Tormenta escrita por Katherine


Capítulo 20
2 Temporada - Capitulo 1




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Era difícil admitir, mas Carly estava em todos os cantos. Em cada pequeno momento da família Cullen tentando em vão reconstruir a vida sem uma parte tão importante do quebra-cabeça, ela estava mais viva do que nunca. Depois do desespero, veio a conformidade, Carly quis ir embora, como estava escrito na carta em que deixou, e eles não podiam intervir nas vontades dela. Aos poucos, estavam começando a retomar as suas vidas. Jacob pediu Renesmee em casamento, e mesmo que não estivessem em clima para festa, a hibrida aceitou com um sorriso no rosto, queria que a irmã estivesse ali, mas a segurança da humana era mais importante do que qualquer coisa para ela. Como já era imaginado, Carly virou um borrão, tanto para Alice, quando para Renesmee, o que deixou a segunda de cabelos brancos. Seus familiares já sabiam da expansão de seu dom e, discretamente sempre perguntavam se ela tinha alguma novidade, a resposta era sempre a mesma. Edward e Isabella estavam destruídos, tentando de todas as formas, juntamente com Alexander encontrar sua filha. Passavam boa parte do dia bolando estratégias de onde Carly poderia estar, ou entrando em contato com conhecidos e faculdades. Até mesmo faziam algumas viagens rápidas procurando pela mesma, sempre sem resultado nenhum. A maioria das pistas os levava até uma garota ruiva, um pouco parecida com Carly, mas nunca era ela de fato.

Três semanas depois que ela foi embora, as aulas de Forks já havia encerrado e a maioria das faculdades começariam naquele mesmo dia. Novamente se empenharam em ligar para cada uma delas, mas na maioria das vezes eram respondidos com um ‘são informações restritas, se não forem da policia, não podemos informar’.

— Seu pai é policial, Bella – Alec chamou a atenção do casal – Pode falar com ele!

A vampira suspirou.

— Não sei se quero colocar Charlie no meio disso, é um pouco complicado para ele entender.

— É complicado pra mim entender! – bufou – Ela estava feliz quando chegou. Estava tudo bem, vocês viram.

— Não pense nisso – Edward disse.

— No que ele está pensando? – Isabella perguntou angustiada.

— Que talvez possa ter levado ela – Alec respondeu, sem esperar por Edward.

— Não acredito que possa ter sido isso – o leitor de mentes pensou – Só havia o cheiro dela no chalé. Sentiríamos qualquer outro que estivesse por perto.

Um silencio se estabeleceu pelo no cômodo no momento em que Jasper e Alice adentraram correndo da sala, o homem com um telefone em mãos, no vivo-a-voz.

— Vocês precisam ouvir isso – Alice disse, sentando-se ao lado de Bella, que levemente começou a roer as unhas.

Jasper, o quê está acontecendo?— a voz do outro lado da linha perguntou.

Peter dos nômades americanos estava falando. Edward se aproximou do irmão, enquanto Alec permaneceu parado, com o cenho franzido.

— Pode repetir o que acabou de me dizer? – pediu.

— Tá, tudo bem — disse confuso – Queria saber se estavam pela cidade. Apenas isso.

— Por quê? – o vampiro incentivou.

Porque a pouco tempo atrás vi a ruiva que anda com vocês atravessar uma rua bastante movimentada.

— Tem certeza que era ela? – perguntou o Edward.

Edward? — perguntou.

— Sim, Peter. Responda por favor, é muito importante.

Tenho, claro que tenho. Eu reconheci o cheiro.

As mãos de Alexander se fecharam em punho. Os Cullen confiavam demais em seus amiguinhos. Se eles tinham autocontrole para não cravar os dentes no pescoço de Carly tudo bem, mas não podiam garantir isso por outros vampiros que eles mal conhecem.

— Alguém pode explicar o quê está acontecendo?

Houve um coro de suspiros longos e sorrisos curtos em cada ser presente naquela sala.

— Carly fugiu faz duas semanas, Peter. Ainda não sabemos porquê, mas tem muita coisa que não se encaixa nessa história – Edward começou a explicar – Estamos procurando a dias incansavelmente, mas tenho que admitir que Jasper fez um bom trabalho quando ensinou-a a se esconder ainda pequena. Eu não quero pedir muito, Peter. Mas precisamos da sua ajuda.

O homem do outro lado suspirou.

— Por favor, Peter – Jasper pediu.

— Em nome da nossa amizade, Jasper. Espero que não esteja me colocando em mais uma furada.

— Não estamos – garantiu.

— Pode segui-la? – o leitor de mentes perguntou – Até que consigamos chegar aí.

— Eu não sei se consigo, é dia por aqui, e há sol. Estou escondido entre arvores.

— Mas, perdeu-a de vista?

— Sim, não consigo vê-la. Mas ainda sinto o seu cheiro.

Alexander se levantou e se aproximou do aparelho telefônico que permanecia nas mãos de Jasper.

— Se for preciso, pegue-a a força – deu as ordens – Chegaremos antes que o sol esteja novamente no céu.

— Quem está falando?

— Alexander Volturi – disse – Sugiro que faça o que eu mandei.

Eles morriam de medo dos Volturi.

— Jasper, achei que não me meteria em mais problemas.

— Alec não vai puni-lo por nada, você está nos ajudando.

Por que diabos ele está envolvido nisso?— perguntou.

— Longa história, meu amigo.

— Tente conversar com ela – Edward disse – Não creio que vá reconhece-lo. Mas, não custa tentar. E se não der certo, pode seguir com as instruções de Alec.

O nômade suspirou mais uma vez, antes de vestir o seu capuz do casaco preto, e correr atrás do cheiro forte que preenchia a cidade.


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