Caçadora Pelas Circunstâncias escrita por Cris de Leão


Capítulo 42
Cap.42 - A Chegada de Leo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/730803/chapter/42

Leo era tão querido! Pra não dizer o contrário.

Assim que Festus pousou surpreendendo a todos, Leo foi logo dizendo:

— E aí semideuses, sentiram minha falta?

Os campistas ficaram tão atordoados com a repentina aparição do filho de Hefesto que ficaram mudos por algum tempo. Então, Piper gritou:

— Leo!

O garoto sorridente pulou do dragão e correu até a filha de Afrodite.

— Rainha da beleza! – disse ele abrindo os braços para Piper que correu até ele o abraçando forte, mas depois lhe deu uma tapa que surpreendeu o garoto. – Au! – disse ele com a mão no rosto.

— Isso é por você ter me enganado – disse ela nervosa. – Seu.... seu... – disse com lágrimas querendo brotar dos olhos. – Seu idiota! – disse ela o abraçando e chorando em seu pescoço.

Os campistas ao redor sorriram. Só quem sabia o porquê desse drama entendeu os sentimentos de Piper.

Depois dela, vieram seus amigos, Jason que o levantou do chão, Annabeth que lhe deu um beliscão que iria deixar marca, depois seus irmãos e irmãs que fizeram festa por saber que seu mais ilustre irmão estava vivo.

Nina, Rachel e Apolo vieram correndo da Colina Meio-Sangue e ficaram observando Leo cercado pelos campistas.

Então, uma voz feminina se fez ouvir.

— Ei, não vá me esquecer aqui em cima – disse Calipso para Leo.

Todos olham na direção da voz. Nina e Apolo, fora os que mais repararam na garota, ficaram um pouco tensos. Calipso continuava linda como lembravam, mas será que a personalidade era a mesma?

Leo ajudou a menina descer do dragão e apresentou-a para os campistas que ficaram embasbacados com a beleza da garota, alguns ali receberam cotoveladas das namoradas.

Nina e Apolo, aproximam-se.

Quando Leo olha para Nina arregalou os olhos.

— Você é igualzinha ao Percy!

— Soube que era amigo do meu irmão – disse ela. – Prazer em conhecê-lo Leo.

— O prazer é todo meu – disse ele com um sorriso de conquistador até Calipso lhe dá um pisão no pé.

— Cof... E essa é Calipso – disse ele se recompondo.

— Olá – disse Nina olhando a moça nos olhos.

As duas ficaram se olhando por alguns segundos, então, Calipso sorriu.

— Olá... Nina – disse ela. – Realmente você tem os traços de seu irmão.

Apolo se sentiu ignorado, mas preferiu não ser notado. Calipso nunca gostou dele, por isso, resolveu ficar quieto.

— Então nos conte por que a demora? Por que não mandaram MI? – perguntou Piper.

— Nós tentamos, mas foi impossível – disse Leo. – Nada estava funcionando. Se Festus não tivesse captado os sinais do sinalizador ainda estaríamos vagando por aí.

— Rachel acha que tem a ver com os caras da Triunvirato S.A. que estão interferindo com toda a comunicação – disse Annabeth.

Ela contou resumidamente tudo o que descobriram a respeito dessa empresa e sobre Nero.

— Imperadores romanos zumbis? – disse Leo.

— Eles não são zumbis – disse Apolo.

— Mas querem conquistar os oráculos – disse ele. – Isso é ruim.

— Muito.

— E você precisa de nossa ajuda – disse Leo.

— Isso mesmo – disse Apolo. – Vocês estão na profecia.

— Eu odeio profecias – disse Leo – Sempre tem perigos no meio.

Enquanto Leo se queixava Calipso esticou os dedos na direção de uma jarra de limonada, mas nada aconteceu. Pois em Ogigia, ela quando queria algo ordenava aos seus servos invisíveis que lhe trouxesse, mas agora nada acontecia.

— Desde que deixei Ogigia que perdi meus poderes – disse ela. – Sou totalmente mortal agora. Não é tão ruim, mas...

— Você quer tomar algo? – perguntou Apolo.

— Eu pego – disse Leo alcançando a jarra. – Pegue.

Leo parecia sombrio, vai ver se sentia responsável por ela ter perdido os poderes.

— Esses imperadores... como podemos ajudá-lo? – perguntou Calipso.

— Vocês vão me ajudar? – ele pergunta.

— Você disse que estávamos na sua profecia - ele assente. – Por mais que não queiramos, não podemos fugir, elas têm que ser cumpridas.

 - Então por onde começamos? – perguntou Leo.

 - Indiana – disse Nina.

— Por que Indiana? – perguntou Annabeth.

— Porque parte da profecia citou Indiana – disse ela.

— É verdade – disse ele. – Indiana, banana.

— Não entendi nada – disse Leo. – Podemos ir quando quiser.

Depois de um jantar ao redor da fogueira de Héstia, todos foram para seus chalés dormir. Calipso ficou na Casa Grande com Rachel, Leo foi para o seu chalé matar a saudade dos irmãos.

No dia seguinte, eles se aprontaram para viajar.

— Nessa parte do país vamos nos encontrar com nossos amigos do Acampamento Júpiter – disse Leo. – Vai ser divertido.

— Não posso dizer o mesmo – disse Apolo. – A loucura e a morte me esperam.

— Não seja pessimista homem, coragem – disse Calipso. – Estaremos com você.

Apolo sorriu.

— Bem, obrigado por me abrigarem, por me tolerarem – disse ele para os campistas. – Se a gente não se vê mais...

— Não diga isso pai – disse Kayla lhe abraçando. – Eu gostei muito de ter você aqui.

— Pai, a gente ainda vai tocar juntos – disse Austin o abraçando.

— Se cuida Apolo – disse Will o abraçando. – Está levando o kit de primeiros socorros que eu e dei?

— Está tudo na mochila – disse ele sorrindo para o filho.

— Boa viagem – disse Nico.

— Obrigado.

— Apolo nunca desista – disse Nina. – Não perca as esperanças.

— Obrigado, eu vou lembrar disso – disse ele. – E meninas, eu vou fazer de tudo pra trazer a Meg de volta.

As caçadoras assentem.

— Vamos embarcar! – gritou Leo que já estava sentado em seu lugar com Calipso atrás.

Apolo sobe no dragão atrás de Calipso e acena para todos. O dragão levanta voo levando Lester/Apolo para uma nova missão.

—-------------------------------------------------

Depois da partida de Apolo, os campistas voltaram a sua rotina. Nico e Will que nunca se separavam foram arrumar o chalé sete que virou hospital. Kayla e Austin que ainda estavam congestionados resolveram treinar um pouco, Annabeth e Nina deram uma fugida até a floresta para namorar.

— Esses dias foram terríveis! – disse Nina. – A gente não teve tempo pra nada.

— É. Thalia me disse que a reunião do Solstício está pra acabar – disse Annabeth. – Isso quer dizer que em breve você vai ter que ir embora.

— Infelizmente – disse Nina. – Enquanto essa bagunça na comunicação não for restabelecida, não vamos poder nos falar.

— Pelo menos eu sei que você está em segurança – disse ela – eu ficarei mais tranquila, agora que sei que você está bem.

— Por isso, eu quero que você realize seu sonho – disse Nina. – Você disse que queria estudar no Acampamento Júpiter, não é?

— Sim, mas...

— Eu não sei qual vai ser o meu futuro – disse. – Por isso, não espere por mim, não adie seu sonho por minha causa.

— Ah Percy! – ela sussurra. – Esse era o plano de nós dois.

— Faça isso por nós – disse Nina. – Eu tenho certeza que você será uma grande arquiteta.

— Você é suspeito pra falar – disse ela sorrindo.

— Ora, você já é oficialmente a arquiteta do Olimpo, não será difícil você se tornar a melhor arquiteta dos Estados Unidos – disse Nina sorrindo.

As duas riem e se abraçam novamente.

— Eu contei a Apolo sobre mim – disse Nina. – Ele ficou muito surpreso e decepcionado ao mesmo tempo.

— Por quê?

— Ele tava apaixonado por mim – disse ela. – Eu expliquei a ele o motivo de ter enganado a todos. Ele entendeu, embora tenha ficado triste.

— Apolo só se apaixonou duas vezes – disse Annabeth – e os seus dois amores tiveram destinos trágicos. Pelo menos com você, ele teve um pouco de esperança, mesmo sabendo que nunca poderia tê-la.

— Minha Sabidinha! – disse Nina levantando a cabeça de Annabeth e dando um beijo apaixonado.

Depois as duas meninas saem da floresta e cada uma vai para sua atividade.

—-----------------------------------

OLIMPO

No dia seguinte à chegada de Hefesto do Alasca, Zeus convocou novamente os deuses para a reunião.

Quando todos se acomodaram, Zeus deu início à reunião.

— Declaro aberta a reunião.

— Qual vai ser o assunto dessa vez? – perguntou Poseidon.

— O assunto se refere a certa garota que está no acampamento – disse Zeus.

— Que garota? – perguntou Poseidon.

— Me chegou ao conhecimento de que você reconheceu uma filha – disse Zeus olhando com raiva para ele. – O que tem a nos dizer Poseidon?

— É verdade, você tem uma filha? – perguntou Hades de cenho franzido.

— É verdade – disse o deus do mar. – Eu a reconheci, e daí? – disse ele dando de ombros. – Por essa você não esperava, não é?

— Como se atreve? – vociferou Zeus de punho fechado.

— E o que é que tem? – rebateu ele. – Você e Hades têm dois filhos cada um, por que eu também não posso ter? Essa menina é um presente que eu guardei a sete chaves, longe dos seus olhos.

— O que é que tem? Essa menina pode ser tão perigosa quanto o irmão – gritou Zeus. – Ela tem que ser destruída.

— Atreva-se a tocar na minha filha e você ficará sem os seus filhos – ameaçou. – Você já afastou o Percy por medo, não vai fazer o mesmo com a irmã dele.

— Parem vocês dois! – gritou Deméter estressada. – Zeus, você está se precipitando. Mal a menina foi reclamada e você já quer vê-la morta? Não vá cometer o mesmo erro que fez com o Percy.

— Ora, cale-se, eu não cometi erro nenhum – vociferou Zeus. – Ele era uma ameaça para nós e os semideuses, por isso, ele teve que ser afastado.

— Só você acha o Percy uma ameaça Zeus, o menino provou sua lealdade a nós desde a guerra de Cronos – falou Deméter não ligando pra ordem de Zeus. – Não sei se você notou, mas tem algo estranho acontecendo no mundo mortal e você está preocupado com a filha de Poseidon?

— Do que está falando? – perguntou Hades. – O que está acontecendo lá embaixo?

— Íris, por favor, conte a eles – pediu Deméter e a deusa do arco-íris falou.

— Estamos isolados senhor – disse a deusa. – O serviço de mensagens foi bloqueado, as comunicações estão caóticas no mundo mortal.

— O serviço de correios também – disse Hermes. – Correspondências estão se acumulando, outros se extraviando. Tudo está um caos.

— E tem mais – disse Deméter – o Labirinto voltou e o Bosque de Dodona também. E sabe desde quando isso aconteceu? – ela perguntou. – Desde que você transformou Apolo em mortal e o mandou para o acampamento.

Todos os deuses ficaram em silêncio por alguns minutos até que Poseidon quebrou o silêncio.

— Esse bosque – disse ele -, não é o mesmo bosque plantado por nossa mãe?

— Donona é o oráculo mais antigo que existe – disse Atena. – As árvores falam e dizem profecias.

— Alguém tentou destruí-lo – diz Deméter. – Eu senti a morte de várias dríades que sacrificaram a vida para salvá-lo.

— Você sabe quem? – perguntou Atena.

— As dríades me disseram que um romano forçou Apolo e uma de minhas filhas a abrir o portão do bosque – disse ela. – Eles abriram sob ameaça. Parece que ele sequestrou alguns semideuses, inclusive dois filhos de Apolo e os ameaçou matá-los se eles não abrissem.

— Um romano – murmurou Hades.

— Sim, um romano, mas não do Acampamento Júpiter – disse ela. -, mas um romano adulto que tentou destruir o bosque com fogo grego e matar Apolo.

— Apolo está bem? – perguntou Ártemis.

— Está vivo, é só o que sei – disse Deméter.

A deusa da caça respirou, aliviada.

— Então Zeus, o que vai fazer, agora que um novo problema surgiu? – perguntou Poseidon. – Ainda quer discutir sobre a minha filha?

— Podemos adiar a nossa conversa por enquanto, mas não pense que acabou por aqui – disse Zeus. – Hefesto, suas câmeras estão operantes?

— Não, assim que Íris mencionou a falta de comunicação, eu tentei acionar as câmeras, mas nada aconteceu – disse ele.

— Parece que itens mágicos não funcionam – disse Hermes. – Meu caduceu está mudo.

— Talvez a minha fonte mágica funcione – disse Poseidon.

— Magia também não funciona, Poseidon – disse Atena.

— Não custa nada tentar – disse ele. – Se alguém ameaçou Apolo, é provável que o acampamento esteja em perigo.

— Está bem, faça – ordenou Zeus.

Poseidon estala os dedos e a fonte mágica que antes estava em seu templo aparece no meio do salão.

— Para que todos possam ver, vou precisar da ajuda de Héstia e Íris – disse ele.

As duas deusas assentem.

— Muito bem, Héstia pode aquecer a água até formar vapor? – ele pergunta.

— Claro – ela usa sua magia para aquecer a água até formar vapor.

— Ok, é o bastante – disse ele manipulando o vapor levantando-o no ar. – Íris, use a sua magia para produzir luz.

A deusa se concentra e lança sua magia no vapor produzindo um arco-íris cujas cores foram formando imagens.

— Mostre o acampamento – disse ela.

As cores foram abrindo e mostrando a imagem dos campistas correndo, gritando e pegando armas. De repente, um estrondo, algo bateu na barreira. A imagem de uma estátua de bronze gigantesca tentava atravessar a barreira.

Os deuses ficaram perplexos com a visão. Uma estátua de Apolo de 30 metros, nua era atacada por Quiron e os campistas, mas parece que não estava surtindo efeito.

— Um Apolo gigante está atacando o acampamento – comentou Afrodite.

— A estátua parece com Apolo, mas não é ele – disse Ártemis.

— Exatamente – disse Atena. – Essa é a estátua do imperador Nero, conhecida como Colosso de Nero.

— Essa coisa não tinha sido destruída? – perguntou Dioniso.

— E foi, mas parece que a reconstruíram – disse Ares. – Isso é que é máquina de guerra! – disse ele entusiasmado.

Eles continuam assistindo até que o colosso consegue destruir a barreira e invadir o acampamento tendo o pavilhão de refeições como primeiro alvo. Depois ele começou a avançar em direção ao gramado central onde estava a lareira de Héstia.

— Essa não! – gritou a deusa. – Ele vai destruir a minha lareira!

Todos ali sabiam o que aconteceria ao acampamento se a lareira fosse destruída. Então, eles ouvem Apolo falar a uma caçadora em cima da estátua.

— Nina!

— Apolo! Como destruímos essa coisa?

— Eu tenho um plano, mas preciso que você impeça que ele destrua a lareira.

— Tudo bem eu vou tentar.

Eles veem a menina pegar a sua espada e cortar um dos raios ao redor da cabeça do colosso e enterrá-lo na sua testa. Depois corta outro e joga em direção à praia para o cão infernal que estava com ela, em seguida, ela desliza pela haste na mão da estátua e grita para atrair o colosso para si. A estátua segue a menina em direção à praia.

— Ufa! – disse Héstia, aliviada.

— Essa garota parece com o Percy – comenta Afrodite. – É muito corajosa.

— Essa é a minha filha Nina – disse Poseidon. – Ela é tão destemida quanto o Percy – disse ele orgulhoso.

Zeus ficou calado, agora interessado na menina. Ele estreitou os olhos quando viu que ela estava vestida de caçadora, ele olhou de lado para Ártemis que estava distraída olhando para a “tela” improvisada. Ele desvia seus olhos para a tela quando Afrodite grita.

— A carruagem vai bater!

Então, Jason consegue fazê-la descer em segurança, só aí Zeus relaxa e sorri orgulhoso do filho. Afrodite bate palmas.

 — Apolo o que aconteceu?— Nina pergunta.

Apolo explica sobre o encantamento que fez na flecha que afetou seus filhos. Quiron manda Jason e Cecil levaram os meninos para o chalé de Apolo. Quiron oferece seu arco, mas Apolo põe empecilhos, mas Nina o convence do contrário.

— Foi um bom argumento – disse Atena.

Poseidon sorriu, um elogio vindo da coruja mal-humorada era raro. Principalmente quando não eram os seus filhos os elogiados.

Apolo atira a flecha para o alto que foi girando, mas não ia alcançar seu objetivo.

— A flecha está perdendo força – disse Ártemis.

De repente, ela é desviada e entra no canal auricular surtindo o efeito desejado. A estátua cai e num espirro, perde a cabeça. Nina corre para abraçá-lo.

— Apolo você conseguiu!

— Obrigado por acreditar em mim.

Os deuses sorriram aliviados, menos Deméter que estava quieta e séria.  

— Deméter o que foi? – perguntou Hades.

Os outros deuses olharam para ela.

— Aquele monstro de metal pisou no meu chalé – disse ela.

Os deuses voltam a olhar para a tela e realmente o chalé quatro foi totalmente destruído. A árvore central estava quebrada.

— Bem, ele pode ser reconstruído não é? – perguntou Afrodite.

— Sim, mas eu não entendo. Por que só o meu chalé? – perguntou Deméter.

— Você disse que dríades se sacrificaram para salvar o bosque, não foi? – perguntou Atena e Deméter assentiu. – Provavelmente, o romano que obrigou Apolo e sua filha a abrir o portão foi Nero. E como seu plano de destruir Dodona não deu certo, ele mandou a estátua destruir seu chalé por vingança.

— Faz sentido – disse Hermes.

— E quanto a Nero, como ele ainda está vivo? – perguntou Poseidon.

Todos olharam para Hades.

— Ele nunca esteve no Mundo Inferior – disse. - Eu saberia e Tânatos capturou os que fugiram pelas Portas da Morte.

— Vida intermediária – comentou Atena pensativa.

— É possível – confirmou Hades.

— Expliquem, por favor – pediu Zeus.

— Vou dá um exemplo – disse Hades -, nós deuses, existimos porque ainda estamos nas memórias dos mortais e por termos filhos semideuses nos fortalece. O mesmo se deu com Nero, ele ainda está na memória dos mortais, através dos livros de História, internet, peças teatrais, filmes, tudo isso o manteve vivo até hoje.

— Nero é um semideus descendente de Apolo – disse Ártemis. – Ele se dizia o deus-sol, por isso mandou construir aquela estátua com a imagem de Apolo.

— Por isso ele quis matar o próprio pai para ser o único deus-sol – comentou Deméter.

— Ele pode não ser o único – disse Hefesto. – É possível que haja outros como ele.

— Provavelmente – disse Hades.

— Parece que temos um novo problema, não é mesmo? – disse Poseidon olhando Zeus.

Este por sua vez, olhou para o irmão de cenho franzido.

— Então Zeus, o que pretende fazer, ficar parado enquanto esse Nero continua sua destruição? – perguntou Deméter.

— Precisamos de mais informações sobre os planos dele – disse Zeus. – Hermes!

— Sim?

— Vá buscar Quiron – ordenou. – Talvez ele possa nos dá mais informações.

— Certo – disse Hermes desaparecendo.

— Quanto a você Poseison, não pense que vai escapar – avisou. – Ainda vamos terminar a nossa conversa.

— E nem eu pretendo fugir... irmão – disse o deus do mar.

— Belona! – berrou Zeus.

— Sim?

— Vá verificar o Acampamento Júpiter, veja se está tudo bem por lá – ordenou.

— Certo – disse a deusa desaparecendo.

Os deuses continuaram a olhar as imagens do acampamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caçadora Pelas Circunstâncias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.