Caçadora Pelas Circunstâncias escrita por Cris de Leão


Capítulo 77
Cap.77 - A Legião Lendária


Notas iniciais do capítulo

Olá. Só pra esclarecer, eu dei um nome para a espada do Nico. Se alguém souber o nome me corrija.

Boa leitura.



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No Acampamento Meio-Sangue, algumas meninas que ficaram para trás conversavam entre si.

— Por que Ártemis não quis no levar? – perguntou uma filha de Afrodite.

— Porque ela só queria veteranas, não novatas – disse uma filha de Apolo.

— Além disso, ela só levou as que sabiam usar espadas ou lanças – disse outra.

— Eu queria lutar também. Poxa, como querem que a gente se torne guerreiras se não nos dão uma chance.

Nisso, uma dríade apavorada veio correndo gritando alto:

— Estamos sendo atacados. Alarme! Alarme!

— Ela disse que estamos sendo atacados? – perguntou uma das meninas.

— Foi o que eu ouvi – disse outra.

Quiron veio gritando da Casa Grande que todos pegassem suas armas.

— Estamos sendo atacados mesmo – disse a filha de Afrodite assustada.

— Você não queria lutar, eis a sua chance – disse a filha de Apolo.

— Vamos! – gritou a filha de Tique.

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Dentro do Labirinto, as tropas romanas de Cláudio avançavam em direção ao Acampamento Meio-Sangue. O general Cibelius estava na dianteira junto com seus comandantes.

— Lembrem-se ataquem sem piedade – disse o general.

— Por que temos que lutar com um bando de crianças? – perguntou um dos comandantes.

— Porque essas crianças são guerreiros treinados para a guerra, não as subestimem – disse o general. – Vamos seguir as ordens.

As tropas finalmente chegaram ao seu destino, eles foram saindo aos montes e avançavam pelo acampamento. As dríades foram as primeiras a vê-los, uma delas sai correndo aos gritos avisando os campistas do ataque.

— Estamos sendo atacados. Alarme! Alarme!

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Os campistas correm para o arsenal e pegam suas armas e vestem rapidamente suas armaduras e correm para junto de Quiron que também se armou.

— Preparem-se crianças! – disse o centauro.

— Soldados romanos? – perguntou o Sr D que tinha o seu tirso em mãos.

— Soldados de verdade do antigo império romano – dise o centauro.

— Prestem atenção moleques, esses são soldados do antigo império romano. Eles não estão aqui para fazer uma visita de intercâmbio. Portanto, não frquejem, entenderam?

Todos assentiram.

— Soldados de verdade, isso vai ser divertido – disse Sherman Yang filho de Ares.

Do lado romano, as tropas recebiam suas últimas instruções.

— Lutem pra valer rapazes, esses garotos não são flor que se cheire – disse o general. – Por Cláudio! Pelo império!

Dito isso, os soldados berram levantando suas espadas.

— Vocês ouviram isso? – perguntou o Sr. D. – Pelo Olimpo e pelo acampamento!

Os campistas gritam e batem em seus escudos.

O general romano dá a ordem de ataque e o Sr. D também. Os dois exércitos partem para a batalha de suas vidas.

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Enquanto isso, em Las Vegas as meninas venciam os últimos guerreiros, elas gritaram vitoriosas. Havia corpos espalhados para todo lado, Tânatos ia fazer a festa. Elas se congratulavam e ofegantes se reuniram.

— Vencemos! – gritou uma romana.

Elas gritaram.

— Alguém ferida? – perguntou Sophie filha de Apolo que veio correndo ao encontro das meninas.

— Eu – disse uma filha de Hermes.

— Quem tiver ferimentos me acompanhe, por favor – disse a menina.

Poseidon aparece e olha para o mar de corpos espalhados.

— Pôxa, vocês não deixaram nenhum pra mim.

— Pai – gritou Nina indo ao seu encontro.

— Fizeram um bom trabalho – disse ele sorrindo.

— E Calígula? – ela pergunta.

— Morto – ele afirma.

— Tá tudo bem? – ela pergunta notando o pai um tanto distante.

— Não sei filha, não tenho certeza.

— O que aconteceu na fortaleza?

— Eu impedi que Calígula e Cláudio fugissem, mas quando dei por mim, Calígula estava morto e Cláudio havia fugido – disse ele de cenho franzido. – Correnteza estava em minhas mãos, suja de sangue, e havia uma poça de sangue, muito sangue.

— Pai, você também teve um apagão – disse Nina. – Você lembra como matou Calígula?

— Não, o que eu lembro foi o que acabei de contar – disse ele olhando para a filha. – Ah Nina, será que eu também....?

— É provável pai, você é o deus do mar, inconstante, tempestuoso, às vezes calmo e sereno, mas quando está furioso....

— Ah filha, então o seu apagão é culpa minha.

— Não se sinta culpado, é a sua natureza – disse -, tudo bem, é difícil de entender o motivo, mas não é por isso que você vai sair por aí matando todo mundo.

Poseidon suspira.

— Não conte pra ninguém, não quero que fiquem com medo de mim.

— Tudo bem, ninguém sabe sobre mim também. É melhor assim.

Nisso, Ártemis aparece trazendo Cláudio pelos cabelos.

— Olha só quem eu peguei tentando fugir.

Ela joga o imperador no chão, as meninas fazem uma roda.

— Ele andou falando algumas coisas que me deixaram intrigada.

— É mesmo, vamos ouvir o que ele tem a dizer – disse Poseidon olhando para o imperador.

Cláudio engoliu em seco, pois lembrou-se do episódio anterior quando o deus de repente mudou não dando chance para defesa.

— Então? Comece a falar – disse o deus.

Ele olha para os rostos sujos e suados das meninas que o olhavam com hostilidade. Meg estava na frente, Cláudio olha diretamente para ela.

— Olá Meg, resolveu mudar de lado?

A menina fica impassível e não responde.

— Pare de enrolar e fale logo – disse Ártemis.

— Nem sob tortura – disse ele querendo ganhar tempo, pois suas tropas já devem ter chegado ao acampamento grego. – Mesmo que eu fale irão me matar. Então, nada feito.

— Ora seu.... – disse Mirian que lhe deu um chute nas costelas.

Cláudio gemeu e tentou respirar.

— Espere! – disse Meg de repente.

Ela vem para frente e se aproxima de Cláudio que ofegava.

— Pra onde você mandou suas tropas? – ela pergunta séria.

Cláudio apenas sorri.

— Ele tem tropas em Manhattan – disse ela -, provavelmente ele mandou atacar o Acampamento Meio-Sangue.

— Eles nunca atravessariam a barreira – disse Clarisse.

— O Labirinto – disse Annabeth. – Eles podem entrar no acampamento pelo labirinto.

— Faz sentido – disse Ártemis. – Ele disse que iríamos ficar fracos e nos apagar da memória dos mortais.

— Se os semideuses forem destruídos iremos desaparecer – disse Poseidon.

— E quanto ao nosso acampmento? – perguntou Reyna.

— Está a salvo, essa era a tropa de Calígula – disse Meg tranquilizando a pretora. 

— Maldita traidora – disse Cláudio enfiando uma adaga no abdômen da menina.

— MEG! – gritou Caroline correndo até a irmã.

As meninas caíram com fúria em cima de Cláudio, elas o perfuraram com suas espadas. Quando acabaram quase não sobra nada dele.

— Meg – disse Nina se abaixando.

— N...Ni..na – a menina tentou dizer.

— Aguente firme – disse segurando sua mão.

— Calma minha guerreira – disse Ártemis.

— Ártemis, leve-a para o Olimpo, Hestia pode cuidar dela – disse Poseidon.

A deusa pega Meg nos braços e se levanta.

— Eu posso ir? – pergunta Caroline.

— Tudo bem, segure-se em mim – dizendo isso as três desaparecem.

— Pai, temos que ir para o acampamento – disse Nina. – A maioria dos campistas está fora.

— O Jason e a Piper estão viajando – disse Clarisse. – Ele deixou o comando do acampamento para o Nico.

— Podemos ajudar? – perguntou Reyna.

— Toda a ajuda é bem-vinda – disse o deus.

— Vamos esperar Ártemis? – perguntou Thalia.

— Sim, mas antes preciso ver a situação, já volto – dizendo isso, ele desaparece.

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No acampamento, a batalha estava bastante violenta, os romanos não estavam para brincadeira. Os campistas, sendo a maioria meninos, se defendiam como podiam. Eles eram a minoria, pois, a maior parte dos chalés, estava vazio, pois muitos resolveram refazer suas vidas fora do acampamento. Com as meninas fora, a força olimpiana ficou reduzida. Apesar disso, eles estavam dando conta do recado.

Os filhos de Ares sorriam como loucos, pois estavam levando a melhor sobre um grupo de soldados que se atreveram a cercá-los, os garotos com os olhos vermelhos lutavam com uma fúria implacável. Os filhos de Nêmesis não ficaram atrás, Damien White ficou ao lado de Chiara, sua namorada que usava um machado de guerra para atacar, as filhas de Deméter, Miranda Gardner e Billie Ng se juntaram com as filhas de Afrodite, já que estavam em menor número, elas usavam os poderes divinos de suas mães para confundir ou atrapalhar os soldados que se aproximavam delas.

Nico resolveu ficar ao lado dos filhos de Apolo, pois esses últimos não podiam usar o arco e flecha na batalha para não correrem o risco de atingir os companheiros. Além do mais, Will não queria se separar do namorado, pois no fundo ainda se preocupava com sua saúde. Por isso, permaneceu ao seu lado.

— Eles vêm como moscas – comentou Kayla que estava armada com escudo e espada. Ela lutava ao lado do irmão, Austin.

— Infelizmente somos poucos, se as meninas não voltarem estaremos ferrados – ele comenta.

Os dois garotos partiram pra cima do soldado que usando o escudo bloqueou o ataque dos meninos, mas eles continuaram investindo.

Nico usava toda a sua habilidade de espadachim para lutar. Ele usava uma armadura feita de sombras que engolia qualquer ataque que vinha. Por exemplo, quando um soldado conseguiu atingi-lo, sua espada foi engolida pela sombra e Nico que aproveitou a surpresa do soldado enfiou Morte Negra no homem.

— Desse jeito vamos acabar cansando – disse ele. – Vou chamar reforços.

— Mas pra isso, você terá que se livrar da armadura – disse Will preocupado.

— Eu sei, mas vou ter que arriscar – disse ele. – Fique vigiando.

Nico se afasta de Will e finca Morte Negra no solo. Ele se concentra e a armadura se desfaz indo direto para a espada.

— Levantem-se! – Nico grita.

O solo treme e rachaduras aparecem, mãos descarnadas surgem e de dentro da terra, zumbis e esqueletos armados aparecem.

— Vão! Defendam o acampamento! – ele dita a ordem e os mortos se espalham pelo campo de batalha atacando os soldados que de tão surpresos acabam mortos.

— Zumbis! – gritou Valentina Diaz filha de Afrodite.

— São reforços – disse Miranda -, bem na hora.

Diosniso não saiu do seu lugar ao lado de Quiron que colocou uma armadura inteira, pois seu corpo de cavalo estava exposto. O deus vez em quando afastava um soldado com seu tirso.

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Poseidon reapareceu no alto da estátua de Atena. De lá ele via todo o acampamento que fervilhava numa batalha violenta. Os campistas estavam em desvantagem porque eram poucos, mas com os zumbis e os esqueletos como reforços, eles mantinham a luta. No entanto, ele sabia que aquilo estava longe de acabar, então, era hora de trazer reforço.

Ele desaparece e volta para junto das meninas.

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Ártemis reaparece com as duas caçadoras na enfermaria do chalé de Apolo. Ela coloca Meg na maca.

— Fique com ela, vou chamar Hestia – disse ela saindo correndo.

A menina assente.

— Irmã – ela sussurra.

— Estou aqui Meg – diz Caroline olhando para ela.

— Diga as m...meninas que...

— Não fale, você está muito fraca – disse Caroline. – Lady Hestia já está vindo. Por favor, fique quieta.

Meg fecha os olhos e relaxa.

Hestia entra correndo na enfermaria com Ártemis na sua cola.

— Senhora ela desmaiou – disse Caroline chorosa.

— Está tudo bem, foi melhor. Assim ela não sentirá dor – disse Hestia examinando o ferimento.

Ela começa o processo de cura. Ela olha para o rosto da menina que estava pálido e respirava lentamente. Ela volta a se concentrar no ferimento que aos poucos vai se fechando.

De repente, Deméter, avisada por uma ninfa, entra apressadamente na enfermaria.

— Ártemis, é a Meg?

— Sim, ela foi ferida por Cláudio – disse a caçadora. – Ela foi muito corajosa, graças a ela conseguimos vencer as forças de Calígula.

— Então ela não era uma traidora, afinal – disse a deusa da agricultura.

— Ela matou Nero e salvou Apolo – disse Caroline orgulhosa.

— Isso é uma boa notícia – disse Deméter sorrindo.

— Vou deixar Meg aqui, por enquanto. Preciso voltar, o Acampamento Meio-Sangue está sendo atacado pelas forças de Cláudio – disse Ártemis.

— Eu cuidarei dela – disse Deméter.

— Eu posso ficar senhora? – perguntou Caroline.

— Claro querida pode ficar – disse Ártemis desaparecendo.

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Poseidon reaparece diante das meninas que estavam ansiosas e preocupadas com o acampamento.

— Pai e aí? – perguntou Nina.

— A situação é a seguinte, os soldados são em maior número, os campistas estão lutando bravamente, mas não irão aguentar por muito tempo – disse. – O filho de Hades invocou zumbis e esqueletos guerreiros como reforço, mesmo assim ainda estão em desvantagem.

— Quantos soldados mais ou menos? – perguntou Clarisse.

— Em torno de cinquenta a cem, entre eles está um general.

— É uma legião – disse Reyna. – Eles vão lutar até o último soldado.

— Eles não são uma legião qualquer – disse Poseidon. – O seu estandarte tem um touro estampado.

— A Nona Legião Hispânica!* – disse Hazel surpresa.

— Não foi essa legião que desapareceu? – perguntou Annabeth.

— Sim, ela mesma – disse Reyna de cenho franzido.

Nisso, Ártemis reaparece.

— Voltei.

— E a Meg? – pergunta Thalia.

— Está sendo cuidada por Hestia.

— Temos que nos apressar Ártemis, a situação é desesperadora.

— Então vamos logo. Estão todas prontas?

— Siiim!

— Podemos cercá-los, você entra com um grupo pela floresta e eu com o outro grupo pelo punho de Zeus – disse Poseidon.

— Certo – concordou a deusa.

Feito a divisão, os dois deuses desaparecem com os seus grupos.

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No acampamento, o general Cibelius quando viu os zumbis e os esqueletos abaterem alguns soldados, mandou reagrupar.

— Reagrupar! – gritou.

Os soldados correram e se reagruparam.

— Atenção, esses zumbis são incansáveis, os que têm pilos fiquem na vanguarda – disse ele. – Escudeiros, empurre-os.

Os soldados fizeram conforme ordenado. Os escudeiros empurravam e os lanceiros os espetavam, os espadachins permaneciam no embate com os semideuses e os esqueletos.

Nico continuava mandando mais esqueletos para o combate, mas isso estava cobrando dele muito esforço, pois o seu rosto já pálido estava ficando mais pálido, estava ofegante e quando deu uma cambaleada, Will resolveu intervir.

— Pare Nico, você está ficando fraco – disse ele o amparando.

— Eu tenho que continuar ou estaremos ferrados – disse ele quase desmaiando.

— Não chame mais esqueletos, já é o suficiente.

— Não posso deixar que os romanos destruam o acampamento.

— Nico – disse Will.

Nisso eles ouvem um berrante vindo da floresta. Os soldados e os semideuses pararam o combate por alguns instantes. De repente, várias meninas vestidas com armaduras e armadas, invadiram o campo de batalha e partiram para cima dos soldados que rapidamente se refizeram da surpresa e o combate recomeça.

— Caçadoras! – gritou Chiara Benvennuti.

— Não são só elas, veja! – gritou Miranda.

— São as garotas, elas voltaram – disse Austin aliviado.

No outro extremo, Poseidon aparece com outro grupo armado.

— Toquem o berrante! – disse ele.

Uma romana da Primeira Coorte tocou o berrante e as meninas gritaram.

— Pelo Olimpo! – gritou Poseidon.

Ele e as meninas invadiram o campo se misturando com os outros campistas que já estavam mostrando sinais de casaço.

— Estamos cercados senhor! – gritou um centurião.

— Continuem! – disse ele.

Quando os campistas viram um garoto no comando das meninas gritaram:

— É o Percy!

Isso bastou para animá-los ainda mais.

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Ártemis reapareceu na floresta com as caçadoras e as gregas, ela avaliou rapidamente a situação e mandou tocar o berrante. As meninas imediatamente gritaram e invadiram o campo de batalha, elas correram para ajudar os campistas que estavam perdendo terreno.

No Punho de Zeus, Poseidon reapareceu com as combatentes romanas mais Nina e Annabeth. Ele mandou soar o berrante e as meninas gritaram e juntos correram para ajudar os campistas que estavam cansados. Alguém gritou o nome de Percy, mas na verdade era Poseidon que estava na sua forma adolescente.

Os campistas ficaram animados que o seu líder e herói estava lutando com eles.

Quando o general viu um bando de mulheres vestidas de armaduras romanas, a princípio achava que elas eram seu reforço, mas então lembrou que não havia mulheres entre os legionários, foi então que avistou uma menina vestida de general segurando a águia dourada. O reconhecimento veio como um raio.

— É a Duodécima Legião Fulminata! – disse ele.

— Semideusas romanas! – disse o centurião.

— Isso significa que as tropas de Calígula falharam – disse o general. – Estamos sozinhos.

— Vamos recuar senhor, é provável que Cláudio e Calígula estejam mortos – disse o centurião. – Não há mais por que lutar.

— Toque de retirada – disse o general.

O centurião manda um soldado tocar a corneta ordenando a retirada.

— Retirada! – gritaram os decuriões.

Os soldados foram recuando e entrando no Labirinto e para não serem seguidos, colocaram uma faixa de óleo na entrada do Labirinto e jogaram uma tocha acesa causando um incêndio inextinguível.

Quando ouviram a corneta ordenando a retirada, os soldados recuaram imediatamente e correram para o labirinto. Os campistas tentaram segui-los, mas o fogo os impediu.

— Fogo grego! – gritou um deles. – Afastem-se!

Quiron e Dioniso se aproximaram.

— Eles fugiram – disse Dioniso.

— Não importa, eles não têm mais um senhor para seguir – disse Poseidon.

— Então estamos livres? – perguntou Paulo Montes.

— Tudo indica que sim – disse o deus.

— Bom trabalho crianças, vocês se saíram muito bem – disse Quiron. – E quanto a vocês do Acampamento Júpiter, muito obrigado.

— Obrigado pela ajuda Poseidon e Ártemis – agradeceu Dioniso.

Os dois deuses assentem.

Os campistas, por sua vez olham para o deus, surpresos, pois achavam que ele era o Percy.

— Nós achávamos que você fosse o Percy – disse Valentina.

— É muito fácil me confundirem com o Percy quando estou nessa forma – disse o deus voltando a ficar adulto.

Todos o olham, surpresos.

— Então, cadê o Percy? – ela pergunta.

— Estou aqui – uma menina se destaca das demais.

— Nina!

— Pois é gente, aproveitando que eu estou aqui, gostaria de me desculpar por tê-los enganado, mas foi necessário – disse ela. – Se Zeus soubesse quem eu era, não estaria falando com vocês agora.

— Ah não tem problema, você ficou bonita do mesmo jeito – disse Valentina. – Eu tive uma ideia, vamos fazer uma sessão de beleza em você.

As irmãs dela deram gritinhos.

— O que, n..não precisa, eu não vou ficar assim sendo menina – disse ele recuando. – Lady Ártemis, por favor, me traga de volta.

Sem que Percy percebesse, Ártemis saía de fininho e desaparece.

— Ela já foi embora filho – disse Poseidon. – Ela deve ter voltado para o Olimpo.

— Droga! Ela me deixou desse jeito – disse a menina.

— Agora você não vai poder escapar – disse Valentina sorrindo. – Peguem ela.

— Deixa comigo – disse Clarisse pegando Nina e a jogando no ombro.

— Me larga, socorro, pai, Annabeth, Quiron, qualquer um! – ela gritava, mas Clarisse a segurava com mãos de ferro.

A risada foi geral.

— Te vejo depois Nina! – gritou Annabeth rindo.

— Fique bem bonita, viu? – gritou Poseidon.

— Está perdoado Percy Jackson! – gritou Sherman Yang.

— Muito bem crianças, vamos comemorar – disse Dioniso.

Os campistas se dispersaram alegres, e foram se aprontar para a festa.


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Notas finais do capítulo

* Chamada também de Legio VIIII Hispana, foi uma legião do exército imperial romano criada no século I a.C. e que existiu até pelo menos 120 d.C. Lutou em várias províncias da República Romana e do início do Império até ser estacionada na Britânia logo depois da invasão romana em 43. Ela desapareceu dos registros históricos por volta de 120 e não existem relatos sobre o que teria acontecido com ela.

Até o próximo.



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