Caçadora Pelas Circunstâncias escrita por Cris de Leão


Capítulo 82
Cap.82 - Final


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos. Chegamos ao final da nossa estória. Agradeço a todos vocês leitores por ler e acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Eu amei escrever cada linha. Agradeço também aos que favoritaram e comentaram e um agradecimento especial ao Guilherme que recomendou.

A todos um muuuuito obrigado.

Capítulo final.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/730803/chapter/82

Percy e Annabeth se mudam para o Acampamento Júpiter, eles entram para a Faculdade. Ele de Biologia Marinha e ela de Arquitetura. Ambos estavam felizes porque finalmente iam concluir sua vida acadêmica.

Eles estavam na beira do Pequeno Tibre olhando o pôr-do-sol.

— Apolo já está se retirando – disse Percy.

— Logo Nix vai colocar o seu manto – disse Annabeth.

— E Ártemis vai brilhar no firmamento – disse Percy.

— Isso está parecendo as poesias de Apolo – disse Annabeth rindo.

— É mesmo – ele ri. – Estamos parecendo dois bobos.

— Finalmente estamos em paz não é? – ela comenta.

— Sim, espero que dure por muito tempo – ele diz dando um beijo em seu rosto.

Os dois ficam até o escurecer.

—-----------------------------------

Poseidon volta às suas aulas de boxe. No momento, ele estava treinando com Ares.

— Isso, bata mais forte – ele diz segurando um saco de areia. – Bom.

— Cara, vamos dá um tempo – diz Poseidon arfando.

— Tudo bem, mas só quinze minutos – disse o deus da guerra.

Poseidon dá um suspiro prolongado.

—------------------------------------

Hera reaparece na cabana de Despina.

— Despina! – ela chama pela sobrinha.

Ela abre o quarto e ela não estava, vai até os fundos, o carro não estava lá.

Provavelmente foi às compras — pensou.

Hera resolveu fazer um chá enquanto esperava a sobrinha. Ficou pensando no doutor, falaria com Despina para levá-la até a Antártida.

Enquanto pensava nisso, ela ouve o barulho do motor da caminhonete e se levanta.

— Quer ajuda?

Despina olha para a porta e sorri.

— Tia, que surpresa! – ela corre para abraçá-la.

— Cheguei agora à pouco – disse Hera pegando os sacos de compras.

— Bem-vinda!

— Obrigada.

As duas entram e se acomodam.

— Vim passar um tempo com você.

— E Zeus, não falou nada?

— Ele nem sabe que estou aqui – ela diz retirando as compras. – Ninguém sabe.

— Não vão sentir sua falta?

— Aconteceram muitas coisas depois que eu voltei – ela diz. – O Triunvirato foi derrotado, as comunicações restabelecidas, Apolo derrotou Píton salvando os oráculos e por fim, Zeus foi julgado e sentenciado à mortalidade até o dia em Percy Jackson deixar o mundo dos vivos.

— Uau! Quer dizer que Zeus agora é mortal. Agora ele vai provar do próprio remédio.

— Sim, espero que ele aprenda a entender melhor os mortais.

—---------------------------------------

ATCHIM!

Zeus estava no estúdio de sua mãe tirando a poeira das prateleiras. Reia o colocou para limpar as prateleiras depois que ele quebrou três vasos antigos que eram o seu xodó. O garoto era desajeitado com trabalhos manuais, por isso, a rainha dos titãs o mandou para a faxina como castigo.

—---------------------------------------

Voltando ao Alasca, as duas deusas conversavam quando alguém bate à porta.

— Deixa que eu atendo – disse Hera se dirigindo à porta.

Ela abre e tem uma surpresa.

— Roy?

— Olá Irene.

Os dois sorriem um para o outro. Hera cheia de saudades se joga nos braços do doutor, ele retribui e aperta em seus braços. Despina vem espiar e sorri, ela se retira para a cozinha e deixa os dois à vontade.

— Irene, estava com tantas saudades de você! – ele diz sussurrando.

— Eu também Roy, estava com muita saudade! – ela diz.

Os dois procuram os lábios um do outro e ambos se entregam a um beijo cheio de sentimentos e saudades. O ar faz falta e eles se separam tomando fôlego.

— Continua doce – ele diz.

— Esses dias eu tenho pensado muito em você – ela diz.

— Que coincidência, eu também – ele diz. – Por isso vim direto pra cá na esperança de te encontrar.

— Venha, vamos entrar – ela o convida. – Diane, olha quem está aqui.

— Dr. Bronson, como vai?

— Olá Diane, eu vou bem.

— Aceita um chá?

— Sim, por favor.

— Venha Roy, vamos sentar.

Despina volta com o chá e biscoitos. Os três se sentam e conversam.

— A missão na Antártida já acabou? – pergunta Despina.

— Ainda não, tivemos um problema na estação. Por isso, tivemos que voltar mais cedo.

— Algo grave? – Irene pergunta.

— Sim, o gerador que aquece a estação pifou, o senhor Beumont achou por bem nos retirarmos.

— Você veio sozinho? – ela pergunta.

— Para o Alasca sim, os outros estão em Toronto. Disseram que o novo gerador vai demorar para ser instalado. Então, resolvi dar uma passada por aqui.

— Vai ficar por quanto tempo?

— Umas duas semanas, depois terei que voltar para Toronto.

— Você tem onde ficar? – pergunta Despina.

— Sim, estou na hospedaria do chinês, conhece?

— Sim, conheço, é um bom lugar.

— Foi o que me disseram – disse sorrindo. – E você Irene, já resolveu seus assuntos?

— Pode-se dizer que sim, eu e meu marido estamos separados.

— Então você está livre? – ele pergunta feliz.

— Sim porque estamos separados de corpos, mas não divorciados.

— De qualquer forma você está livre.

— Sim – ela disse sorrindo.

Despina sai discretamente deixando os dois a sós.

Depois desse dia, Irene e o doutor passaram a ficar mais tempo juntos, saíam, se divertiam e às vezes trabalhavam juntos. As duas semanas passaram rápido e era chegado o momento do doutor partir.

— Recebi um telefonema do senhor Beaumont, o gerador finalmente foi instalado.

— Então está na hora de voltar – ela disse triste.

— Sim, mas eu ainda tenho dois dias pra voltar – ele disse sorrindo. – Vamos aproveitar esse tempo Irene, só nós dois.

— Sim – ela diz e dá um selinho nele.

O doutor Bronson aprofunda o beijo que começa calmo, mas então vai ficando mais ardente, com isso, o desejo também.

Os dois se separam por falta de ar, ofegantes.

— Eu te amo Irene.

— Eu também te amo Roy.

O beijo recomeça, desta vez eles se entregam ao desejo que seus corpos necessitam saciar. Se amam sob as estrelas e a Aurora Boreal que exibia sua exuberante cor esverdeada num céu escuro. Fizeram amor nos dois dias restantes em que o doutor ainda tinha, depois tiveram que se despedir, dessa vez sem prazo para volta.

Passaram-se um ano do encontro dos dois e Irene segurava em seu colo uma criancinha de um ano de idade. Era uma menina de cabelos castanhos claros e olhos também castanhos como os da mãe, era linda e muito fofa.

— Alexandra, veja é a prima – diz Irene apontando para a caminhonete que para em frente à cabana.

A criança sorri ao ver a prima que lhe acena.

— Oi priminha fofucha! – diz Despina cutucando a barriga da criança fazendo essa dá uma risada.

— Bem-vinda querida – disse Irene.

— Obigada tia, como passou o dia?

— Mais ou menos, sua prima chorou horrores – disse Irene -, mas agora ela já se acalmou.

— Os dentes estão começando a sair. Por isso, esse choro todo – disse Despina.

— Não sabia que cuidar de uma criança mortal daria tanto trabalho – disse Irene.

— Você ainda vai ter muito mais trabalho – disse Despina. – Não se preocupe tia, eu estou aqui para ajudar.

— Obrigada Despina, você tem sido um anjo – disse Irene.

— Sem problemas, eu adoro essa menina!

—-------------------------------------------

No Olimpo, Apolo sempre dava um jeito de observar Percy, estava preocupado com ele, pois a sentença de Zeus iria durar enquanto o garoto vivesse. Por ele, Apolo, Zeus nunca mais voltaria, por isso, ficava de olho no primo para protegê-lo de qualquer coisa que pusesse sua integridade física em perigo.

— Eu vou protegê-lo Percy – sussurrou. – O sol sempre brilhará para você.

E Apolo continuou sua observação.

Percy nem desconfiava que estava sendo observado, ele praticava esgrima, pois queria se manter em forma. Os estudos tomava quase todo seu tempo, quando tinha uma folga ia treinar. Ele estava só, pois Annabeth estava com a cara enfiada nos livros pesquisando matéria para um trabalho que iria expor na faculdade. Como ele não tinha muito que fazer, resolveu se exercitar.

Ele fica mais um pouco e sai.

—-----------------------------------------

10 anos depois

 

ALASCA

A pré-adolescente Alexandra estava brincando com o seu cachorro em frente à cabana. Irene e Roy a observavam sorrindo, ambos estavam felizes, agora que estavam juntos.

Roy voltou da sua missão na Antártida seis anos antes, depois que soube que era pai pediu demissão. O senhor Beaumont teve que se contentar em arranjar outro médico para a missão. Sendo um bom médico, ele logo conseguiu emprego no hospital local, passou a morar com Irene, Diane e Alexandra na cabana.

Antes disso, Irene conversou com Roy sobre si, contou a ele a verdade sobre sua origem.

— Meu Deus! Quer dizer que eu estou namorando uma deusa?

— Sim Roy. Eu sou Hera rainha do Olimpo.

— A esposa de Zeus! – murmurou. – Então, o que me disse sobre separação de corpos...

— Zeus foi sentenciado a viver como mortal por um período de tempo e quando esse tempo acabar eu terei que voltar para o Olimpo.

— Incrível! Os deuses existem! – disse ele surpreso. – Espera, se você é uma deusa, sua sobrinha também é?

— Sim, ela é Despina, filha de Poseidon e Deméter. Ela vive aqui há muito tempo.

— E quanto a nossa filha, ela é uma semideusa?

— Não, veja bem, ela nasceu de uma mortal – Roy ficou confuso. – Eu explico, quando estou no Alasca meus poderes desaparecem porque este lugar fica muito longe da nossa fonte de poder, o Olimpo. Portanto, eu não tenho nenhum poder, eu sou mortal como você. Aqui eu sou apenas Irene. Meu filho Hefesto, fez essa pulseira de ouro para mim – ela lhe mostra o objeto. - Ela contém o meu poder, se eu a colocar eu volto a ser a deusa, mas sem ela sou apenas uma mortal.

— Entendo – ele disse. – Então, o fato de você permanecer mortal...

— É por você Roy, eu me apaixonei por você desde o primeiro dia em que te vi – disse. – Eu sei que isso parece clichê, mas eu nunca tinha conhecido alguém como você. Você foi a coisa mais maravilhosa que me aconteceu. Eu o amo muito, Roy. Me perdoe por não ter te contado antes, mas eu tinha medo que você se afastasse e....

— Shiii. Está tudo bem Irene – disse ele. – Obrigado por ter contado seu segredo para mim. Não importa se você é uma deusa, eu me apaixonei por Irene, a mortal. É isso que me importa. Eu te amo Irene.

Irene sorri e chora ao mesmo tempo. Roy a abraça e beija sua cabeça.

— Quero ficar ao seu lado enquanto durar – ele diz olhando em seus olhos. – Vou pedir dispensa ao senhor Beaumont.

— Tem certeza, isso não vai te atrapalhar?

— De jeito nenhum, esse trabalho é voluntário, não é definitivo. Vou pedir emprego no hospital local, assim poderei ficar mais perto da mulher que amo e da minha filha.

Os dois se beijam apaixonadamente.

No tempo atual, ambos curtiam a filha de 11 anos, Alexandra era uma menina esperta, inteligente e meiga como o pai. Estudava no internato na cidade e voltava só no final da tarde, sempre que podia, o pai ia buscá-la, mas na maioria das vezes era sua prima Diane.

— Um dia teremos que contar a ela sobre mim – disse Irene.

— Eu tenho um pouco de medo da reação dela – disse ele. – Ela é muito apegada a você.

— Eu tenho conversado muito sobre mitologia com ela – disse ela. – Aos poucos eu vou introduzindo algumas informações sobre os deuses e principalmente sobre mim. Ela até agora tem se mostrado interessada, faz perguntas e dá sua opinião.

— Espero que ela entenda que você um dia terá que partir – disse ele. – Até lá temos que preparar o terreno.

— Não se preocupe, eu já estou fazendo isso – ela disse lhe dando um selinho.

—--------------------------------------

No Acampamento Júpiter Percy tentava ajeitar o filho de 4 anos que não parava quieto.

— Pare de se mexer Brandon desse jeito não vou conseguir colocá-lo na cadeirinha.

Percy e Annabeth estavam casados há sete anos e nesse meio tempo nasceu Brendon, um garotinho levado e inquieto. Nesse momento, ele se preparava para ir buscar a esposa que estava chegando de Boston onde morava seu primo Magnus.

Os dois se formaram quase ao mesmo tempo, Annabeth logo recebeu uma proposta de trabalho e Percy foi convidado a ser instrutor de mergulho na marinha americana. 

Os dois estavam bem estabilizados em seus empregos, o pequeno já estava frequentando a pré-escola. Sally deu uma ajudinha para os pais de primeira viagem, nos primeiros meses ela ajudou Annabeth a cuidar do bebê, depois disso a loira já tirava de letra nos cuidados do menino. Poseidon, o avô babão, fez várias visitas ao casal, numa delas ele trouxe um chaveiro na forma de golfinho.

— Não é um chaveiro comum, veja – ele puxa a barbatana do golfinho para trás e o chaveiro transforma-se numa linda espada de bronze celestial, cuja empunhadura tinha o golfinho desenhado.

— Uau pai que lindo! – disse Percy.

— É para o meu neto – disse o deus. – Dê a ele quando já puder empunhar uma espada.

— Obrigado pai – disse o semideus pegando o chaveiro. – Ela tem nome?

— Não, mas o Tyson sugeriu Delfim porque ela tem a forma de um golfinho – disse o deus. – Se quiser pode mudar o nome dela.

— Vou deixar que o Brendon mesmo escolha o nome – disse Percy sorrindo.

— Está bem – disse ele se levantando. – Eu já vou, passe bem meu filho.

O deus desaparece e Percy sorri levantando o chaveiro.

Depois dessa visita Percy estava ansioso para treinar o filho.

—-----------------------------------------

No Acampamento Meio-Sangue, Nico e Will observavam o filho no treinamento de esgrima, ele treinava todos os dias sob a observação do pai que lhe ensinou o básico. Também treinava arco e flecha, pois a mãe fez questão que ele ao menos tentasse. E por incrível que pareça, ele era bom também nesse tipo de arma.

Pietro tinha sete anos, era moreno claro, olhos castanhos escuros como os do pai e muito inteligente. Ele nasceu no acampamento, fruto de inseminação artificial, Nico era o pai e Kayla, irmã de Will se ofereceu para gerar o sobrinho. Portanto, Pietro era filho biológico de Nico e Kayla. Por isso, o garoto se saía muito bem em esgrima e arco e flecha.

— Ok, Pietro, por hoje é só – disse Malcolm Pace.

O menino assente e se retira, ele se dirige sorrindo até os pais.

— Você viu pai, eu consegui terminar os exercícios num tempo menor – disse o garoto sorrindo.

— Vi. Você se saiu muito bem meu filho – disse Nico sorrindo.

— Isso mesmo, agora vamos para o chalé tomar um banho – disse Will.

Os três se dirigem para o chalé sete.

—-------------------------------------------- 

Zeus ainda continuava com a mãe, ele estava com 25 anos, nesse meio tempo, ele ficou mais habilidoso nas artes manuais. Reia estava contente com isso, antes o filho se mostrou um grande desastrado lhe dando alguns prejuízos, mas com o tempo ele se mostrou interessado no trabalho e surpreendeu.

Às vezes ele ficava na loja e vendia muitos souvenires para os turistas. Desde que foi trabalhar com a mãe, a loja passou a ser mais frequentada, sendo que na maioria das vezes a clientela era de mulheres. Reia se apercebendo disso, botou o filho para ser o vendedor, assim, seus produtos saíam com mais facilidade.

—--------------------------------------

Apolo continuava sua vigília a Percy, sempre que podia ia visitá-lo. Numa das vezes, Percy estava todo nervoso, pois Annabeth estava na sala de parto dando a luz. Apolo sorria ao ver o primo ansioso.

— Calma, primo vai dar tudo certo – ele diz otimista. – Annabeth é uma guerreira.

— Eu sei, mas é que ela nunca passou por isso – diz o semideus.

— Ora, sempre há uma primeira vez para tudo – disse o deus. – Ela está em boas mãos.

De repente, a parteira entra na sala e anuncia:

— Quem é o pai?

— Sou eu – diz o garoto.

— Parabéns, é um menino – ela diz sorrindo. – Logo os dois serão levados para o quarto.

— Obrigado – ele diz sorrindo.

— Viu, eu não disse que tudo ia dar certo? – disse o deus sorrindo. – Parabéns papai – ele diz abraçando o primo.

— Obrigado Apolo – diz Percy retribuindo.

Depois disso, Apolo sempre zelava pela saúde do pequeno.

—----------------------------------------

Passaram-se os anos e a nova geração cresceu, Brendon se tornou um ótimo espadachim, graças aos treinos com o pai, também ele se mostrou um estrategista de primeira e herdou da mãe o gosto pela leitura. Ele deu à espada o nome de Blue Dolphim, visto ela ter a lâmina azulada. Pietro, filho de Nico sempre se dividia nos treinos, ora na esgrima, ora no arco e flecha, se tornou habilidoso nas duas armas. Herdou do pai a habilidade com as sombras e da mãe a habilidade com a medicina e a música. Era um garoto versátil.

Alexandra com 21 anos, já estava fazendo a faculdade de medicina em Toronto no Canadá, ela resolveu seguir a mesma carreira do pai. Quando fez 16 anos, sua mãe e seu pai acharam que já era hora de ela saber sobre a origem de Irene.

Os dois se sentaram com a filha que curiosa esperava com expectativa. Enquanto sua mãe falava, a menina ia ficando cada vez mais surpresa.

— Então, tudo o que você me contou a respeito dos deuses era verdade? Inclusive sobre você?

— Sim. Quando vim para cá pela primeira vez, conheci o seu pai e me apaixonei por ele – ela disse olhando para o “marido” que lhe sorriu. – Zeus me mandou para cá como punição porque eu fiz uma coisa que ele não gostou, mas foi a melhor coisa que ele fez. Depois que ele mesmo foi sentenciado eu voltei para cá decidida a ficar perto de seu pai e foi aí que passamos a morar juntos.

— Quando eu soube do seu nascimento resolvi não voltar mais para a missão e desde então sua mãe e eu estamos juntos porque eu queria ficar perto de vocês duas – disse o doutor.

— Incrível! Minha mãe é uma deusa olimpiana! Que demais! – ela disse entusiasmada. – Apolo é mesmo bonito como diz a mitologia?

— Oh sim, ele é – disse Irene rindo. – Ele também virou mortal por um tempo, mas já voltou a sua origem.

— Puxa!

— Filha, tem mais uma coisa – disse Irene. – Quando a sentença de Zeus terminar, eu terei que voltar para o Olimpo.

— Você vai nos deixar? – ela pergunta espantada.

— É preciso, se Zeus descobrir sobre você e seu pai, ele vai tentar matá-los – ela disse séria. – Por isso, eu terei que voltar, mas tudo vai depender do filho de Poseidon.

— Por quê?

— Porque enquanto ele viver, Zeus ficará afastado e eu poderei ficar mais tempo com vocês.

— Tomara que demore bastante – disse a menina abraçando os pais. – Eu amo vocês dois.

—-----------------------------------------

Bem, não dá pra falar de tudo o que aconteceu com os personagens, mas vocês devem estar se perguntando, e Zeus, não vai mais voltar para o Olimpo? Bom, a sua sentença depende do quanto Percy possa viver, certo? Pois bem, Percy tem uma saúde de ferro, dificilmente ele adoece, além do mais, ele tem sido abençoado por certo deus do sol que não se descuida da saúde do semideus. Claro, Percy nem desconfia disso, todos os dias quando sai de casa para trabalhar, o sol lhe dá vitalidade, deixando-o sempre de bom-humor. Não devemos esquecer também que Percy é filho do mar, e ele está sempre em contato com o mar e isso lhe dá mais energia e força.

Pois é, com o sol e o mar agindo juntos como um semideus como Percy pode adoecer ou perder a vitalidade?

Conclusão: Zeus vai passar ainda muito tempo longe do Olimpo.

UHUUUUU!!!!

FIM.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso.

Bye!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caçadora Pelas Circunstâncias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.