Caçadora Pelas Circunstâncias escrita por Cris de Leão


Capítulo 59
Cap.59 - A Fúria do Mar




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Depois de muitas paradas e caminhadas finalmente as caçadoras chegam à Indiana, onde provavelmente Apolo e companhia estão.

Elas acamparam no Harmonie State Park.

— Vamos acampar aqui – ordenou a deusa.

— Sinto água por perto – disse Nina.

— Um lago talvez? – diz Poseidon.

— Sim, vamos armar as nossas barracas e depois vamos até lá.

Pai e filha armam suas barracas uma ao lado da outra e depois vão em direção ao lago.

— Olha só pra isso, não é lindo!? – disse Nina sorrindo.

— Sem dúvida – afirmou Poseidon. – Pelo menos você não precisa procurar água.

— Ahã – Nina resmungou e estendeu a mão na direção da água que se levantou formando uma bola que fluruou até onde os dois estavam.

Poseidon observava com orgulho em como o filho ao passar dos anos passou a dominar com mais facilidade seus poderes. Percy não sabia, mas Poseidon sempre o estava observando, acompanhando sua evolução enquanto praticava. Por isso, ele ficava feliz de ver o quanto ele se tornou poderoso. Não é à toa que Zeus o temia, se Percy fosse ganancioso e arrogante como muitos semideuses do passado, ele teria dado muito trabalho aos deuses e por fim o Olimpo teria que se livrar de mais um semideus.

— Vamos levar a água para as meninas – disse Nina caminhando para o acampamento levando a bola de água sobre a cabeça.

Poseidon sorrindo anda atrás da filha.

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Em algum lugar de Indiana, Apolo e companhia estavam em solo para um descanso da viagem. Leo achou melhor pousar perto de um parque onde poderiam armar acampamento longe de olhares curiosos.

— Eu vi um lago lá de cima, podemos tomar um banho decente e abastecer os nossos cantis – disse ele.

— Você poderia fazer uma fogueira para nós Apolo? – perguntou Calipso.

— Poder posso, mas quanto ao fogo....

— Deixa comigo, arruma os gravetos – disse Leo arriando as mochilas.

— Ok – disse Apolo que se encaminha mata à dentro para procurar.

No ínterim, Poseidon também sai à procura de gravetos para a fogueira, essa era a sua tarefa, já que ele pediu a Ártemis que lhe desse uma ocupação. Ele entrou na floresta e ajuntou alguns que encontrou pelo caminho. Nesse instante, Apolo também fazia o mesmo quando ambos se encontram.

— Apolo? – disse Poseidon surpreso.

— Percy? – disse Apolo igualmente surpreso.

— Não sou o Percy, mas o pai dele.

Apolo franziu o cenho.

— Poseidon?

— Pois é – disse o deus suspirando.

— Por quê?

— Zeus descobriu sobre Nina ser o Percy.

— Ele fez alguma coisa com o Percy?

— Não, mas me transformou em mortal – disse o ex deus. – Como pode ver, eu estou na minha forma adolescente.

— Não sabia que essa era a sua forma adolescente – disse Apolo admirado. – Pelo menos você continua como sempre foi. Quanto a mim....

— Não esquenta com isso, o importante é que seja você mesmo.

— Eu tento – disse Apolo dando de ombros.

— Eu estou com Nina e as caçadoras – disse - estamos acampados aqui perto.

— Nós também, estamos daquele lado – disse Apolo apontando.

— Vou avisar Ártemis, ela quer muito saber como você está – disse – Zeus tentou fazer com ela o que fez comigo.

— Ele não mede as consequências dos seus atos – disse ele. – Se transformar todo o conselho em mortal, o Olimpo tá ferrado.

— É assim que ele age quando está com o orgulho ferido – disse Poseidon. – Ele sempre foi vingativo, você lembra disso, não?

— Se lembro – disse Apolo suspirando. – É melhor voltar antes que os dois pensem que me perdi.

— Até mais – disse Poseidon dando meia volta.

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Depois do almoço, Ártemis foi ver o irmão, ambos conversavam sobre os acontecimentos no Olimpo.

— Até Hermes?

— Ele já voltou ao normal com a ajuda de Hécate.

— E Nina como está?

— Está bem. Agora que o pai é mortal, eu permiti que ele ficasse ao lado dela. Pelo menos com ele por perto ela ficará despreocupada.

— Fiquei surpreso quando vi o tio. Ele e o Percy são iguaizinhos.

— Pois é – disse Ártemis – Você está indo para a Caverna de Trofônio, não é?

— Sim, essa vai ser minha segunda provação – disse ele -, estou tentando não pensar no que me espera por lá.

— A profecia falou sobre loucura e morte – disse ela. – Apolo....

— Eu sei, mesmo que eu não queira terei que cumprir a profecia – disse ele – meus companheiros estarão comigo – disse ele olhando para Leo e Calipso que estavam sentados mais afastados.

— Mesmo assim, tome cuidado – disse ela. – Você sabe o que aquela caverna faz.

— É, eu sei – disse – Se a loucura e a morte é a primeira coisa que terei que enfrentar, imagine o que virá depois.

— Não poderei te ajudar em nada. Zeus nos proibiu de interferir.

— Obrigado irmã, mas eu terei que fazer isso com ou sem a ajuda dos deuses – disse ele. – Os oráculos são minha responsabilidade, se não tivesse sido tão negligente, nada disso estaria acontecendo.

— Então, espero que tenha aprendido a lição – disse ela.

— Oh, eu aprendi sim – disse ele. – Uma linda menina me disse que eu deveria concertar os meus erros e parar de me lamentar pelo o que aconteceu com a minha pessoa.

— Está falando da Nina?

— Sim, ela me disse umas coisas que deu o que pensar. Por isso, estou resolvido a mudar e ser o deus que eu devo ser.

— Ótimo, pelo menos espero que pare de dar em cima das minhas meninas.

— Suas meninas não tem nenhum atrativo – disse ele. – Só faço isso pra te zoar.

Ártemis rola os olhos.

— Ainda bem – disse ela se levantando. – Vou deixá-lo, boa sorte com a sua missão.

— Você também – disse ele. – Diga a Nina que mando um abraço.

— Você quer dizer o Percy.

— Prefiro lembrar dele como Nina.

— Tchau Apolo – disse Ártemis sumindo num brilho prateado.

Apolo volta para junto dos dois e conta a eles sobre Percy/Nina.

Enquanto isso, Hermes que ficou incumbido de vigiar Apolo ouviu toda a conversa dos dois. Ficou surpreso com a revelação da identidade de Nina que na verdade era o Percy disfarsado. Ia ser interessante vê-lo nessa forma, mais tarde iria dá uma olhada. O que o deixou mais surpreso foi o fato de Poseidon ter virado mortal, Hermes desconfiou logo quando Zeus mandou chamá-lo para uma “conversa”. Não deu outra, Zeus também puniu o tio.

O mensageiro suspirou e aguardou.

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No Olimpo, o venti espião fazia seu relatório a Zeus.

— As caçadoras chegaram a Indiana ao mesmo tempo que Lorde Apolo e seus companheiros. Estão acampados no mesmo lugar.

— Humm – Zeus resmunga. – Continue.

— Lorde Apolo e Lorde Poseidon se encontraram por acaso e Lady Ártemis foi se encontrar com o irmão, os dois conversavam sobre o ocorrido no Olimpo. Depois se despediram e cada um foi para o seu lado.

— Bom trabalho, continue a vigilância e fique atento a qualquer coisa que possa pô-las em perigo.

— Sim senhor – disse a criatura e desapareceu.

Depois que o venti saiu Zeus ficou pensativo foi até o parapeito do seu templo e olhou além procurando o acampamento das caçadoras, ao localizá-lo procurou uma pessoa. Quando a localizou ficou observando com um sorriso malicioso.

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No acampamento das caçadoras depois que Ártemis volta do seu encontro com Apolo, Nina resolveu treinar um pouco de arco e flecha, enquanto Poseidon tirava uma soneca. Ela se afastou das tendas e foi para perto do lago onde armou um alvo, tirou uma flecha e colocou no arco, se posicionou e atirou bem no centro. Ela continuou nesse ritmo até que se cansou, aproximou-se do alvo e retirou as flechas uma por uma e as guardou na aljava, olhou para o lago e então resolveu tomar um banho.

Deixou seus apetrechos no chão e começou a retirar suas roupas, ficou só de calcinha e sutiã e entrou no lago. Nina se jogou na água e mergulhou e ficou um bom tempo, submersa, sentiu movimento na superfície e olhou para cima. Havia um pássaro se debatendo na água, provavelmente um filhote, Nina nadou até a superfície e pega o pequeno pássaro nas mãos e sai da água.

— Pronto, pronto, está a salvo agora – disse ela para o pequeno. – Como chegou até aqui, heim? Você fugiu de casa?

Nina olhou para as árvores para ver se localizava o ninho.

— Vamos procurar pela sua casa, mas antes....

Ela coloca o pássaro sobre sua jaqueta e ajunta as suas roupas. Quando se preparava para vesti-las o “pássaro” se transforma num homem moreno de olhos azuis elétricos que não perdeu tempo e agarrou a menina por trás tampando sua boca.

Nina que estava de costas não reparou quando o pássaro se transformou, sentiu-se agarrada por trás por braços fortes e uma mão grande que tapou sua boca.

— Olá de novo sobrinho – disse o homem em seu ouvido.

— Ummm – Nina tentava falar, mas em vão.

— Esse seu corpo deve ser uma delícia – disse ele deslizando a mão pelo abdome de Nina que se debatia e dava cotoveladas no sujeito que nem se abalava. – Não adianta semideus, você é meu.

Nina desesperada tenta se soltar, mas não consegue, estava começando a ficar sem ar. Se desmaiasse seria o seu fim, Zeus tapava sua boca e seu nariz. Por isso, sua vista começou a escurecer, estava perdendo os sentidos. De repente, parou de lutar e Zeus afrouxou sua mão da boca da menina, mas Nina ainda não estava totalmente inconsciente. Sentiu-se levantada e carregada, enquanto isso acontecia sua consciência lhe levou de volta para o Tártaro onde as lembranças dos ataques das arai, das maldições impostas pelos ferimentos infringidos e por fim do ataque da deusa Akhylis que lhe envenenou com as toxinas de suas flores fazendo com que ele tivesse visões de um possível ataque aos seus amigos e familiares. O objetivo da deusa era com que ele se sentisse tão miserável que se entregaria ao fracasso e por fim a morte, mas algo dentro dele se libertou fazendo virar o jogo. Uma fúria cega veio à tona e a deusa pagou com a vida.

Nesse momento, Nina se sentia tão miserável quanto naquele dia. Não queria passar por isso novamente, pensou em sua mãe, seu padrasto, sua Sabidinha, seu pai e seus amigos e isto lhe deu forças.

De repente, os olhos de Nina se abrem, mas o verde-água característico dos filhos de Poseidon fora substituído por um verde escuro que beirava ao negro. Quando Zeus a deitou na relva macia ela atacou.

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Quando Zeus localizou Nina ficou observando até que ela entrou no lago. Transformou-se em um pássaro pequeno e caiu na água se debatendo atraindo a sua atenção. A menina emergiu e pegou o pequeno “pássaro” saindo da água já seca.

— Pronto, pronto, está a salvo agora – disse ela para o pequeno. – Como chegou até aqui, heim? Você fugiu de casa?

Nina olhou para as árvores para ver se localizava o ninho.

— Vamos procurar pela sua casa, mas antes....

Enquanto ela estava de costas ele se transforma e a agarra tapando sua boca e seu nariz. Nina tenta se soltar, mas não consegue até que perde a consciência. Ele a carrega para dentro da floresta e a deita na relva macia, olha para seu lindo corpo e sorri. Quando olha para os olhos da garota seu sorriso desaparece, o que ele vê não é o costumeiro verde mar, mas um verde escuro quase negro, foi quando a menina atacou.

Zeus, pego de surpresa não conseguiu evitar o golpe. Nina se levantou tão rápido que nem ele conseguiu ver. Ela lhe deu um soco no rosto com toda a fúria que sentia naquele momento, Zeus recuou e cambaleou. Nina aproveitou para paralisá-lo, se concentrou no ícor não dando tempo para ele reagir.

Zeus por sua vez, surpreso com o ataque que o fez cambalear, se perguntava como um mísero semideus adquiriu tanta força? De repente, não conseguia mais se mexer, seu corpo não lhe obedecia, olhou para a menina que parecia em transe com a mão em sua direção, era ela quem o estava controlando. Lembrou-se do relato da filha de Atena que disse que Percy paralisou o corpo da deusa da miséria controlando seu ícor e a transformando numa múmia.

Será que esse moleque tinha a intenção de fazer o mesmo consigo? Ele, o rei dos deuses, morto por um semideus da mesma forma que fez com Akhylis? Não, isso não podia acontecer, mas seu corpo estava totalmente imóvel, Zeus tentava a todo custo sair da enrascada em que se meteu, mas em vão.

Nina olhava para seu tio tentando se libertar com um meio sorriso. Ela colocou a mão em seu pingente e o apertou transformando-o na espada de prata celestial. Zeus ao ver a espada na mão da menina ficou com medo, pela primeira vez teve medo de um semideus.

Nina se aproximava devagar com Correnteza, ela levanta a espada e dá um golpe no peito de Zeus fazendo ícor escorrer e com isso o puxando para fora. Zeus sentiu seu corpo enfraquecer à medida que ícor saía em abundância, sentia seu poder divino enfraquecer, já estava quase desfalecendo quando alguém aparece.

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No acampamento, Poseidon que dormia em sua barraca acorda num sobressalto, ele olha de um lado para o outro atordoado. Levanta-se rápido e sai da barraca, estava com um mau pressentimento, procurou pela filha, mas não a encontrava.

— Vocês viram a Nina? – ele pergunta para duas caçadoras que negam.

Poseidon sai correndo para o lago achando que ela poderia está. Chegando ao local ele vê um alvo armado, ela provavelmente veio treinar. Ao se aproximar a aljava e o arco estavam no chão junto com as roupas. Ele olha para o lago esperando que ela saísse, foi então que ouviu um barulho vindo da floresta, foi para lá.

Ao chegar se depara com uma cena inacreditável. Nina de calcinha e sutiã com Correnteza na mão pingando ícor subjugando.... Zeus? o que Zeus estava fazendo ali? O que aquele patife pretendia? Deixou pra pensar nisso depois, pois, a situação era grave, Nina ia matá-lo se não fizesse alguma coisa.

— Nina!

A mesma não lhe deu atenção.

— Nina! Filha, por favor – Poseidon chamava, mas ela não ouvia.

Poseidon olha para o irmão que estava ficando pálido.

— PERCY! – ele grita e só então a menina olha para o pai que ficou assustado com os olhos escuros do filho.

Nina ao ouvir seu verdadeiro nome se vira para a voz e fica parada olhando para o nada. Correnteza ainda estava em sua mão, o ícor de Zeus flutuava ao seu lado.

— Percy, sou eu seu pai, filho está me ouvindo?

Nina vira a cabeça de lado como quem quer entender, mas então aponta Correnteza para o pai e o ataca. Poseidon não teve alternativa a não ser se defender.

Quando Nina atacou, Poseidon quase não conseguiu desviar. Ele rolou para o lado e retirou Contracorrente do bolso e aparou o próximo ataque de Nina. Se não fosse os constantes treinos com o filho ele não teria chance. Percy era um ótimo espadachim e por isso, era bom ficar focado.

— Percy, acorde! – Poseidon tentava fazer o filho sair do transe. Ao invés disso, Percy investia com mais força não dando tempo para argumentos.

No ínterim, Thalia procurava a prima.

— Oi meninas, vocês viram a Nina?

— Não, mas Poseidon estava procurando por ela – disse -, ele parecia assustado.

— Sabe para que lado ele foi?

— Em direção ao lago.

— Obrigada.

Thalia correu para lá, pois se seu tio estava assustado com algo, era porque a coisa era séria. Por isso, se apressou. Quando chegou não encontrou ninguém, somente um alvo, a lajava e o arco de Nina, além de suas roupas.

— Estranho – disse para si mesma.

Ouviu barulho de metal se chocando e correu na mesma direção. Quando chegou ao local ficou pasma. Nina somente com as roupas de baixo investia contra seu pai que se defendia como podia.

— Percy, acorde! – dizia Poseidon.

— Mas o que está acontecendo aqui? – ela se perguntava.

Quando olha para o lado vê seu pai caído com um corte enorme no peito e ícor escorrendo.

— Pai? – ela diz incrédula e corre até ele.

Poseidon continuava a chamar por Percy, mas não estava adiantando. Arriscou uma olhada para onde Zeus estava caído, viu Thalia ao lado dele. Então, teve uma ideia. Quando Nina atacou novamente, ele aparou e lhe deu um chute no peito fazendo-a cair para trás. Então, corre até Thalia.

— Thalia!

— Poseidon, o que está acontecendo? Por que meu pai está aqui?

— Depois eu explico tudo, mas agora preciso da sua ajuda – disse ele rápido. – Preciso que dê uma descarga elétrica em Nina.

— O quê?

— Faça isso, por favor, ela precisa acordar – disse ele ofegante.

— Está bem – disse ela não entendendo.

Quando Nina se levanta Thalia lança uma descarga elétrica na garota que paralisa e então cai ao chão e não se move mais.

Poseidon e Thalia correm para perto de Nina. A menina estava desacordada, mas ainda respirava.

— Não toque nela – disse Thalia -, ainda está eletrificada.

— Obrigado, foi o único jeito que eu encontrei pra pará-la.

— O que aconteceu aqui, tio?

— Eu não vi o que aconteceu, quando cheguei aqui Zeus estava ferido e Nina retirando seu ícor. Tentei chamá-la pelo seu verdadeiro nome, mas ela começou a me atacar. Ela parecia em transe, seus olhos estavam diferentes.

— Como aconteceu no Tártaro?

— É o que eu acho – disse cansado -, mas agora temos que cuidar dela e de Zeus, vá chamar Ártemis.

Thalia assente e sai correndo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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