Strannyye Veshchi escrita por Matheus Stories


Capítulo 4
Quarto Episodio: Limpeza




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21 de março de 1987

Dimitri já estava se sentindo bem melhor, Ivan é uma boa pessoa, é alguém de confiança, só realmente não tinha gostado do café puro que ele tinha o preparado.

— Mais que droga - reclamou Ivan - esse bicho entrou aqui de novo.

Ivan estava arrumando algumas panelas que haviam caído e recolhendo o lixo rasgado
— Dimitri você pode ir para sala fique lá enquanto eu arrumo essa bagunça.

A casa e simples mais ao mesmo tempo bem zelada, na sala a uma poltrona, um sofá e uma estante e nela mais fotos de vários momentos, em um almoço com a família em volta da mesa, uma foto com a mulher abraçando o menino em um aniversario que no cartaz dizia “Feliz aniversário de onze anos Igor”

Dimitri se aproxima para pegar a foto, mas é surpreendido por um jovem alto e magro que usava uma toca cinza, seus olhos claros eram parecidos com a da mulher da foto.

— Não toque nisso.

— Ei, vai com calma com o garoto - disse Ivan que segurava uma bandeja.

 -A gente nem conhece ele ou de onde ele é - falou Igor apontando para Dimitri - É ele fica andando pela casa mexendo nas coisas como fossem dele.

 - Igor! Acalma-se.

— NÃO! Eu... eu vou sai - disse o jovem pegando um casaco que estava sobre uma cadeira e saiu batendo a porta.

— Desculpe o meu filho, sabe ele ainda não superou...

Ivan respirou fundo e deixando a bandeja em uma mesinha que fica na sala e disse.

— Certo.... Você está com fome?

— Sim- disse Dimitri esboçando um leve sorriso.

O garoto devorava a comida como a primeira vez, Ivan tinha ido no quarto e voltou com sua roupa de frio e com um machado

—Dimitri - o garoto parou sua refeição para presta atenção a Ivan- eu vou sai mais eu não vou demorar. Sente-se melhor?

—Sim.

— Está bem então - disse Ivan abrindo a porta e saindo.

Dimitri voltou a toma a sopa até ouvir um barulho na cozinha, levantando da cadeira e indo em direção do barulho ele se depara com um gato preto que está mexendo no lixo, quando o gato percebe a presença do garoto ele chia, Dimitri ficou olhando fixamente para o gato que começava fica inquieto olhando para várias direções depois olhou para Dimitri e saiu correndo pela porta dos fundos que estava meio aberta. Depois isso o garoto foi até a porta e a trancou.

...

Dia 25 de abril de 1986, algumas horas depois da explosão da usina nuclear de Chernobyl.

— Tudo sai pelos ares espalhando uma grande nuvem toxica depois que tudo saiu do controle e uma criatura apar...

— Criatura? Como ela é? - Deu uma tragada no charuto  

— Cientistas que conseguirão fugir não conseguirão disser como era a criatura

— O reator quatro explodiu não foi?

— Sim senhor.

— Mande um grupo grande com todos os equipamentos necessários para a usina. Precisamos tirar todas as amostras que ficaram é apagar todos os rastros.

— Sim senhor- disse saindo da sala.

 A porta se fechou deixando somente a luz do abajur que iluminava a mesa cheia de papeis, o homem da mais uma tragada no  seu charuto e o coloca sobre o cinzeiro, refletindo sobre a conversa que acabava de ter ele então abre a gaveta da sua mesa e retira uma pasta de arquivo grande e a coloca sobre a mesma, na pasta está escrito “Hankwis”, a pasta e toda dividido de A a Z, o homem dedilhando foi seguindo até chegar na letra C e retirando alguns papeis anexados em uma foto estilo polaroid escura, ele se levanta e vai em direção a um quadro branco com uma luz acima, ele o coloca no centro no quadro que havia mais fotos pregadas em tachinhas de pessoas, todas ligadas a um fio vermelho, na foto escura está escrito a mão a numeração “011”.

...

Dimitri estava sentado no sofá da sala aguardando Ivan, o garoto retira de dentro de sua camisa um colar de couro com um pingente de fênix feito de prata, o garoto fecha os olhos e a aperta o pingente com força, mas o seu silêncio e interrompido por sons de carros  vindos da rua, Dimitri vai até a janela e observa alguns carros pretos que passavam na rua coberta de neve, alguns paravam e de um deles desceram homens com sobre tudo preto e batiam nas portas das casas dos vizinhos, um dois carros parou na frente da casa  onde Dimitri está.

Dois homens dessem do carro e se aproximam-se da porta e batem, esperam alguns minutos e batem novamente, sem nenhuma resposta um dos homens leva a mão para dentro do seu sobre tudo e retira devagar uma pistola com selecionador, mais antes que retirasse por completo a devolve para o lugar.

— Não a necessidade, vamos embora – disse o homem para o seu parceiro.

Os homens estraram no carro e partirão, Dimitri estava de pé em direção a porta, quando percebeu que os estranhos tinham indo embora voltou para o sofá e descansou, levando a mão até o nariz percebe que está sagrando.

O garoto decide se deitar no sofá e dormi, ainda não poderia ser esforça tanto.

...

Soldados da URSS estavam novamente na usina, o reator 4 havia explodido na madrugada do mesmo dia e existia uma grande quantidade de radiação no local.

Precisavam “limpar” tudo sobre a anomalia e parecer que tudo isso só foi um trágico acidente, tudo tinha que ser rápido para não levantar suspeitas. A missão estava sendo comandada pelo oficial Daniil tudo tinha que ser rápido e discreto, tudo foi recolhido e destruído pelos soldados na área das turbinas, foram retirados todos os corpos é analises de toda área isolada foi queimada e logo em seguida demolida com explosivos com todo o complexo das turbinas.

— Senhor a missão foi bem-sucedida.

— Ótimo, podemos parti- disse Daniil - Encontraram algum resto da criatura?

 - Não senhor, o reator foi totalmente destruído, tudo foi pelos ares.

 - Certo, então vamos embora.

Todos os soldados e partiram em comboio por uma estrada que passava perto de uma floresta, era o melhor percurso pois não ia pela cidade, assim não chamaria atenção, no caminhão da frente ia Daniil pensativo olhando a paisagem da floresta.

— Pare o caminhão - disse para o motorista que prontamente o obedeceu.

Descendo do caminhão com sua arma é abordado pelo mesmo soldado que havia falado com ele antes.

— Senhor o que aconteceu?

— Mande alguns soldados para vim comigo. – disse enquanto caminhava em direção a floresta.

— Sim senhor... Precisamos de reforços! - gritou fazendo sinal.

Alguns soldados desceram dos caminhões e foram em direção ao soldado que o havia chamado, o oficial já estava um pouco a dentro da floresta.

Daniil andava devagar com o dedo no gatilho, no caminho começavam a aparecer pedaços grandes de concretos e arvores quebradas, Daniil havia abaixado sua arma e estava olhando para baixo

 -Senhor o que houve...

—Mande mais soldados e tragam equipamentos necessários.... Encontramos oque procurávamos- falou Daniil sorrindo

 


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