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Destrua!

O susuro estridente assusta Dimitri que acordar e se vê em um local totalmente diferente da casa de Ivan.

É um quarto branco, sem janela e sem moveis, só havia uma cadeira de ferro branca e a cama onde Dimitri está.

As lâmpadas daquele claustrofóbico lugar começaram a piscar em um ritmo desenfreado, até que todos apagaram, sua respiração começa a acelera quando avista no fundo do quarto dois olhos grandes e brilhantes que o lhe encarava, e em um piscar de olhos o observador estava bem na sua frente.

E mais uma vez Dimitri acordar, só que agora estava de volta no sofá na casa de Ivan, ainda estava sobre o efeito do medo depois daquele sonho, ele segura o colar e o aperta com foça para poder se acalmar.

 Já estava escuro é parecia que Ivan ainda não tinha chegado. O garoto ficou sentado no sofá respirando fundo e colocando os pensamentos no lugar, não demorou muito para a porta abrir, mas diferente do que o garoto imaginava não era Ivan, era Igor.

Fechando a porta atrás de si ele percebe que Dimitri está o encarando do sofá, o ignora e passa direto em direção a cozinha.

— Seu pai não teve culpa - falou Dimitri fazendo Igor recuar alguns passos.

— O que? – respondeu sem ao menos se vira.

—Ele não teve culpa do que aconteceu naquela noite com sua mãe...

— Do que você sabe sobre isso garoto? – disse indo ameaçadoramente em sua direção.

Tentando explicar de forma rápida e meio atropelando as palavras Dimitri começou a dizer;

— O tempo estava ruim era quase impossível de perceber a queda e quando percebeu já era tarde. Você culpa ele por que você acha que ele foi imprudente.

—Como você sabe diss...

— Ele não teve culpa! - disse Dimitri se levantando e olhando diretamente nos olhos de Igor, seu nariz sangrava.

 Igor se sentia abalado, mas se esforçava para não demostrar, sem fala nada Igor vai em direção a cozinha e sai pela porta dos fundos.

...

Meses depois do acidente...

 - Senhor, todos estão na sala a sua espera.

— Ótimo -  disse o homem de trás de sua mesa, ele apaga o charuto no cinzeiro se levanta, ele pega os documentos que estava em sua mesa e segue o homem. Saindo da sala escura e indo para os corredores brancos se revela as duas figuras, o primeiro o que chamou é um jovem caucasiano de cabelo curto loiro de olhos azuis que trajava um terno preto, o segundo homem que estava na sala era um pouco mais velho, grisalho caucasiano de olhos escuros e também trajava um terno preto que carregava sua pilhas de papeis.

Caminhando pelo corredor todos que passavam por eles na mesma hora abriam espaço para passarem, no corredor passavam vários homens com terno e oficial do exército, o jovem que acompanhava o homem grisalho abriu uma porta grande dupla preta.

Dentro da sala, vários oficiais os esperavam em uma grande mesa.

— Senhores, boa noite - saudou o homem de grisalhos - hoje eu chamei vocês para essa a reunião para falarmos sobre um assunto de grande interesse para todos nós - discursava em quanto caminhava pelo lado de uma grande mesa preta que ao redor dela estão sentados homens de terno é oficiais, puxando uma cadeira grande parecida com a da sua sala ele se senta e coloca os papéis sobre a mesa e continuou a falar.

— Todos nós já sabemos que a CIA estava fazendo experimentos em uma cobaia sobre a força da mente que supostamente usariam contra nós. Mais felizmente a cobaia fugiu e com isso acabou tendo contato com civis causando uma grande confusão é hoje em dia não se sabe se essa cobaia está viva ou morta, mas isso não nos interessa, mas sim se nós podemos criar uma cobaia melhor e mais forte e com mais poderes, uma cobaia perfeita.

—Mais com vamos criar essa “cobaia perfeita”? - perguntou um dos homens de terno que está sentado na penúltima cadeira da mesa.

— Da seguinte forma, vamos criá-lo 100% em laboratório, ser totalmente artificial.

Um pequeno rebuliço se gera entre eles, todos começam a olha uns para os outros desconfiados.

— Pode e parecer loucura, mas não é impossível, vamos usar o DNA disso.

O homem grisalho joga algumas fotos sobre a mesa.

— Mais que diabos é isso? - perguntou um dos oficiais que tinha pegado a uma das fotos

— Isso foi o que atacou nossos soldados e cientistas naquela noite na usina de Chernobyl resultando e várias mortes.

Na foto está a criatura, porem só a metade de cima.

— Então senhores o que me dizem? - disse o homem grisalho sorrindo para todos da mesa ao perceber que a maioria concordavam com a criação da cobaia perfeita.

Quando parecia que todos tinha gostado da ideia mesmo sendo a mais maluca possível o homem foi indagado.

— Mas como o você sabe que isso é possível de ser fazer? - disse um oficial que parecia ser o mais velho de todos.

— Meus melhores cientista já me confirmaram que essa teoria e possível - disse olhando direto para o oficial.

— Certo senhores então o que vocês me...

— É como esse seu experimento pode ser bom para todos nós? – interrompeu novamente o oficial.

 O homem grisalho respirou fundo e respondeu com paciência.

— Ele será como uma arma capaz de destruir descobrir e eliminar qualquer um em qualquer lugar, imaginem senhores, qualquer inimigo de estado poderá ser encontra ou morto por essa arma, e o melhor de tudo e que ninguém ira suspeitar de nós, informações que podemos extrair dos espiões capturados sem a necessidade de perde tempo com a tortura convencional, com essa arma até o espião mais leal a seu pais ira nos contar os seus segredos.

Um silencio se alocou naquele lugar, a ideia de possuir tal poder era incrivelmente audaciosa.

 - Está bem, então eu quero ver como você irá cria sua “cobaia perfeita” para acreditar em que o senhor está prometendo, é acredito que todos que estão aqui hoje concordam com comigo e farão a mesma coisa.

Todos da mesa levantaram as mãos em favor ao oficial .

— Certo, os senhores então todos convidados a verem, nós estaremos amanhã mesmo em Oymyakon no nosso centro de pesquisa - disse o homem de grisalhos já se levantando da cadeira.

— É eu provarei que estou certo, essa reunião está suspensa, tenham um boa noite senhores

E assim o homem grisalho pega os papéis da mesa e se retira da sala.

— Senhor espere - disse o jovem seguindo o homem grisalhos pelo corredor.

— Mande arrumarem um meio de transporte para todos é para a criatura também para amanhã mesmo. Espero que você tenha roupa de frio.

O homem de grisalhos foi até a sua sala e fechou a porta.