de fumaça, o corpo desapareceu, revelando que era apenas um clone. Danzou só sentiu um pequeno movimento atrás de si antes de ouvir a terra se abrir e sentir o toque nas suas costas.

Segundos depois, Naruto saltou para trás, sua adaga em punho.

— Seu maior defeito é sua arrogância, Shimura. Se acha mais esperto do que todo mundo…

O velho fechou os olhos e sorriu.

— Você acha que conseguiu uma grande coisa cancelando meu controle sobre a Kyuubi? Pois pensou errado, ele está fora de controle e nada vai pará-lo. Nem mesmo você.

O menino sorriu, despreocupado.

— Disso eu cuidarei depois. Agora é a minha vez, Rasenshuriken…

Shimura usou novamente o Izanagi para se esquivar do golpe, mas sabia que seu tempo estava se esgotando. Não podia ser novamente enganado pelo Kage Bushin, então tinha de lançar seu golpe final.

Ele fez os selos rapidamente:

— Jutsu de Invocação…

De repente, surgiu um imenso animal, um misto de elefante com anta, que começou a raspar na terra com suas imensas garras, rugindo. A besta abriu a boca imensa, provocando uma espécie de sucção, puxando tudo o que estava sua frente.

Ao mesmo tempo, Shimura aspirou ar e soprou:

— Liberação de Vento: Grande Esfera de Vácuo…

— Liberação de Fogo: Grande Bola de Fogo…

Ao ver o ataque de Sasuke que se tornou uma imensa bola de fogo, Danzou foi obrigado a desistir de seu intento e se esquivar, usando novamente o Izanagi, mas não havia mais Sharingans em seu braço. Ao mesmo tempo, Naruto apareceu a sua frente com o Rasengan armado.

Usando o braço, Shimura invocou uma árvore, mas a pressão do golpe foi tão grande que a quebrou e também a sua prótese. Ele gritou, segurando o ombro, olhando com ódio seus inimigos.

— Já não tem mais chakra, não pode mais se defender – disse Naruto, apontando sua adaga para ele. – Suas últimas palavras?

Ele arfou, abrindo o quimono que usava.

— Que todos vão para o inferno.

— Saiam daí, rápido… – gritou Jiraya, desfazendo a barreira e sumindo para o mais longe possível.

Em seu peito, havia cinco selos e imediatamente de seu corpo começaram a espirrar tinta preta e uma imensa bola de ar tomou conta do lugar, destruindo tudo a sua volta.

 

No centro da imensa cratera, não havia restado mais nada, somente um espaço vazio parecendo a cratera de um meteoro. O estádio havia desaparecido.

Na confusão, os Anbus Raiz haviam desaparecido e somente o grupo de Naruto e os outros que haviam lutado ao seu lado olhavam a destruição. A poeira ainda estava suspensa no ar, mas eles sentiam que ainda não havia terminado.

Uma sombra se aproximava, mal perceptível entre a poeira ainda suspensa. Lentamente, sua silhueta se tornou visível e viram a Kyuubi se aproximar lentamente, suas caldas balançando. Todos ficaram imediatamente tensos, já em posição de luta, mas Naruto tomou a frente e se aproximou do imenso animal.

Ele esticou a mão direita, confiante, e, surpreendentemente, Kurama abaixou a imensa cabeça até tocar sua mão:

 

— Você cumpriu o que prometeu: me libertou.

— Como eu disse, Kurama, na noite em que aquele homem nos atacou, eu viria para te buscar. E eu sempre cumpro minha palavra.

— Você me lembra Ashura – disse, deitando a imensa cabeça entre as patas dianteiras. - Para onde eu irei agora? Não há lugar seguro para mim.

Naruto sentou-se diante dele, sério.

— No mundo há muita incompreensão, muito medo e muito ódio. Isso foi o fundamento de todas as guerras que já existiram, mas se não dermos uma oportunidade para sentarmos e tentarmos nos entender nunca haverá uma chance de que todos possam viver em paz.

— Onde quer que eu vá haverá alguém tentando me aprisionar, assim como ocorreu com todos os meus irmãos. Eles dizem que é para proteger os seus, mas a verdade é que nos veem apenas como armas.

— Acho que já provei que eu não sou assim.

— Está me oferecendo abrigo?

— Eu te prometo que, se confiar em mim, poderei uni-lo aos seus irmãos novamente e tentarei construir um mundo de paz onde todos possamos viver.

— Não sei se poderei confiar nos humanos de novo…

— Não estou pedindo que confie em todos, estou pedindo que confie apenas em mim.

O imenso animal o olhou por longos momentos.

— Espero que saiba que desafios maiores o esperam… Naruto Uzumaki.

 

Lentamente, a imensa criatura foi desaparecendo, transformando-se em feixes de luz que envolveram o garoto e, em um piscar de olhos, sumiram.


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Notas finais do capítulo

O jovem garoto apenas olhava a criatura desaparecendo. Sabia que muito mais desafios o esperavam, mas também tinha fé de que dias melhores viriam.



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