Em busca de um anjo caído escrita por Eden L Blake


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Hora de tretar.



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Luci se achava perdida no meio daquilo tudo, e se não bastasse, apareceu um rapaz, que a fez desnortear completamente.
    Aquele cabelo, sua roupas pretas, era tudo tão familiar, o olhar profundamente doloroso ao encará-la, aquele olhar que ela já havia visto outras vezes, em... sonhos. Tão nebulosos que ela só acordava com a lembrança daquele olhar. Esse sonho havia se tornado frequente no ultimo mês, se conseguisse lembrar do que se tratava...
        E lá estava ele a sua frente, com uma expressão tão dolorosa que fazia o estômago dela embrulhar. 
        - Ah vamos lá Cam, ela sabe da história, pode tirar essa cara de quem tá com dor de barriga e não tem banheiro por perto, vai falar com ela. – A Ariane disse empurrando-o.  
        - Luci... – Sua voz não foi mais que um gemido.      
        Havia algo acontecendo entre eles enquanto se olhavam, era como se só houvesse os dois alí, e Daniel não gostou nada disso, aproximou-se e parou ao lado de Luci.     
        - Eu sou Daniel.   
        - Mas é claro. – desdenhou Cam com um sorrisinho de lado, mas só tirou os olhos de Luci por breves instantes, ela também parecia hipnotizada.
      - Tá bom gente, eu cantaria uma musiquinha pra vocês, mas estamos correndo contra o tempo então, vamos focar aqui.- Patch disse e Daniel fuzilou-o com os olhos.        
      Luci ficou sem graça só então se dando conta que estava olhando de forma abobalhada para outro rapaz na frente de seu namorado, olhou pra Daniel que não a encarou de volta, quando ela tentou segurar sua mão ele se afastou, aquilo doeu.       
      Jude começou a explicação sobre o feitiço, ele parecia bem nervoso, e Ever se preocupou, conhecia Jude e sabia que vinha problemas pela frente.       
      - O ritual precisa acontecer em um local sagrado para o anjo que participará do ritual, um local que o aproxime da divindade... – todos ouviam, imóveis, quase sem respirar. – ... porque como um caído ele precisa provar que tem sentimentos puros de sua vida passado como anjo, então ele precisa ser capaz de sentir algo etéreo mesmo aqui na terra, só assim pode recuperar uma gota de seu poder divino. Precisamos do sangue deste anjo e de um humano que tenha forte ligação com ele, uma pena, areia do local de sua queda...      
     - Tá bom, entendemos, parece simples. Então porque você está com cara de quem está prestes a vomitar? – Foi Patch quem externalizou a dúvida de Ever.       
      - Porque esse ritual só pode ser feito uma vez, depois disso só daqui a 100 anos.       
        O silêncio caiu como uma bomba.
     - Então, nós só poderemos usar o a magia secular pra uma finalidade, transformar o garotinho em humano.   
      - Patch! – Damen advertiu.  
      - O que é engomadinho? Só estou numerando nossas opções. Vamos fazer um ritual centenário e vamos gastar com esse garoto que é incapaz de aproveitar o presente que ganhou?        
     - Presente? – Jude parecia enjoado.       
     - Foi pra isso que você veio Patch!
     - Errado Damen, eu vim para saber sobre esse poder, meu plano era que vocês usassem o casalzinho e eu usaria o meu pra outra coisa.
    Damen não era de violência, mas sentia uma vontade enorme de socar a cara de Patch.  
        - Há coisas mais importantes.       
        - Como o que?    
      - Como dar uma nova chance as anjos caídos, dar um chance deles voltarem ao céu.
        Até Nora pareceu chocada.  
        - Não falo de mim, claramente estou bem aqui, mas tenho muitos amigos que sofreram bastante após a queda, que não se adaptaram, queria que eles tivessem seu lar de volta. A queda de muitos doi injusta e vocês sabem disso.      
        Olhou para Rolland, Cam e Ariane .
        - Vocês não gostariam de voltar pra lá? - Eles não responderam.
        - Acho que temos um impasse. – Daniel disse.        
        Ever deixou-se cair na cadeira mais próxima, Damen andava de um lado pro outro desejando está em qualquer lugar, longe daquela confusão toda.
        - Eu não concordo em fazer tudo isso por esse garoto.
        - Não precisamos de você. – Damen disse. – Temos tudo que precisamos e você pode ir embora se quiser. Mas não vamos te ajudar.
        - Pois desejo que sejam rápidos, porque eu também vou dar um jeito de fazer esse ritual e quando chegarem lá eu já terei conseguido.
        Ele saiu levando Nora consigo, Damen passou a mão pelo cabelo.
        - Estamos ferrados.      
        - Não estão não, eu vou ajudar vocês. – A Ariane disse surpreendendo a todos.
        - Por quê? – Jude perguntou.        
        Ela olhou para Luci, que sorria.     
        - Minha lista de boa ação tava desatualizada. E além do mais o zangadão não vai conseguir, ele é um cavalo, duvido que tenha sentimentos com algum lugar.    
        - Vocês viram o jeito que ele olha pra Nora? É a única hora que o sarcasmo desaparece do rosto dele, com certeza algum lugar relacionado a ela é sagrado pra ele. 
        - Damen meu filho eu acabei de salvar a pátria ao me voluntariar, você não devia ter estragado o momento de positivismo.
        - É só que... estou com um mau pressentimento.


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