Caçadora Pelas Circunstâncias escrita por Cris de Leão


Capítulo 41
Cap.41 - O Ataque do Colosso




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ACAMPAMENTO

Enquanto Apolo e os semideuses voavam para o acampamento, os campistas estavam alvoroçados correndo para pegar suas armas. Um gigante de metal estava invadindo seu território.

A estátua vinha subindo a margem norte do estreito de Long Island e trazia em uma das mãos um leme de navio, uma lâmina do tamanho de um bombardeiro, presa em uma haste de quinze metros.

Do alto Apolo via a si mesmo desnudo e brilhando sob o sol de fim de tarde.

— Como essa coisa está viva? – perguntou Kayla.

— A Triunvirato S.A. tem muitos recursos – explicou. – Quando reconstruíram a estátua, encheram de magia voltada às forças vitais dos espíritos do vento e da água.

— E como matamos essa coisa?

— Ainda estou trabalhando nisso.

Embaixo, Quiron mandava flechas acertando nas juntas da estátua, mas isso parecia não afetar o autômato.

— Mais aljavas, rápido – ele gritava.

Rachel saiu do arsenal com várias aljavas cheias e entregou ao centauro.

O colosso tentou usar o leme para esmagar o pavilhão de refeições, mas bateu na barreira produzindo um som metálico. A Atena Partenos disparou um raio ultravioleta que acertou o peito do colosso o afastando, o Velocino brilhava e o dragão Peleu sibilava, mas Apolo sabia que essas forças não iriam adiantar, logo a barreira seria destruída e o acampamento por sua vez.

— O que vamos fazer Apolo? – perguntou Kayla.

Ele se inclinou para mama e disse:

— Sei que não posso pedir que arrisque sua vida por nós, mas você poderia rodear o pescoço da estátua e depois nos deixar na praia?

A formiga bateu as mandíbulas e tremeu as antenas, os dois soldados obedeceram e seguiram a mama.

Lá embaixo mais campistas se juntaram na batalha, Malcolm e Annabeth coordenavam os ataques de um posto avançado feito às pressas. Thalia gritava ordens para as caçadoras, as meninas atiravam flechas para impedir que a estátua avançasse, Sherman atrelou dois pégasos em uma carruagem que rodeavam os pés da estátua.

Ao passar perto da estátua Apolo gritou insultos à mesma e parece que ela não gostou, pois tentou golpeá-los.

— Mergulhem! – Apolo gritou pras formigas.

O colosso quase os acertou, eles caíram na areia fofa.

— Apolo, você está bem? – perguntou Austin.

— Estou – disse cuspindo areia.

As formigas se sacudiam para tirar a areia de cima de si.

— Obrigado mama, agora salvem suas vidas – disse Apolo e as formigas levantaram voo e sumiram.

— Qual é o plano? – perguntou Nico que veio correndo junto com Will.

— Não tem uma válvula de controle nos pés dela? – perguntou Ellis.

— Esse não é Talos – disse Apolo.

Ele olhou para cima e teve uma ideia.

— Já sei o que vamos fazer – disse ele. – Will, Austin e Kayla venham comigo e vocês chamem a atenção da estátua.

— E eu – disse Nico

— Tudo bem, pode vir – disse Apolo.

Apolo e os três filhos e Nico correm para as dunas.

— Precisamos daquela carruagem – disse ele apontando para a carruagem de Sherman.

— Como vamos pegá-la? – perguntou Kayla.

De repente, Nico pega a mão de Will e some na sombra de Apolo.

— Odeio quando ele faz isso – disse Austin.

— Vocês dois são o meu apoio agora – disse Apolo. – Escutem, se eu errar... se eu morrer....

— Como assim “se eu errar?” – disse Kayla. – O que pretende?

— Vou lançar uma flecha no ouvido dele – disse Apolo mostrando a flecha de Dodona. – Vou encantá-la com uma doença fatal e atirar no ouvido, assim vamos quebrar o encanto e desestabilizar a estátua.

— Como sabe que vai dá certo? – ela pergunta.

— Eu não sei, mas tenho que tentar – disse ele. – Eu só tenho um disparo.

Uma sombra fez os três se assustarem, não era o pé do colosso, mas a carruagem de Sherman sem o Sherman. Will pousou a carruagem com um Nico semiconsciente.

— Como conseguiu? – perguntou Kayla.

— Nico o convenceu a desembarcar – disse Will. – Entrem logo antes que...

— Eu vou acabar com você Di Angelo! – gritou Sherman de algum lugar.

— Tenho que cuidar do Nico – disse Will pegando Nico no colo. – Boa sorte.

— Vamos crianças, não vamos perder mais tempo – disse Apolo entrando na carruagem. – Agora com que tipo de doença eu vou encantar essa flecha?

TU NÃO FARÁS ISSO!— disse a flecha. – EU NÃO FUI FEITA PARA SER DISPARADA.

— Você é uma flecha e disparar você é o ponto alto – disse Apolo.

— Segurem-se! – gritou Austin.

— Você é feita do carvalho do Bosque de Dodona, certo?

— PRECISAMENTE — disse ela.

De repente se ouviu um estrondo, a barreira tinha desabado e o colosso pisoteou o pavilhão de refeições e seguiu seu caminho para dentro do acampamento.

— O que sugeres, ó sábia flecha de Dodona? – perguntou Apolo.

A AXILA TEM AS FLECHAS DE QUE PRECISAS — disse ela.

— O colosso está indo para os chalés! – gritou Kayla.

— Voe para perto da axila – disse Apolo a Austin.

Quando passaram perto Apolo tentou pegá-las, mas não conseguiu. Kayla foi mais rápida e pegou um punhado delas, mas machucou a mão.

— Eu estou bem – disse ela, embora o sangue pingava.

— Pegue – disse ele dando o lenço que Paulo lhe deu. – enrole ao redor da mão. Tem ambrosia no bolso do meu casaco.

— Não se preocupe comigo, dispare logo – disse ela.

Apolo olhou para as flechas e só uma não estava quebrada, mas torta.

ENCANTA A FLECHA TORTA — disse a flecha.

— Preciso de mais tempo – disse Apolo.

— Não temos muito tempo – disse Kayla apontando para o colosso que se aproximava do gramado central onde a lareira de Héstia estava, se isso acontecesse o Acampamento Meio-Sangue deixaria de existir.

— Ei bunda de bronze! – gritou uma voz acima deles.

Apolo olhou para cima e viu um enorme cão infernal e montada nele uma linda garota de olhos verdes vestida de caçadora com uma espada de prata reluzente na mão. Era ela, finalmente tinha chegado.

Nina filha de Poseidon.

Apolo ficou tão surpreso e encantado com a visão da menina que esqueceu de avisar sobre a lareira.

Elas pousaram em cima da cabeça da estátua, a cadela assustada pela altura acabou se urinando, isso fez a estátua parar por um tempo.

— Nina!

Ela olhou para ele e sorriu.

— Apolo como paramos essa coisa?

— Eu tenho um plano – disse ele. – Preciso que você impeça o colosso de destruir a lareira central. Pode fazer isso?

— Tudo bem vou tentar – disse ela cortando um dos raios da coroa solar e enfiando na testa do colosso que cambaleou. Depois cortou outro e jogou para a cadela que pulou e foi atrás de seu novo brinquedo.

Nina pula da cabeça para o ombro e depois para a haste deslizando para o chão. “Que garota maravilhosa!” — pensou Apolo.

— Ei feioso venha me pegar! – gritou Nina sendo seguida pelo colosso até a praia.

Apolo com a chegada de Nina teve o espírito renovado e então começou o encantamento. Sentiu seus dedos formigarem, a magia se dirigia até a flecha e estava pronto.

— Está pronto. Me leve pra perto do ouvido – disse Apolo.

— Pode deixar – disse Austin, mas ao se virar um filete de névoa verde passou por baixo de seu nariz que ficou vermelho e começou a escorrer.

Quando ele espirrou caiu e ficou se contorcendo e desmaiou. Logo em seguida foi a vez de Kayla.

— Meus filhos! – disse Apolo desesperado. – O que eu fiz?

 —FIZESTE BESTEIRA! — disse a flecha. – PEGA TU MESMO AS RÉDEAS.

 Apolo estava tão abalado com o que aconteceu com os filhos que nem se deu conta que a carruagem estava sem condutor. Os pegasus entraram em pânico e mergulharam indo em direção ao chão.

— Olhem a carruagem está desgovernada! – alguém grita.

Todos olham para a carruagem que vinha na direção deles. Jason rapidamente voou para lá pousando na carruagem e pegando as rédeas puxando para cima fazendo os pégasos voltarem para a direção certa. Ele leva a carruagem para o chão em segurança.

— Jason! – gritou Piper orgulhosa do namorado.

— Apolo! – Nina correu até a carruagem. – Apolo o que aconteceu?

— Eu consegui encantar a flecha com uma doença, mas os meus filhos foram contaminados – disse ele.

— Isso é contagioso? – perguntou Cecil.

— Não, foi a névoa da doença que tocou neles – disse Apolo e todos se afastaram.

— Jason, você e Cecil levem Kayla e Austin para o chalé de Apolo para tratamento – disse Quiron. – Will deve está lá.

— Que ótimo, os pégasos levaram a carruagem com meu arco dentro – disse Apolo.

— Pegue o meu – ofereceu Quiron.

— Isso foi feito para centauros não para adolescentes fracotes – disse Apolo choramingando.

— Você criou o arco. Só você pode fazer isso sem sucumbir à doença – disse Quiron.

— Daqui? É longe demais! – disse ele.

— Você é Apolo. Precisamos de você. Só você consegue fazer isso – disse Nina pegando em seu ombro.

— Certo – disse ele.

— Vamos atraí-lo para a água – disse Nina. – Boa sorte!

Nina pulou nas costas de Quiron que saiu galopando pela orla. Apolo correu até a praia e visualizou o ouvido. Os semideuses continuavam atormentando a estátua com insultos e a Senhora O’Leary pulava nos pés da mesma com o seu graveto de bronze.

Apolo puxou a flecha enfeitiçada e ajustou no arco. A flecha de Dodona não parava de falar fazendo Apolo ficar irritado.

Ele puxou a corda e soltou. A flecha foi girando para cima perdendo força, mas de repente um vento desviou-a para o alvo. Ela entrou no canal auditivo e ricocheteou. O colosso parou e inclinou a cabeça para trás e caiu de cara na água espirrando óleo e areia para todo lado.

Os semideuses se reuniram, mas logo se encolheram quando a estátua se inclinou e deu outro espirro violento que fez a cabeça dela se separar do corpo indo para dentro d’água.

Nina correu até Apolo e lhe deu um abraço de urso.

— Você conseguiu! – disse ela alegre. – Eu sabia que você conseguiria.

— Graças a você – disse ele retribuindo o abraço. – Obrigado por acreditar em mim.

— Muito bem crianças, bom trabalho – disse Quiron sorrindo.

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Depois que tudo acabou os campistas que foram atingidos pelo “catarro” da estátua ficaram doentes.  Era espirro pra todo lado, Apolo e Will ficaram a noite toda cuidando dos doentes, ambos ficaram exaustos.

Nina passou horas na praia convocando baleias e hipocampos para arrastarem o colosso para o mar. Ela achou melhor deixá-lo bem fundo no mar, assim não havia perigo de alguém tentar reconstruí-lo.

Os semideuses que Apolo salvou recuperaram suas forças após comerem algo decente. Houve alguns danos como o pavilhão de refeitórios que ficou totalmente destruído, mas Annabeth já estavam trabalhando no projeto de reconstrução. O dano maior ficou no chalé de Deméter que foi pisoteado pelo colosso e ninguém havia percebido. A barreira voltou ao seu estado normal graças aos filhos de Hécate que trabalharam até mais tarde.

Apolo caiu num sono agitado, mas conseguiu dormir. Pensou em muitas coisas, nas dríades que se sacrificaram, em Meg e Nero e tudo o mais para acontecer. Quando o dia amanheceu, ele se levantou, pegou seu ukulele e foi para a Colina Meio-Sangue e se sentou aos pés da estátua de Atena e ficou pensando. Ele chegou a conclusão de que ele era o único responsável por toda a desgraça que vinha acontecendo até agora, sua acomodação em relação aos imperadores que se fortaleceram sem que ele se desse conta, deixou que sua rede de oráculos caísse nas mãos dos inimigos, tudo porque ele não se incomodou de inspecioná-los e quase causou o desaparecimento do acampamento.

Suspirou e olhou para o rosto da estátua de Atena.

— O que você faria no meu lugar Atena? – perguntou, mas não houve resposta.

Ele sabia que não precisava que ela respondesse. Ele sabia a resposta. Ele tinha que ir embora do Acampamento Meio-Sangue imediatamente. Não queria mais causar problemas para os campistas, a invasão do colosso foi a gota d’água. Mas ao mesmo tempo, queria ficar ao lado de seus filhos, pela primeira vez em milênios ele desfrutava da companhia deles, queria permanecer ali como um campista de Apolo, se acabar em treinamento com o Sherman, participar dos jogos vorazes do Harley, caça a bandeira. Ele queria um lar em que pudesse viver sem problemas, mas era pedir demais, ele sabia. Talvez merecesse tudo que estava passando por causa de sua vaidade e arrogância. Por isso tomou uma decisão, ia embora do acampamento, ia procurar Meg McCaffrey e devolvê-la a Ártemis.

Antes que pudesse se levantar e seguir caminho, os campistas começaram a acordar. Sherman saiu de seu chalé e começou a alongar-se, Harley correu pelo gramado com o seu sinalizador esperando que funcionasse, dois de seus conhecidos o viram e se aproximaram. Rachel Dare que vinha da Casa Grande e Nina Johnson do chalé 3. Ela dormiu no seu chalé porque Thalia não queria que ela pegasse o resfriado, visto que algumas caçadoras ficaram doentes.

Ao se aproximarem cada uma sentou-se ao seu lado.

— Nem pense em fazer isso – disse Rachel.

— Em fazer o quê? – ele se faz de desentendido.

— Eu te conheço Apolo – disse ela.

— Tá tão evidente assim? – ele pergunta.

— Claro como um dia ensolarado – disse ela.

— Vocês sabem que não posso ficar aqui – disse ele. – Vocês viram o que aconteceu. O acampamento quase foi destruído por minha culpa.

— Foi Nero o... – ia dizer Nina.

— Não – disse ele – eu sou o responsável por tudo o que vem acontecendo. Se eu não tivesse negligenciado o meu trabalho, os imperadores não estariam aqui planejando suas conquistas nos bastidores enquanto eu.... – deu uma risada – eu estava mais preocupado em me divertir e conquistar quem eu quisesse.

— Então está na mais do que na hora de consertar seus erros Apolo – disse Nina. – Você mudou, deixou de ser aquele playboy arrogante e irritante. Você provou que pode ser tão poderoso quanto um deus.  

— Você é boa demais Nina – disse ele desolado. – Eu serei sempre Lester Papadopoulos, o mortal fraco e feio.

— Você pode ser Lester, o mortal na aparência, mas aqui dentro – disse ela tocando seu peito – você é Apolo o deus brilhante – disse ela sorrindo. – E beleza não tem nada a ver com coragem e poder, é só um atrativo.

— Eu concordo com Nina – disse Rachel. – A verdadeira beleza está na personalidade não na aparência. Tem um ditado popular que diz que “Quem vê cara não vê coração”. Nós humanos podemos ser poderosos quando acreditamos em nós mesmos.

— Isso mesmo – disse Nina. – O que você fez lá no bosque foi incrível!

— Aquilo foi momentâneo – disse ele. – Eu achei que tinha recuperado minha força, mas depois....

— Isso não importa – disse ela – você vai recuperar aos poucos o seu poder, você vai ver.

— Obrigado meninas – disse ele. – Os outros oráculos precisam ser protegidos, por isso preciso sair do acampamento e não quero pôr a vida de mais ninguém em risco. Não posso deixar que os outros oráculos caiam nas mãos do Triunvirato.

— Kayla me disse que você falava com uma flecha – disse Rachel. – Ela é feita do carvalho de Dodona?

— Sim – disse – fala pelos “cotovelos”, é bem irritante.

A flecha estremeceu na aljava.

— Você tem alguma profecia? – perguntou Nina.

— Sim, tenho – disse ele trêmulo.

— Você sabe que não pode ir sozinho – disse Rachel.

— Ela tem razão – disse Nina. – Infelizmente eu não posso ir com você sem a permissão de Ártemis, mas haverá quem possa ajudá-lo.

— Eu vou – se ofereceu Rachel.

— Dois mortais seriam mais perigosos ainda – disse ele negando. – Meus inimigos adorariam pôr as mãos na sacerdotisa de Delfos. É melhor você ficar e junto com Miranda estudar o oráculo, ele é a única fonte de comunicação que ainda resta.

— Você vai atrás da Meg não é? – perguntou Nina.

— Eu vou tentar trazê-la de volta – disse ele. – Ela está iludida por Nero, prometo que farei o meu melhor para convencê-la a voltar.

— Nos conte a profecia que ouviu no bosque – pediu Rachel.

Apolo recitou cada verso.

Houve um deus, Apolo era chamado

Entrou em uma caverna azul acompanhado

Ele e mais dois montados

No cuspidor de fogo alado

A morte e loucura forçado

 — Um limerique? – perguntou Rachel cobrindo a boca.

— Pois é, estou condenado! – disse Apolo.

— Esperem ai – disse Nina. – Esses versos, é o que estou pensando?

— A caverna azul refere-se a caverna de Trofônio, um lugar muito perigoso – disse Apolo.

— Não esse, mas o verso do cuspidor de fogo e dois montados – disse Nina agitada.

— O que foi Nina? Sabe de alguma coisa? – perguntou Rachel desconfiada.

— Acho que sim – disse ela com os olhos brilhando. – Apolo, tinha mais alguma coisa nessa profecia?

— Bem, uma árvore falou algo sobre a descida do sol, o verso final, Indiana, banana. A felicidade se aproxima e páginas queimando.

 — É isso! – disse ela entusiasmada. – A felicidade se aproxima— disse ela. – Em latim, Feliz é um nome – disse ela se levantando e olhando o horizonte e abre um sorriso. – Veja! Ali vem a sua carona – disse ela apontando para um ser alado de bronze em cujo dorso, estava duas pessoas montadas.

O dragão de bronze Festus pousou suavemente.

Leo Valdez finalmente chegou.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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