Caçadora Pelas Circunstâncias escrita por Cris de Leão


Capítulo 39
Cap.39 - Nero




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Os três entram na câmara da rainha. Ela estava parada botando seus ovos. Eles se aproximam e a rainha olha para eles que tentam não fazer movimentos bruscos. Ela poderia facilmente interceptá-los e matá-los com a sua enorme mandíbula.

— Vocês têm alguma ideia de como sair daqui? – perguntou Apolo.

— A única saída é passando pelos ovos – disse Meg.

— Como você pode ter certeza? – perguntou Apolo.

— Posso sentir as árvores crescerem – disse ela.

— Faz sentido, você é filha de Deméter e pode sentir quando um vegetal nasce ou cresce – comentou Nina.

Meg assentiu.

— Certo – disse Apolo. – Então, por que não atacam, vocês estão armadas.

— Não podemos matar uma mãe dando a luz – disse Meg.

— É um inseto e você odeia insetos – disse ele.

— Mesmo assim...

— Eu concordo com a Meg – disse Nina. – Vamos ter que usar outro método.

— Qual?

— Música – disse ela. – Faça o mesmo que fez lá atrás.

— Não sei se consigo, estou quase sem voz – disse ele.

— O que cantou lá atrás foi muito sincero – disse ela. – Pense numa música que tenha mãe no meio. Sei lá, inventa, você consegue.

Com um incentivo desses Apolo prometeu a si mesmo que não desistiria. Nina tinha razão, ele era o deus da música tinha que conseguir. Então, lembrou-se de uma música, um rap, na verdade cantada por Nas, chamada Dance. Começou a cantar, lembrando-se de sua mãe Leto modificando a letra para se adequar a uma mãe formiga.

As antenas da rainha tremeram, ela balançou a cabeça para frente e para trás enquanto mais ovos saíam de seu abdômen. Valentemente, Apolo insistiu, apesar de não aguentar mais. Quando acabou, caiu ajoelhado, sua garganta doía. Esticou os braços em direção à rainha e esperou seu veredicto. Meg e Nina estavam paradas com armas em mãos.

A formiga berrou de dor e cutucou o peito de Apolo delicadamente e o empurrando para a saída.

— Obrigado – disse ele num grunhido e fazendo carinho na testa da formiga. – Posso chamar você de mama?

— Vamos Apolo – disse Nina – antes que ela mude de ideia.

Os três correm pelo túnel e finalmente para a luz do dia.

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Eles passam por um espaço aberto onde havia várias ossadas, tanto de animais como de humanos. O lixão dos mymerkos. Nina e Meg encolhem suas armas e observavam ao redor, sendo caçadoras as meninas estavam atentas a qualquer som ou movimento. Ao longe, Apolo visualizou uns seis casulos brancos pendurados em árvores de mais ou menos vinte e cinco metros cada.

— Essas árvores são muito densas – comentou Nina. – Não dá pra ver muita coisa.

— É porque elas cresceram muito juntas – disse Meg. – Dá a impressão de que elas são uma só.

— É um portão – disse Apolo. – Para o Bosque de Dodona.

— Não estamos no bosque ainda? – perguntou Meg.

— Não...

Apolo olhou novamente para os casulos que tinha algo de familiar neles.

— Acho que isso é mais uma antecâmara – disse ele – o bosque em si fica atrás daquelas árvores – disse ele apontando para onde estavam os casulos.

— Não estou ouvindo vozes – disse Nina.

— O bosque sabe que estamos aqui – disse ele. – Está esperando para saber o que vamos fazer.

— Acho melhor fazermos alguma coisa então – disse Meg.

— Vamos até lá – disse Nina indo na frente esmagando ossos. Meg e Apolo foram atrás. Quando chegaram perto das árvores, os três expiraram.

— São eles – disse Nina chocada -, os semideuses desaparecidos.

Em cada casulo estavam cinco adolescentes e um homem velho, provavelmente Paulie companheiro de Pete. Exalava deles um cheiro de enxofre, petróleo e cal e fogo líquido grego, a substância mais perigosa já criada.

— Isso é monstruoso – disse Apolo. – Temos que soltá-los.

Apolo e Nina correm para tentar soltar os prisioneiros, mas o que conseguiram foi resina sulfurosa nas mãos.

— Meg venha nos ajudar – disse Nina pegando sua espada. – Afaste-se Apolo.

Quando Nina ia cortar o primeiro casulo, um Karpo pula de cima de uma árvore e esbarra em Nina que derruba sua espada e é atacada pela criatura. Apolo tenta pegar a espada, Meg o impede, ela chama o karpo.

— Pêssego!

O karpo deixa Nina e corre para junto de Meg.

— Sinto muito Apolo – disse Meg de cabeça baixa. – Perdoe-me Nina.

Apolo ajuda Nina a se levantar.

— Você está bem? – ele pergunta.

— Estou – disse ela olhando para o túnel de onde saíram dois homens enormes. – Quem são eles?

Apolo olhou na direção e os reconheceu. Tipos como esses era difícil de esquecer, eles eram a elite do exército romano, os guarda-costas dos imperadores.

— Germânicos.

Mais deles saíam dos túneis e depois eles se afastam deixando passar o seu senhor.

— Imperador Nero – disse Apolo. – O Besta.

— Nero está bom – disse ele – Estou feliz em vê-lo meu honrado ancestral. Desculpe ter parado com as oferendas, mas eu não precisei mais de você. Me saí muito bem sozinho.

— Desgraçado – disse Apolo fechando os punhos. – Solte essas crianças, eles não têm nada com isso. É a mim que você quer.

— É claro que vou soltá-los, mas só por meio de um acordo – disse ele. – E você querida Meg, fez um bom trabalho.

Meg abaixou a cabeça, não conseguia encarar os dois que a olharam com tristeza.

— Ah, antes que eu me esqueça, esses são meus braços direito e esquerdo Vince e Gary, é como eu os chamo atualmente.

Os dois germânicos olharam feio para Apolo.

— Eles são germânicos de verdade?

Nero deu uma gargalhada.

— Ora Apolo, me poupe – disse -, mesmo antes de Gaia abrir as Portas da Morte, almas escapavam do Erebos toda hora. Não foi difícil para um imperador-deus como eu convocar seguidores.

— Imperador-deus? – grunhiu Apolo. – prefiro um ex-imperador louco com mania de grandeza.

Nero levantou uma sobrancelha.

— O que fez de você um deus Apolo – disse – não foi o poder do seu nome? Seu poder sobre os que acreditavam em você? Comigo não é diferente – disse ele olhando par sua esquerda. – Vince, se jogue sobre sua lança.

Vince pegou sua lança e ficou no solo com a ponta para cima. Ele ia fazer o que lhe foi ordenado, mas Nero o parou.

— Pare! Mudei de ideia.

Vince não parecia feliz com isso.

— Viu? Eu tenho poder sobre os meus seguidores.

— Os germânicos são loucos iguais a você.

— Que ultraje! – disse Nero com a mão no peito. – Meus amigos bárbaros são súditos da dinastia Juliana. Somos todos seus descendentes, não é?

Apolo abaixou a cabeça sentiu uma mão quente segurar a sua. Nina viu a sua angústia e tentou lhe tranquilizar. Ele agradecido apertou a mão dela de leve. Isso não passou despercebido a Nero que observava com interesse a bela garota.

 - O... o... o que você quer Nero? – perguntou Meg.

Os olhos de Nero brilharam.

— Direto ao ponto não é Meg? Sempre gostei disso em você. Na verdade é bem simples, você e Apolo abrirão o portão e essas seis pessoas serão libertadas.

— Você pretende queimar o bosque e depois nos matar – disse Apolo.

— Só se você me obrigar – disse ele. – Sou um imperador-deus razoável, se não for possível que o bosque fique sob o meu comando, não vou deixar que você o use. Você teve a sua chance de cuidar dos oráculos, mas falhou miseravelmente. Por isso, eles ficarão sob a minha guarda e a dos meus parceiros, é claro.

— Os outros imperadores. Quem são eles?

— Bons romanos – disse dando de ombros. – Homens que como eu têm força de vontade para fazer o que é necessário.

— Triunviratos nunca dão certo – disse Apolo – acabam sempre em guerra civil.

— Nós entramos num acordo – disse Nero. – Dividimos a América do Norte entre nós e quando controlarmos os oráculos vamos expandir nosso reinado e colocar em prática uma especialidade dos romanos: conquistar o mundo.

Apolo e Nina se entreolham, agora, estavam explicados todos os acontecimentos.

— Eu sei, eu sei você me acha maluco, mas isso não importa agora. Eu quero que você e Meg abra o portão. Já tentei de tudo e não consegui o negócio só funciona se vocês dois trabalharem juntos. Você tem afinidade com oráculos e a Meg com as árvores. Andem logo com isso e obrigado.

— Não vamos ajudá-lo, não é Meg? – disse Apolo. Ela não respondeu. – Meg?

Apolo e Nina olharam para ela e notaram que ela estava chorando.

— Meg – chamou Nina.

— Puxa! Eu esqueci de dizer que Meg trabalha pra mim? – perguntou cinicamente. – Ah, Meg não fique acanhada diga pra eles quem eu sou querida.

— Ele é... – disse num soluço. – Ele é meu padrasto.

Nina e Apolo fica pasmo diante dessa revelação. Sabiam que Meg conhecia o cara, mas dizer que era seu padrasto, isso eles não esperavam.

— Isso mesmo minha querida – disse Nero. – Vem dá um abraço no papai.

— Então era esse o seu plano – Nina falou -, usar Meg para atrair Apolo até aqui?

— Ah querida, isso não foi genial? – perguntou Nero sorrindo, o que o deixava grotesco. – Há tempos que venho planejando isso, não foi difícil manipular aquele augure do acampamento romano a massagear o seu ego Apolo. Vaidoso do jeito que você é, caiu direitinho, o resto Zeus concluiu.

— Meg você nos contou que um monstro matou seu pai – falou Nina. – Você mentiu sobre isso?

Meg ficou calada.

— Entendo – disse ela. – Foi esse monstro que matou seu pai, não foi?

— Besta matou meu pai – disse Meg. – Não o Nero.

— Eles são a mesma pessoa Meg – disse Nina. – ele é um assassino, matou pessoas inocentes, queimou-os vivos.

— Agora chega de conversa – disse Nero já perdendo a paciência. – Apolo e Meg abram esse portão, agora.

— Não Meg, por favor, não faça – implorou Nina.

De repente, um dos germânicos avançou e bateu com o cabo da lança na cabeça de Nina que desmaiou.

— Nina! – gritou Apolo. – O que fez brutamontes? Afaste-se!

— Ela estava me irritando – disse Nero. – Só está dormindo. Agora ande logo com isso.

Apolo desolado virou-se para o portão. Havia várias marcas, ao que tudo indica Nero fez várias tentativas mal sucedidas. Havia até uma marca de mão, ele olhou para Paulie que estava pálido como papel.

— Você usou um espírito da natureza para destruir a natureza? – perguntou Apolo, o karpo rosnou em concordância. – Você concorda com isso Meg?

Meg estava calada, ela olhava para Nina, desmaiada no chão.

— Meg sabe que existem espíritos da natureza bons e maus. Além do mais, a culpa é dele de ficar longe de sua fonte de poder. No fim de nada adiantou.

— Você também usou os semideuses?

— É claro. Eles foram chegando um atrás do outro, mas foi outro fracasso. Até que seus filhos chegaram e o bosque entrou em desespero, mas ganhei dois semideuses pelo preço de um.

Apolo furioso avançou para cima de Nero, mas acabou tropeçando em uma pelve humana. Meg corre para ajudá-lo.

— Apolo!

— Não preciso da sua ajuda – disse ele chutando na direção dela. – Seu padrasto é um assassino. Ele é o imperador que...

           - Não diga — avisou Nero. — Se você disser “que tocou violino enquanto Roma pegava fogo”, vou mandar Vince e Gary esfolarem você para eu fazer uma armadura de couro nova. Você sabe tão bem quanto eu que nós não tínhamos violinos naquela época. E eu não iniciei o Grande Incêndio de Roma.

— Mas lucrou com ele – retrucou Apolo.

— Eu nem estava em Roma quando o incêndio começou – disse Nero. – Eu corri para lá e comandei pessoalmente a brigada de incêndio.

— Só quando o fogo ameaçou o seu palácio – disse Apolo.

Meg tapou os ouvidos.

— Parem de discutir, por favor.

Mas Apolo não parou agora que tinha começado.

— Quando o incêndio acabou, ao invés de construir as casas ele aplainou o bairro e construiu um novo palácio.

— Que construção magnífica! – disse sonhador.

— E depois colocou uma estátua sua de bronze de trinta metros de altura no jardim, dizendo que era o deus sol. Você alegou ser eu.

— Sim, depois de minha morte levaram-na para o anfiteatro de gladiadores. Ficou conhecido como o Colosso de Nero. O lugar passou a ser chamado de Coliseu em homenagem a estátua. Sim... a estátua foi a escolha certa.

— Do que está falando?

— De nada – disse ele olhando o relógio. – Andem logo com isso.

— Não! – disse Apolo. – Meg se abrirmos esse portão ele vai queimar o bosque e também queimará vivos a essas crianças, como fez com os cristãos em Roma.

— Eu não farei isso Meg – disse Nero.

— Você promete?

— É claro que sim, querida.

— Não acredite nele – insistiu Apolo.

— Ele me criou, ele me ensinou a lutar, ele.....

— Mesmo sendo o assassino de seu pai?

— Não adianta Apolo, Meg sabe que me deve, não é querida?

— Você entrar pra caçada também fazia parte do plano? – perguntou Apolo. – Você enganou Ártemis?

— Meu encontro com lady Ártemis foi por acaso – disse ela. – Quando ela me ofereceu fazer parte da caçada eu aceitei na hora. Eu não queria continuar com isso, por isso...

— Você estava fugindo – disse Apolo. – A caçada seria o lugar perfeito para se esconder.

— O tempo está se esgotando – cantarolou Nero.

— Por favor, Apolo, não torne as coisas difíceis – disse Meg com lágrimas escorrendo.

— Apolo, será que eu vou ter que apelar pra violência? – perguntou Nero.

Apolo e Meg se viram e se deparam com o germânico apontando a lança para o peito de Nina.

— Nina! – disse Apolo.

— Você prometeu que não ia machucar ninguém – disse Meg com voz chorosa.

— Isso vai depender de Apolo – disse Nero olhando para o mesmo. – Seria um desperdício que uma criatura tão bela morresse por sua culpa. Ah é mesmo, seria mais uma tragédia na sua vida.

Apolo fechou os punhos mexer com suas feridas foi demais.

— Abra esse portão – falou ameaçadoramente.

O germânico cutucava o corpo de Nina com a ponta da lança.

Apolo sem saída, se vira para o portão.

— Vamos Meg – disse ele.

Os dois se concentraram, mas Apolo só ouvia: VÃO EMBORA! Apolo pensava em Reia, rainha dos titãs que plantou as árvores. Ele olha para Meg que estava concentrada. De repente, sua mão começa a esquentar sobre o tronco, as árvores estavam reagindo ao seu poder. Então, os troncos começaram a se afastar e o portão se abriu.

Meg entrou no bosque e as vozes explodiram. Apolo e os outros taparam os ouvidos, a barulheira era tanta que até o karpo gritou e os que estavam nos postes se mexeram. Nina que estava inconsciente também se mexeu.

— Meg controle as árvores – gritou Nero.

— Espere, elas estão dizendo alguma coisa....

De repente o barulho parou e Meg se virou para Nero com olhos arregalados.

— Então é verdade, você quer queimar o bosque.

— Me escute Meg, o bosque tem que ser destruído é o único jeito – disse Nero. – Você entende não é?

Nero se agacha e pega da pochete de um de seus guarda costas uma caixa de fósforos.

— Depois do incêndio, vamos reconstruir tudo – disse ele. – Vai ser glorioso.

— D..do que você está falando? – ela pergunta.

— Ele vai incendiar Long Island – disse Apolo. – Igual como fez com Roma.

— Esse lugar é uma droga mesmo – disse ele. – Meus domínios vão de Manhatthan a Montauk. Vou construir o maior palácio do mundo. Agora saia da frente Meg. Quando eu acender esse fósforo as tochas humanas vão gerar uma onda de fogo até aquela entrada e o bosque inteiro vai pegar fogo.

— Nina tinha razão, não é? – disse Apolo. – Ele vai queimar essas crianças como fez com aqueles cristãos.

Nero se encaminhou em direção do mais próximo, era Austin, filho de Apolo.

— Nããão! – gritou Apolo tentando se levantar, mas não conseguiu.

Quando Nero acendeu o fósforo próximo a Austin o Karpos pulou na mão dele engolindo o fósforo aceso.

— Cante, cante! – disse a criatura com a língua queimada.

— Meg o que significa isso? – perguntou Nero.

— Não pode queimá-los – disse ela.

— Você quer despertar o Besta? – ameaçou.

— Mesmo assim, não vou permitir – disse ela com medo.

— Já vi que você não estava pronta pra isso – disse ele enfiando a mão dentro do paletó e retirando um frasco muito suspeito. – Nesse caso, terei que tomar medidas drásticas.

— Não! – disse ela – NÃO!

Houve um pandemônio de vozes. As árvores reagiram ao grito de Meg, Apolo aproveitou para cantar, escolheu a música Y.M.C.A. do Village People. Enquanto fazia isso ele deu o sino do vento para Meg que correu para dentro do bosque, Pêssego foi atrás dela.

Nesse momento Nina acorda e atordoada olha de um lado para outro. Apolo estava lutando com os germânicos, ele levanta o grandalhão e o joga longe e soca o outro que fica no chão imóvel. Por um momento Nina ficou paralisada sem acreditar no que via. Só então ela deu falta de Meg. Levantou-se e correu para junto dele.

— Apolo! – gritou Nina.

Apolo sentiu sua força se esvaindo, ele cambaleou e foi amparado por Nina.

— Você recuperou sua força! – disse ela sorrindo.

— Só por uns instantes – disse ele deprimido. – Não me restou mais nada.

— Ah Apolo, você só se concentra nas coisas erradas – disse ele tirando um isqueiro do bolso. – Logo a minha equipe de demolição vai chegar e o Acampamento Meio-Sangue vai desaparecer e você estará queimando.

Ele acende o isqueiro e joga nas faixas de óleo que derramou no chão.

— Não! – gritou Apolo.

— Adeus Apolo – disse ele se retirando. – Só faltam doze olimpianos agora.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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